Jogos que nos fazem questionar a quantas anda o nosso futebol

Que Tombense x Atlético, em Tombos; Villa x Cruzeiro, em Nova Lima, sejam ótimos jogos e que tenhamos partidas de volta melhor ainda.

Já pensou se tivéssemos uma final entre Villa x Tombense?

Ah ah ah . . .

Mas, quem sabe?

O melhor do futebol esta semana foram os dois jogos inesquecíveis pela Liga dos Campeões da Europa; desses que nos fazem pensar muito na realidade técnica e tática, do nosso aqui, da América do Sul.

Alguns comentaristas insistem em velhos chavões e enquanto estava 0 a 0 diziam: será que o Borússia vai se comportar como time grande e encarar o Real Madri?

Ora, ora! O time alemão é menos famoso mundialmente que o Real, mas é também da prateleira de cima. Além do mais, quando se tem jogadores e comissão técnica competentes, ganha quem está mais determinado e erra menos, entre qualquer tipo de adversário, seja famoso, grande ou pequeno.

Essa história de “camisa”, “tradição”, só vale quando o árbitro desequilibra a partida, apitando a favor do mais famoso, em caso de dúvida.

Tipo o que ocorre entre Atlético, Cruzeiro e em menor escala América, contra os times do interior no Campeonato Mineiro; e a favor dos do Rio e São Paulo contra mineiros e gaúchos, no Brasileiro.

Aliás, é uma das preocupações que o Galo deve ter contra o São Paulo, pela Libertadores, caso o árbitro seja brasileiro. (Com isso, respondo ao leitor Mateus Rio que pede minha opinião sobre “a briga do SP com o Kalil).

O Borússia arrebentou com o Real porque tem ótimo time e entrou determinado. Sem contestações!

LEWANDOWISK

Com destaque para o polonês Lewandoswisi, que marcou quatro gols!

E o Bayern pra cima do Barcelona, na quarta-feira? Nos faz pensar mais uma vez a diferença que um só jogador faz, quando se fala de craque de verdade.

BAYERN

Machucado, nem parecia que Messi estava em campo. Além de bom demais da conta o time alemão teve este favor a seu favor. Sem Messi, o Barça não é o mesmo. Como ele raramente fica fora de um jogo, só agora, nesta reta final contra o PSG e Bayern, essa diferença está sendo mais notada.

MESSI

Também impressionam a velocidade, a precisão dos passes e o jogo coletivo do Bayern e do Borússia.

Individualmente não têm um Messi nem um Cristiano Ronaldo, mas no jogo “solidário” dão um banho, e também têm torcidas fantásticas.

Fico imaginando como está a cabeça dos dirigentes, torcedores e do treinador do Bayern, Jupp Heynckes: o time chega ao ápice, depois de quatro anos de ótimo trabalho do técnico, que entretanto, está demitido, com o sucessor, Pepe Guardiola, anunciado no dia 17 de janeiro deste ano.

É o futebol!

11 Responses

  1. E nós atleticanos estamos vendo que realmente o mundo dá voltas…… Uma provavel final entre Bayer e Borussia…..

    Quanto a arbitragem, o kalil está de olho bem aberto quanto a isso…. podemos perder na bola, mas na mão grande acho que não vão levar mais não…..

  2. O Atlético foi quem mais ganhou com isso. Tem a possibilidade de fazer um Mundial com um time mais parelho. O Barcelona é uma aberração.

  3. Nossa chega ser ridícula essa choradeira do galo, vai jogar poxa, sempre tem que colocar culpa em alguém por suas derrotas.

  4. Chico, alguns detalhes do jogo do Bayer com o Barcelona.
    Molharam o campo antes do jogo só nas intermediarias, onde o Barça é mais talento e a bola grudava no gramado, deixou as laterais secas onde o Bayer joga melhor, que é levantar a bola na área do adversario.
    O resto foram dois gols que foram ilicitos. Aí tá a diferença. Aí vem os grandes comentarista e dizem que foi um baile.

