Início dos anos 1970. Cerezo chegava com tudo, mas Vanderlei Paiva era titular e ídolo da torcida. Mazurkiewcz, Getúlio, Grapete, Silvestre, Cláudio Mineiro e Vanderlei Paiva; Arlem, Campos, Toninho Cerezo, Reinaldo e Nilson.
Em quase todos os grandes clubes é assim, mas no Galo, conheço bem, por ter sido repórter setorista lá durante muito tempo. Não é de hoje. Eu era criança e me lembro do Toninho Cerezzo retornando do Nacional de Manaus, jogando e correndo demais, pedindo passagem no time principal do Atlético. Mas tinha o Vanderlei Paiva no caminho. O famoso “carregador de piano” era ídolo da massa, que não gostava da ideia de vê-lo fora do time. Porém, a diferença era grande demais. O time passava aperto contra qualquer adversário com o Vanderlei e bastava o Cerezo entrar no lugar dele para tudo mudar e o time vencer sem maiores dificuldades. Até que não teve jeito. Cerezo virou titular absoluto e o Vanderlei recebeu todas as homenagens a que tinha direito e foi jogar na Ponte Preta.
E mexer com os velhos ídolos pesa também. Muita gente boa da imprensa não gosta de tocar no assunto porque envolve jogadores muito importantes da história do clube: Leonardo Silva, o capitão artilheiro, por exemplo. Dia 22 de junho fará 39 anos. Impossível um zagueiro atuar em alto rendimento nessa idade durante 90 minutos. Velocidade, reflexos, contusões, tudo contra, em comparação com atacantes jovens e velozes que vão pra cima com tudo o que têm direito.
Aí, a nova geração que está chegando paga a conta. A cobrança para cima do jovem Gabriel é exagerada e beira a covardia. Impressionante como jogadores que saem da base do Atlético não podem contar com a mesma paciência que colegas da imprensa e boa parte da torcida têm com jogadores que são contratados longe de Minas. Mesmo tendo este Bremer o Atlético foi buscar Maidana no São Paulo. Se fosse um grande zagueiro não seria cedido pelo clube paulista com a facilidade que foi. E o Felipe Santana? Até hoje não justificou o altíssimo investimento feito nele. Impossível entender essa aquisição.
Tenho uma foto tipo essa, Vanderley assim como Lola,
Q ue nao esta na foto , foram para a Ponte
Getulio e Claudio Mineiro Sao Paulo
depois deste time entraram Paulo Isidoro
Marcelo, Alves,Danival,
mais adiante , Elias Kalil
trocou ,Paulo Isidoro com Éder que estava no Gremio
é isso esmo ou me eneganei
O último é o Nilson, que brilhou depois no Nacional de Manaus por anos
O último agachado é o Nilson que depois ficou anos brilhando no Nacional de Manaus
Será, Rafael. Pra mim esse era o Paulo Moisés.
Conheci pessoalmente quando trabalhou no almoxarifado do Clube Recreativo Mineiro (Beto Bom de Bola deu a oportunidade no final dos anos 80) e depois no futsal do Promove Esab onde joguei em 1990.
Ha, bacana!
Abs
Bom dia, Rafael!
Também trabalhei no Clube Recreativo, nos departamentos de Esportes e posteriormente Informática.
Nas gestões do Geraldo Ediberto e também do Beto Arantes.
Você por acaso seria o “Tampa”, da Galo Prates?
Caso seja você mesmo… lembro de você. Inclusive na época do Clube dos Securitários.
Abraço!
é chico hoje estou em casa tranquilo, na cidade
gostei da na minha foto o ataque é
Paulinho, Bibi, Lola, Campos e Romeu
QUANTO A ZAGUEIROS
nunca critiquei Gabriel, gosto de zagueiro zagueiro
mas tive que comentar a bola de caneta que levou,
foi até obervado por Tite
É MOMENTO
Vi agora o Atletico emprestou HYURI
E RESCINDIU COM F.SANTANA
esse Maidana, poucas vezes que vi jogar nao gostei
quem sabe apareça um outro zagueiro
quem sabe chega um argentino
devagar o Galo ta arrumando a casa
Primeiro ,como diziam os antigos
tem arrumar a cozinha
Esse time promete no segundo semestre.
