Os negócios do futebol cada dia mais loucos. A jornalista Laura Rezende, do Gesporte deu detalhes da ótima jogada do Dudu, que terá um dos maiores salários do Galo e vai continuar na folha do Cruzeiro por mais alguns meses. Situação diferente do Fred, que trocou o Atlético pela Raposa, mas como havia uma cláusula contratual que previa multa numa situação dessas, ele dançou, e foi condenado a pagar em torno de R$ 30 milhões ao Galo, que, recentemente fez acordo por R$ 17. Na época, o comandante do jurídico do Atlético era o Dr. Lásaro Cândido, que contou essa e outras interessantes histórias dos bastidores do Atlético em nosso podcast Prateleira de CimaOficial, cuja íntegra está neste link: https://www.youtube.com/watch?v=TYyEVEVOyls
Sobre Dudu, se der retorno dentro de campo, estará justificando o investimento alvinegro. Se não der, vida que segue, e apenas “mais uma” história de negócio mal feito no futebol, que daqui algum tempo pouca gente vai se lembrar. O resumo da reportagem da Laura Rezende no Ge: “Entenda como Dudu vai receber salários do Atlético-MG e do Cruzeiro ao mesmo tempo – Na rescisão com o arquirrival, ficou acertado que o atacante vai receber os valores referentes aos salários que ele teria para ganhar até o fim do ano”
O contrato é até o fim de 2027. O jogador aceitou reduzir os valores para acerto com o Galo. No entanto, Dudu ainda vai receber salários do Cruzeiro. Na rescisão, ficou acertado que o Cruzeiro vai pagar ao atacante valores referentes aos salários que ele teria direito até o fim do ano. Ou seja, Dudu vai receber, nos próximos meses, de Cruzeiro e Atlético ao mesmo tempo. No rival, o atacante recebia próximo de R$ 2 milhões mensais. O Alvinegro deixou claro que Dudu teria que diminuir os vencimentos em 50%. Os valores no Galo devem ficar na faixa dos R$ 900 mil, próximo ao que Júnior Santos, Rony, Bernard e Scarpa ganham na equipe. Caso Fred O atacante Fred é outro nome que fez o mesmo caminho de Dudu ao trocar de clubes rivais. No caso do ex-jogador, ele saiu do Atlético para o Cruzeiro em dezembro de 2017. O caso ganhou repercussão não só pela mudança, mas pelos valores financeiros. Uma multa de R$ 10 milhões foi cobrada do jogador. O caso se arrastou na Justiça por anos. O Galo e o atacante chegarem a um acordo em 2023. O atacante pagou R$ 17,5 milhões ao Atlético. O ge apurou que, em nenhum momento, Fred recebeu salários dos dois clubes como no caso de Dudu. https://ge.globo.com/mg/futebol/noticia/2025/05/07/entenda-como-dudu-vai-receber-salarios-do-atletico-mg-e-do-cruzeiro-ao-mesmo-tempo.ghtml
Nessa loucura do futebol, que é uma grande lavanderia mundial de dinheiro, ele vem com salário de R$ 5 milhões por mês, mais apartamento chique e outras regalias que serão pagas pela CBF. Nada demais, se compararmos com salários de alguns jogadores atuando em nosso futebol, como o holandês Depay, no Corinthians, Gabigol no Cruzeiro e vários outros. Tão logo a CBF oficializou o nome do italiano, postei minha opinião no twitter: Sei não! Sem dúvida, um grande treinador. Mas será que vai se ajeitar nos bastidores e subterrâneos do futebol brasileiro e suas mazelas? Logo em seguida, vi uma twittada esclarecedora do Júlio Gomes Filho, um dos jornalistas que mais respeito no Brasil, que conhece muito do futebol mundial, europeu, principalmente. Há exatamente três anos, em 1º de maio de 2022, ele escreveu uma coluna no Uol, em que sugeria o nome do Ancelotti para substituir Tite, que deixaria o cargo depois da Copa daquele ano no Catar. Vale demais a pena reler. Mostra o perfil do italiano, dentro e fora dos gramados. Baseado no que li do Júlio, concluo que ele vai se ajeitar sim às mazelas verde e amarelas. Confira: @juliogomesfilho Esse post aqui é de 1 de maio de 2022. Por que não