Fico imaginando como está o torcedor da Associação Atlética Aparecidense, eliminado, com justiça, pelo STJD, ontem. A maioria deve ter vibrado com a ação do massagista irresponsável na hora do lance, e agora deve estar odiando-o.
Por isso, esta foi a punição ideal aplicada pelo Tribunal. Tirou o patrão do funcionário moleque da disputa e ao mesmo tempo desencoraja outros candidatos a heróis/bandidos a fazerem o mesmo no futuro.
Importante lembrar que cabe recurso, e num país como o Brasil, todo cuidado com a “justiça” é pouco; seja ela de que instância for.
A Aparecidense teve seus minutos de fama com este episódio. Tanto que a sua página na Wikipédia foi criada depois do incidente em Juiz de Fora.
Aparecida de Goiânia tem 500 mil habitantes e é conhecida como “Polo Industrial de Goiás”
O clube é novo, fundado como time amador em 1985, profissionalizado em 1992. Mantém uma parceria com o Goiás, que praticamente o sustenta, e a sua sede é Aparecida de Goiânia, que fica a apenas 18 Km da capital de Goiás. |
9 Responses
Muito bem feito. Eu vibrei com a punição. Espero que o recurso deles não seja aceito e não dê em nada. Que a punição seja sim mantida.
Agora quero ver se a porcaria da GLOBO vai fazer reportagem especial no fantástico colocando o cara como um heroi. Bem feito e dale TUPI.
Decisão mais que justa!!!
Puniram o jeitinho brasileiro do mal.
Marcar novo jogo seria dar colher de chá ao infrator, que agiu de má fé.
Que sirva de exemplo para outros espertinhos.
FÊZ-SE A JUSTIÇA !!!
Espero que os recursos sejam indeferidos. Uma hora esse tipo de coisa tem que acabar e só fazer parte do anedotário do futebol.
Chico, esse lance de exemplo é muito mais forte do que às vezes aparenta.Quando o William do Cruzeiro usou aquele artifício contra o Vasco, muita gente da imprensa mineira o defendeu.Pois no domingo, no campeonato de SENIORES do Clube Náutico de Sete lagoas,não aconteceu a mesma coisa?Um conhecido personagem da imprensa falada e televisada de Sete Lagoas( conhecido por ser um dos maiores “cabeças cozidas” da imprensa em todos os tempos)tentou se aproveitar de uma bola devolvida após paralisação, só não conseguindo seu intento por ter sido derrubado por um adversário.Usou como justificativa, a mesma do atleta cruzeirense.Ainda bem que seus colegas de time tem mais bom senso que os do William e bateram a falta para a lateral.Espero sinceramente que essa punição seja seguida de outras, inclusive para TIMES GRANDES, E e que os “espertinhos ” desapareçam de vez do esporte.
Marco Túlio, logo se vê que você não assistiu ao jogo, o Willian (é com “N”) já tinha devolvido a bola para o time do Vasco, portanto ela já estava em jogo, não ia deixar o cara passar por ele também, já seria pedir demais.
O STJD até que enfim agiu exemplarmente,três votos contra um. Como disse o Marco Tulio acima, resta saber se num episódio semelhante ocorresse na Série A, beneficiando, por exemplo, Corinthians ou Flamengo, se o STJD tem peito de tomar atitude igual a da Aparecidense…
Se vc concluiu que eu não vi o jogo por errar a grafia do nome do rapaz, estou impressionado.Agora, o argumento usado no caso que contei foi o mesmo.Assisti aos dois jogos e sei bem do que estou falando.Não se trata de nada ILEGAL, somente “esperteza “no pior sentido da palavra.É o mesmo caso quando um time devolve a bola na lateral , próxima à linha de escanteio e adianta seus jogadores pra marcar pressão e retomar a bola.É muito simples e básico, quem um dia já jogou uma simples pelada entende do que estou falando.Acho que a discussão por paixão clubística foi em outro tópico, apenas quis demonstrar como um mau exemplo pode influenciar muita gente negativamente , caso não haja uma punição.Mas, não se preocupe, meu desejo não é atacar o jogador do seu querido clube.
Tudo bem,tb concordo que moralmente a punição aplicada a APARECIDENSE foi correta,más contrariou as regras universais do futebol ,que determina como VALIDO o resultado obtido dentro das 4 linhas ,e vai mais além quando fala ainda que qualquer COISA dentro das 4 linhas, será considerada como neutro,inclusive na década de 40 no estádio da ALAMEDA ocorreu um ATLÉTICO X AMÉRICA onde um policial de serviço provocou um fato semelhante e em um outro em SÃO PAULO um arbitro marcou um gol e em ambos prevaleceram o resultado dentro do campo.
No meu entendimento esta questão ainda vai dar panos para manga ,pq os juristas encontrarão varias caminhos para tentaram anular a decisão