Eta uniforme maravilhoso era esse gente; eu tive o meu e usei até puir, rs…
Sobre o Felipe Santana e outros não citados como o Roger Bernardo, Clayton, Danilo, Hiury etc, como infelizmente não dá mais para perguntar ao Maluf, perguntem então ao Nepomusono.
E o primeiro agachado é o Arlem. Jogo nos Aflitos:
http://galopedia.blogspot.com.br/2007/04/10031974-nautico-pe-2×0-atletico-mg.html
Eutenho uma foto em que esta o Paulinho natural de Alfenas
Esse é o Arlem sim
e nao o Paulinho Nogueira
Campos parecia cigano
grande centro avante, rodou todo O PAÍS
Eu tenho uma foto em que esta o Paulinho natural de Alfenas
Esse é o Arlem sim
e nao o Paulinho Nogueira
Campos parecia cigano
grande centro avante, rodou todo O PAÍS
Atlético acabou de rescindir com Felipe Santana.
Há quem sentirá saudade, afinal, há gosto pra tudo.
Boa sorte e que seja feliz.
E presenciamos agora tbm, Blanco e Elias, embora esse teve apenas lampejos do excelente jogador que foi até a pouco tempo.
O Juan tbm tem a msm idade e tem atuado melhor que o Leo Silva.
Talvez seja as recentes lesões, que embora não graves, tbm pesam mt mais com o passar da idade.
O Gabriel teve um início promissor, mas desde a final da Copa do Brasil contra o Grêmio não rendeu mais.
Bremer já é realidade.
Ainda precisamos avaliar o Maidana.
Lembro do Ronaldo, outro zagueiro não aproveitado pelo São Paulo e que no Galo chegou a seleção.
Carlos,
Você foi muito feliz ao citar os cronistas e blogueiros no comentário anterior. As inserções do Eduardo de Ávila e demais comentaristas tem sido fantásticas, idem. Quase todas as menções feitas às necessidades de contratação e no critério de avaliação do elenco estão muito boas.
E este post atual faz completo jus a real necessidade de toda a discussão: equilibrar a análise por sobre o elenco Atleticano, por sobre os critérios tomados para essa própria análise, e construir/reconstruir essa conscientização a partir de um método melhor.
O trabalho de toda essa nova direção de base precisa ter competência suficiente para tratar de tudo isto; até da readequação do inconsciente da torcida!
Obrigado meu amigo, fico contente por isso.
Abraços!
Só corrigindo…
O Ronaldo zagueiro que foi titular na Olimpíadas de 1996 e o responsável pelo Fenômeno ser chamado de Ronaldinho, veio do Guarani de Campinas.
Quem veio do São Paulo foi o Rogério Pinheiro.
Boa tarde Chico Maia
Queria deixar registrado um convite ao nosso companheiro Marcelo de Andrade, a participar do nosso grupo de Whatsapp dos amigos Atléticanos do Blog do Chico, será muito bem recebido.
Falo por mim e também pelo grupo, muitos também tiveram antipatia, muitos relevaram, muitos compreenderam que o Blog perde muito Com a possessão e monitoramento, de alguns.
E estendo o convite também, aos outros membros atléticanos para um convívio intenso de debates sobre nosso Clube Atlético Mineiro, o time das pessoas de bem, com discordâncias ou não, temos nossas opiniões tem de serem respeitadas.
Não sou o administrador do grupo, portanto não posso adiciona lo ou vos adicionar los, mas fica o convite e se houver interesse tenho certeza que o André ou o Clauber irão fazer o papel com bastante bom gosto pessoas ótimas que são.
