Blog do Chico Maia

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Neste confronto com o Palmeiras o futuro próximo de Felipão e do Atlético na temporada

Foto: Pedro Souza/CAM

Hoje, a partir das 21h30 no Mineirão os destinos do Galo e do técnico Luiz Felipe Scolari começam ser decididos. Na quarta-feira, dia 9,  o desfecho no Allianz Park.

Nove jogos do Atlético sem vitória, oito sob o comando do experiente treinador. A rigor, até aqui, duas boas exibições: contra o Grêmio em Porto Alegre e contra o Flamengo no Mineirão, ambas com derrotas.

O elenco não é tão bom quanto o de 2022 e 2021, mas continua sendo um dos mais caros do futebol brasileiro e deveria estar rendendo muito mais na temporada. A maior virtude do Felipão como treinador é criar ambiente de vencedor nos grupos que dirige, mas ainda não conseguiu formar a “família Scolari” no Galo.

Dia nove de novembro Felipão completará 75 anos de idade. O contrato dele vai até dezembro de 2024, mas dificilmente será cumprido até o fim, caso o Atlético não passe pelo Palmeiras nessas oitavas de final da Libertadores. Porque ele ficaria? A essa altura, não conseguirá mais brigar na parte de cima da classificação do Brasileiro. Muito pelo contrário.

Trabalho de renovação? De “longo prazo” no Galo, que não tem jogadores da base à altura para subir?

Os times prováveis para esta noite:

Atlético: Everson, Saravia, Igor Rabello, Jemerson (Maurício Lemos) e Arana; Otávio, Battaglia e Zaracho; Paulinho, Pavón e Hulk.

Foto: Pedro Souza/CAM

Palmeiras: Weverton, Mayke, Gustavo Gómez, Murilo e Piquerez; Zé Rafael, Gabriel Menino e Raphael Veiga; Artur, Dudu (Jhon Jhon) e Rony.

Foto: Cesar Greco/Palmeiras

O árbitro é o argentino Facundo Tello, 41 anos de idade, que não tem medo de dar cartões vermelhos. Expulsou 10 num Boca x Racing pela Recopa da Argentina em 2021, sete do Boca e três do Racing.

Apitou na Copa do Mundo do Catar ano passado: Coreia do Sul 2 x 1 Portugal, na fase de grupos e a eliminação de Portugal nas quartas de final, por Marrocos, que venceu por 1 a 0.

Coincidentemente, apitou também Atlético 2 x 2 Palmeiras, ano passado, no Mineirão, pelas quartas da Libertadores.


Fim da linha para a seleção feminina na primeira fase da Copa. Fim do “oba-oba” e do “futebol comercial”

Foto: twitter.com/FIFAWWC

A Jamaica fez “vaquinha” para conseguir mandar sua seleção para a Copa da Austrália/Nova Zelândia. Venceu a França e eliminou o Brasil

Com todas as dificuldades de estrutura e dinheiro, o hoje saudoso técnico Vadão conseguiu levar a seleção feminina às oitavas da Copa da França em 2019. Foi eliminada na prorrogação, pela França, fortíssima, que jogava em casa. Na fase de grupos, venceu a Jamaica por 3 a 0,  perdeu de 3 a 2 para a Austrália e venceu a Itália por  1 a 0.

Nesta Copa da Austrália/Nova Zelândia, nunca se investiu tanto dinheiro numa seleção feminina, antes e durante a competição. Começando pela treinadora, uma “estrangeira”, que iria “revolucionar” a seleção, a sueca Pia Sundhage. A delegação que viajou para a Copa, gigante, 60 pessoas, a maior da história da CBF, e viajou dia 3 de julho, muito antes da estreia, dia 24, para se “adaptar”.

Adaptar a o quê: o clima tropical (igual ao nosso) da Austrália? A altitude? Mesmo nível do mar?

Na verdade, a imprensa, leia-se Globo (o resto vai a reboque) criou um clima em torno dessa seleção como se ela fosse uma das favoritas ao título. Mesmo tratamento dado à seleção masculina antes de qualquer Copa. Tudo em nome da audiência e interesses comerciais.

Aí, a bola rola, a realidade bate à porta e vem a eliminação na fase de grupos.

Vida que segue!

***

Comentário do Bernardo Montalvão, aqui no blog:

“Mais um produto enganoso nos enfiado goela a baixo pela mídia capitalista, a seleção brasileira de futebol feminino. Antes da Copa: Brasil, vamos colocar uma estrelinha no peito, na verdade, uma piores seleções da Copa. Não tem coletividade, jogam em ritmo de pelada, correm muito com a bola, muitos lançamentos e passes a esmo. Por outro lado a técnica tem cara de derrotada, não mexe no time, precisando vencer e não coloca atacantes, é uma pedra de gelo na beira do campo, não motiva as atletas, enfim; um fracasso total numa chave relativamente fácil. Até a próxima copa, já que no Brasil tudo só piora, a mídia com o mesmo sensacionalismo $$$ de sempre e o brasileiro que esquece de tudo de um dia para o outro.”


