O que penso das porradas no Barradão e em Santa Catarina

 

O assunto das porradas no gramado do Barradão continua rendendo e vai continuar por um bom tempo.

Muitos leitores pedem a minha opinião sobre este episódio e outros envolvendo agressões a jornalistas, como uma outra que houve em Santa Catarina, e só agora tomei conhecimento, e que publico para você depois deste comentário.

Penso o seguinte: tem jornalista que não vale nada, como em qualquer profissão, mas o caminho correto não é a agressão. Há formas legais de se apertar um sacana.

No caso específico do Barradão, o erro é geral: o repórter não poderia estar dentro do gramado, junto com aquele tanto de outros, mas lá a Federação permite, e também deveria ser responsabilizada pelo tumulto.

Alguma coisa grave deve ter rolado lá para que o Rafael Moura desse aquela porrada com tanta força, mas é uma erro partir pra porrada daquele jeito.

No frigir dos ovos, fica o aprendizado, e que a Federação Baiana não permita que a turma entre no gramado, porque na hora da confusão o sangue ferve e acaba dando aquilo lá.

 

Vejam essa, que só li agora no site Comunique-se.com.br

E envolve um filho do presidente da Federação Catarinense, em mais um desses esquemas nojentos de nepotismo:

 

Federação Catarinense de Futebol lamenta agressão a radialista

Da Redação

A Federação Catarinense de Futebol divulgou comunicado lamentando a agressão cometida pelo assessor especial da presidência da entidade, Delfim Pádua Peixoto Neto, contra o radialista Rodrigo Santos, ocorrida no último sábado (10/07), em Joinville, após partida válida pela Copa Santa Catarina.

Segundo o comunicado, a federação repudia “qualquer agressão física a quem quer que seja, e saliente que, com relação ao seu funcionário, tomará as medidas legais que o caso requer”.

Segundo relato de testemunhas e da própria vítima, Peixoto Neto, que também é filho do presidente da federação, teria invadido a cabine da Rádio Cidade, de Brusque, e agredido Santos com socos e chutes. O radialista quebrou o nariz e chegou a ficar inconsciente com a agressão.

“Eu escutei um barulho de uma porta abrindo bem forte e alguém perguntando quem era o Rodrigo. Aí levei um soco, caí no chão, levei pontapés, e fiquei meio inconsciente. Quando voltei estava todo ensanguentado e vi um desses rapazes, que acompanhava o Delfim, ameaçando os jornalistas com uma cadeira”, contou Santos, sobre o momento da agressão.

Apesar de informar que tomará medidas contra o assessor, a federação informa que observará o direito de ampla defesa de Peixoto Neto. “A entidade considera que ninguém poderá ser considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal”.

 

 

 
 

 

 

 
 

One Response

  1. PERFEITA ANÁLISE! Afinal, atitudes assim poderiam evitar muita confusão futura. Aí só faltaria uma bela punição para TODOS os envolvidos!

    F.

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