No mais Viva o Galo o time das pessoas de bem!
Chico, não vejo que a cobrança em cima do Gabriel é exagerada. Ele quando começou no time de cima mostrou bom futebol. A torcida cobra dele agora para ele voltar a jogar o que sabe.
E a torcida já teve paciência demais com outras revelações nas últimas décadas que acabaram não dando em nada.
Graças a Deus esse Felipe Santana está indo embora.
Pena que Bremer deve ir também, parece promissor – que façam então um bom negócio.
Gabriel é nível Werley.
Só porque veio da base não significa que é bom.
Péssimo no jogo aéreo, agora também está ruim no chão.
Todo jogo tenta entregar um gol.
Veja URT x Atlético-MG na primeira fase do Mineiro, apanhou da bola.
Quanto ao Gabriel cheguei a enviar um
email para um comentarista da Super ,
pois a marcação dele com o zagueiro
era de uma insensatez delirante , com
o que ele concordou em resposta que
me enviou .
Desafio qualquer um a jogar em uma
zaga que tenha que correr “atrás” de
atacante por falta de proteção do meio
campo .E era o que estava a acontecer
há meses . hoje corrigido .
Quanto a tomar drible , o atacante não
tem seu mérito ?
Estou gostando da limpeza no elenco. Esse Felipe Santana no primeiro jogo tentou domimar uma bola que pegou na canela. Foi a coisa mais feia. Vai tarde! Mas ainda tem muita gente pra mandar embora. Tem muita gente da torcida que fica na bronca, mas se o Galo quer tirar esse estádio do papel e virar realidade sem correr risco de ter alguma conta bloqueada tem que sanear as dívidas e ter responsabilidade. São tempos de austeridade. O Nepomusono já gastou o caixa todo e deixou a herança.
Como este getulio se parece com o marcos rocha e o nilson lembra o marquinhos parana, kkkkkk
Chico,
Sinto muito, mas o Gabriel não serve de parâmetro.
É baixo, fraco fisicamente e se posiciona mal.
Acho-o supervalorizado..
Outros tantos foram menosprezados, mas este pseudo zagueiro é ruim demais.
Desculpe por me intrometer mas o Claudio Mineiro , me parece que ele veio da base do America , agora este Manto Sagrado pra mim foi e continuara sendo o mais LINDO
Eu lembro desses jogadores eram muito bons mais infelizmente não ganharam títulos importante para o galo
Esse time ai só não ganhou títulos, porque a cbf não deixava e nessa época não existia Copa do Brasil.
Estava demorando.
CHEGOU A HORA DO CHORORÔ.
Nao podia deixar passar, tinha que vir.
Você só entende de novelas!!
Esse time não ganhou título, porque tinha um péssimo técnico, Barbatana. Ele deixou Paulo Isidoro no banco, no jogo final do brasileiro em 77, preferiu entrar com o limitado Caio Cambalhota.
No segundo tempo, substituiu errado, colocou Paulo Isidoro no lugar de Marcelo Oliveira ao invés tirar Caio Cambalhota.
Imaginem um técnico que tenha à sua disposição jogadores de nível de seleção, como Paulo Isidoro e Danival, mas prefere deixá-los no banco para entrar com jogadores limitados como Caio Cambalhota e Joãozinho Paulista. Pois foi exatamente isso que fez Barbatana. Ele foi o culpado da perda do título brasileiro de 77.
Além dos equívocos mencionados, ele queimou as duas substituições que eram permitidas no intervalo da decisão. Ângelo sofreu entrada covarde de Neca e contundido teve que sair do jogo. Consequentemente, o Atlético jogou parte do segundo tempo e toda prorrogação com um jogador a menos.
Tempos de ruins de Barbatana e Valmir Pereira, presidente do Atlético no período de 1974 a 1979, esse ultimo vendeu Getúlio a preço de banana para o São Paulo e contratou Frazão, um dos piores jogadores que passou pelo Galo.
