Blog do Chico Maia

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Fim de linha do Lisca; derrota cruzeirense em SP e o jogo pegado entre Atlético x Botafogo

Esta quarta-feira, 20, marcou o fim da linha do Lisca em sua segunda passagem pelo América. O Coelho já pensa na reformulação total para a temporada 2025.

Às 11 horas o Cruzeiro com time quase todo reserva perdeu para o Corinthians, 2 x 1, no Itaquerão, e de lá se mandou pra Assunção, para a final da Sul-americana, sábado, contra o Racing.

No último jogo da 34ª rodada do Brasileiro, Atlético e Botafogo fizeram uma prévia da final da Libertadores dia 30. Partida nervosa, muito bate-boca dentro de campo e principalmente fora, depois do 0 a 0, quando seguranças do time carioca tentaram tomar o celular de um repórter que flagrou o atacante botafoguense Luiz Henrique jogando uma garrafa de água mineral em direção à saída dos jogadores do Galo para o vestiário. As câmeras do VAR também flagraram a bobagem feita pelo Luiz Henrique, que foi expulso pelo árbitro Luiz Flávio de Oliveira.

Mas quem sofreu pra valer por causa de uma expulsão foi o Atlético, já que aos 40 do primeiro tempo, Rubens tomou o vermelho, junto com Barboza, do Botafogo. O time que já estava sofrendo muita pressão do Botafogo, passou a sofrer mais ainda no segundo. Porém foi uma noite perfeita da defesa atleticana, com destaque para Everson, Lyanco, Mariano e Igor Rabelo, que entrara no lugar de Paulinho, no intervalo, para suprir a ausência do Rubens, que aliás, fez partida muito ruim.

Jogo que serviu para Milito chegar a boas conclusões e pensar na melhor estratégia para a decisão no dia 30 em Buenos Aires.

O Botafogo sentindo a pressão do Palmeiras na corrida pelo título brasileiro novamente, agora apenas dois pontos de diferença, e o Atlético descobrindo uma fórmula para segurar a força do ataque deles que é muito bom.

A confusão ainda continuou no retorno aos vestiários. A arbitragem analisou as imagens para colocar as informações na súmula, chamou Luiz Henrique do Botafogo para dar cartão vermelho ao jogador.

Atlético: Everson, Saravia, Fuchs e Lyanco; Mariano; Otávio (Bernard), Vera, Zaracho (Paulo Victor) e Rubens; Paulinho (Igor Rabello) e Deyverson (Hulk).

Botafogo: John, Vitinho (Jeffinho), Bastos, Barboza e Telles (Cuiabano); Gregore, Freitas, Eduardo (Júnior Santos) e Almada; Luiz Henrique (Martins ) e Tiquinho (Jesus); Tiquinho Soares.

Árbitro Luiz Flavio de Oliveira (SP), auxiliado por: Nailton Junior de Sousa Oliveira (Fifa-CE) e Daniel Paulo Ziolli (SP)

VAR: Rodrigo D Alonso Ferreira (SC)


Fim de linha do Lisca; derrota cruzeirense em SP e o jogo pegado entre Atlético x Botafogo

Esta quarta-feira, 20, marcou o fim da linha do Lisca em sua segunda passagem pelo América. O Coelho já pensa na reformulação total para a temporada 2025.

Às 11 horas o Cruzeiro com time quase todo reserva perdeu para o Corinthians, 2 x 1, no Itaquerão, e de lá se mandou pra Assunção, para a final da Sul-americana, sábado, contra o Racing.

No último jogo da 34ª rodada do Brasileiro, Atlético e Botafogo fizeram uma prévia da final da Libertadores dia 30. Partida nervosa, muito bate-boca dentro de campo e principalmente fora, depois do 0 a 0, quando seguranças do time carioca tentaram tomar o celular de um repórter que flagrou o atacante botafoguense Luiz Henrique jogando uma garrafa de água mineral em direção à saída dos jogadores do Galo para o vestiário. As câmeras do VAR também flagraram a bobagem feita pelo Luiz Henrique, que foi expulso pelo árbitro Luiz Flávio de Oliveira.

