Vacilos do Atlético e da arbitragem, oportunismo do Deyverson, e 3 x 3 que não mexe na classificação

 Foto: Mateus Lotif/FortalezaEC

O Galo continua na nona posição e o Fortaleza na 19ª. Deyverson não balançava as redes há 10 partidas.

Com 1 a 0 logo aos sete minutos de jogo parecia que o Atlético daria uma goleada. Só que o time cearense luta desesperadamente contra o rebaixamento e é dirigido pelo Martin Palermo, argentino, ex-artilheiro do Boca, cuja principal virtude como treinador é incutir o espírito de garra e determinação em seus jogadores.

Com 2 a 0 no primeiro tempo, a fatura parecia liquidada e que mais gols alvinegros viriam na segunda etapa. Mas, o Galo relaxou e o Fortaleza partiu pra cima, na base do tudo ou nada. O primeiro gol do Deyverson foi um cochilo do Everson, que ficou esperando a bola quase que atrasada pra ele, enquanto o atacante se antecipava. O segundo teve a colaboração da arbitragem, que enxergou um pênalti, que só ela viu. Mérito do Deyverson, que não tremeu diante do goleiro especialista em pegar penalidades e não se abalar com a catimba do Hulk falando no ouvido dele. O terceiro, foi outro ímpeto de oportunismo do Deyverson, que fez lembrar Dadá Maravilha, se enfiando entre os beques para botar a bola pra dentro.

Não fosse tão teatral, com requintes de “cabeça cozida”, Deyverson teria vida longa como um dos maiores artilheiros do país. Mas, gasta energia demais fabricando cenas bizarras para fazer a plateia rir. Como diz o grande jornalista José Luiz Gontijo: “pena”.

Dureza é aguentar essa bobagem de “lei do ex”, depois que todo jogador faz gol em seu ex-clube, hein!? A Globo lança alguma bobagem de sua sede lá no Rio e “papagaios” do Brasil inteiro passam a repetir em todo o território nacional. Creindeuspai!    

A ficha do jogo:

Atlético: Everson; Saravia, Ruan Tressoldi, Vitor Hugo e Arana; Alexsander (Fausto Vera), Igor Gomes e Bernard (Natanael); Dudu (Gabriel Menino), Rony (Scarpa) e Hulk (Reinier). Técnico: Jorge Sampaoli

Fortaleza: Brenno; Mancuso, Lucas Gazal, Gastón Ávila e Diogo Barbosa; Pierre (Guzmán), Lucas Sasha e Lucas Crispim (Moisés); Breno Lopes (Matheus Rossetto), Deyverson e Herrera (Allanzinho). Técnico: Martín Palermo.

Gols: Hulk, aos 7 do primeiro tempo; Vitor Hugo, aos 46 também do primeiro tempo; Deyverson, um minuto, aos 21 e aos 46 do segundo tempo; Dudu, aos 15 minutos do segundo tempo.

Árbitro: Savio Pereira Sampaio (DF)
Assistentes: Bruno Boschilia (PR) e Leila Naiara Moreira da Cruz (DF)
VAR: Wagner Reway (SC)

Público: 39.246, renda R$ 1.765.397,14. 

12 Responses

  1. Logo após a importantíssima vitória contra o Bahia, eu disse da minha preocupação com a defesa. O time baiano teve várias chances nos primeiros quinze minutos, cara a cara com o Everson. Agora, são cinco gols tomados em dois jogos contra duas das piores equipes do campeonato. É por isso que alerto sem parar para o canto de sereia da “imprensa atleticana” em apontar favoritismo total na final da Sula. Isso é uma armadilha que sempre funciona com o Atlético, como ontem. O salto Anabela e o rebolado sempre fazem fugir entre os dedos vitórias praticamente certas. Assisti e ouvi as principais resenhas pós-jogo. A satisfação dos “profissionais” do Rio e São Paulo com qualquer resultado negativo do Atlético é flagrante. E nessas horas, nenhum deles fala de gramado sintético ou demonstra indignação com erros de arbitragem. Curioso, né?

  2. Tô feliz se ano passado tivéssemos feito pontos suficientes talvez teríamos tudo melhor soti nas copas, ficamos até a última rodada com risco de cair, jogo de ontem serve de alerta se rebolar e ficar na ma vontade vai dançar tango contra o Lanús, que a diretoria aprenda algo, Scarpa Arana, Menino, Natanael Reiner e mais alguns aproveita que tem tempo e negocia, o Hulk não guenta 2 tempos mais mas como ele é acima da média tem que ver como utilizar, quanto ao deyverson é por essas e outras que os times estão quebrados, salário alto, poucos gols, faz gol num jogo desse fica o resto da vida vangloriando até achar mais um incompetente pra contratar, nada contra ele mas dirigente de futebol não tira do bolso para pagar então fica jogando pra torcida.que os do galo aprendam a lição e montem um time descente pra torcida no próximo, pois se não fosse eles ter exigido o sampaolli estaríamos com sério risca de descenso

