Blog do Chico Maia

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A ótima “homenagem” da 98 FM aos deputados do auxílio moradia

Muito bem ilustrada por essa frase do Ulisses Guimarães, postada pelo Antonino Miranda no facebook dele.

ULIS

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Torcidas querem as camisas mais famosas, melhores e mais bonitas, mas as que pagam melhor são as primas pobres

Deu na Folha de S. Paulo, hoje:

* “Roupa nova. Patrocinado pela Nike desde 2012, o Santos estuda trocar de fornecedor de material esportivo. O clube tem conversado com concorrentes, inclusive com a Adidas, para substituir a atual parceira. O contrato com a Nike é válido até o fim de 2015.”

***

Pois é!

Mas o Atlético foi campeão da Libertadores da América com a prima brasileira, Lupo; o Cruzeiro, Brasileiro duas vezes seguidas com as também primas nacionais Olympicus e Pênalty. A invasão dos aparelhos de TV do planeta pelas imagens dos jogos da Champions League criou na cabeça de torcedores de todo o mundo o desejo de que o seu time use uniformes com as mesmas grifes do Barcelona, Real Madri, Manchester, Bayern e etecetera e tal. Aqui em nosso “rincão”, como dizem os gaúchos, ou em nossos “grotões”, como diz o jornalista Fernando Rocha, de Ipatinga, atleticanos e cruzeirenses vivem sonhando com seus jogadores usando Nike e Adidas, mas não imaginam o quão difíceis são essas negociações.

Galo e Raposa já usaram Adidas, nos anos 1980, quando a profissionalização do marketing em nosso futebol estava engatinhando. Mas era uma troca simples. A única vantagem que os clubes levavam era o fato de não ter que comprar mais as camisas, calções e meias que usavam. Nunca foi fácil negociar com esses gringos. Me lembro dos dirigentes da época se vangloriando de terem conseguido, “também”, todo o material de treino da fornecedora, que antes, só fornecia o material de jogo. As camisas eram reutilizadas a cada partida e era comum ver as lavadeiras colocando-as nos varais da Vila Olímpica e Toca da Raposa para secar. Jogador que as trocava ou presenteava, era debitado. Normalmente a grana ia para a “caixinha” que era rateada no fim do ano entre todo o grupo.

CAMLUPO2

Se há beleza e fama, ou feiúra e anonimato, pouco importa; importantes são as conquistas!

GOUL

Na hora de comemorar ninguém se lembra da marca da camisa

Nos próximos dias postarei mais capítulos dessa história do marketing, especialmente das camisas e demais produtos que são comercializados hoje pelos clubes.


Uruguaio promete; Judivan, o gol mais bonito e Damião desencantou

O mais importante nessa vitória do Cruzeiro sobre o Guarani foi a atuação do De Arrascaeta e o fim do jejum do Leandro Damião, que “desencabulou” e fez dois dos três gols cruzeirenses. O uruguaio ficou bem à vontade com a camisa 10. Passe primoroso, boas investidas pra cima dos adversários e chute forte. Muito bom começo. Porém, o gol mais bonito da noite foi do Judivan, cujas arrancadas fazem lembrar o Adriano “Imperador”, com força e habilidade. Mais uma vez o improvisado Fabiano, lateral direito, que foi transformado em zagueiro pela segunda vez consecutiva, fez ótima partida. De repente, Marcelo Oliveira descobriu a verdadeira posição dele.

ARRAS

O Guarani foi um bom “sparring”, mas repete a velha fórmula de todo ano da maioria dos clubes do interior, com veteranos que apenas mudaram de camisa do ano passado em relação a este ano. E que abra os olhos porque com Fábio Junior vai ser difícil. Em 2014 ele contribuiu bastante para o rebaixamento do Minas Boca, de Sete Lagoas.

 


Obrigado pela paciência e pelo apoio à nova fase do blog

Amigos e amigas do blog,

obrigado pela compreensão nestas últimas horas quando os comentários não podiam ser postados e ficamos no ar precariamente em função das mudanças visuais e técnicas pelas quais passamos. Mas parece que valeu a pena, não é?

