Quando liderança e experiência fazem diferença

Em todo jogo há detalhes que só são percebidos quando se assiste pela TV, o reprise total ou os melhores momentos. Ontem à noite e hoje observei os momentos finais do clássico. Com um pênalti contra, aos 46 do segundo tempo, imediatamente após marcar o gol de empate é normal o sentimento de derrota e desânimo com uma raiva embutida. Poderia ser o “tiro de misericórdia”. Não para Dátolo, que correu para abraçar Victor como se estivesse comemorando um feito importante. Além de manifestar confiança no companheiro, lembrou a ele que o Willian normalmente bate forte, à meia altura, no canto direito do goleiro. Com tudo pronto para a cobrança, de longe, Dátolo voltou a fazer gestos para Victor, apontando o lado direito. Deu no que deu!

DATOLO

E tão importante quanto o gol evitado: ao invés de se distrair nas comemorações da defesa, Victor e Dátolo trataram de correr e ajudar os companheiros a aliviar o perigo, já que a bola continuou quicando na área. Só depois do perigo afastado é que eles comemoraram individual e discretamente.

8 Responses

    1. Mas o Dátolo entrou e bem, e pode observar, que ali o futebol dele é outro nível, como um volante, ao lado do Donizete.

      Quem entrou no lugar do Patrick foi o Carlos.

      Acho que não pode descartar o Patrick como atacante ainda. O Mano também soube fazer a marcação pelo lado esquerdo, tanto que o Luan caiu por aquele setor, e também foi bem marcado.

      O erro do Patrick é que foi infantil, recuar uma boa rebatida pra dentro da área, ele como lateral, que já atuou no Inter, Cruzeiro e Atlético, não pode cometer um erro deste nível.

      Agora o Atlético tem muitas dificuldades em jogar contra retranca desde a Libertadores, contra o Atlas no Independência!

  1. Vitor foi sensacional no fim do jogo, mas goleiro de nível alto como ele não pode tomar um gol daqueles, uma bola totalmente defensável. Na minha opinião o jogo foi fraquíssimo, ficou de intermediária a intermediária, tanto o gol do cruzeiro como o do galo foram gols achados, falha do Vitor, e o gol de empate com a ajuda do zagueiro. O time celeste se limitou a ficar os 11 atrás da linha da bola, numa retranca bem ao estilo de mano, e o galo com posse de bola, posse essa totalmente improdutiva. O professor pardal do galo mais uma vez inventa, coloca o coitado do Patrick todo torto do lado esquerdo, deveria ter entrado com o Dátalo por aquele lado e no segundo tempo após a expulsão do Mena, ter tirado o Rafael carioca e colocado o Patrick por aquele setor, para colocar sua correria por aquele lado, o burro com sorte fez tudo errado. Agora alguém do galo deveria chegar no sr. Rafael carioca e mandar ele baixar a bolinha dele pois vem jogando mal e entregando o ouro, como no lance do Alisson, e também com o sr. Jémerson, pois ontem ele abusou do direito de errar e que acabou fazendo um penalti quando se chegasse espanando como um zagueiro tem que fazer as vezes teria evitado aquele lance. Os dois times sem técnica nenhuma, muita transpiração e um futebol bem medíocre. O cruzeiro jogando assim vai ter que remar muito pra se livrar de qualquer risco de rebaixamento, e quanto ao galo, infelizmente vejo um time sem forças para alcançar o título.

  2. Engraçado, normalmente os goleiros sempre estudam a batida de seus adversários mas os jogadores de linha não estudam os goleiros. Se assim o fosse william bigode poderia com alguns vídeos de defesa do Vitor que sempre defende melhor no seu lado direito do que no esquerdo.

    1. Estatisticamente, o melhor é bater exatamente no meio do gol, um pouco para alto. Literalmente: chute na direção da cabeça do goleiro. São as conclusões da análise de dados dos autores do “Freakonomics”, no livro “Think Like a Freak“. O pior lugar para se bater uma penalidade: meio alto, à direita do goleiro. Foi exatamente onde o Willian bateu.

      Evidentemente, como também conclui o livro, se todos os atacantes começarem a bater na direção da cabeça do goleiro, os goleiros vão parar de pular para um canto (em sua maioria para a direita), e toda a estatística muda. Atualmente, os goleiros pulam para a direita 57% do tempo, e para a esquerda 41%. A questão dos autores é: por que não chutar no meio, se apenas 2% do tempo você terá sequer a chance de um goleiro estar lá com chance de reagir ao chute? A resposta é simples: jogador de futebol não é estatístico… A maioria dos seres humanos não pensa muito sobre o que está fazendo, e vai no “piloto automático”. É por isto que os poucos que tomam decisões, certas ou erradas, se destacam em quase todas as áreas: é mais fácil se destacar errando e depois consertando do que se você fizer o “esperado”. É um excelente livro, já com tradução em português.

  3. Eu defendo o datolo mesmo, pra mim o datolo também já escreveu sua história no atlético, que me desculpe oliveira, que me desculpe cincunnegui, que me desculpe Ortiz, que me desculpe galván, mas pra mim o datolo é até agora o gringo mais importante na história do galão…

    é impressionante a entrega e vontade de vencer desse cara aqui no atlético, e tem gente que corneta…

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