Que bom ver o Miguelito jogando barbaridade no seu retorno ao time do Coelho. O boliviano, detido em Ponta Grossa e suspenso preventivamente pelo STJD, sem provas das acusações de racismo feitas a ele, foi o nome do jogo, na vitória de 2 a 1 sobre o Atlético goianiense. O jurídico do América brilhou ao conseguir o efeito suspensivo que permitiu que ele entrasse em campo esta noite no Independência.
Miguelito deu passe para Willian do Bigode fazer o primeiro e recebeu do próprio Bigode para marcar o segundo gol. Aos 24 e 28 minutos, respectivamente. Robert, diminuiu para os visitantes, aos 36. Tudo no primeiro tempo.
O time do técnico William Batista: Matheus Mendes; Mariano, Júlio, Lucão e Marlon; Cauã Barros (Yago Santos), Jhosefer (Renato Marques), Elizari (Miqueias, Miguelito; Bigode (Kauã Diniz) e Figueiredo.
Subiu para a 12ª posição, com 13 pontos, três a menos que o Vila de Goiás e Coritiba (16), e abaixo também do Remo 17 e do líder, Goiás, 20.
Próximo jogo, domingo, 20h30, contra o Volta Redonda, 16º colocado com 7 pontos, lá.
Participante dos mais tradicionais aqui do blog, o cruzeirense Raul Pereira, detestou o que viu (que teria vazado na internet), e manifestou a sua insatisfação com este texto:
“Chico, tenho ficado mais quieto porquê não quero participar de polêmicas inúteis (e muitas vezes carregadas de agressividade gratuita) com torcedores do rival belorizontino.
Mas hoje algo me tirou do sério.
Quanto ganhou de honorários a besta quadrada que desenhou essa camisa número 2 do Cruzeiro ? Que coisa mais feia e ridícula ! Parece camisa de presidiário de filme americano.
Dêem um balde de tinta ou algumas canetas para uma criança de 3 anos que ela fará melhor.
O Cruzeiro deveria fazer um concurso oferecendo 10 milhões de reais de presente prá quem concordar em usar essa bosta. Mesmo assim, acho que vai ser difícil encontrar alguém.
Será que tem como abortar essa ideia e jogar fora a camisa (e o “disinfiliz” que a desenhou ?”
Foi tudo diferente das chatas apresentações de treinadores da seleção brasileira, começando pelo próprio novo comandante, um estrangeiro.
Muito legal a atitude da CBF em convidar Felipão para dar as boas vindas na solenidade. Respeito aos técnicos brasileiros, representados pelo último comandante campeão com a seleção, em 2002, e também do maior vexame da seleção, nos 7 a 1 da Alemanha, no Mineirão, em 2014.
Treinador vindo de um país que é “meio Brasil”, com tudo de bom e de ruim que temos, inclusive no futebol, cheio de confusões, dentro e fora de campo.
A cara sisuda do Carlo Ancelotti da beira dos gramados e o paletó, deram lugar a sorrisos e bom humor, sem perder a seriedade e nem ser teatral.
Só de não ter ligação profissional com nenhum agente de jogadores já é uma conquista. Assim, vai convocar sempre os que entender como os melhores para o que ele precisa e inteiros fisicamente. Sem pressões de interesses inconfessáveis.
Deixar Neymar fora dessa primeira convocação foi outra demonstração de compromisso com a busca da vitória e não submissão a patrocinadores e dirigentes. Deixou bem claro que quando o jogador estiver na devida forma, será convocado. Como tem que ser com qualquer jogador.
Disse que vai aproveitar a oportunidade para conhecer o Brasil, especialmente o Rio, onde vai morar, e as cidades que lhe foram muito recomendadas por dois amigos que fez, quando jogaram juntos na Roma em 1983: Cerezo, que falava maravilhas de Belo Horizonte e Falcão, de Porto Alegre.
Falou que sempre gostou de trabalhar com jogadores brasileiros. Foram 34, e se deu bem com todos, ou quase todos, já que o Rivaldo não gostou de ter sido mandado pro banco por ele, nos tempos de Milan.
Citou Cafú, como o mais profissional de todos e Ronaldo Fenômeno, como o melhor. Foi técnico também do Bernard, no Everton, da Inglaterra, de 2019 a 2021.
