Troféu Guará/BMG, promovido pela Rádio Itatiaia, este ano em sua 60a edição – Foto: divulgação

É também a de maior legitimidade e credibilidade do país, não só pela tradição, 60 anos este ano, mas também pela forma da escolha dos melhores: é uma promoção da Rádio Itatiaia, porém, com a participação de outras emissoras, jornais, TVs e diversos meios de comunicação. A Itatiaia tem um voto, assim como cada veículo convidado, que normalmente conta a participação de suas equipes, com cada membro sugerindo seus votos.

O nosso jornal Sete Dias é um dos votantes, e todo ano peço a opinião da equipe, assim como peço, neste momento, das senhoras e dos senhores que prestigiam este blog e nossas páginas no twitter e instagram: chicomaiablog

Dê a sua sugestão para a Seleção Guará 2023
Goleiro:
Lateral-direito:
Zagueiros:
Lateral-esquerdo:
Meio-campistas:
Atacantes:
Técnico:
Revelação:
Craque do ano:
Dirigente do ano:
Árbitro do ano:

Para relembrar, ano passado os eleitos foram:
Seleção Troféu Guará 2022
Goleiro: Rafael Cabral (Cruzeiro);
Lateral-direito: Mariano (Atlético);
Zagueiros: Lucas Oliveira (Cruzeiro) e Eduardo Brock (Cruzeiro);
Lateral-esquerdo: Guilherme Arana (Atlético);
Meio-campistas: Juninho (América), Neto Moura (Cruzeiro), Zaracho (Atlético) e Nacho (Atlético);
Atacantes: Edu (Cruzeiro) e Hulk (Atlético);
Técnico: Paulo Pezzolano (Cruzeiro).
Outras premiações
Artilheiro: Hulk (Atlético);
Revelação: Rubens (Atlético);
Craque do ano: Hulk (Atlético);
Dirigente do ano: Ronaldo Fenômeno (Cruzeiro);
Árbitro do ano: Felipe Fernandes de Lima

Paulo Pezzolano foi eleito técnico e Ronaldo dirigente do ano em 2022 – Foto: Cris Mattos /STAFF IMAGES/Cruzeiro

Vuaden apitou as finais do campeonato mineiro de 2012 e 2013
(Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Minha coluna no BHAZ

Arbitragem: Vuaden para e se torna dirigente; na Turquia, agressão para campeonato

Arbitragem sempre foi problema no mundo inteiro e continua sendo. Nem o VAR deu jeito! Ninguém quer perder e normalmente quem perde transfere a culpa para apitadores e auxiliares, com ou sem razão.
Aos 48 anos de idade, o gaúcho Leandro Pedro Vuaden se aposentou do apito, depois de 26 anos de atuação, oito deles nos quadros da FIFA. Era um bom árbitro, envolvido em muitas polêmicas, porque faz parte da atividade. Certamente já desagradou a torcedores de todos os times por algum erro ou suposto erro. Inclusive atleticanos, cruzeirenses e americanos já o xingaram muito.

Mas não aprontou lambanças suficientes a ponto de ser chamado pela Globo para ser comentarista de arbitragem e gerar audiência.

Leandro Pedro
Vuaden (segunbdo a partir da esquerda), 48 anos, se aposenta e assume o comando da arbitragem gaúcha (Foto: Angelo Pieretti/FGF/Divulgação)

Apitou as finais do Campeonato Mineiro de 2012 (Atlético 3 x 0 América) e 2013 (Atlético bicampeão, mesmo perdendo de 2 a 1 para o Cruzeiro). Foi eleito o melhor apitador do Brasileiro de 2011 e 2020.
Convidado pela Federação Gaúcha para assumir o comando da arbitragem do Rio Grande do Sul. já está trabalhando.

Sua última atuação foi no Fortaleza 2 x 1 Santos, que rebaixou o Peixe, na Vila Belmiro.

Enquanto isso, na Turquia, ontem, uma cena chocante, que está rodando o mundo. Depois do jogo Ankaragucu x Rizespor em Ancara, o árbitro Halil Umut Meler tomou um soco no rosto, do presidente do Ankaragucu Faruk Koca. Caiu e foi chutado por aliados do cartola. Foi parar num hospital.
Menos mal que o país se revoltou com a situação e até o presidente da república, Recep Tayyip Erdogan se pronunciou: “Condeno o ataque contra Halil Umut Meler (…) Nunca permitiremos que a violência interfira no esporte turco”.
A polícia prendeu os agressores, inclusive o presidente do Ankaragucu. E a Federação turca paralisou o campeonato por tempo indeterminado.