Pelos cumprimentos que recebemos a aprovação às mudanças é total. Obrigado a todos que estão se manifestando e continuamos abertos a críticas e sugestões.

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Até mais ao antigo!


A conivência e impunidade que sustentam a ação dos marginais nos estádios

Toda semana a mídia dedica grandes espaços à discussão sobre causas, efeitos e conseqüências da selvageria de torcidas país afora que afugentam milhões dos nossos estádios. O origem de tudo foi muito bem detalhada numa ótima reportagem do Guto Rabelo, ano passado, para a Globo Minas, que deveria ser repetida todos os dias em rede nacional para que a Justiça brasileira se tocasse e resolvesse ou diminuísse de vez o problema. As entrevistas e imagens feitas por Guto e equipe mostram a vergonhosa impunidade, a mãe dessa violência. Em Minas uma lei inspirada na Inglaterra prevê que todo marginal desses apenado pela Justiça tem que se apresentar a uma delegacia de polícia para aulas educativas, durante o horário dos jogos do time para o qual ele torce. Estrutura preparada, professores e monitores a postos, aguardando os “cidadãos infratores” e simplesmente ninguém aparece. Os sujeitos fazem a todos de bobos, não sofrem conseqüências e continuam aprontando. Cadê a Justiça para mandar que suas determinações sejam cumpridas? Há muito jogo de faz de conta também por parte dos clubes. O presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, mostrou coragem ao romper publicamente com as duas torcidas do próprio clube que brigavam entre elas. Deram grandes prejuízos financeiros e morais ao Cruzeiro. Porém, todo grande jogador contratado que chega e é recebido no Aeroporto de Confins, já sai de lá com um boné da Máfia Azul na cabeça, sob os olhos passivos e sorridentes de seguranças e funcionários do clube. E aí? O Dr. Gilvan dá permissão, suas ordens não são obedecidas ou ele é conivente? O mais recente jogador a passar por isso foi o uruguaio De Arrascaeta. Ou este boné na cabeça dele é ilusão de ótica?


De mentira em mentira o futebol brasileiro se afunda no descrédito

Dirigentes, jogadores e treinadores não se cansam de dar motivos para a falta de credibilidade do futebol brasileiro. Para não nos alongarmos muitos neste momento, nem falemos das presepadas dos cartolas dos clubes, entidades e membros dos chamados “Tribunais de Justiça” das federações e CBF. Fiquemos em dois exemplos bem recentes: ano passado, DUN Dunga bateu boca com um membro da comissão técnica da Argentina durante amistoso e saiu da linha ao fazer gestos e falar coisas alusivas aos problemas do Maradona com cocaína. Depois do jogo, pressionado e certamente arrependido, negou peremptoriamente, afirmando que fez alusão à “poluição” de Pequim, cidade onde o jogo foi realizado. Mesmo com a tradução labial denunciando-o. Seria mais simples e honesto pedir desculpas e fim de papo. CAS O goleiro Cássio, do Corinthians, foi expulso contra o Palmeiras por fazer cera. As câmeras das TVs mostrando-o claramente na enganação e ele se fazendo de vítima da arbitragem, alegando que não tinha visto uma bola a mais dentro do gramado. O treinador de uma das seleções mais importantes do mundo e o goleiro de um dos maiores clubes do país! E assim caminha o futebol verde e amarelo!


O coro que os donos do Mineirão estão tomando para conseguir um gramado decente

No Cruzeiro 1 x 1 Caldense, o novo gramado do Mineirão foi alvo de muitas reclamações, novamente. Depois de gastar fortunas, até hoje a Minas Arena não conseguiu chegar a um gramado decente, ao menos razoável, condizente ao palco que Cruzeiro e Atlético precisam jogar. Menos mal que a Copa do Mundo é realizada no mês de junho, quando não chove em Belo Horizonte. Assim, a imprensa mundial não teve a chance de incluir o nosso maior estádio na lista dos piores gramados da história das Copas. Terminado o Brasileiro 2014 arrancaram a grama para plantar outra. Um engenheiro agrônomo aposentado escreveu-me dizendo que fora informado de que, para acabar com a geral, na reforma do estádio, rebaixaram mais do que o recomendável o gramado. Segundo ele, à distância, parecia ser este o principal motivo do problema.

