Melhor jogador da história do Togo fez relato dramático dos momentos de terror dentro do ônibus metralhado em Angola.* Está no portal Terra.com.br :
Após o atentado na província de Cabinda, Angola, em que três membros da seleção togolesa foram mortos, o capitão da equipe, Adebayor, deu uma entrevista ao jornal The Sun explicando como tudo aconteceu.
“A vida de um homem na África não vale nada. É uma vergonha dizer isto, mas é a verdade. Nos trataram como animais. Fomos jogar uma grande competição e se dedicaram a nos assassinar. Que mais posso dizer?”, afirmou.
O atacante do Manchester City e melhor jogador da história de Togo conta com amargura os detalhes do atentado do grupo separatista em Angola, no início da Copa Africana.
“Quando chegamos à fronteira com Cabinda, vimos militares armados até os dentes e nos perguntamos porque. Após cinco km, ouvimos disparos e pensamos que seriam crianças jogando… logo nos demos conta: os terroristas teriam pistolas, mísseis, metralhadoras, fuzis… disse a mim mesmo: ‘chegou o fim!’. Nos dedicamos a mandar mensagens de despedida a nossos familiares. Um companheiro estava deitado no chão com uma bala na costela e sangrava muito. Não parava de chorar e dizer que queria ver seus filhos”, disse.
“Vimos que o ônibus não andava porque o motorista estava morto. Então, subiu um militar. Pensei que seria um rebelde e que iria atirar em todos mas, graças a Deus, era um segurança. Nos disse para sair do ônibus de três em três. A mim, me deixou para o final e me disse para colocar três camisetas na cabeça. Eu era um dos objetivos? Não sei”, relatou.
“No sábado, nos reunimos com os jogadores e decidimos que queríamos jogar para honrar a memória de nossos companheiros mortos. Mas o presidente (de Togo) disse que não era seguro jogar”, completou Adebayor.
7 Responses
Ainda bem que aqui no Brasil temos o melhor futebol do mundo e nunca acontece violencia desse tipo
Aqui no Brasil não acontece isso com jogador de futebol mas a todo momento acontece isso com o cidadão comum.
Espero que o futebol ajude a levar o desenvolvimento não só para a Africa do Sul mas para todo continente africano e que, em 2014, ajude a minimizar a violência já que os governates serão “obrigados” a montar planos para isso.
Infelizmente isso não ocorre apenas na África, o dia a dia das grandes cidades é uma verdadeira batalha campal, dezenas morrendo atropelados, centenas assassinados…
A diferença para o Brasil é que aqui só a vida do rico é que tem algum valor.
Prezado Chico,
Desculpe-me por mudar de tema, mas gostaria de usar o espaço para manifestar minha opinião quanto ao Rádio Esportivo de Belo Horizonte atual. Sou de um tempo que na Inconfidência tinha como titular o Jairo Anatólio Lima, na Guarani o Jota Júnior e na Itatiaia o Vilibaldo Alves. Sem contar a equipe de comentarista, reporteres, etc. Tudo da prateleira de cima O que se ouve hoje em dia são apenas profissionais esforçados e sem o menor talento, ressalvados alguns casos. Confesso que sou um pouco saudosista. Entendo até a evolução tecnológica que melhorou as transmissões, mas se compararmos especialmente com rádio paulista e gaúcho, constata-se que em Minas e no Rio de Janeiro houve uma regressão acentuada. Como conheço sua origem e acho importante a reflexão.
Eu não iria nessa copa nem fú…Essa Àfrica é cheia de coisas mal resolvidas, de conflitos raciais, guerras civis, guerras tribais. Quase pior que o Rio de Janeiro.
aqui no Brasil pode até não acontecer com os jogadores mais com os torcedores sim, é uma vergonha, meus sentimentos pelo que ele passou.