Mas quem sofreu pra valer por causa de uma expulsão foi o Atlético, já que aos 40 do primeiro tempo, Rubens tomou o vermelho, junto com Barboza, do Botafogo. O time que já estava sofrendo muita pressão do Botafogo, passou a sofrer mais ainda no segundo. Porém foi uma noite perfeita da defesa atleticana, com destaque para Everson, Lyanco, Mariano e Igor Rabelo, que entrara no lugar de Paulinho, no intervalo, para suprir a ausência do Rubens, que aliás, fez partida muito ruim.

Jogo que serviu para Milito chegar a boas conclusões e pensar na melhor estratégia para a decisão no dia 30 em Buenos Aires.

O Botafogo sentindo a pressão do Palmeiras na corrida pelo título brasileiro novamente, agora apenas dois pontos de diferença, e o Atlético descobrindo uma fórmula para segurar a força do ataque deles que é muito bom.

A confusão ainda continuou no retorno aos vestiários. A arbitragem analisou as imagens para colocar as informações na súmula, chamou Luiz Henrique do Botafogo para dar cartão vermelho ao jogador.

Atlético: Everson, Saravia, Fuchs e Lyanco; Mariano; Otávio (Bernard), Vera, Zaracho (Paulo Victor) e Rubens; Paulinho (Igor Rabello) e Deyverson (Hulk).

Botafogo: John, Vitinho (Jeffinho), Bastos, Barboza e Telles (Cuiabano); Gregore, Freitas, Eduardo (Júnior Santos) e Almada; Luiz Henrique (Martins ) e Tiquinho (Jesus); Tiquinho Soares.

Árbitro Luiz Flavio de Oliveira (SP), auxiliado por: Nailton Junior de Sousa Oliveira (Fifa-CE) e Daniel Paulo Ziolli (SP)

VAR: Rodrigo D Alonso Ferreira (SC)

Foto: x.com/Atletico

Leo Condé subindo com o Ceará; América com mais um uniforme; apito do Daronco, que afinou para o Messi

Foto: Gabriel Silva/Ceará SC

O mineiro Condé não tem o valor reconhecido em Minas da forma que tinha que ter. Ano passado subiu o Vitória. Agora está subindo o Ceará.

Uma pena que o América chega à penúltima rodada sem chances de subir. A briga até a última rodada está sendo entre Ceará e Sport Recife. Outro fato a se lamentar. Seria ótimo ver ambos, mais o América e Santos lá. Mas Mirassol e Novorizontino ficaram com duas vagas. O Santos, campeão por antecipação, perdeu em casa para o CRB e demitiu o técnico Fábio Carille.  

O estado de São Paulo, o mais rico do país, vê quase três clubes subindo, mas em compensação, também três sendo rebaixados para a Série C. Dois de Campinas, os tradicionalíssimos Guarani e Ponte Preta. Além do Ituano.

Mais uma demonstração de que no futebol não basta ter dinheiro. Tem que saber contratar diretor de futebol, comissão técnica e jogadores competentes.

O resto é perfumaria.

A propósito, neste meio tempo, depois que postei este texto, com muita honra recebi esta mensagem do analista de números, gente boa demais, Domingos Sávio Baião: “Boa noite Chico. Li sua análise sobre a situação da série B. Novorizontino e Mirassol ainda não garantiram vagas. Um dos dois pode ficar de fora subindo Sport e Ceará caso esses vençam na última rodada e um dos paulistas não vença…”

O América apareceu com mais um uniforme diferente. Até bonito: branco, com duas listras horizontais, parecendo o principal do Coritiba, porém, listras verde e preta. Não gosto de tantos uniformes. Muitas vezes sem nada a ver com as tradições do clube. O problema é que as fornecedoras exigem lançamentos de novos modelos no atacado, afinal, o que importa é vender. O Ceará apareceu todo de roxo, que mais parece azul. O clube tem uma marca própria, que é a sua fornecedora. E diz que este roxo foi inspirado no uniforme do Rio Branco, time que foi incorporado pelo Ceará no início da fundação do clube.