  3. Chico, bom dia. Ontem fomos assistir Sada Cruzeiro ( O melhor e maior time de volei do mundo de todos os tempos, são palavras de Nalberth e Giovanni Gavio, que tive o prazer que conhecer, duas feras da seleção) e quando sai de lá, liguei o rádio e cara, que doidura !!! Torcedor é tudo bipolar mesmo, tudo cabeça cozida, pode esperar sempre algo de estranho. As falas destes cabeças de siri aos reporteres na saída do jogo era somente de xingamentos aos jogadores, dirigentes, técnicos, gandulas…cruz credo, SODUCEU!! Mas um jogo antes contra o Sport Recife num era Real Madrid das Americas???? Povo doido, um dia canta, noutro chora, num dia é feliz, noutro tá triste. Já disse aqui várias vezes e vou continuar dizendo, de todas as coisas em minha vida, a menos importante será o futebol (frase espetacular de Arrigo Sachii técnico iraliano campeão do mundo em 1.982). Era um cara doente por futebol, brigava, discutia, perdi amizades, era “chato” já viajei para quase todos os estados do Brasil e do interior de MG para ver o Cabuloso jogar. Mas ai um dia acordei e vi que esse “trem de doido” chamado futebol, o esporte bretão, mata, agride, sufoca, trás inimizades e pode tirar sua paz e sossego. Ai larguei de ser bobo, hoje só torço de boa, se perde ficou triste, se ganha fico feliz mas nada que mude minha vida e rotina. Como descobri isto, é outra historia. Abraços.

    1. Mentiroso, você ficou de olho grudado na TV para seca o Galo. Você sempre foi mais preocupado com o que acontece com o Galo do que com o CSA tri segundino.

    2. É igual o crucru, um dia almeja o título do Brasileirão, outro dia só vaga na Libertas. No início do ano degolaram o Mateus Pereira, hoje é o maior camisa 10 do Brasil. Futebol é momento, torcedores são todos iguais aqui ou na China.

  4. Além do oportunismo do Deyvinho, da noite infeliz, do Everson, e da invenção do arbitro, o Gabriel Menino, sempre ele, um jogador que se acha demais, nunca fez nada, no Atlético, não conseguiu jogar bola nem no campeonato mineiro, que o nível é semelhante a série D do campeonato brasileiro!

    Foi só ele entrar, e o meio de campo, virou uma peneira, acabou a pressão, porque o Sampaoli, não coloca o Patrick para jogar?

    Ficar insistindo com o Gabriel Menino, já entregou o clássico, e mais uns 10 jogos, ou mais.

    Ontem também, tão logo, eu vi a escalação, do Atlético, comentei, com o Dudu Galo Maio, na arquibancada da Arena MRV, só o Alexander de marcador, Sampaoli tá lembrando a primeira passagem.

    Em 2020, apenas o Allan, marcava, no meio de campo, o time criava muito, marcava muitos gols, mas era um deus nos acuda, para defender, Réver, já quase aposentando, bem lento, com o Guga, ao seu lado, fazendo um terceiro zagueiro, tomava bola nas costas direto e reto.

    Quando da chegada do Cuca, de primeira, ele tentou o Tchê Tchê, mais foi encontrar o equilíbrio, com Jair ao lado do Allan, e o ainda garoto, Nathan Silva, ao lado do Alonso.

    É o que precisa fazer no momento, o Jorge Sampaoli, achar o companheiro de Alexander no meio de campo, o Allan Franco, estava na seleção, e vai estar em muitas outras oportunidades, então, temos que ter um jogador, que entregue, taticamente, a equipe.

    O Gabriel Menino, eu tenho certeza que não é esse jogador. Patrick, não sei, jogou sei lá uns 5 jogos, não tão ruim, mas se machucou, ficou no estaleiro, tem que dar chance pro cara, para a gente observar. Ele deixou boa impressão!

    Na zaga, Lyanco, precisa quando se recuperar, jogar sério, num é ficar apenas querendo “seleção”, dando finta, “chapeuzinho”, é ser o Nathan Silva, melhorado, calçar as sandálias da humildade, ser humilde, jogar pelo time!

    Não sei, o quão, importante, pode ter sido este empate “frustoso”, dentro de casa, perante ao “oba oba”, que já vinha, tomando conta dos arredores de Belo Horizonte, o burburinho, 20 mil atleticanos invadindo o Paraguai…

    O que eu sei, é que o Atlético, tem dessas coisas, baixar bola, e jogar com inteligência, sem menosprezar o adversário, e matar o jogo!

    1. Esse Gabriel Menino tem cara de derrotado, espero que não fique nem na reserva contra o Lanus. O Hulk funcionou muito bem nos jogos anteriores entrando no segundo tempo. O Everson teve seu dia de mão de alface.

  5. Um time não abrir uma diferença de 2 gols e voltar relaxado para o 2º tempo. O que se passa na cabeça dos jogadores? Eu não posso crer que o técnico não os alertou sobre isso no vestiário. Aí toma um gol e vira aquele desespero. Tem de estar focado o jogo todo. Se for assim para a final da Sula corre o risco de perder.

  6. Um empate em casa, contra um time que vai cair, e vencendo de 2×0 é de doer.
    Mas não foi de todo ruim. No primeiro tempo, o Galo mostrou uma intensidade que parece ser o Sampaoli, aos poucos, estar conseguindo o fazer time jogar no seu estilo; tomara que os próximos dez dias de treinamento repitam essa intensidade pensando no dia 22. Também foi bom pra não ter salto alto, esse time é mediano e se quer vencer a Sula tem que se doar os 90 minutos, a relaxada que deram no 2º tempo sirva de alerta.

  7. Em qq lugar do campo este lance é falta, porque não seria pênalti? E o daivinho hein, fez estória no Atlético, é ídolo nem comemorou os gols (tinha de fazer logo 3)? Volta deivinho.

  8. Eu não gosto destes jogos festivos do Galo. É tentativa de popularização da SAF. É prenúncio de fracasso. Não é hora pra isto, foco, time titular e bola pra frente.

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