Penso eu que vender o Bremer no momento em que ele começa a desenvolver uma sequencia de jogos seja precipitada, mesmo que seja um bom valor.
A partir do momento em que ele irá crescer, evoluir, amadurecer, e provavelmente será uma reposição ao nosso capitão, Leonardo Silva, que vamos ser claros, só esta aí sendo titular, por falta de um jogador que demonstre o mínimo de qualidade. O Bremer demonstrou talento, tranquilidade, talvez falte ainda um pouco de posicionamento correto e ser menos afoito em algumas jogadas, mas é apenas jogando, errando, que irá evoluir, sendo cobrado e treinado pra isso.
Se for pra vender, que venda o Gabriel, apesar de que eu acho que ele ainda pode evoluir também, esta no momento passando por uma fase ruim, mas seus reservas são bem fracos, além de não possuir qualidade e em outros casos falta ate profissionalismo, como o caso do Maidana!
Aí a diretoria diz que só irá trazer jogador se vender. Olha este zagueiro era pra ter chego em Janeiro. Não veio!
Agora com a saída do Felipe Santana, vai gerar uma boa economia no combalido caixa, senão chegar ninguém, então o Leonardo Silva ganha sobrevida no Atlético!
Finalmente, o Atlético se livrou de Felipe Santana, foi liberado pela diretoria do Galo, foi uma rescisão amigável. Outro que está saindo é Hyuri, o jogador foi liberado pelo Galo para fazer exames e assinar contrato com o Ceará. Que eles, Hyuri e Felipe Santana, sejam felizes longe do Galo….
Só falta se livrar de Roger Bernardo, que até agora não justificou sua contratação.
Aos poucos o Atlético vai aliviando sua folha de pagamento.
Mas até quando vamos tolerar aquele lateral direito que sequer sabe o básico de sua posição, que é ir à linha de fundo para cruzar? Nada contra a pessoa,mas como profissional sempre deixou desejar, essa é a minha opinião..
– Desses jogadores emprestados reaproveitaria o Marcos Rocha (se a SEP não querer mais investir), Leonan, Capixaba e Nathan, e os demais reemprestraria, cederia, doaria…
– #benecyeternomito
E o maior achado do futebol mineiro dos ultimos 10 anos ( segundo o Thiago Reis), perdeu um gol ontem contra o Palmeiras pelo Boca Juniors. Alguém viu?
Ábila da Chuteira trocada!
PEDRO VITOR ,
ele tirou a bola de dentro do gol ….
Incrível !!!!
Muito se fala de não aproveitamento da base, etc. e tal, e os exemplos são sempre esse time do Atlético e o time do Cruzeiro da década de 60. Teve também o América de Ronaldo Luiz e outros dos quais não me recordo dos nomes agora, se não me engano na década de 90.
Realmente foram timaços.
Mas o que precisa ser analisado são os fatores que fizeram com que esses times aparecessem. Acho que tem um pouco de sorte e um pouco de competência.
Vamos lá às possibilidades:
– vários craques e jogadores diferenciados despontando ao mesmo tempo e no mesmo lugar – se isso não é sorte não sei o que é;
– experiência mínima (“minutagem”, como diz o Professor Pardal 2) em outros times antes de vir para Cruzeiro e Atlético;
– coragem e sabedoria dos treinadores da época ao colocar para jogar e conseguir montar um time a partir das individualidades.
Creio que foi essa conjugação de fatores que se tornou decisiva para o surgimento desses verdadeiros esquadrões.
E porquê não se formam mais times como esses ?
É necessário primeiro lembrar que antes desses times (que alcançaram sucesso nacional), tanto Cruzeiro quanto Atlético não tinham grande expressão nacional e as cobranças das torcidas se resumiam a ganhar campeonatos mineiros ou coisa parecida. Depois que apareceram para o Brasil, as duas torcidas passaram a cobrar Brasileiros, Libertadores, etc – o aumento da exigência é proporcional à dificuldade para atendê-las. Se a exigência é maior, o espaço para erros é menor, e com isso os jogadores da base atualmente possivelmente têm menos oportunidades, e quando as têm, são cobrados de imediato. Não há espaço e nem tempo para amadurecimento.