Jogo apitado pelo fortão Daronco, que está mais para gordo do que ‘fortão”. A imprensa do mundo ainda comenta a “enquadrada” que o Messi deu nele, pela arbitragem ruim de Paraguai 2 x 1 Argentina, quinta-feira, pelas eliminatórias. Não fazia lembrar em nada aquele arrogante que perseguia o Hulk até ser denunciado pelo atacante do Galo.   

Contra o craque argentino, virou um leão sem dentes.

O público no Castelão foi excelente: 63.908. A partida foi razoável e a vitória de 1 x 0 dos donos da casa, justa.

Na última rodada vai pegar o rebaixado Guarani e se vencer estará na Série A do ano que vem. O Sport vai receber o Santos, já campeão.


Uma das primeiras mulheres no mundo do futebol, Dimara Oliveira é a convidada do Prateleira de Cima desta segunda-feira

Tive o prazer de trabalhar com ela no Minas Esporte, da Band, onde ela foi tudo: repórter, comentarista, editora, apresentadora e por último, chefe.

Profissionalismo fantástico, que lhe rendeu a credibilidade que tem e portas abertas em todas as áreas da imprensa e do futebol.

Foto: Cruzeiro Esporte Clube

Notem o simbolismo dessa foto de um dos melhores times da história do Cruzeiro e do futebol brasileiro: o de 2003, ganhador do Mineiro, Brasileiro e Copa do Brasil. Em meio a tantos marmanjos, feras dos gramados e dirigentes, ela no alto, à esquerda, assessora de imprensa que era, depois de sua primeira fase na Band/Minas Esporte. A outra mulher da foto, mais ao centro, também no alto, era a nutricionista.

Com Milton Neves, nos bons tempos dele na Band

Dimara tem história demais pra contar e certamente bateremos um papo desses inesquecíveis.

Ela com o Héverton Guimarães e equipe, no programa que sucedeu Minas Esporte no horário

Atualmente ela faz sucesso na Sempre Editora, jornal e rádio O Tempo

Nas comemorações dos 20 anos da Tríplice Coroa do Cruzeiro, com Leandro, Aristizábal e Alex.

Participe com sugestões de temas a serem abordados e com sua pergunta. Até dez minutos antes do programa começar, pode ser por aqui mesmo. Durante, vá direto ao nosso canal no Youtube e fique à vontade. Começa às 12h30, nos estúdios da Interede.


Fotógrafo atingido por bomba na Arena MRV recebe alta; autoridades dizem que autor do atentado foi preso

Foto: reprodução/redessociais

Nuremberg José Maria recebeu alta do hospital Mater Dei, onde estava internado desde domingo, na sexta-feira, 15.

Hoje, o portal BHAZ e vários veículos da imprensa de Belo Horizonte deram em destaque:

“Polícia Civil prende suspeito de ferir fotógrafo com bomba na Arena MRV”

“A informação foi confirmada pelo vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, pelo X, antigo Twitter. “Importante: acabamos de prender o responsável por jogar a bomba que atingiu Nuremberg, fotógrafo que estava trabalhando na final da Copa do Brasil. Parabéns à equipe de investigação da nossa Polícia Civil pelo trabalho sério e ágil. Aqui em Minas, violência não fica sem resposta”, publicou.”

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Uai, e cadê o nome completo e a cara do elemento?

E aqueles 21 baderneiros que teriam sido identificados na quinta-feira? Cadê os nomes deles?


Botafoguense otimista vai pra Buenos Aires de bicicleta

Mas, vai pedalar “apenas” 1.000 Km, já que foi de avião até Porto Alegre.

Notícia do jornal Meia-Hora, do Rio:

“José Marcelo, torcedor do Fogão, abre mão de viajar de avião para pedalar até a Argentina, onde vai assistir à final da Libertadores, dia 30, no Monumental de Nuñez”

José Marcelo uniu duas paixões para ir em busca da Glória Eterna. O torcedor do Botafogo, de 43 anos, iniciou na segunda-feira uma aventura de bicicleta que passará por três países até chegar a Buenos Aires, onde assistirá à final da Libertadores, em 30 de novembro, contra o Atlético.