pensar em Ancelotti, campeão em cinco países, na seleção? Qualquer técnico brasileiro sonha em ser o treinador da seleção brasileira e largaria tudo pela chance (menos Muricy). Mas a realidade não é a mesma lá fora. A Argentina nunca conseguiu convencer caras como Simeone, por exemplo. Na Europa, é a mesma coisa. O universo de clubes é mais valorizado do que o universo de seleções. Com a saída de Tite após a Copa e a onda de treinadores estrangeiros no futebol brasileiro, é grande a chance de a CBF ir atrás de um importante nome internacional. Sabemos que Guardiola e Klopp, os melhores, não são viáveis. Por que não pensar em Carlo Ancelotti no comando da seleção? Campeão espanhol com o Real Madrid, neste sábado, Ancelotti tornou-se o primeiro técnico a triunfar nas cinco principais ligas domésticas da Europa. Com o Real, havia sido campeão europeu na primeira passagem (2014), mas não do Espanhol. Antes, fora vencedor também na Itália (Milan 04), Inglaterra (Chelsea 10), França (PSG 13) e Alemanha (Bayern 17). Curiosamente, a variedade de títulos chama mais a atenção do que propriamente a quantidade. E isso fala muito sobre a personalidade de Ancelotti. Ele nunca foi um cara de colocar o ego por cima de tudo, criar atritos, atropelar obstáculos ou quebrar marcas, chegar a recordes, bater no peito. Chegou ao Bayern para ficar por três anos. Ganhou praticamente tudo no primeiro, aí alguns caras do elenco não gostavam de ficar no banco e começaram a dar problema. O que faz Ancelotti? Não compra brigas, não vai à imprensa, não faz “de tudo” para ficar no cargo. Simplesmente, aceita e se manda. Algumas decisões de carreira até podem ser contestadas. Poderia ter ficado mais aqui ou ali, não ter pego este ou aquele clube. Mas o fato é que Ancelotti sai “bem” de todos os lugares. É um agregador, não um destruidor nos ambientes em que trabalha. Gosta tanto disso que justifica assim o fato de nunca ter assumido uma seleção nacional: “Já pensei algumas vezes no assunto, tive a chance em 2018, com a Itália (após a Azzurra ficar fora da Copa). Mas tenho de ser honesto: gosto muito do dia-a-dia. Eu não gosto só dos jogos, eu gosto do trabalho diário. Enquanto isso for assim, será difícil eu assumir uma seleção. Não gosto de trabalhar três vezes por ano. A experiência de uma Copa do Mundo foi fantástica, espetacular, mas, quando o desejo de trabalhar todos os dias acabar, eu paro”. Em 94, um recém-aposentado Ancelotti (parou de jogar em 92, quando estava no Milan) foi assistente de Arrigo Sacchi naquela Itália vice-campeã do mundo. No ano seguinte, começou o voo solo. Treinou Reggiana, Parma, Juventus, Milan, Chelsea, PSG, Real Madrid, Bayern, Napoli, Everton e, quando a carreira começava a apontar para baixo, voltou para o Real – e para ser campeão. Não considero Ancelotti um gênio tático, basta ver como o Real Madrid tem sofrido coletivamente em duelos da Champions League. É um treinador simples, básico, quase. Às vezes, o que um jogador e um time precisam é do básico mesmo. Do tipo: colocar Vinícius Jr para jogar sempre, não só às vezes. Um técnico que tem algumas virtudes importantes, que o próximo treinador da seleção, principalmente se for estrangeiro, tem que ter. É muito calmo, muito tranquilo, consegue ter uma relação saudável com imprensa, cria ambientes tranquilos onde trabalha, adapta-se muito aos diferentes países, fala idiomas, conhece estrelas e sabe lidar com egos. Não é muito diferente de Tite, por exemplo, no jeito de ser. Tem mais: no histórico, tem grande relacionamento com jogadores enormes da seleção (Cafu, Kaká, Dida, etc, etc, etc), que poderiam ajudá-lo em vários aspectos. A lista é longa, até por ter passado por tantos clubes importantes da Europa. Queremos um técnico estrangeiro para revolucionar o futebol brasileiro, trazer táticas atualizadíssimas e mexer no futebol de base, nos conceitos, no imaginário popular? Aí, realmente seria necessário buscar outro nome. Queremos um técnico estrangeiro que faça uma transição suave, que se esforce para compreender o Brasil e o brasileiro, que conquiste a confiança geral e ganhe uma Copa do Mundo? Eu pensaria em convencer Carletto. Júlio Gomes Filho https://www.uol.com.br/esporte/colunas/julio-gomes/2022/05/01/por-que-nao-pensar-em-ancelotti-campeao-em-cinco-paises-na-selecao.htm
