
Nos primeiros minutos de partida parecia que os jogadores do Flamengo queriam o autógrafo dos colegas do Bayern de Munique, de tão encabulados que estavam. Em 10 minutos já estava 2 a 0.
Aos seis minutos, Pulgar fez contra. Fosse arbitragem brasileira, o gol seria anulado, já que um atacante alemão empurrou o zagueiro do Flamengo, dificultando o corte e fazendo com que a bola pegasse no topo da cabeça dele. O árbitro inglês, Michael Oliver, de 40 anos, mandou tocar.
Aos nove minutos, Harry Cane chutou de longe, a bola resvalou em alguém e entrou no canto direito do Rossi. Duas saídas erradas de bola do Flamengo e o Bayern não perdeu as oportunidades.
O Flamengo acordou e foi atrás, esbarrando no goleiro Neuer, que fez ótimas defesas.
Os “analistas” podiam assistir aos jogos (alguns parecem só ver os melhores momentos) e serem menos bipolares. Outro dia, depois que o Botafogo venceu o PSG e os 4 times brasileiros foram para a fase do mata-mata, li “análises” de que o futebol brasileiro estaria “de volta” (onda havia ido?). Agora, após a eliminação do Flamengo, já leio coisas como “anotou a placa”? É cada uma.
O que me pareceu o maior diferencial foi a forma física. O De Arrascaeta parecia estar em camera lenta perto dos jogadores do Bayern. Até o Kane, que era considerado “lento” para a Premier League, parecia ter engrenado uma sexta marcha. Eu vou ver o Palmeiras x Chelsea, e acho que será um jogo equilibrado se o Palmeiras tiver a humildade de entrar com calma e dar chutão. Do contrário, vai sair entregando bolas como o Flamengo e aí a vaca vai para o brejo. Vamos aguardar!
O jogo Bayern X Fla parecia uma brincadeira de gato e rato. Na hora em que quis, o felino devorou o roedor. Deixando a analogia de lado, o Bayern está jogando essa copa após a temporada europeia, ou seja, é como se o flamengo estivesse disputando o torneio às vésperas do natal. Mas parecia o contrário. Engraçado é que o Zico, ídolo rubro-negro, disse uma semana atrás que os times da elite brasileira estão no mesmo nível dos europeus.
Chico, Bom Dia! Vi o primeiro tempo e até 20 minutos do segundo tempo. Não consigo torcer contra o Brasil (Seleção brasileira e nossos times. Claro que com o Atlético Mineiro tenho lá minhas dificuldades – ). O sistema defensivo do flamengo cometeu dois vacilos bobos, evitáveis. Canso de trombetear isso aqui neste espaço sobre o meu Cruzeirão que já perdeu jogos importantes por entrar desconcentrado, perdendo bolas em jogadas fáceis e tendo jogadores expulsos ou amarelados, principalmente no início do jogo (Romero e Matheus Pereira são fios desemcapados e pedem para levar cartões em jogadas que é só ignorar e sair do bolo). Se o Flamengo começasse jogando com aplicação e humildade talvez teria alcançado um empate ou até vitória, embora eu reconheça a superioridade do Bayer. Outra coisa, nós torcedores somos bipolares demais da conta (compreensível) e a imprensa esportiva idem (incompreensível). Todo início de competições quando um time se destaca com vitória contra times medianos ou grandes não focados é aquele ufanismo, aquele exagero no uso dos adjetivos. Quando vai afunilando os jogos ficam mais difíceis aí vem a decepção. Depois é oito ou oitenta. No campeonato brasileiro é a mesma coisa, um time dispara no início depois vai perdendo gás, principalmente quando os times de elenco caro foca só naquele campeonato. Ninguém ia aguentar a arrogância dos flamenguistas (toda torcida é assim, inclusive a nossa) e da imprensa do eixo, mas eu queria mesmo assim uma sorte melhor para o Flamengo. Resta agora só o Palmeiras (não acredito no envelhecido fluminense). Mas futebol é o que (caixinha de surpresa)?