GRAMA

Qualquer chuva mais forte inunda tudo. A Minas Arena punha culpa numa “fibra exigida pela Fifa” na época. Enquanto isso os antigos funcionários da ADEMG, do antigo Mineirão, dão show, como consultores, para gramados de alta qualidade país afora, inclusive Independência, e pasmem, até Arena do Jacaré, sem os polpudos recursos financeiros do “primo rico”. Lá está o ex-lateral do Galo, Cruzeiro, Inter e outros clubes, Alves, que aprendeu o ofício na saudosa ADEMG e hoje é funcionário da prefeitura de Sete Lagoas, que administra o estádio do nosso Democrata Jacaré. Quem sabe um dia a Minas Arena calça as sandálias da humildade e recorre a essa gente que conhece do assunto para ajudar a salvar o Mineirão dessa vergonha de ter o gramado sempre questionado!?


O Globo dá destaque para Zezé Perrella que pode ocupar cargo na mesa do Senado

No Blog do Noblat * “Perrella, aquele do escândalo do helicóptero com cocaína, pode ocupar cargo na Mesa do Senado” zeze-perrella O Senado Federal está prestes a escolher José Perrella (PDT-MG) para a Segunda Secretaria. Perrella é aquele parlamentar cuja família está envolvida no escândalo de helicóptero apreendido recheado com 445 quilos de cocaína. A definição da nova composição da Mesa Diretora está prevista para esta quarta-feira (4). Perrella conta com o apoio do presidente reeleito, Renan Calheiros (PMDB-AL). A operação, no entanto, depende de um impasse entre os partidos PDT e PSB. Ambos têm 6 senadores, portanto, teriam direito à indicação, conforme acordo do Senado. Acontece que os socialistas não apoiaram a candidatura à reeleição de Renan para presidência do Senado, enquanto Perrella votou favoravelmente a um novo mandato. O helicóptero apreendido no ano passado pertencia à empresa Limeira Agropecuária e Participações, registrada no nome de dois filhos do senador, o deputado estadual Gustavo Perrella (Solidariedade) e Carolina Perrella. Quem ganha uma secretaria na Mesa tem direito a 13 cargos comissionados, que podem ser subdivididos em 55 novos. O salário mais alto pode chegar a R$ 18,9 mil. http://noblat.oglobo.globo.com/geral/noticia/2015/02/perrella-aquele-do-escandalo-do-helicoptero-com-cocaina-pode-ocupar-cargo-na-mesa-do-senado.html


Cenas inesquecíveis da arte de Whitney Houston com Pelé e cantando no gramado antes da final da Copa dos EUA

Lendo o jornal O Tempo, um dos destaques do noticiário internacional de hoje é a possibilidade da morte, hoje, de Bobbi Houston, filha da Whitney Houston, no mesmo dia em que se completam três anos da morte da grande e inesquecível cantora norte-americana. Voltei no tempo e ao estádio Rose Bowl para me lembrar da final da Copa dos Estados Unidos, 1994, em Pasadena, quando Whitney fez um belo show no gramado, antes de Brasil x Itália entrarem em campo. Vale a pena rever a entrada dela no gramado, acompanha por Pelé e depois cantando cinco músicas que fazem parte da história da discografia mundial. Graças à magia da tecnologia, com narração do também saudoso Luciano do Vale e depois, em outra gravação, do Galvão Bueno.


WH Desde a morte de Whitney Houston, Bobbi vive com crises de ansiedade e abuso de drogas – Foto O Tempo.


Aviso aos navegantes!

Senhoras e senhores,
leitores e comentaristas do blog, estamos preparando mudanças neste espaço e passando por alguns percalços técnicos até que tudo se ajeite. Vamos adotar novo visual e aumentar a interatividade com quem nos dá a honra da visita e participação.

Peço a compreensão e agradeço a todos. Já já voltaremo