Artur Moraes está de volta ao rádio. Agora na Transamérica 88,7

Artur Moraes entre Thaís Santos, Júlia Salles, Adair Lino (Dadá) e Victor Martins

Do portal BHAZ:

* “Rádio Transamérica se reforça e contrata Arthur Moraes, que volta a fazer o que mais gosta: rádio”

No início do ano, 13 de fevereiro, escrevi que a Rádio Transamérica 88,7 estava se inserindo nas transmissões esportivas com equipe própria em Belo Horizonte, mesclando ótimos jovens e experientes profissionais. Como o Luiz Carlos Gomes, por exemplo, grande comentarista e presidente da nossa Associação Mineira de Cronistas Esportivos – AMCE. A fórmula deu certo, o público gostou, a audiência cresceu e ontem a emissora apresentou um grande reforço: Artur Moraes, que estreia neste domingo, Cruzeiro x Botafogo, no Mineirão.

Muito bom ter a volta do Artur ao rádio, e também saber que ele continuará com o canal A Voz Celeste, no Youtube e redes sociais, onde comenta e dá informações de bastidores sobre o Cruzeiro, de forma independente.

Artur Moraes é radialista “raiz”. Trabalhou por 20 anos na Itatiaia, seis na Rádio Super (agora Rádio O Tempo) e há um ano estava se dedicando apenas às suas redes na internet. Apaixonado pelo rádio, ficou feliz demais com o convite do Adair Lino (Dadá) e José Ângelo, os comandantes da equipe da Transamérica, a quem está muito grato pelas novas portas abertas.

Além das transmissões dos jogos, a Transamérica tem, de segunda à sexta-feira, o programa Papo de Craque (17 às 18 horas), que também terá a participação diária do Artur. Aliás, este programa é imperdível, ótima fonte informativa, que vale a pena ouvir. Lá está um dos melhores e mais bem informados jornalistas de Minas, o Victor Martins, junto com as repórteres Thaís Santos e Júlia Salles. (mais…)


Na Copa do Mundo, o bom começo de Formiga como comentarista

Estou assistindo a Copa feminina pelo Sportv e gostando dos comentários da ex-atacante da seleção, Formiga, que se aposentou profissionalmente dos gramados. Em 6 de junho de 2019, eu estava a caminho da Copa feminina da França e fiz essa foto da capa da revista de bordo da Gol, cujo destaque era ela, em uma reportagem que ocupou seis páginas.

Ontem, escrevi sobre isso no portal BHAZ – www.bhaz.com.br – , o primeiro jornal 100% digital de Belo Horizonte, onde passo escrever, também, diariamente e convido às senhoras e senhores para nos acompanhar lá.

*  “Formiga, uma das estrelas da seleção feminina até a Copa de 2019…”

Ela disputou sete Copas do Mundo e só perdia para Marta em termos de popularidade e protagonismo no futebol feminino brasileiro. Baiana, de Salvador, 45 anos de idade, Miraildes Maciel Mota, a Formiga, vem se destacando como uma das melhores comentaristas da Copa do Mundo feminina que está sendo disputada na Austrália e Nova Zelândia.

Contratada pelo SporTV, Formiga disputou a última Copa em 2019, na França, com 41 anos. A seleção brasileira foi eliminada nas oitavas de final, justamente pela França, quando perdeu também de 2 a 1, mesmo placar do jogo contra as francesas na segunda rodada da fase de grupos da atual Copa.

Feliz em suas novas atividades, Formiga deu entrevista à revista Ela, do jornal O Globo, onde disse que há mais tempo recusou proposta para se tornar comentarista, por “medo do novo”, mas entende que chegou a hora e o momento ideal seria agora, em uma Copa do Mundo. E comparou a vida de jogadora com a de comentarista: “… às vezes, você enxerga um outro tipo de jogo, diferente de quando está em campo. Mas, ao mesmo tempo, é mais tranquilo comentar o jogo das meninas de longe, pontuando as coisas positivas…”.