E não é promessa. José Marcelo, que é autônomo, teve a opção de ir de avião, oferecida por um flamenguista que já tinha comprado passagens de ida e volta. Mas optou por fazer o cicloturismo e vai ao lado de dois amigos, que não são botafoguenses e planejaram a viagem antes do Glorioso se classificar para a decisão.

“Poder conciliar a paixão pelo Botafogo e pela bike, realmente…Teve gente que me chamou de louco (risos).

“Meu irmão é flamenguista e tem um grupo com pessoas que compraram bem antes a passagem aérea, porque é mais barata. Como o Flamengo não chegou à final, houve a possibilidade de me repassar. Eu já tinha fechado com os meus amigos e de bike é melhor (risos), então resolvi ir assim”, explicou.

Bagagem com item especial

Ele saiu de ônibus da Região dos Lagos do Rio, na segunda, e viajou até Porto Alegre, onde começou o trajeto de bicicleta na quinta-feira. Nos dois primeiros dias, fez cerca de 220 km. E passará por regiões do Uruguai e da Argentina, com previsão de 16 dias de pedaladas.

Além da bandeira do Botafogo, companheira das viagens, a bagagem contará ainda com uma camisa especial, confeccionada para essa aventura. Ela leva os nomes do pai, Viriato, e do tio, João, os responsáveis por passar o amor pelo Glorioso e que já não podem ver esse momento histórico.

Marcelo encontrou essa forma de homenageá-los e deixá-los presentes na arquibancada. Para isso, levará a camisa para o Estádio Monumental de Nuñez, palco da final da Libertadores.

“Eles eram botafoguenses fanáticos. Até os 18 anos morei em Niterói e assistia a todos os jogos do Botafogo no Caio Martins, fora os treinos. Fiz a camisa pra comemorar esse momento. Tem uma frase numa faixa que dizia ‘campeão ou não, és eterna paixão’ e é isso. É o legado do meu pai e do meu tio que estou levando”, contou.

https://www.meiahora.com.br/esportes/2024/11/6954308-alvinegro-vai-pra-buenos-aires-de-bicicleta.html


Mais um jogo ruim e derrota justa do Atlético para o paranaense

Foto: x.com/Brasileirao

Nenhum mistério, nenhuma estatística e nenhuma perfumaria para explicar a derrota do Galo para o Atlhetico em Curitiba nesta tarde. Assim como contra o Flamengo, foi inferior ao adversário.

E também como tem sido no Brasileiro, um time inconstante. As ótimas campanhas na Copa do Brasil e Libertadores funcionam como maquiagem no conjunto da obra de 2024.

São competições de formas de disputa distintas. Mata-mata é diferente de pontos corridos, além de serem três competições paralelas, em que qualidade e quantidade de bons jogadores são fundamentais.

Se é para achar um culpado, o técnico Gabriel Milito é o menor deles. Entendo que ele tira água de pedra deste elenco bastante limitado.

Claro que se ele tivesse uma opção minimamente razoável ao Hulk, não teria começado jogando com o seu melhor jogador hoje. Lembremos da final da Copa do Brasil na Arena: Filipe Luiz tinha Bruno Henrique para substituir Gabigol na volta para o segundo tempo. Milito tinha Alan Kardec.

Com outras palavras o Guilherme Frossard

fala a mesma coisa sobre as limitações alvinegras na atual temporada:

@canaldofrossard “Meio-campo pouco criativo: entra Igor Gomes.

Rubens mal: Scarpa vira lateral. Precisa de um centroavante pra tentar algo diferente: entra Kardec.

Podem criticar Milito, mas faltam alternativas de qualidade ao elenco. Isso é fato.”

O time que começou jogando (Imagem: x.com/Atletico)


Vivemos a era do jogo do faz de conta, da enganação, das injustiças e impunidade

Como diria a amiga Jaísa Gontijo, “estou mal, mas vou piorar”. Ligo a TV e vejo essa aí: “Justiça Federal absolveu mineradora pelo rompimento de barragem em Mariana”.