Muito bom também ver três competências de Minas mantidos na comissão técnica por ele: os médicos Rodrigo Lasmar e Felipe Kalil, e o preparador físico Cristiano Nunes, que está no Atlético desde 2021, trazido pelo diretor Rodrigo Caetano. Aliás, ele já tinha trabalhado no Galo, em 2008, a convite do Alexandre Galo. Ficou pouco tempo, já que aceitou convite do Abel Braga para trabalhar com ele nos Emirados Árabes. Ele é filho do saudoso Flamarion, mineiro de Ouro Fino, ex-volante do Guarani de Campinas e Cruzeiro, nos anos 1970/1980. Infelizmente morreu em janeiro de 2020, aos 68 anos, vítima de câncer.
Ancelotti tem tudo pra dar certo por aqui. Se vai ser campeão da Copa de 2026 é outra história. Depende de muitas variáveis, mas certamente teremos uma seleção honesta.
Dois a zero sem maiores problemas. Havia uma expectativa na capital cearense de que hoje pudesse começar uma reação do time do Juan Pablo Vojvoda no campeonato, mas o que se viu foi uma equipe apática, inoperante contra um Cruzeiro que entrou determinado a matar logo o jogo.
Kaio Jorge abriu aos 33minutos e Lucas Silva, aos 40, liquidou. Com 20 pontos, a Raposa colou no Palmeiras (22) e Flamengo (21) na luta pela liderança.
O Fortaleza, com 10, está a apenas um ponto acima do Vitória, o primeiro da zona do rebaixamento.
O Cruzeiro desta noite: Cássio, William, Fabrício Bruno, Villalba e Kaiki; Lucas Romero (Murilo), Lucas Silva, Christian (Lautaro Díaz); Marquinhos (Bolasie), Gabigol (Eduardo) e Kaio Jorge (Kaique Kenji).
Arbitragem toda paulista: João Vitor Gobi, auxiliado por Alex Ang Ribeir e Evandro de Melo Lima.
O futebol é a minha vida, desde criança quando eu sonhava ser goleiro famoso. Até hoje, depois de abraçar o jornalismo como profissão e com a cobertura presencial de 11 Copas do Mundo no curriculum.
Infelizmente o descrédito do nosso futebol é uma realidade, e só aumenta, dentro e fora de campo. Quando vejo alguém de 41 anos de idade, cheio de motivação, assumindo a CBF, não há como ter um “fio de esperança” de que as coisas mudem pra melhor. Sim, porque também podem mudar pra pior. Tudo é possível.
Muita gente torce o nariz pelo fato de ele ser de Roraima. Coisa de cabeça cozida. Só idiotas julgam ou discriminam alguém pela cidade, estado ou país onde nasceu.
Que o senhor Samir Xaud seja muito feliz em sua gestão, mas ele vai ter que mostrar a que veio. Foi eleito pelo sistema tradicional da política e do futebol brasileiro, mas tem um aval de respeito: a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, melhor dirigente de clube, mais transparente e corajosa dos últimos anos no Brasil. Essa, vale a pena prestar atenção nas entrevistas e pronunciamentos.
Interessante é que quase ninguém está falando mais da queda do Ednaldo Rodrigues e da tentativa que ele fez de se manter no cargo. Nem na falsificação de assinatura que o derrubou. Nem das relações dele com o Ministro do Supremo, Gilmar Mendes, e nem detalhes da manifestação de apoio dele ao sucessor, eleito hoje.
Como dizia o saudosíssimo Flávio Anselmo, o “comentarista de peito aberto”: “vou guardar a minha boca pra comer a minha farinha”.
Detalhes da eleição e resumo do pensamento do médico Samir Xaud, no site da CBF:
Rafael Ribeiro|CBF
Novo presidente da CBF, Samir Xaud garante que irá reduzir os campeonatos estaduais para, no máximo, 11 datas.
foi perguntado sobre a especulação de uma camisa vermelha da Seleção e terminou afirmando que “camisa da Seleção Brasileira é verde e amarela”.