Aos 45 anos ela continua jogando futebol, porém, entre amigos. (mais…)


Argentino agressor de Pedro, do Flamengo, deveria ter o mesmo tratamento do uruguaio racista do time peruano que agrediu corinthianos

O preparador Pablo Fernández trabalhou com Jorge Sampaoli também no Atlético – Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

O título do post é meio “Samba do Crioulo Doido” a música do carioca Sérgio Porto, mas a ideia e essa mesma. Deu a louca nos sul-americanos. Continente sacaneado, usurpado e eternamente maltratado pelos colonizadores, mas que é preconceituoso entre si, pratica racismo e possui representantes de Hitler, Mussolini e outros lixos semelhantes da história. O preparador físico do Universitário, do Peru, Sebastian Avellino Vargas, que é uruguaio, ficou oito dias detido em São Paulo e conseguiu a liberdade “provisória”, dia 20 de julho. Fez gestos racistas, imitando macaco, para a torcida do Corinthians. Se tornou réu na justiça brasileira, foi embora, não será preso novamente, mas já valeu o sufoco de passar uns dias numa cadeia brasileira. Também, a execração pública internacional, que deverá gerar consequências em seu futuro profissional. Que se ferre!

Juridicamente a situação deste preparador físico argentino, da comissão técnica do Jorge Sampaoli é totalmente diferente. Uma pena, porque ele merecia mais que só a demissão pelo Flamengo, só anunciada quase 24 horas depois de agredir e humilhar o atacante Pedro, depois da vitória flamenguista sobre o Atlético no Independência. Este valentão idiota tem histórico de marginalidade dos tempos em que trabalhou com o Sampaoli no Olimpique de Marselha. Deu um soco num torcedor, cuja cena roda nas redes sociais, e ficou por isso mesmo. Ou seja: tem a cobertura do chefe Jorge Sampaoli.

O infeliz já deve estar em Buenos Aires, e breve empregado em algum clube de lá, lamentavelmente.


Wagner Mancini quis surpreender Abel Ferreira, partiu pra cima. E o América tomou de quatro

Entre nós, mineiros, a torcida é quase que geral pela recuperação do América no Brasileiro, e havia uma boa expectativa para este jogo contra o Palmeiras, pelo que o Coelho jogou contra o Flamengo no Maracanã, na rodada anterior.

Mas o time não foi nem a sombra daquela partida e enfrentou um Palmeiras muito superior técnica e individualmente, que queria vencer de forma convincente, para mostrar que está voltando a ser o Palmeiras que a torcida dele está acostumada.

Diferentemente do Maracanã, o time já foi pra cima do adversário. Certamente o Wagner Mancini queria dar um choque e surpreender o colega Abel Ferreira. Tomou dois gols nos 20 minutos iniciais, um quase nocaute. Conseguiu diminuir e no último lance do primeiro tempo Mastriani teve a chance de empatar, e quem sabe, mudar a história da partida no segundo tempo. Inacreditavelmente desperdiçou a chance e na volta do intervalo o Palmeiras completou o serviço, marcando mais dois e depois se poupou, visando o Atlético, quarta-feira, pela Libertadores.

Mastriani perdeu uma chance que os grandes artilheiros não perdem e por isso são cobiçadíssimos e ganham fortunas ao longo de suas carreiras. Fazer o quê, né?

Continuo acreditando numa reação americana, porém, tem que começar nas duas próximas rodadas, quando enfrentará concorrentes diretos: o Bahia, em Salvador e o Goiás, no Independência.


Outro bom jogo do Atlético, mas . . . falha individual e Arrascaeta resolveram para o Flamengo

Foto: twitter.com/Flamengo_es

Galo e Flamengo fizeram uma ótima partida com lances de perigo de ambos os lados. Primeiro tempo impecável dos comandados do Felipão. Marcação bem feita, ocupação dos espaços e criatividade no meio.

Aos 32 minutos, o lateral Saravia deu passe milimétrico para Paulinho entrar na área rubro-negra e mesmo sem ângulo conseguir tocar no canto do goleiro Matheus.

O Flamengo não conseguiu reagir e o primeiro tempo ficou no 1 a 0. No segundo, Jorge Sampaoli tirou Everton Ribeiro e pôs Arrascaeta, tradicional algoz do Atlético, que mudou a cara do time carioca e da partida. Tinhoso, habilidoso, craque, chamou o jogo pra si, cadenciando quando precisava e enfiando bolas perigosíssimas para os companheiros.

Aos 34, uma falta perto da área. Barreira bem feita, mas Arrascaeta acreditou mais no taco dele e chutou forte, exatamente onde, teoricamente, estaria ao alcance do Everson. O goleiro atleticano aceitou, inacreditavelmente, e ainda teve a cara de pau de gesticular para os companheiros, como se algum deles tivesse alguma culpa na falha gritante dele.

O Galo sentiu, ficou atordoado e mesmo assim partiu pra cima porque não tinha outra opção. Precisava vencer em casa. Era tudo o que Arrascaeta e cia. precisavam. Aos 43 o uruguaio achou Wesley, 19 anos, entrando na área. Ele só esperou o Everson sair para marcar o segundo gol e liquidar a fatura.


Arthur Gomes e Lucas Silva fizeram diferença e o Cruzeiro surpreendeu  o Athletico em Curitiba

Com razão o @TNTSportsBR afirmou: “UM DOS MELHORES JOGOS DO #BRASILEIRÃO2023! Que empate FOD@ entre Athletico e Cruzeiro!”