No twitter do jornal espanhol Marca, a cena lamentável:

https://twitter.com/i/status/1734314762375176648

Foto: twitter.com/Cruzeiro

Minha coluna no BHAZ

Coisa típica dos antigos métodos do futebol brasileiro: “ação entre amigos”, principalmente quando ex-jogadores se tornam dirigentes. Um colega em algum ex-time ou no próprio clube para de jogar e é contratado para alguma função. Se não houver vaga, cria-se e bola pra frente.

Com a chegada das SAFs espera-se que isso acabe. Afinal, em empresas privadas toda contratação precisa ser muito bem justificada.

Mas o Cruzeiro já era SAF quando D’Alessandro foi contratado, em março de 2023. No dia 10 daquele mês, escrevi aqui no blog: ‘. . . O Cruzeiro está devendo mais futebol à sua torcida. Mudou o elenco em relação ao time campeão da Série B ano passado, mas ainda não está com cara de grupo de Série A. Não entendi, deixar o zagueiro Eduardo Brock ir embora para o Cerro Porteño. Bom zagueiro, capitão do time e sai fácil do jeito que saiu.

Esta semana a diretoria apresentou o argentino D’Alessandro, ex-jogador, como Coordenador de futebol. Também não entendi.

Ele parou de jogar outro dia mesmo, sem experiência nenhuma na nova função e vem fazer estágio num clube que está tentando se reconstruir, dentro e fora de campo. Aposta do Ronaldo. . .”

Quinta-feira, 7, ele se despediu do Cruzeiro, alegando que precisa ficar mais próximo da família, que mora em Porto Alegre.

Sucesso a ele na próxima jornada!

A nota do clube comunicando a saída dele:

@Cruzeiro

Foto: twitter.com/Cruzeiro

“Andrés D’Alessandro se despede do cargo de Coordenador de Futebol do Cruzeiro. O profissional, que chegou ao clube em março, fez um importante trabalho de integração entre as categorias de base e o time principal nesta temporada, atuando junto dos atletas e comissões técnicas. D’Alessandro vestiu a camisa do projeto celeste e é um exemplo de seriedade e vontade de vencer, pilares da nossa gestão. Sua saída é uma decisão pessoal, para estar mais próximo de sua família. Agradecemos por toda a dedicação ao Cruzeiro e desejamos muito sucesso na sua trajetória!”

Minha coluna no BHAZ

Exatamente um ano depois da eliminação da Copa do Catar, dia 9 de dezembro, a Justiça do Rio determinou o afastamento do presidente da CBF, o Ednaldo Rodrigues. O motivo, pouco importa, já que não interessa mais ao “sistema”, que o bom baiano continue no cargo. Ele resolveu agir por conta própria, fugindo dos acordos com a banda que o elegeu na sucessão do Rogério Caboclo e dançou.

Agora, quem deverá eleger o novo presidente será a outra banda, possivelmente colocando fim ao racha que houve na eleição passada. Resumindo: Ricardo Teixeira de um lado, Marco Polo Del Nero do outro. Ednaldo era do Ricardo, que tem amigos poderosos demais na justiça do Rio. Agora, Marco Polo poderá indicar alguém dele. O nome mais falado é do Castellar Neto, que foi muito bom presidente da Federação Mineira de Futebol.

Troféu Bola de Prata, criado nos anos 1970 pela revista Placar, agora realizado pela ESPN (Foto: twitter.com/ESPNBrasil)

Minha coluna no BHAZ

Jogadores, treinadores e agora até dirigentes, que ficam, que vão embora e que chegam, em todos os clubes, pequenos, médios e grandes país afora. Nestas semanas de fim e inicio de ano é que as diretorias mostram a sua competência e incompetência que serão aferidas na temporada seguinte. Se têm bons olheiros para garimpar comandantes dos departamentos de futebol, treinadores, que por sua vez, jogadores.

Também é época das escolhas e eleições dos melhores da temporada que se encerra. Premiações novas e antigas, umas com mais ou menos credibilidade que outras, de acordo com a preferência do freguês. Para torcedores mais apaixonados, que enxergam conspirações e discriminações contra seu time em qualquer coisa, só prestam os prêmios que contemplam jogadores, treinadores e dirigentes do seu clube. O resto é “comprado” ou “desmoralizado”. E vida que segue!

Com a confusão reinante na CBF, cujo presidente Egnaldo Rodrigues foi derrubado ontem pela justiça do Rio (onde continua reinando Ricardo Teixeira), a premiação oficial da entidade pós-brasileiro foi adiada.
Com isso, o antigo Troféu Bola de Prata, criado no século passado pela revista Placar, hoje eleito pelo canal ESPN, voltou a ser protagonista. E como se trata de uma rede internacional da$ mai$ forte$, as estrelas de dentro e fora dos gramados foram lá receber seus mimos.