Sem falar na necessidade de vender promessas para fazer caixa – tem aquele lateral esquerdo do PSV, o Maxwell, que o Cruzeiro vendeu a quase 20 anos por 3 milhões de dólares, e tentou trazê-lo recentemente, já em fim de carreira. Tem outros exemplos como esse.
Não é de hoje que Cruzeiro e Atlético revelam jogadores que, mesmo não sendo craques, conseguiram ser titulares e ter destaque em vários outros clubes de ponta no Brasil – me recordo agora de Ramon Menezes, Dudu, Rafael Moura. Tem dezenas de outros.
Se estou certo nessa premissa – e aceito correções – o que fazer ?
Promessa no Atlético é sempre igual. Aparece faz um jogo bom e começa o “oba oba” de torcida e imprensa. Passa o deslumbre rapidamente e a mesma torcida e imprensa começam a perseguir o jogador até conseguirem colocar ele pra fora do clube.
Segundo o superesportes, o Atletico, ja aliviou a folha
Já sairam 19 jogadores, e Roger Bernardo
que nao foi aproveitado, deve sair
os que vieram fora quase todos de graça.
e deve chegar mais uns dois
os que chegaram, ganham bem menos dos que sairam
e sao bem mais novos
o Sette Camara está certo
ate o meio do ano , uns 2 jogadores
podem ser vendidos
mas tem que contratar a altura
se sai Bremer, que chegue um zagueiro
para chegar e ja jogar
sesai um Otero
que chegue um grande jogador
entendo que futebol é negocio
os frutos da base, com Marques e outros jogadores
vai ainda levar tempo.
Como o Nepomuceno, fez besteira no Galo
contratava so jogadores velhos
e a categoria de base era um anarquia
tinha o Andre Figueiredo e cia
agora o Atletico vai entrar de novo
numa era melhor, e disputar os titulos
Vou falar a verdade teve uma colinha extra:
Mazurkiewicz, Getúlio, Grapete, Silvestre, Claudio Mineiro e Vanderlei Paiva; Arlem, Campos,
Cerezo, Reinaldo e Nilson;
Chico,
Não podemos nos esquecer que muito dessa referida questão, de todas as injustiças e dificuldades que são cometidas hoje ‘a torto e a direito’ para com os jovens, também vêm sendo uma consequência a longo prazo de resultados de todo um acumulado de anos e anos de critérios de conduta na formação e na administração da base. Foram muitas as atividades que se concretizaram, no mínimo, suspeitas.
Foram inúmeros os casos em que abrimos mão de jóias da base sem o cara mal-mal entrar em campo. Muitas das vezes fomos usurpados de uma possível futura promessa para ficamos com ‘as sobras’ da base que não tinham chamado a atenção de compradores, de interesseiros e de negociantes.
Quantas vezes ficamos com o ‘meio-termo’ entre aqueles que se destacaram nas categorias inferiores, mas que não fizeram sucesso suficiente para serem ‘entregues à domicílio’, vendidos, trocados por bananas, e outros escambos jamais explicáveis.
Foram muitos os casos discutidos, inclusive á época do Minas Esporte, na Band. Prefiro não ficar me atendo aos nomes e priorizar o fato macro.
Lembremo-nos de quantas vezes os jogadores eram ‘conduzidos quase que coercitivamente’ aos futuros clubes e entregues ‘in loco’ por algum dirigente nosso. Ainda por cima, por valores considerados questionáveis. Com isso, entendo que a culpa maior desse saudosismo e injustiça foi sendo lapidada ao contrário, com o passar do tempo. Construiu-se de dentro para fora toda uma mensagem subliminar de que ‘todo menino era bom’, apenas por ser nosso, e que aqueles que foram negociados tinham o devido substituto à altura (porque precisávamos acreditar nisso para positivar o saldo da conta!).