Ao final de seu discurso de posse, Samir Xaud exaltou sua origem nortista, do Roraima. O novo presidente da CBF foi alvo de críticas por vir de uma federação de menor expressão. (TNT Sports)
“Samir Xaud é eleito presidente da CBF”
Mandato irá de 2025 a 2029; oito vice-presidentes também foram eleitos
Outra partida em que Rubens foi um dos melhores em campo. Foto: x.com/Atletico
Apesar de boas escapadas de lado a lado, principalmente do Atlético no segundo tempo, uma partida de nível muito abaixo do esperado. O time paulista poupou seus principais jogadores, focado que está na Copa Sul-americana, por isso Cuca e cia. deixaram a desejar.
Duas defesas bem postadas, consistentes, e ataques sem efetividade.
Aos 52 do segundo tempo o árbitro gaúcho Rafael Klein enxergou uma falta do Rubens que merecesse cartão vermelho, mas foi corrigido pelo VAR. Menos mal!
O Galo tem que ser grato a este árbitro, que aos 34 do primeiro tempo fez vistas grossas para falta violenta de Lyanco, em Héctor Hernández. Deveria ter sido expulso.
Na Sexta-feira de belíssimo sol, por volta das 11 horas, depois de caminhar 14 Km, retornei à venda do Marquin em Fazenda Velha (Sete Lagoas/Capim Branco, tomando água, quase pedindo pra descer a primeira0), lembrei-me do Fred Melo Paiva.
Que jornalista, que ser humano, que figura fantástica, dessas que quem tem o privilégio de trocar meia dúzia de palavras fica fã incondicional.
Até cruzeirense sensato gosta dele, até direitista normal o admira.
Eu estava para pedir a primeira quando me perguntei:
__ Porque ainda não convidei o Fred pra bater um papo conosco no Prateleira de Cima?
Despretensiosamente, feito um goleiro que dá um chutão pra frente, liguei. E não é que a bola entrou!? Ele atendeu na hora, o próprio!
E melhor ainda: topou!!!
O resto da conversa e de mil histórias, contaremos nesta segunda-feira, ao vivo, a partir das 14 horas no YouTube. Quem não puder ou não quiser ver ao vivo, assiste depois, já que fica gravado lá e também no Spotify.
Uma das curiosidades que tenho é sobre a coragem dele de se fantasiar de cachorro e se infiltrar na torcida do Cruzeiro, na série O Infiltrado, do History Channel, num jogo da Raposa pela Libertadores da América, no Mineirão. De desfecho sensacional!
Por falar nele, vale demais a pena ler a coluna que ele tem no Estado de Minas. Como essa de hoje:
“Gavião Bueno só falou verdades”
Tem razão também o Galvão ao chamar esse Galo de Cabuloso. Senão, como explicar tanta bola na trave, tanto gol perdido, o pênalti do Hulk
Meu amigo, a entropia das coisas tem acelerado o andar do tempo, de modo que o domingo passado parece ter acontecido há mais de mês. Ainda assim, contrariando a urgência do melhor jornalismo, preciso voltar a essa vaca fria.
Você sabia que o cabuloso, segundo o Pai dos Burros, é aquele “que traz ou tem azar; azarento”? Informou um amigo atento: desde que assim passou a autointitular-se o arquifreguês, que tudo só dá errado por aquelas plagas. O longínquo domingo foi retrato disso: podiam jogar por 10 horas, teriam 850 escanteios e não fariam um gol nesse Galo Duro.
(Galvão, cá entre nós, de onde você tirou isso de Galo Duro tinha também o Brazino, o jogo da galera? Galvão, Galvão…)
Tem razão também o Galvão ao chamar esse Galo de Cabuloso. Senão, como explicar tanta bola na trave, tanto gol perdido, o pênalti do Hulk quarta-feira passada, as contusões em série? E a safada da SAF?
É preciso ser muito azarado, muito cabuloso mesmo, pra cair na mão de um bilionário que só sabe perder dinheiro, um banqueiro que constrói dívidas, um atleticano que não sabe o que é o Atlético. É muito azar, e não precisa ter olhos de águia para perceber que Gavião Bueno tem razão.
