Na hora “H”, um cabeça cozida sempre faz diferença. Nessa derrota do Galo, Jorge Sampaoli
Na hora de a onça beber água quase todo treinador, jogador e dirigente dá uma mancada e costuma por tudo a perder. Exemplos não faltam. No caso do Atlético, Gabriel Milito ano passado em Buenos Aires na final da Libertadores. Teve medo de atacar o Botafogo com um jogador a menos e perdeu de forma vexatória.
Contra o Lanús, Jorge Sampaoli surpreendeu negativamente ao optar por uma formação medrosa na escalação ao invés de partir pra cima dos conterrâneos dele, inferiores tecnicamente, porém de muita garra e muito aplicados, aferidos na troca de passes.
Não há explicação para deixar um Gustavo Scarpa no banco.
Ele pôs cabeça dura dele que Scarpa e Hulk não podem ser titulares ao mesmo tempo.
Deu no que deu.
Tecnicamente os times se equivalem, mas o Atlético tem jogadores bem acima se compararmos um a um. Não havia motivo para optar por um sistema mais defensivo.
Por outro lado, Sampaoli é bom treinador, nada superior ou inferior a tantos do nível dele. Errou freio hoje, mas tem de continuar o trabalho. Assim como Milito não deveria ter sido demitido após as burrices cometidas contra o Botafogo, pois, se tivesse dado sequência ao trabalho, possivelmente teria montado um time mais forte em 2025, com os poucos recursos financeiros que o clube tinha.
Mandaram-no embora, gastaram dinheiro errado com um vários pernas de pau ou com problemas físicos e o Galo termina a temporada desse jeito. Elenco dos mais caros do país para ganhar o Campeonato Mineiro.


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