Os eleitos pela equipe ESPN e internet:
Weverton – Palmeiras
Piquerez – Palmeiras
Adryelson – Botafogo
Murilo – Palmeiras
Mayke – Palmeiras
Villasanti – Grêmio
Raphael Veiga – Palmeiras
Arrascaeta – Flamengo
Pulgar – Flamengo
Luis Suarez – Grêmio
Hulk – Atlético
Técnico: Abel Ferreira
Bola de Ouro: Luis Suarez
Artilheiro: Paulinho 20 gols
Revelação: Endrick – Palmeiras
Gol mais bonito: Endrick contra o Botafogo no Engenhão, a virada, 4 x 3
Para mim, Paulinho deveria estar entre os 11 da seleção. No mais, é isso!

Imagem: twitter.com/Cruzeiro

Minha coluna no BHAZ

Palmeiras campeão, Santos rebaixado, Cruzeiro na Sul-americana

Fico imaginando a cara dos imbecis da oposição palmeirense que fizeram tudo para desestabilizar o time durante o campeonato, atacando de todas as formas da presidente Leila Pereira, que tem sido uma das melhores comandantes da história do clube.

Título merecido. Tem um técnico que sabe montar grupo, sabe escalar e sabe mudar, jogo a jogo, de acordo com a característica dos adversários. Abel Ferreira, “o chato”, brilhante, um vencedor, com todos os méritos.
O placar no Mineirão ficou de bom tamanho: 1 a 1 e o mundo palestrino feliz.

O Palestra paulista campeão e o mineiro garantido na Copa Sul-americana, já que terminou em 14º lugar. Vai junto com o Athletico-PR (oitavo colocado), Internacional (nono), Fortaleza (décimo), Cuiabá (12º) e Corinthians, 13º colocado.

Que Ronaldo busque parceiros que ponham dinheiro e contrate dirigentes mais competentes que ele colocou no clube para montar um time competitivo em 2024.

Endrick abriu o placar para o Palmeiras. 17 anos e dois títulos de campeão brasileiro (Foto: twitter.com/Palmeiras)

Minha coluna no BHAZ

Repetiu uma das muitas atuações horríveis que teve durante a disputa. O Bahia mandou no jogo do princípio ao fim.
Edenílson voltou a ser Edenílson, colaborando decisivamente com o primeiro gol baiano. Muito bem marcado, Hulk voltou a reclamar de tudo na partida.

O Atlético deixou escapar o vice-campeonato, e por consequência R$ 45 milhões de premiação. Só ficou entre os quatro que vão direto para a fase de grupos da Libertadores porque o Botafogo tomou de três do Internacional.

Pelo menos essa goleada tomada na Fonte Nova serve para abrir os olhos da turma que estava na base do oba-oba, babando nos ovos do Felipão, que de repente passou a ser o melhor técnico do Brasil, moderno, incriticável, intocável. Babação danada!

Na empolgação das quatro vitórias consecutivas, especialmente aquela sobre o Flamengo no Maracanã, a diretoria já tinha confirmado que ele cumprirá o contrato até o fim de 2024.
Que o Galo não tenha um novo voo de galinha ano que vem. Mas vai ser difícil!

Imagem: twitter.com/TNTSportsBR

Minha coluna no BHAZ

Para os jogos: Bahia x Atlético; Cruzeiro x Palmeiras; São Paulo x Flamengo.
Na prática, uma bobagem, mas precaução correta da entidade oficial, já que matematicamente Atlético e Flamengo ainda podem ser campeões. Vai que ocorra uma “hecatombe” e o Palmeiras entregue o título, não é?

No futebol tudo é possível, e o Botafogo é um ótimo exemplo nesta edição do Brasileiro. Conseguiu entregar a rapadura depois de liderar 33 das 38 rodadas e ficar 13 pontos à frente do segundo colocado.

O Palmeiras conquista mais um título com uma facção de torcida atacando duramente a presidente a presidente do clube, de todas as formas. Covardia motivada por conselheiros de oposição.
Para situações como essa, o saudoso Marcelo Cláudio Guzella, que foi um grande comandante do futebol do Atlético, costumava dizer que “existem torcidas organizadas e torcidas remuneradas”. Para cada tipo de necessidade usa-se uma!

Título justo, já que apesar dos percalços o time do Abel Pereira teve competência para errar menos que os principais concorrentes, Atlético e Flamengo, também apontados antes do começo do campeonato, como favoritos ao título.

Fotos; 7diasNews/Minha coluna no BHAZ

Arena do Galo foi bem demais com casa cheia para receber Paul MacCartney

Fui lá ver “Sir Paul”, fantástico no auge dos seus 81 anos de idade, tocando vários instrumentos, se movimentando com desenvoltura pelo palco e numa interação carinhosa e divertida com o público. Com um detalhe muito especial para nós, das montanhas: falou “mineirês”. Treinou para falar “uai”. “bocadinho”, “Beagá” e outras expressões. Contou com cola, alguém soprando e deu conta do recado.