    Outra coisa, o juiz que apitou Atletico e São Paulo é o mesmo que deixou de dar um penalti claro a favor do Curitiba aos 42 minutos do segundo tempo contra o Palmeiras (1º jogo da final da copa do Brasil) só prerguntar pro Marcelo Oliveira que ele lembra.
    Depois daquele jogo ele ganhou o escudo da fifa.
    São detalhes que na hora do mata mata faz muita diferença.

    Um abraço e bom fim de semana.

  5. Alexandre Luiz,
    Certamente o Atlético está na disputa. Os jogos contra o São Paulo aqui na estréia e lá no Morumbi (com o Atlético fora do jogo), não servirão de parâmetro, porque se prevalecer os jogos da fase de classificação, seu time terá problemas com o São Paulo.
    O jogo agora será outro e se prevalcer o histórico dá Atlético-MG. Porque o time bambi, se por um lado é algoz máximo do meu Cruzeiro, sempre arruma um jeito de vacilar e entregar o ouro quando joga contra vocês.
    Mas, se prevalecer a tendência, o time atleticano roda… E roda porque :
    1 – O time já não joga com a mesma facilidade que no ano passado.
    2 – Alguns jogadores titulares não vivem boa fase técnica, especialmente na defesa. Justamente o setor que foi mais laureado no Brasileiro de 2012 com Marcos Rocha, Léo Silva e Rever fazendo parte de todas as listas.
    3 – Bernard e Tardelli voltam de contusões. Eles dão mobilidade e velocidade ao time. Luan, Guilherme e Berola não se equivalem aos titulares.
    Enquanto isto, do outro lado :
    4 – Ganso começa a mostrar futebol e a ganhar confiança
    5 – Jádson encaixou melhor como 4º homem de meio e já começa a decidir jogos.
    6 – Lúcio cresceu de produção nas últimas partidas, ao lado do Tolói.
    7 – Rogério Ceni vem babando querendo fazer a diferença, pois, é a sua última Libertadores.
    Ney FranGo no banco do São Paulo é ponto a favor do seu time.
    Resumo da ópera : o cenário está nebuloso e tudo pode acontecer. Mas, não creio em decisão já no 1º jogo.
    Consideraria definitivos uma vitória do São Paulo por 3 gols de diferença (especialmente se for um 3 x 0) ou uma vitória do Atlético a partir de 2 gols de diferença especialmente se for 3 x 1 lá no Morumbi).
    Um grande abraço – JCDuarte

  6. A mídia paulista mais uma vez tenta implantar uma possível “crise” quanto à visita de Kalil à sede da CONMEBOL; mas “esqueceram” que o presidente alvinegro não foi sozinho e que estava acompanhado de dois senhores, um deles presidente da federação paulista de futebol. Se a visita desses foi com intuito de dialogar sobre arbitragem, o SPFC estava muito bem representado.

  7. É reconfortante ver o futebol jogado pelos times europeus, principalmente ver as vitórias dos dois times mais simpáticos da Alemanha. Vai ser uma final de arrepiar. Eu vou torcer pro Bayern, afinal se é Bayern é bom!

  8. Caro Chico!
    Ver o Chile tocar a bola (mais da metade reservas) e não ver o Brasil tocar a bola (muito individualismo e pouca coletividade e objetividade) nos leva a uma conclusão triste: safra ruim em vésperas de Copa. De jogadores, de dirigentes e… de técnicos.

    Pior: alguns estão se achando. Viu a reação do Thiago Silva, lá da Europa, às vaias?

    É bem verdade que alguns torcedores se comportam como se o mundo se resumisse à Toca e à Vila Olímpica, mas as vaias pelo péssimo futebol e o olé foram merecidos.

  9. Não sei porque tanta preocupação dos bambis com o juiz estrangeiro, se são tão superiores assim que ganhem com qualquer árbitro. No último jogo o juiz da partida fez sua 1° partida internacional, tava louco para um jogador dos bambis se jogar na área, como aconteceu, agora tem um amigo aqui que disse que o galo está em queda e os bambis subindo, só pode ser avaliação de cruzeirense, cara analisa com a razão e não com o coração.

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