A camisa vermelha da seleção brasileira e o risco que o presidente da CBF passa a correr

Foto: Divulgação/Footy Headlines

A ideia é de jerico, ridícula, mas se trata de alto interesse financeiro de gente demais. Aí já viu, né? Como dizia Nelson Rodrigues, “dinheiro compra até amor verdadeiro”.

A Nike quer popularizar e fazer bombar as vendas da sua marca Jordan, linha inicialmente só de tênis, criada em 1984, no embalo do sucesso do astro Michael Jordan. E nada melhor que uma camisa da seleção que conquistou mais Copas do Mundo na história. Principalmente numa Copa do Mundo, a próxima, de preferência, na meca do consumismo mundial.


Se tiver uma polêmica gigante, que provoque muito bate-boca, melhor ainda.


Pronto: tudo resolvido. A notícia “vazou” no domingo e o Brasil e boa parte do mundo falam disso: uma camisa vermelha como a número dois da seleção, substituindo a azul, usada na conquista da primeira Copa, em 1958. O “azul” do manto de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, além de estar na bandeira nacional.


Quem nunca tinha ouvido falar na marca Jordan, agora já, e a primeira parte da campanha de marketing da Nike, concluída com sucesso. Mídia espontânea é bom demais da conta, né?


Agora é administrar a reação da óbvia indignação geral. E depois de muita confusão na imprensa e redes sociais, a fornecedora oficial e a CBF decidem lá na frente: “de repente o azul continua”, misturado com um “detalhezinho” vermelho e etecetera e tal.

Acalma todo mundo, uma camisa bonita sendo usada em algumas partidas da Copa 2026 e vendas bombando no mundo inteiro, Brasil principalmente.


Nisso, políticos e alguns grandes veículos e figurõe$ parceiro$ da imprensa já foram acionados também, devidamente combinado$, para a polêmica ganhar todas as áreas possíveis. Já pensou?: “trocar o verde, o amarelo e azul da bandeira e da Santa pelo vermelho do comunismo???”


Cruz credo! Creindeuspai! E dá-lhe polêmica.


Já já alguma figura da Câmara ou Senado pede uma CPI.


O único risco que o presidente Ednaldo da CBF, reeleito “por unanimidade”, corre, é a perda de controle da situação. Quando se entra na seara política nunca se sabe no que vai dar. Apesar do centrão e da bancada da bola, sempre vale lembrar o ditado mais usado pelos políticos país afora: “todo mundo sabe quando e como começa uma CPI, mas ninguém sabe como termina”.


Se não fizer os acertos direitinhos, essa estratégia de mudar a cor da camisa da seleção pode resultar em degola, perda do tão cobiçado cargo de chefão do futebol verde e amarelo.

8 Responses

  1. Chico, bom dia. Mais uma polémica a vista, futebol que é bom a seleção não joga deste 2.022, mas se for tratar pela cor, vamos ver, pois o carro mais charmoso, bonito, potente e sonho de milhões e milhões de pessoas do mundo é Vermelho Sangue, a poderosa Ferrari. Então muito blá blá blá e a Nike vai fazendo barulho e colocando a tal marca para ser mais conhecida. Temos é que escolher um técnico que comande a seleção e nos faça chegar a uma final de Copa do Mundo, coisa que não fazemos deste 2.002. Lógico que muitos estão torcendo contra a contratação de Ancelotti, mas pensa bem, quem vai colocar ordem no galinheiro, coisa que se transformou a seleção? Porque se chamarem Renato Gaúcho ou Rogério Ceni como muitos querem, eles ficaram reféns de Menino Ney e ai nossas chance são quase zero. O porjeto (Olha o Luxa ai) tem que ser visando 2.030, quando moral aos meninos e quem sabe beliscar algo maior e neste quesito acredito que Ancelotti tenha moral e cacique para isto. O resto, como diz você é perfumaria. Abraços

  2. https://www.em.com.br/politica/2025/04/7128542-cleitinho-ameaca-cpi-contra-cbf-apos-possivel-uniforme-vermelho-da-selecao.html

    E como era de se esperar esse inútil foi para o seu habitat natural, as redes sociais, fazer a única coisa que ele sabe: espuma em cima de nada. Esse aí, quando não está fazendo campanha para eleger os seus parentes para cargos públicos, ele está nas redes sociais fazendo papel de trouxa.

    O que me espanta, aliás, não é esse imbecil fazer o que faz. O que me espanta é a quantidade de gente que acredita nas Fake News e maluquices que ele espalha…e pior, ainda vota nele e nos parentes dele.

    Em apenas 15 anos Minas Gerais saiu de Itamar Franco, no Senado, para esse palhaço.
    Depois, tem gente aí que não entende o porquê Minas Gerais e o Brasil estão ladeira abaixo. Colocam a culpa no “comunismo”, que não existe, mas não conseguem ou não querem enxergar o “burrismo” que assolou o Brasil na última década.

    1. Independentemente da ideologia, o que mais preocupa-me é o falto de pessoas desse nível estarem chegando ao poder democraticamente e, pior, levando junto gente como eles.

  3. Já basta essa polarização de esquerda e direita que junta tudo num pacote sem direito à diversidade de opinião sem estigma e vem essa da camisa vermelha para piorar a situação e ressuscitar o fantasma do comunismo, inexistente diga de passagem, e botar mais lenha nessa fogueira ridícula. Camisa já tem as normais da cor da bandeira, essas jogadas de marketing são um tiro no pé. Vamos ver esse galo como vai jogar agora.

  4. Precisamos mesmo é de técnico e jogadores, mas sou favorável a mudar tudo, desde a presidência da CBF até o roupeiro e, de mais a mais. essa camisa amarela da seleção foi “tomada de assalto” pela direita escrota e vil desse país.

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