Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Treinador faz diferença sim, especialmente na montagem do elenco e no dia a dia, dos treinos. Também, na escalação a cada partida e nas mexidas durante a bola rolando.

Mas há uma super e até hipervalorização de muitos, que não se justifica de jeito nenhum.

Tite, por exemplo. Um “rolando lero”, que fez um grande trabalho no Corinthians, tempos atrás, e nas eliminatórias da Copa do Catar 2022. No mais, embromação e mais do mesmo.

Com um elenco repleto de estrelas no Flamengo, fez uma temporada pífia e foi posto pra fora por pressão da torcida.

A diretoria escalou Filipe Luiz para o lugar. Pode dar certo. Jogou muita bola, sempre foi liderança positiva e, na teoria, sabe muito. Vamos ver na prática.

Quarta e quinta-feiras teremos bons confrontos entre treinadores de gerações e comportamento distintos.

Foto: Pedro Souza/Atlético

Atlético x Vasco, pela Copa do Brasil, por exemplo, quando dois emergentes vão se topar: o argentino Milito tem grupo bem mais forte nas mãos do que o colega Rafael Paiva, do Vasco.

Foto: Leandro Miranda/Vasco

No Maracanã, quinta, o veterano e sempre precavido Mano Menezes contra o “ousado” e às vezes professor pardal Fernando Diniz.

Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Aguardemos. Duas partidas ótimas para se assistir, tanto pela movimentação dos jogadores como dos treinadores.

Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC

6 Responses

  1. A classificação do Atlético em cima do Fluminense foi realmente espetacular, o problema é, de novo, o ôba ôba que veio atrás disso. E como eu conheço bem a ingenuidade e o deslumbramento burros que sempre fazem o Galo se dar mal em horas decisivas, estou com um pé atrás para esses jogos contra o Vasco. Vou rezar para que o rebolado e o salto Luis XV não entrem em campo nessas semifinais.

  2. quem não se lembra da decisão do Brasileirão de 97? Edmundo recebe o cartão amarelo, é orientado a provocar sua expulsão, a CBF adianta o julgamento, Edmundo pega um gancho, Eurico consegue efeito suspensivo. O Vaxco empata o jogo de volta contra o Parmêra e é campeão. É apenas uma das manobras de Eurico… Agora o honestíssimo Vaxco quer questionar um pedido do Galo e do Flamengo que pediu clemência diante da inoperância da CBF de marcar uma decisão um dia após uma data Fifa.

  3. Eu vejo que muitos treinadores que tinham “personalidade forte”, tipo Leão e Levir Culpi, ou decidiram aposentar ou foram aposentados. Praticamente deixou de existir o técnico que escala os melhores do treino e deixa de escalar um contratado recente ou “querido” pela direção do clube. Com isto, ficou muito difícil o trabalho de treinador.

    Na seleção nem se fala. Com a exigência de alguns países europeus de que o jogador fora da União Europeia tenha algumas passagens pela seleção nacional para conseguir o visto, passamos a ter rodízio de convocação no banco, só para manter o visto de alguns jogadores bem empresariados, com conivência (talvez até incentivo) da CBF.

    E, quando parecia que não tinha como piorar, o país libera o patrocínio de casa de apostas nas camisas de times. Isto em um país em que jogador do nível da seleção já, comprovadamente, avisou a parentes que ia tomar cartão em uma partida. Será que este coelho vive sozinho no matagal?

      1. O problema de empresas de jogos patrocinando times é mundial. A incoerência é que países inteiros proibiram cassinos, onde apenas ricos entravam e perdiam dinheiro mas legalizaram apostas online, onde pobres perdem dinheiro.

        É um problema sério, pois deputados são “influenciados” facilmente para liberar a jogatina. E ninguém quer contratar professores ou aumentar os salários, pois uma população educada não interessa. E veja como este assunto não ocupa espaço na imprensa.

Deixe um comentário para Silvio Torres Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *