Apesar do placar zerado, um bom Corinthians x Cruzeiro, com destaques para Cássio e queda da quantidade de corintianos no Itaquerão

Foto: Marco Galvão/Cruzeiro)

Nos primeiros 10 minutos só deu Cruzeiro e a impressão de que o gol sairia a qualquer momento. A partir daí, com muita marcação, o time paulista equilibrou o jogo e subiu de rendimento no segundo tempo, obrigando Cássio a fazer duas grandes defesas.

A torcida do Corinthians foi outro destaque, mas por um fato curioso: com a implementação do reconhecimento facial obrigatório, que conecta a identidade do sujeito com a polícia e a justiça, a média de público corintiano vem só caindo. Era quase sempre acima de 40 mil, mas só vem caindo. Hoje, o pior público do Corinthians em casa no ano: 31.232 torcedores.

Quem tem contas a acertar com a justiça não quer correr risco e está preferindo assistir o “Timão” pela TV.

A ficha do jogo

Cruzeiro: Cássio, William, Fabricio Bruno, Villalba e Kaiki; Lucas Romero e Lucas Silva; Christian (Eduardo), Matheus Pereira (Bolasie) e Wanderson (Marquinhos); Kaio Jorge (Gabigol).

Técnico: Léo Jardim

Corinthians: Hugo Souza; Matheuzinho, André Ramalho, Gustavo Henrique e Matheus Bidu; Martínez, Charles (Romero), Breno Bidon (Kayke) e Garro; Memphis e Talles Magno (Romero). Técnico: Dorival Jr.

Árbitro: Alex Gomes Stefano (RJ)

Assistentes: Bruno Raphael Pires (GO) e Luiz Claudio Regazone (RJ)

VAR: Bráulio da Silva Machado (SC)

x.com/Cruzeiro

4 Responses

  1. Foi um jogo onde poderia ter vencido. O gol perdido pelo KJ não foi normal. Villalba jogando tudo e um pouco mais. Achei que o Willian não esteve no mesmo nível de seus companheiros errando cruzamentos e passes fáceis. Mantivemos a ponta mas somente um ponto a frente do flamengo, com um jogo a mais.
    Domingo e fazer o dever de casa e ganhar do Ceará. Bora cabuloso!!!!!!

  2. Chico, bom dia. Jogo muito bom e concordo com o comentário do Márcio Borges ai de cima, Villalba jogando o fino da bola ao lado de Fabricio Bruno, estão formando uma zaga quase perfeita e Cássio se estabilizou e tem sido um dos destaques deste time. E realmente o William deu uma caida imensa, pois ano passado foi um dos destaques do time e neste ano parece que ainda não entrou no ritmo. Fagner fez falta. É ganhar do Ceará no domingo e fazer o “Para Casa”. Ainda estamos na rota ” vaga direta na libertadores”, o que vier depois disto já será lucro. E não sabia que no Itaquerão já está sendo usado o reconhecimento facial, os “gambas” devem estar com medo de ir para o estádio e acordar no xadrez. Se colocarem e implantarem esse tal reconhecimento facial aqui em Belo Horizonte nas praças do Mineirão e na Areana MRV, vai ter alguns ou talvez muitos gaiatos das maiores torcidas de MG indo direto para o Ceresp da Gameleira. Tudo que for feito para dar segurança ao torcedor de verdade, temos que apoiar.

    1. Bom dia Chico!
      Meu caro Marlon!
      Já foi implantado no Mineirão o reconhecimento facial amigo.
      Penso que é uma ótima estratégia pra afastar os marginais do verdadeiro torcedor. Aquele que vai ao estádio pra se divertir e apoiar seu time, não para matar.

  3. Bom dia Chico,

    Os estádios com capacidade de pelo menos 20 mil torcedores passam a ter necessidade de usar a tecnologia de reconhecimento facial para entrada do público em seus eventos. A lei geral do esporte, Lei Federal nº 14.597, publicada em 14 de junho de 2023, deu o prazo de dois anos para a regularização das arenas à norma. Confira abaixo o artigo 148, que determinou a obrigatoriedade:

    Art. 148. O controle e a fiscalização do acesso do público a arena esportiva com capacidade para mais de 20.000 (vinte mil) pessoas deverão contar com meio de monitoramento por imagem das catracas e com identificação biométrica dos espectadores, assim como deverá haver central técnica de informações, com infraestrutura suficiente para viabilizar o monitoramento por imagem do público presente e o cadastramento biométrico dos espectadores.

    No caso do Corinthians estão dizendo em São Paulo que muitos torcedores e diretores do clube preferem não comparecer ao estádio para evitar “dor de cabeça”…

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