Ótimo jogo para quem gosta de futebol. Cinco gols e muita emoção, com pixotadas e grandes jogadas. O primeiro tempo não foi lá essas coisas, mas segundo compensou: aos 10 minutos, Canobbio, abriu para o Fluminense. Aos 28 a torcida começou perder a paciência e começou vaiar. Aos 30 começou gritar “time sem vergonha”, que teve o efeito de um doping nos jogadores, que parece ter acordado. Aos 31, Rubens fez belíssima jogada individual e, da entrada da área, acertou um chutaço, empatando a partida. Aos 38 Júnior Santos, e 43 Serna voltou a empatar. Empurrado pelo grito da torcida, o Atlético não parou de atacar e depois de sequência de quatro escanteios, Hulk pôs na cabeça de Igor Gomes, para que ele matasse a partida, aos 48 minutos. Rubens foi maior destaque novamente, Bernard fez um bom jogo e sua entrada ajudou a mudar a cara do time no segundo tempo. Lyanco falhou no primeiro gol do Fluminense ao querer fazer gracinha na saída de bola, porém, se redimiu e depois da partida reconheceu a falha. Menos mal. Cuello tomou o terceiro cartão amarelo e desfalca o time contra o Cruzeiro no clássico do próximo domingo. Os times desta tarde: Everson, Natanael (Junior Santos), Lyanco, Alonso e Rubens; Fausto Vera (Bernard), Alan Franco e Scarpa; Cuello, Hulk e Rony (Igor Gomes) Fuminense: Fábio, Samuel Xavier, Thiago Silva, Freytes, Fuentes; Bernal (Renato Augusto), Martinelli, Nonato (Hercules); Arias, Canobbio (Keno), Everaldo (Serna). Com a vitória o Galo subiu para a sexta posição, com 12 pontos.
Foto: x.com/Atletico
A incompetência no projeto obrigou o Atlético a gastar muito para trocar a grama natural pela sintética, cujo primeiro jogo foi hoje. Lamentável, mas já que a nova realidade é essa, o jeito é se acostumar.
Nunca é fácil ganhar lá. O líder Palmeiras precisou de uma boa ajuda da arbitragem para vencer lá semanas atrás.
Os gols foram do Christian, aos sete, Kaio Jorge aos 18 e Matheus Pereira, aos 46 do primeiro tempo. No segundo, Matheus Peireria voltou a marcar, aos oito. Fragilidade do rubronegro pernambucano à parte, o time do Leonardo Jardim fez um grande jogo, com atuações impecáveis, especialmente do Matheus Pereira, Christian e Kaio Jorge que vai disparando na artilharia. Mais um dele hoje, que continua fazendo o Gabigol comer banco. O Cruzeiro desta tarde na Ilha do Retiro: Cássio, Fagner, Fabrício Bruno, Villalba (Jonathan Jesus) e Kaiki; Lucas Silva, Christian (William), Matheus Pereira (Lautaro Díaz) e Eduardo (Walace); Wanderson e Kaio Jorge (Gabrigol).
O Sport demitiu esta semana o técnico Pepa e colocou outro português no comando: Antônio Oliveira, que era só alegria na coletiva de apresentação, ontem, como mostra essa foto da assessoria do Leão:
@sportrecife Não sabia o que o esperava. Não vai ser fácil evitar mais um rebaixamento.
Importante destacar a importância do Pedrinho Lourenço para o futebol mineiro. O dono do Cruzeiro patrocina a maioria dos clubes do estado, inclusive do interior, como Democrata e Valeriodoce, patrocinados pelos Supermercados BH.
Fotos: reprodução RedeMinas/FMF
Casa cheia no estádio Israel Pinheiro em Itabira, com os 5 mil ingressos vendidos.
O Democrata usou camisa dois diferente. Prefiro a branca, tradicional e muito mais bonita.