Os motivos que nos conduziram à impaciência sobre praticamente todas as últimas revelações da base, foram muito porque os jogadores também foram superestimados pelos ‘pregadores da obra’. A mesma ideologia, os mesmos tipos de enfoque que fizeram por onde subestimar o Bernard, também superestimaram o Gabriel, o Renan, entre outros, após a perda de um jogador referência.
No entanto, viemos depois a perceber que muitos destes chegaram despreparados ao peso da função de vestir a camisa. Que sempre foram e são meninos com Sangue Preto e Branco, com orgulho, com vontade, que lutaram pela oportunidade, mas cujas limitações foram ou são ainda visíveis e passíveis de evolução.
Agradecemos a teimosia do Jemerson, do Bernard, do Carlos, do Gabriel, do Yago, e de outros tantos, sem querer nos omitir que erramos com todos. Isso, em parte, porque fomos vítimas de conversa e de lero-lero sem o devido critério. Infelizmente, em cada momento injusto, também soma-se o fato de que nos descuidamos com falsas e pretensas persuasões, de um lado e de outro!
Assistindo ontem o jogo do boca e palmeiras, entendi o porque do cru-cru não pagar o abilão. O homi ruim!!!!!!
Caro Chico, pra falar a verdade eu acho que o Atlético, nos últimos anos, fez a opção por contratar jogadores prontos, a base revelou pouquíssimos porque a preferência era aquela conversa com empresário de jogador. Era e expectativa de mudanças rápidas, resultados rápidos e garantidos. O que faltou foi combinar com a bola.
Gastou-se muito com jogador, muitas vezes em final de carreira, que machucava muito, que não precisava correr, que quase sempre não dava certo. Com a sucessão de jogos, campeonatos, taças, torneios, sempre jogados com meio time (outra metade estava no estaleiro) o fracasso de algumas contratações, a história ridícula de elenco milionário coroa bem o período, mostrou claramente que o imediatismo não iria levar a nada. Mas o pior foi que a torcida, principalmente a mais jovem, tinha comprado a idéia. Já tem um tempo que qualquer erro é inadmissível, jogador que não tem nível para o Galo…. e por aí vai.
Se um elenco caro e famoso não ganhava nada, aí a culpa era do técnico, nunca foi da diretoria ou da política de renovação do plantel. E então no meio deste processo veio o ciclo da troca de técnico que era de ano em ano depois foi para 6 meses e mais recentemente 3 meses e era boa parte da torcida quem pedia.
Mas não dá para desconsiderar o que está acontecendo no futebol brasileiro. A lei do passe, a idéia era excelente, acabou desestimulando os times pequenos de manter uma base que só os times grandes podiam bancar e fez aparecer o ‘empresário de jogador’, o atravessador de boleiro e todas as histórias que um ente obscuro e sem função no futebol pode trazer.
Com apenas os grandes times selecionando atletas apareceu outro problema, o’selecionado’ por outros critérios que não o futebol. Apareceram os jogadores, grandes, fortes, e… sem talento. sem visão de jogo. Por exemplo um dos problemas que vejo, os zagueiro, os chamados volantes, que posicionam bem, desarmam, têm recuperação, mas não conseguem saida de jogo, não conseguem sair com a bola, passam muito mal, pressionados entregam a rapadura.
O certo é que o futebol virou um negócio milionário, mas não são nem os grandes clubes os beneficiários. Basta ver o post que saiu aqui no blog mostrando a censura a uma cervejaria por outra que tem negócios com o monopólio das transmissões da copa, dos regionais, do brasileiro, das copas etc etc a uns bons 30 anos ou mais. O futebol está mais pobre de atletas, poucos ficam por aqui, os clubes estão quase todos quebrados, mas tem gente que nunca correu atrás da bola mais rico do que nunca com o futebol.