João Leite, Nelinho, Osmar Guarneli, Luizinho, Cerezo e Jorge Valença; Catatau, Heleno, Reinaldo, Renato Dramático e Éder.
Em um de seus excelentes textos, no Hoje em Dia, sobre a história do clássico Atlético x Cruzeiro, o Alexandre Simões fez um resumo sobre ele no Galo: “Em Belo Horizonte, em 1955, nasce Heleno Abreu de Oliveira, volante que defendeu o Atlético, onde foi revelado, praticamente em toda a carreira e que teve papel decisivo na conquista do último título do hexacampeonato mineiro do Galo, entre 1978 e 1983, com ele participando das últimas cinco campanhas. Antes, ele já tinha vencido o Estadual em 1976. Em 13 de novembro de 1983, no clássico pela última rodada do turno do hexagonal decisivo, disputado em turno e returno, o Cruzeiro somava 9 pontos, contra 8 do Atlético. A Raposa esteve na frente do placar por duas vezes, mas Heleno decretou a igualdade em ambas. E Renato Queirós fez o 3 a 2 que permitiu ao Galo tomar a ponta da classificação da fase final.”
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Podemos acrescentar vários outros adjetivos enaltecedores a ele, como jogador de futebol, cidadão, político, enfim. Heleno Abreu de Oliveira chega hoje aos 65 anos! Um dos jogadores mais profissionais e dedicados que o Galo teve em seu elenco. Belorizontino, formado nas categorias de base, jogava muito, desses que “morriam” em campo, raramente se machucava e mesmo sem a fama de outros grandes jogadores de sua época, era uma liderança natural, elo entre todos os treinadores, jogadores e diretoria. Dos poucos atletas que se preocupava em fazer um curso superior, pensando no futuro quando a bola acabasse.
João Leite, Oliveira, Nelinho, Luizinho, Heleno e Miranda; Catatau, Toninho Carinha, Reinaldo, Paulinho Kiss e Éder.
Só não fez mais fama como meio campista do Atlético porque jogava na mesma posição e tinha a mesma idade de Toninho Cerezo, conhecido como o “Monstro da bola” por alguns locutores e “Patrão da bola” por outros. Mas atuava em outras posições quando os treinadores precisavam e era quase tão titular quanto o Cerezo, como lateral ou meia, pela direita ou esquerda. Mas, acima de tudo um grande ser humano, solidário e grande caráter.
João Leite, Nelinho, Batista, Elzo, Heleno, João Luiz e o saudoso Ivo Melo, vice-presidente de futebol; Sérgio Araújo, Paulo Isidoro, Tita, Éverton e Edvaldo “Pepe Legal”.
Heleno, graduou-se em Educação Física, se tornou chefe de gabinete do ex-colega de time, deputado João Leite, foi vereador e Secretário de Esportes em Belo Horizonte e do Estado.
Tive a honra e o privilégio de cobrir o Atlético nos tempos dele e entrevistá-lo, como neste dia em 1983, no Mineirão, pela Rádio Capital.
Parabéns, caro Heleno!
O blog Terceiro Tempo, do Milton Neves, tem mais detalhes sobre ele:
https://terceirotempo.uol.com.br/que-fim-levou/heleno-abreu-de-oliveira-5412
Êhh… Chico.
Você com esse saudosismo e homenagens, judia da gente.
“Camarão”, grande Heleno. Jogador operário, jogava para o time.
Se a memória não falha, ele tomou a titularidade da cabeça de área quando perceberam que Cerezo poderia jogar com a camisa 8 e o adiantaram.
Essa época ainda valorizavam os regionais. Talvez por não terem dirigentes imbecis como o “fala Zezé”, para diminuírem a importância do campeonato.
Nessa época eu ia ao estádio em todos os jogos e a dúvida não era sobre se ganharia e sim de quanto ganharia.
Plagiando o “Lilico” do programa humorístico, “tempo bom, não volta mais, saudade…”
Meu caro Raws. Eu tbm estava lá, em todas.
Heleno foi o sucessor natural do grande Ângelo.
Típico jogador que jogava apenas e tão somente para o TIME.
Saudações AN!
Éh meu amigo, “sardade pouca miô nenhuma”, é muita saudade…
Saudações.
Quando ele ainda jogava no “infantil e depois no juvenil “ nos tínhamos uma grande amizade pois fomos criados no mesmo bairro jogávamos muitas peladas saiamos para as festinhas nas casas do bairro e adjacências .Sempre foi uma ótima pessoa não tenho nada a reclamar,correto e simples de boa índole .Mas depois a vida nos levou cada um para o seu destino e tenho muitos anos que não o vejo .Parabens para ele.
Aproveitando o post que mostra essa leva de grandes jogadores, que era para ter ganho muito mais mas foram “podados”, segue um link de um comentário, para mim irretocável.
https://www.falagalo.com.br/preto-no-branco/para-ganhar-um-campeonato-e-preciso-vencer-o-jogo-do-extracampo/
Jogava muita bola viu??
A gente viu cada desgraça de volante jogando no Galo, como a famigerada dupla Ataliba e Walker, os instáveis Gerson e Chaves, o highlander, polivalente e PÉSSIMO Márcio Araújo, dentre tantas outras porqueiras em anos recentes, que fica se perguntando: Que porra de trabalho de base é esse onde não se revela UM Heleno??
O mesmo vale para o Cruzeiro, com Henrique e o fraquíssimo Ariel Cabral…
Não dá pra entender o que ocorre no futebol mineiro, sinceramente.
Edson, sempre falo sobre isso. Não faço cobranças sobre outras posições por entender a dificuldade de se achar talentos, porém zagueiros e médio volantes, é inacreditável não revelarem.
Aliás, são muitos jogadores que estão jogando avançados, que com um técnico entendedor já os teria recuado, até para o banco. Kkk
bons tempos ai chico ,era all star falsificado ou o original verdadeiro converse.rs
Ah, ah, ah…
dava um chulé danado, por isso, dizem que era o original, hehehe.
O Saudoso Villy em suas brilhantes narrações o chamava de camarão, bons tempos.SAN
Mineirão como este das fotos, só pra quem esteve lá, nunca mais…
Não tinha esse “padrão fifa” do atual, mas era bom demais, mesmo sem conforto e com a chuva de “cerveja”. Ê povão!
Só quem viu jogar vai saber a exata medida, gandiosa, das palavras do texto do post. O cara era de uma regularidade incrível. Anos inesquecíveis.
P.S: Chico, não sei se por causa da foto de perfil, parece que você curtia um bigode à lá Cantinflas!!! :))
Ah, ah, ah…
realmente Roger, qualquer dia postarei uma foto com barba e bigode.
Obrigado,
abraço.