Seria a mesma justiça que ainda não pôs ninguém na cadeia, por causa da barragem de Brumadinho?


Ou aquela que anulou multas, e “descondenou” corruptos e corruptores?


Melhor voltar para o nosso “mundinho” do futebol; “mundinho” que movimenta bilhões Brasil e mundo afora, onde tudo pode e não há necessidade de “descondenar” ninguém, já que nessa área ninguém vai a julgamento. E quando vai, a pena é reduzida para menos da metade, transformada em multa ou esquecida.


Por falar nisso, que coisa impressionante, os pronunciamentos do Atlético e do vice-governador do estado, ontem, hein!?


Quer dizer que foram identificados 21 criminosos e marginais que mancharam a imagem do Galo na final da Copa do Brasil, agredindo rivais e jornalistas, além de depredar a Arena MRV. Hummm!


E os nomes deles? E as caras deles para serem amplamente mostradas em todos os meios de comunicação possíveis. A exposição pública desses elementos seria a única punição a eles, porque a tradição nos diz que já já todo mundo esquece de tudo e eles voltam a delinquir. E outros vão aprontar até pior, sabedores que são, de que vivemos no país da impunidade. Não só Minas Gerais!


No primeiro clássico com o Cruzeiro, o Galo perdeu em campo, mas a indignação maior da diretoria foi por causa da depredação de instalações da Arena “mais tecnológica” do Brasil. Opa, com tantas câmeras espalhadas lá, fácil identificar e entregar as imagens para a polícia, né? Na teoria, pois até hoje não tenho conhecimento de ninguém preso ou punido por aquele vandalismo.
Se não pegaram nem os marginais rivais, vão pegar os marginais caseiros?

Foto: twitter.com/Atletico


Importante lembrar também que toda ação gera reações. Não vender cerveja nos bares que atendiam a torcida adversária resolveria o problema da defesa do time? Retirar portas e até papel higiênico dos banheiros resolveria a falta de pontaria dos atacantes naquela derrota? Ou só atiçariam a raiva dos visitantes depredadores?


No caso da Copa do Brasil, depois de mais uma derrota na bola, em jogo limpo e de toda a confusão, pra quê mandar botar o som do hino do Atlético no maior volume possível, atrapalhando a solenidade de premiação e o trabalho da imprensa?


Coisa de gente pequena, jeca no sentido ruim da palavra. Um funcionário cabeça cozida teria agido por contra própria ou foi mandado por algum dirigente infeliz e despreparado? A imprensa do país inteiro comenta e ainda faz essa pergunta.


As medidas preventivas e supostamente punitivas anunciadas ontem são as mesmas dos anos passados, desde os tempos do Mineirão “raiz”. E funcionavam bem, como funcionam, quando há vontade política e administrativa para isso.


A Polícia Militar, quando devidamente acionada, beira a perfeição sempre. A memória fraca e seletiva, principalmente dos políticos e dirigentes de futebol, se esquece facilmente das coisas. Não estão se lembrando, por exemplo, que o Cruzeiro perdeu a Libertadores da América de 2009 em pleno Mineirão para um time argentino, Estudiantes, e não houve violência nem atos de vandalismo, porque a PM cumpriu com a excelência habitual a sua missão. Da entrada do primeiro ônibus das torcidas deles no território mineiro, estadia deles em Belo Horizonte, e saída deles do nosso estado. Dentro do Mineirão também, nenhum problema: antes, durante e após a partida.


E olhem que ainda não imperava tanta chatice dos estádios “Padrão FIFA”, que estariam por vir.
Por medida de economia, os clubes passaram a dispensar a PM dentro dos estádios. E por mais competente que seja a segurança particular, ela não tem poder de polícia, não pode usar armas e certamente os clubes não contratam a quantidade que deveria ser a ideal para os jogos, também por medida de contenção de custos.


Em resumo, senhoras e senhores, é tudo muito simples, apesar de trágico e desanimador: enquanto a impunidade e interesses inconfessáveis prevalecerem a história se repetirá.


Não é à toa que somos um dos países mais violentos e perigosos do mundo e a bandidagem não teme nem respeita mais ninguém. Ontem um carro (Toyota Corolla) da equipe do Ministro Secretário Geral da Presidência da República, Márcio Macedo, foi roubado no Rio, durante o encontro do G20.
Na antevéspera da eleição municipal de outubro passado, um carro do Gabinete de Segurança Institucional do presidente da república também foi roubado, em São Bernardo do Campo/SP, perto do apartamento dele e da escola onde ele vota.


Nem falemos do sujeito que queria matar um Ministro do Supremo, e não conseguindo, se explodiu quase na porta da sede da corte mais alta do país.
Se a insegurança está nessas esferas que têm proteção oficial, imagine entre nós, mortais comuns.

Foto: twitter.com/Atletico


Atlético retorna com um ponto para ser comemorado no Maracanã

Foto: x.com/Flamengo

Como disse o Gustavo Scarpa após o 0 x 0: foram dois tempos bem distintos pela 33ª rodada do Brasileiro: o primeiro, do Flamengo, com pelo menos quatro defesas salvadoras do Everson, além de um pênalti defendido por ele. Muito mal batido pelo zagueiro David Luiz, diga-se.

O Flamengo ressaqueado em virtude das justas comemorações do título da Copa do Brasil conquistado domingo, e o Galo juntando os cacos, tentando levantar o astral e precisando somar pontos para terminar numa posição honrosa o campeonato.

E faltou muito pouco para sair com a vitória no Rio. Teve mais volume de jogo, criou bastante, mas a pontaria estava descalibrada.

Um ponto importante na luta do Atlético para chegar entre os sete primeiros e não ficar na dependência do título de campeão da Libertadores para estar na maior disputa do continente em 2025.

Está em 10º lugar com 41 pontos e tem cinco jogos pela frente: Botafogo, São Paulo, Juventude, Vasco e Athletico/PR.

Imagem marcante antes e durante o jogo, do atacante Gabigol, que demonstrando toda a arrogância e ainda se achando mais importante que o Flamengo, desfilou pelas mais diversas instalações do Maracanã, principalmente nas da imprensa, onde estavam os holofotes, câmeras e microfones.

Com contrato em vigor até o fim do campeonato, afastado da partida por questões disciplinares, foi ao estádio vestido de torcedor, num ridículo cabo de guerra com os seus desafetos da diretoria flamenguista.

Nenhum jogador, por mais importante que seja, será maior que um grande clube de futebol.


Gabigol atrás de apartamento pra alugar em BH, mas o Santos entrou na parada

Foto: Marcelo Cortes/CRF

Especulações de todos os lados sobre o futuro do ainda atacante do Flamengo. Pelo que tenho tomado conhecimento ele já está acertado com o Cruzeiro, que inclusive o está ajudando a escolher apartamento pra morar aqui. Mas ainda não assinou nenhum papel.

Estava em baixa completa no Flamengo, mas os dois gols que fez contra o Atlético no jogo de ida da final da Copa do Brasil o recolocaram na crista da onda. Ele compensou os dois anos de “chinelinho” no Urubu.

Certamente seu próximo clube será um dos últimos da prateleira de cima na carreira dele. Já ganhou dinheiro que dá pra viver bem o resto da vida, porém, quanto mais, mais, né?

Há outros interessados nele, inclusive o Santos, sua origem, que ontem garantiu o retorno à Série A 2025.

Notícia do Planeta do Futebol 

@futebol_infoProposta do Santos para Gabigol é de R$ 2,5 milhões por mês em um contrato entre 3 e 4 anos. O Peixe oferece ainda um bônus de R$ 10 milhões se o atacante fizer 20 gols no ano. O clube sabe da negociação avançada com o Cruzeiro, mas tenta atravessar. A diretoria tem ótima relação com a família do jogador. A ideia do Santos é que Gabigol vista a camisa 10, que voltará a ser usada em 2025. Além de Gabigol, o Peixe quer a volta de nomes como Neymar, Ganso e Danilo.”