A pelada foi Avaí 0 x 0 Athletico/GO em Floripa. Concorrentes do América. Com dois gols do Renato Kaiser o Vitória, no Barradão, ganhou de virada do Vasco, que contratou Fernando Diniz, com contrato até o fim de 2027. No Maracanã, o Flamengo venceu o Bahia, 1 x 0, gol de cabeça do Arrascaeta, que está para o Fla, como o Hulk é para o Galo: meio time, apesar do elenco rubro-negro ser cheio de grandes jogadores. Mas, até este meio de domingo, o melhor de tudo foi a vitória do nosso Democrata Jacaré (Sete Lagoas) sobre o Valériodoce em Itabira, 2 a 1, numa grande partida, transmitida pela TV Minas, que aliás, merece aplausos por mostrar o campeonato estadual do Módulo II em todas as rodadas. Segunda vitória consecutiva do Jacaré, em duas rodadas, contra dois concorrentes diretos às duas vagas do acesso: 2 a 0 no Ipatinga, em Sete Lagoas e hoje, contra o forte Valério, que tem no elenco, dentre outros nomes de peso, o Renan Oliveira, ex-Atlético e América. Principal jogo da rodada, com destaque no portal da Rede Minas e num dos maiores veículos de Itabira, DeFatoOnline: “Jogo entre Valeriodoce e Democrata-SL é exibido na Rede Minas, neste domingo (11/4)” “Com torcida confiante e histórico favorável, Valério recebe o Democrata-SL em Itabira neste domingo – Na estreia em casa pelo Módulo II, Dragão busca manter 100% de aproveitamento com apoio da torcida organizada e retrospecto positivo contra o adversário” Mais detalhes dessa grande vitória no www.7diasnews.com.br : “Democrata vence fora de casa e assume liderança do Grupo B no Módulo II do Mineiro” https://7diasnews.com.br/democrata-vence-fora-de-casa-e-assume-lideranca-do-grupo-b-no-modulo-ii-do-mineiro/
O que se tornaria Papa, de camisa azul clara, no auditório do Colégio Santo Agostinho. Foto whatsapp/Deise Murta
Afinidade com a América do Sul, sintonizado com o saudoso antecessor Francisco e com experiência na mineiridade. Pronto! Certamente o mundo tem um novo grande Papa.
Tão logo ouviu o ótimo Eustáquio Ramos anunciando “Habemus papam”, direto de Roma, pela Itatiaia, a Deise Murta do Robson do Dr. Juvêncio (é assim mesmo que mineiro identica as pessoas em Minas), direto de Conceição do Mato Dentro, mandou essa foto e informações sobre a presença do novo Papa, em nossas montanhas, nos tempos em que ele era Bispo no Peru.
No saboroso papo do gastrônomo mineiro Rusty Marcellini com Carlos Alberto Sardenberg e Cássia Godoy no quadro CBN Sabores, ontem, a apresentadora disse que ouvintes andaram escrevendo pra rádio dizendo que a foto do Papa comendo um frango com quiabo e tomando uma cerveja não teria sido em Minas. Foi sim, no Colégio Santo Agostinho, em Belo Horizonte.
Aliás, o primeiro jornalista a postar essa foto, imediatamente ao “Habemus papam”, dia 8, que viralizou via twitter, foi o Thales Machado, mineiro de Três Corações, formado em História pela UFMG e jornalismo pela UFRJ, atualmente editor do O Globo: @thalescmachado
“E o pessoal de Minas, que já achou uma foto do novo Papa tomando uma cervejinha em BH, quando visitou o país em 2012? O da direita, de camisa azul.”
Único reparo na nota do Thales é que foi em 2004, nas comemorações dos 70 anos do Colégio Santo Agostinho, uma das escolas mais conceituadas de Minas e do Brasil.
O jornal Extra, deu mais detalhes: “Foto de Papa Leão XIV bebendo cerveja foi feita em Belo Horizonte em aniversário: ‘Momentos marcantes’” – Americano se encontrou com outros freis da ordem agostiniana, da qual faz parte
Por Leonardo Ribeiro — Rio de Janeiro
O Papa Leão XIV (14) em visita ao Brasil, em Belo Horizonte, em 2004 — Foto: Reprodução/Colégio Santo Agostinho/Instagram
O Papa Leão XIV (14) já conhece bem sabores brasileiros. O pão de queijo mineiro, pelo menos, ele provou. E tomou até uma cervejinha local, quando visitou Belo Horizonte, em Minas Gerais, em 2004, como mostra uma foto que viralizou nas redes sociais. O registro foi feito no aniversário de 70 anos do Colégio Santo Agostinho, uma escola privada na Zona Sul da capital mineira, como o EXTRA confirmou. A assessoria de imprensa da escola disse que não sabe dizer quem foi o fotógrafo da ocasião, mas o registro analógico está guardado nos anuários do colégio. A equipe também prefere não confirmar que se trata de uma cerveja na mão do pontífice, mas a cor e o colarinho do copo não enganam. E não há pecado em tomar uma, vale lembrar. Na visita, Robert Francis Prevost, hoje Papa Leão XIV (14), não só celebrou o aniversário da escola, como visitou outros freis da ordem Agostina, da qual faz parte, assim como celebrou uma missa. Nas redes sociais, outros momentos foram relembrados: “Revivemos com emoção os registros da presença do Papa Leão XIV em muitos momentos marcantes, incluindo o aniversário de 70 anos do Colégio Santo Agostinho e encontros com os nossos freis agostinianos”, diz o texto publicado pela rede.
À família e amigos, nossos sentimentos. Que a querida D. Sônia descanse em paz! O Mineirão soltou nota informando e também lamentando.
