Quem é bom se destaca nos momentos de pressão e uma única jogada pode atrair os holofotes

Foto: reprodução/Ge

Pablo Giralt é um dos maiores nomes da imprensa argentina atual. Narrador e apresentador da Telefe, DSports e TNT Sports.

Depois de Vasco 1 x 2 Corinthians, ele destacou na página dele no twitter, que tem mais de 1 milhão de seguidores: @giraltpablo “LA JUGADA DE BRENO BIDON EN EL GOL DE DEPAY”


Até essa final contra o Vasco no Maracanã, pouca gente tinha ouvido falar de Breno Bidon. Aos 17 minutos do segundo tempo, em casa, o Vasco pressionava e parecia que a qualquer momento sairia o gol ou os gols que lhe dariam o título da Copa do Brasil.


O venezuelano José Martínez desarmou o colombiano Cuesta, do Vasco, que tocou pro Bidon, que cercado por dois adversários, deu um drible fantástico, em velocidade, acionando o Matheuzinho, que tocou pro Yuri Alberto, que mandou pro Memphis Depay marcar o gol do título!


Bidon tem 20 anos de idade, nascido em São Paulo, começou na base da Portuguesa, depois Audax e desde 2019, no Corinthians, aos 14 anos. Investimento da base, portanto. Joga de volante e meia; considerado um “curinga” de todo técnico, da base ao profissional, por desempenhar várias funções, sempre com boa vontade e espírito de grupo.


Tomara que estejamos vendo o surgimento de um grande meio campista, tipo aqueles que há décadas não vemos, como Gerson, Piazza, Cerezo, Falcão e etecetera e tal.


Nas entrevistas que vi dele depois do jogo, demonstrou humildade, serenidade, gratidão à família, companheiros de time e à torcida.
Sucesso a Bidon! Mais uma prova que apostar na base é fundamental.

3 Responses

  1. Drible de futsal, mas o marcador também, entrar de primeira num lance desse, era cercar, e evitava o drible, o jogador teria que tocar pro lado, consagrou o Bidon, o Yury Alberto no passe, tirou do goleiro e da zaga, fundamental para jogada!

    Futebol é coletivo, quantas vezes, o Rony, Hulk, e Scarpa, negaram, passe “um ao outro”, e desperdiçaram, jogadas idênticas a essa?

    Tem coisas que fogem, do alcance do treinador, é o ego, dos jogadores, que ali estão, também, precisam ser controlados, o Atlético, hoje, o ego fala mais alto, aí eu me lembro do Levir dizendo em 2014:

    Cheguei no clube, com muita gente de “nariz empinado”!

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