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O @futnostalgico resgatou uma das maiores covardias do futebol brasileiro. Dia 5 de março de 1978, decisão do Campeonato Brasileiro de 1977, no Mineirão: Neca, do São Paulo, vai no joelho do Ângelo que se arrasta aguardando socorro. Na sequência, Chicão lhe dá um pisão. O árbitro, Arnaldo César Coelho, deu cartão amarelo ao Neca. O Atlético perdeu a decisão nas penalidades. Invicto, 11 pontos à frente do SP. Mas o regulamento era aquele.
Ângelo teve rupturas múltiplas no joelho, levou qusase um ano pra voltar a jogar. Nascido em Onça do Pitangui (114 Km de Belo Horizonte), no dia 31 de maio de 1953, morreu em 2 de agosto de 2007, em Itaúna, onde advogava, aos 54 anos, vítima de infarto.
Neca é gaúcho, de Rio Grande, onde voltou a morar depois de encerrar a carreira. Está com 75 anos de idade.
Chicão, nascido em Piracicaba/SP, jogou no Atlértico em 1980 e 1981. Com seu futebol e dedicação, superou a rejeição inicial da torcida do Galo e deu reiteradas entrevistas explicando a sua participação no lance com o Ângelo. Morreu em Piracicaba, aos 59 anos, no dia 8 de outubro de 2008.
3 Responses
Como torcedor do Atlético, vou colocar as coisas nos seus devidos lugares: Neca foi desleal, mas não posso deixar de reconhecer que ele quebrou o Ângelo num lance de jogo, no qual ele “esqueceu” a bola e foi no joelho do jogador do Atlético. Covarde, mesmo, foi o Chicão, que pisou de propósito na perna do Ângelo, que engatinhava, após ele ter sido atingido pelo Neca. E como o joelho do Ângelo torceu ao ser pisado pelo Chicão, isso pode ter agravado a contusão, ou mesmo ter sido a causa da contusão do jogador do Atlético. Por fim, e sem vitimismo: quem conheceu o Ângelo sabe que numa disputa de bola ela não era, naquela época, “flor que se cheirasse”. Ele era um jogador maldoso e chegou a quebrar um jogador do Cruzeiro num clássico (só não lembro o nome do cara).
Hoje tem sorteio da CB. A bolinha do Galo só cai no lado mais difícil.
Chico, bom dia. Gostaria de lhe parabenizar pelo Prateleira de Cima de segunda feira, dia 11 de agosto. Não tinha tido a oportunidade de assistir nenhum dos seus programas ao vivo e ontem foi sensacional. O entrevistado é uma das pessoas mais carismaticas que conheço pessoalmente, João Leite, o Goleiro de Deus. Quando tinha 11 anos, meu pai me levou no casarão da Pampulha, onde era a concentração do seu time e meu primo Raimundo Nonato era cozinheiro e pude conhecer João Leite, Palhinha, Chição, Marcelo, Angelo e demais jogadores. Meu Pai era fã incondicional do arqueiro João leite e passei a admira-lo quando mais tarde nos reencontramos e nos convertemos na mesma igreja. Conheço sua caminhada na fé e dos desafios que teve na carreira politica. Entrevista sensacional, de um atleta exemplar e um cidadão que sempre honrou o clube que jogou e o mandado que obteve. Infelizmente hoje, os torcedores cabeças cozidas preferem os fanfarrões de correntes nos pescoços, de cabelos amarelos e que jogam para a torcida e não para o clube. Parabéns mais uma vez. E se posso dar uma sugestão (Não sei se já o entrevistou) chame o Dirceu Lopes, outro cara fora da curva. Abraços!!! E para encerrar, meu Pai um dia disse: Voce tinha tudo para ser atleticano, mas no dia que vi a camisa azul, foi amor a primeira vista !!!!!