Esta fase da Copa cria situações interessantes para quem torce sem maiores interesses para uma seleção ou outra. Nos dois bons jogos iniciais das oitavas de final, gostei de ver a raça tanto de Gana quanto dos Estados Unidos, duas forças emergentes do futebol mundial. Assim como os africanos sul-africanos e maioria de estrangeiros que está aqui, eu queria ver os ganeses se dando bem. Porém, estou impressionado como os Estados Unidos estão ficando fortes, dentro e fora de campo, e isso é bom para o futebol. Se tivessem vencido, seria bom também, mas deu Gana, e foi ótimo.
Conquista
Os uruguaios já estão muito satisfeitos pelo fato de terem chegado às quartas de final depois de 40 anos. A última vez foi em 1970, quando eles foram eliminados pelo Brasil e o jogo ficou marcado por aquele lance do “quase gol” do Pelé, que deu um drible de corpo no goleiro Mazurkiewisks e a bola passou raspando o poste.
Uma seleção que se classificou na repescagem e chegou desacreditada aqui.
Tomara que o futebol uruguaio esteja ressuscitando.
Boa rodada
Em 2006 a Argentina eliminou o México e neste jogo a turma do chapéu largo vai comer grama para devolver a derrota. Vai ser um bom jogo, mas certamente com menos badalação que Alemanha e Inglaterra, que chamam a atenção do mundo todo devido às históricas rivalidades futebolísticas e políticas. Um bom teste para as forças de segurança da África do Sul, que terão que administrar os hoolighans mais temidos do mundo, que são dos dois países.
3 Responses
Chico. Tá bom, mas dá uma retificada no nome do grande MAZURKIEWICZ
Algo positivo pode sair desta copa para o futebol brasileiro, que é a idéia que está nascendo nos EUA de que o único jeito de melhorar o futebol por lá seria fundir a Concacaf e a Conmebol. O futebol nos EUA tem mercado, mas precisa ser competitivo. E não vão se tornar competitivos com a seleção nacional jogando contra times como Barbados, e ganhando de 9×0 nas eliminatórias da Concacaf. Todos sabem que os qualificados da Concacaf para a Copa serão os EUA e o México, e mais um (desta vez foi Honduras). O quarto time da Concacaf que vai para o “play-off” contra um time da Conmebol sempre perde, pois a disparidade técnica e física é enorme. Desta vez, foi a Costa Rica, que perdeu para o Uruguai.
Os clubes mexicanos já “abraçaram” a Libertadores, e o nível desde então melhorou visivelmente. Os clubes americanos precisam fazer o mesmo, ou vão continuar se iludindo com serem um pouco melhor que o outro, e todos igualmente ruins. Se isolar gera situações como a da recente excursão do Cruzeiro, que com um time fraco venceu o líder de uma das duas chaves do campeonato.
Abrir o mercado americano para o futebol deve interessar a todos, exceto os que dependem de cargos políticos em um dos dois orgãos (Concacaf ou Conmebol). Enquanto não fizerem isto, a UEFA vai continuar mandando no futebol mundial.
Tudo indica que a ARGENTINA ganhará o jogo, mas o futebol Mexicano tem melhorado muito nas últimas 2 décadas, então vamos aguardar o jogo..