Em 2012 tive o privilégio de vê-lo no palco em Londres, no encerramento da abertura dos Jogos Olímpicos. Ele à direita da tribuna de imprensa e a Rainha Elizabeth II à esquerda.

Eu que só não fui a um dos jogos do Atlético em seu estádio desde que inaugurado, fiquei impressionado com o ótimo funcionamento em um show gigante como este. Nada falhou, desde a chegada ao estádio, passagem pela revista da segurança, roletas eletrônicas, serviços dos bares, rapidez no atendimento, banheiros, enfim, parecia que estávamos no estádio Wembley, em Londres, tamanhas facilidades e conforto.

E, ingressos cujos preços justificavam o “investimento”: R$ 295 (meia-entrada) o mais barato, R$ 990 o mais caro.

E preços londrinos para o estacionamento que variava de R$140 a R$160, para carros, motos e vans.

Mas se dentro da Arena tudo beirou a perfeição, lá fora dois enormes problemas que as autoridades da prefeitura e segurança precisam resolver, junto com os promotores dos eventos e direção do estádio: trânsito e marginalidade, principalmente depois do espetáculo.

Impressionante como a via expressa trava de forma absurda nas imediações da Arena, nos dois sentidos. Por falta de organização e fiscalização, carros, ônibus e vans formam filas duplas e até triplas, impedido o fluxo dos veículos.

Impressionante também a quantidade de assaltantes que agem por falta de policiamento ostensivo, especialmente nas imediações da esplanada, já que na Via Expressa várias viaturas da Polícia Militar ficam estacionadas lá com seus giroflex ligados.

Hoje, bem cedo, li aqui no BHAZ, que o advogado Bady Curi Neto, de 55 anos, foi abordado por oito vagabundos que levaram a sua corrente, e que um amigo, que tentou ajudá-lo, foi cercado por três homens, que o agrediram com socos na costela.

O Wi-Fi do estádio não estava 100% mas deu para postar algumas vezes no twitter durante a apresentação do astro inglês:

Que prazer e honra ver Paul MacCartney na Arena do Galo. Tudo funcionando bem demais

pic.twitter.com/OvdcvtYwfl

— Chico Maia (@chicomaiablog) December 5, 2023

Sir Paul já falou UAI e agora disse falaria em português um “bocadinho”. Já virou mineiro!

Sir Paul já falou UAI e agora disse falaria em português um “bocadinho”. Já virou mineiro! pic.twitter.com/aWQsm91E95

— Chico Maia (@chicomaiablog) December 5, 2023

@chicomaiablog

Minha coluna no BHAZ

Time reserva do Fluminense contra o Palmeiras e carona no helicóptero do Neymar

Muitos atleticanos, flamenguistas e gremistas ficaram revoltados com o técnico Fernando Diniz por causa dessa notícia: “Fluminense viaja sem 7 titulares para enfrentar Palmeiras em jogo decisivo na briga pelo título”, aqui no ESPN, que deu sequência; “Nino, Felipe Melo, Marcelo, Ganso, Jhon Arias e Germán Cano sequer viajaram com a equipe para São Paulo. Samuel Xavier, lesionado, e Guga, suspenso, também são outras ausências…’

O treinador do tricolor e da seleção alegou que não arriscaria a integridade de seus principais jogadores num gramado sintético, faltando poucos dias para a disputa do Mundial de Clubes.
Não tiro a razão dele. Se no decorrer do campeonato os concorrentes do Palmeiras ao título não tiveram competência para somar os pontos que precisariam agora, não é problema dele, que tem uma disputa mais importante daqui alguns dias e não almeja mais nada no atual campeonato.

Para mim, feio da parte dele, como técnico da seleção, foi aceitar carona no helicóptero do Neymar para fazer uma visita de “cortesia” ao jogador.
Isso foi muito pouco falado pela imprensa, mas deveria. Neste país onde amizades e parentescos falam mais alto em incontáveis situações, por mais constrangedoras que sejam, tudo vale. País de muitas “ações entre amigos”!

Tite levou o filho para ser auxiliar técnico na seleção. Levou Daniel Alves, já praticamente aposentado, para a Copa do Catar, aos 39 anos da idade na época. Um lateral direito, posição fundamental para qualquer time que almeja brigar por títulos. Ainda mais numa seleção, cujo técnico pode escolher qualquer jogador que quiser no país.

Essa do Diniz com Neymar, teria sido obra do amigo do treinador, Ricardo Rosa, fisioterapeuta da seleção e de Neymar também. Diniz deixou a Granja Comary para ir desejar “força e boa recuperação” ao atacante que se machucou contra o Uruguai.

Na posição dele, técnico da seleção brasileira, é necessária uma postura mais distanciada, seja de jogadores, empresários, dirigentes, imprensa,, enfim…