@Mineirao
“O Mineirão acordou mais triste nesta sexta-feira (09/05). Morreu, aos 69 anos, Sônia Maria da Costa Monteiro, a conhecida dona ou tia Sônia, aquela que fez do tropeiro do Mineirão uma das comidas mais populares entre os estádios do mundo. Ela lutava contra um câncer na cabeça. Dona Sônia, seu brilho e dedicação jamais serão esquecidos. Que descanse em paz. Nossos sentimentos e conforto a todos os familiares e amigos.”
“Arroz, feijão tropeiro, torresmo, bife, molho, couve e os famosos ovos “zoiúdos”. Os anos se passaram, mas a receita, regrada a pitadas de amor e carinho, se manteve por 40 anos pelas mãos de dona Sônia. Ela deixa dois filhos, cinco netos, cerca de 400 funcionários e uma legião de amigos, personalidades do futebol e dos palcos.
Até o Cuca se mostra assustado com o futebol da pior qualidade do Atlético contra o Iquique
Vale a frase do Marlon Brant, aqui mesmo no blog: “… Campeonato Mineiro serve para isso: um fica com a crise e outro fica com a ilusão…”.
E pelo andar da carruagem teremos que repeti-la muitas outras vezes aqui para lembrar àqueles que depois da conqujista do título estadual diziam que o Atlético tem “um dos melhores elencos da história”.
Na coletiva depois dos 3 x 2 do Iquique, lanterna do campeonato chileno, o Cuca demonstrava um desânimo de dar dó, mesmo tentando passar alguma justificativa para mais esta partida horrorosa do Galo. Mas é o elenco que ele tem nas mãos. Defesa que toma gols de baixinhos, gordinhos e qualquer jogador que tem alguma velocidade.
Alonso anda irreconhecível. Este Caio Paulista não é jogador para times nem da prateleira do meio, quanto mais do Atlético. Não tem controle emocional, não aguenta pressão e demonstrou isso no jogo contra o Juventude, quando chorou copiosamente depois de uma infelicidade que resultaria em pênalti para o adversário, porém anulado pela arbitragem.
E imaginar que o diretor geral do clube, Bruno Muzzi, disse que até o meio do ano será necessário vender “uns dois jogadores” para equilibrar as finanças.
Nessa toada, o risco do Cuca jogar a toalha é considerável.
Rubens abriu o placar, aos 8 minutos, dando a ideia que seria mais uma noite de goleada do Galo. Mas o ritmo caiu e Ramos empatou para o Iquique, aos 34. No segundo tempo a virada logo aos sete minutos, com mais um gol do Ramos. Aos 15, Orellana fez 3 a 0. E aos 33, Bernard marcou o segundo.
O time desta noite: Everson, Saravia (Natanael), Romulo (João Marcelo), Junior Alonso e Caio Paulista; Rubens, Igor Gomes (Fausto Vera), Scarpa, Bernad (Cuello); Palacios (Júnior Santos) e Rony.
Ramos, o nome do jogo. Dois gols. Foto: x.com/Sudamericana
Jogo começa às 19 horas. O Galo é o lider do Grupo e mesmo sem Hulk tem grandes possibilidades de voltar com mais três pontos, já que as condições do estádio e gramado são muito boas e o adversário é fraco. Em Belo Horizonte, foi 4 a 0 para o Atlético.
O time provável: Everson, Saravia, Romulo, Alonso (Victor Hugo) e Caio Paulista; Rubens, Igor Gomes, Scarpa (Fausto Vera) Bernard; Palacios e Rony.
E com isso está fora, antecipadamente em duas rodadas, do resto da competição. Num grupo que tem Mushuc Runa do Equador, Palestino do Chile e Unión Santa Fé, da Argentina.
Manchete do portal da ESPN: “Cruzeiro empata com Mushuc Runa e é primeiro brasileiro eliminado da Sul-Americana”
E olhem que o Leonardo Jardim escalou o que tinha de melhor à disposição, hen!?: Cássio; William, Fabricio Bruno, Jonathan Jesus e Kauã Prates (Fagner); Walace (Lucas Romero), Murilo Rhikman, Eduardo (Wanderson) e Rodriguinho (Kenji); Bolasie (Dinenno) e Lautaro Díaz.
Chico Maia é jornalista formado pelo Uni-BH (antiga Fafi-BH) e advogado pelo Unifemm-SL. Trabalhou nas rádios Capital, Alvorada FM, América e Inconfidência. Na televisão, teve marcante passagem pela Band Minas e também RedeTV!. LEIA MAIS contato@chicomaia.com.br