Enquanto teve fôlego, Lucas Silva arrumou o meio campo da Raposa, tanto para defender quanto para atacar. Arthur Gomes chegou há 15 dias como ilustre desconhecido, mas mostrou suas credenciais: dois gols na Arena da Baixada, onde é sempre muito difícil jogar, aos oito e aos 37 do primeiro tempo.

O paranaense diminuiu aos 41, com Madson e empatou aos dois do segundo tempo (Pablo). Aos 36, Wesley fez o terceiro cruzeirense, mas aos 42, novo empate, por meio do Fernandinho, cobrando pênalti. O árbitro carioca Yuri Elino Ferreira da Cruz deu nove minutos de acréscimos e depois mais dois, e o 3 a 3 ficou de bom tamanho para todo mundo, pelo que os dois times  jogaram.

Se mantiver essa produtividade, Arthur Gomes vai justificar plenamente o investimento feito nele. Contratado ao Sporting de Portugal por R$ 16 milhões, parcelados, marcou apenas 11 gols em 97 jogos pelos portugueses, onde tinha contrato até 2027.

Foto: twitter.com/Brasileirao/status

Mineiro, de Uberlândia, 25 anos, Arthur Gomes já rodou bem. Revelado pelo Santos em 2016, que o emprestou à Chapecoense e depois ao Atlético-GO. Comprado em 2021 pelo português Estoril Praia, que o repassou ao Sporting em 2022. Pelo Praia, fez três gols em 31 jogos. Ou seja: a média dele com  a camisa do Cruzeiro é excelente em relação à suas passagens anteriores.


Três pauleiras para os mineiros na 17ª rodada, hoje e amanhã: Galo x Fla em BH; Cruzeiro em Curitiba, América x Palmeiras

Foto: twitter.com/Atletico – Ontem a Galoucura foi até a Cidade do Galo pedir aos jogadores que “morram em campo” esta noite contra o Flamengo.

O time foi até o portão para ouvir os discursos. Foto: twitter.com/Atletico

Às 21, no Independência, o Atlético (13º colocado, 21 pontos), tentando evitar nove jogos sem vitória, contra o Flamengo (3º, 28 pontos), querendo embalar também no Brasileiro. Tem à frente o Grêmio, 29 e o Botafogo

O Cruzeiro (11º lugar, 22 pontos) na Arena da Baixada, 16 horas, contra o Athlético (5º, 26 pontos).

 

Benitez, uma das esperanças do Coelho, em foto do João Zebral /@ América1912

Amanhã, o América pega o Palmeiras, também no Independência. A luta para sair do rebaixamento contra quem quer voltar a brigar pelo título.


Copa feminina: pão de queijo é melhor que croissant, mas o time delas é melhor que o do Brasil

Antes do jogo, a TV deu bastante destaque para essa faixa na torcida no estádio de Brisbane/Austrália e o Globoesporte.com registrou: @geglobo “Depois do “capivara melhor que canguru” na estreia, a torcida brasileira volta a mostrar sua irreverência. Agora a frase da vez é: “pão de queijo é melhor que croissant” Acompanhe França x Brasil no ge:http://glo.bo/3Kjy8nx – Reuters”

twitter.com/FIFAWWC

O primeiro tempo foi 1 a 0 para a França e ficou de muito bom tamanho, pois era para ter sido uma goleada. Gol de  Le Sommer, de cabeça. aos 17 minutos. O segundo tempo foi um  outro jogo  e a seleção brasileira jogou muito. Equilibrou e empatou, aos 13, com Debinnha, numa jogada bem trabalhada. Mas aos 38, Renard, também de cabeça, deu a vitória às francesas.

twitter.com/FIFAWWC

Resultado previsível, pois a França é uma das favoritas ao título, apesar de ter passado por uma grande crise nas semanas anteriores ao início dessa Copa, inclusive com a troca do comando técnico. Saiu a treinadora Corinne Diacra, que estava no cargo há seis anos, e entrou Hervé Renard, que ganhou destaque na Copa do Catar ano passado ao vencer a Argentina na fase de grupos, comandando a Arábia Saudita. Ele também dirigiu a seleção de Marrocos na Copa da Rússia em 2018.

Na estreia, teve um resultado surpreendente quando empatou com a Jamaica sem gols. Precisava vencer hoje e passou a liderar o grupo com quatro pontos. O Brasil tem três, da goleada na estreia, 4 a 0, sobre o Panamá e está em terceiro lugar, já que o Panamá venceu a Jamaica por 1 a 0.

Próximo jogo do time brasileiro, quarta-feira, contra a Jamaica, de novo às sete da manhã, horário de Brasília.