
Enderson Moreira, 53 anos de idade, de volta ao América. Seu último clube foi o Avaí, com quem foi campeão catarinense este ano. (Foto: AméricaFC)
Depois de agradecer ao William Batista pelo trabalho, o presidente Alencarzinho anunciou Enderson Moreira, que estava em seu Hotel Fazenda das Aroeiras, em Fortuna de Minas, a 30 Km depois de Sete Lagoas.
Ótima aquisição do Coelho. Além do seu curriculum de excelentes trabalhos em pequenos, médios e grandes clubes brasileiros, Enderson tem um passado de sucesso no próprio América. Contratado em junho de 2016 para substituir o português Sérgio Vieira, foi campeão da Série B em 2017 deixando para trás o Internacional (vice), Ceará (3º) e Paraná, o quarto classificado.
Fazia boa campanha na Série A de 2018, quando pediu demissão para aceitar proposta do Bahia. Foi durante a Copa da Rússia, o que causou uma surpresa geral. Concidentemente eu estava chegando ao estádio, em Rostov, para cobrir a estreia do Brasil, que empatou em 1 a 1 com a Suíça, no dia 17 de junho. Me encontrei na entrada com José Flávio Flávio Lanna Drumond, um dos grandes mecenas do América, e perguntei a ele o que tinha acontecido para provocar a saída do técnico. Ele também não estava sabendo de nada, até que o Enderson soltou uma carta de agradecimento ao clube e à torcida, se despedindo e se explicando.
Comandou o América em 111 jogos: 43 vitórias, 32 empates e 36 derrotas.
Saiu como o quinto técnico que mais comandou o time na história, atrás de Yustrich, Givanildo Oliveira, Jair Bala e Flávio Lopes.
O seu auxiliar permanente é o ex-meia do Cruzeiro nos anos 1990, Luís Fernando Flores, que também retorna ao América para tentar colocá-lo entre os quatro primeiros que subirão para a Série A de 2026.
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