
Foto: x.com/Sudamericana
Como diria o saudoso comentarista Luiz Carlos Alves, eu estou “absurdado” com este time do Cruzeiro, que está fazendo lembrar o que disputou a primeira Série B, em 2020. Quando ia enfrentar um time teoricamente muito inferior no Mineirão, o pensamento geral era: a arrancada começa hoje, possivelmente com uma goleada. E perdia ou empatava.
Só que naqueles terríveis tempos a folha de pagamentos era mixaria, com comissões técnicas e elencos da prateleira do meio e de baixo.
Atualmente a folha do Cruzeiro está em torno de R$ 23 milhões. Contratações equivocadas de jogadores que já deram o que tinham que dar, porém muito bons de marketing, ótimos procuradores, badalados pela mídia do Rio e São Paulo. Opções e mudanças de técnicos na hora errada, entrevistas e vazamentos de áudios tumultuando o ambiente, enfim, a fórmula certa para que aconteça o que está acontecendo.
No jogo de hoje vimos uma “caricatura” de time de futebol, como diria outro grande e saudoso comentarista, o cruzeirense Aluisio Martins, dos bons tempos da Rádio Guarani.
E situação muito complicada com vistas à passagem para a próxima fase da Sul-americana, que classifica automaticamente apenas o campeão de cada grupo: é lanterna, com nenhum ponto ganho, atrás do Unión Santa Fé, 3; Palestino do Chile, 3, e este equatoriano Mushuc Runa, líder com seis pontos.
Impressionante!
No Rio, Zico chamava goleiro de deixava bola escapar dos braços, de “peito de pau”. Em Minas, costumamos chamá-los de “mão de quiabo”. Expressões que se aplicam ao Cássio, no primeiro gol desta noite. No gol da vitória dos equatorianos, ele, com seu 1,96 m de altura, e nem a zaga, cortaram o cruzamento da bola que foi na cabeça do Bentaberry que precisou se abaixar para fazer 2 a 1.
Menos mal que na entrevista coletiva depois da derrota o Cássio dessa vez não colocou a culpa na “imprensa atleticana” que “inventa” crise no clube.

Foto: x.com/Cruzeiro
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