Nataniel foi um pouco estranho realmente, embora a origem do nome acolha todas as variantes de Natan’el, a tradução correta do hebraico. De qualquer forma, não tinha ninguém pra meter o bico e avisar o Gavião? Ainda assim, veja o estado de coisas: nem Galvão conhece uma das nossas melhores contratações.
Ademais, de fato tem muito arroz no tropeiro, assim como tem muita água no chope. Fica perdoado, pois, o Galvão e seu arroz tropeiro, parente, talvez, do arroz carreteiro servido no sul.
Ainda bem que tinha o Maringá na quarta-feira, infelizmente sem o Galvão para dar a real. Foi cabuloso, podia ter sido de 10 e o Cuello machucou. Pqp, senhores! Mas o Galo Duro, mesmo na base do chutão, fez um segundo tempo bem Doido.
O gol de Patrick lavou a alma dessa nossa gente emocionada, este escriba incluso. Sua história, cheia de percalços e polêmicas, lhe devolve agora a chance de uma redenção daquelas. Dedicou à mãe, Vânia, o primeiro gol como profissional. E deu suas duas camisas de jogo para a psicóloga Michele Rios e para a assistente social Neila Bittencourt, funcionárias do Galo. Primeiro gol, e foi o Galvão que narrou. Ao contrário do cabuloso, tá é com o fiofó virado pra lua.
E assim, precisamente nessa posição, hoje é dia de ganhar do Corinthians. Contra o qual este atleticano exilado em São Paulo desenvolveu sérias contendas, apesar da inevitável amizade com alguns indivíduos picados por essa mosca – que ainda hei de amassar com a minha raquete de pernilongo e a qualidade de Federer.
Considero um dever cívico derrotá-los! Hoje em baixa, com seus cartolas acusados até de ligação com o PCC, não nos esqueçamos dos bons tempos do apito amigo. E do pênalti na final de 1999, normalizado pela nossa história cabulosa, tão repleta de roubos, injustiças e azares monumentais, que alguns desses vão ficando pelo caminho.
Uma pena que não teremos o Gavião, apenas a Gaviões. O Gavião é bom pra falar algumas verdades. Quem sabe, em mais uma goleada, mais um gol do Patrick, não seríamos enfim um Timão? Talvez fizesse justiça à Massa, de longe a mais fiel de todas as fiéis. Celebraríamos com uma boa e merecida cachaça paulista, além de um cuscuz mineiro pra aguentar o porre de felicidade! Gaaaaaaalooo!!!
No twitter, logo após a eliminação do Santos da Copa do Brasil pelo CRB, o Wadson Fernandes lembrou a gracinha feita pelo zagueiro Zé Ivaldo na comemoração do gol contra o Atlético pelo Brasileiro, na Vila Belmiro em abril. De repente a provocação foi orientação de algum marqueteiro ao jogador, que além de fraco, teve como auge da carreira, jogar um curto período no Cruzeiro e marcar um gol contra o Galo, pelo Santos, atual vice-lanterna do Brasileiro. Graças à gracinha, ele está sendo lembrado até hoje. Ruim de bola, porém, bom de “marketing interpessoal”!
@WadsonAraujo89 “Nada melhor que um dia após o outro! Vai Zé Ivaldo, imita de novo, o Galo sempre foi um drama na vida do fraco zagueiro que perdeu o pênalti decisivo para o Santos e foi eliminado na Copa do Brasil para o CRB que tem o mascote “Galo” Os traumas do Galo seguem na vida do Zé”
Parece até praga de atleticano. Depois que o Zé Ivaldo entendeu de ironizar o Alético as coisas não estão dando certo para ele dentro de campo. No Brasileiro é o penúltimo colocado, sério candidato a mais um rebaixamento.
Foi um bom jogo em Maceió, com muitos lances perigosos de lado a lado e o classificado só foi conhecido por meio das penalidades.
O time horroroso do Santos, dirigido pelo aprendiz de treinador, auxiliar do Tite em duas Copas do Mundo. Aliás, o filho do Tite, que era auxiliar do pai na seleção, agora é auxiliar do comandante santista também. Mas a ação entre amigos não está dando certo e mesmo com Neymar, a partir dos 20 minutos do segundo tempo, o time não conseguiu marcar gols no tempo normal.
Nas penalidades, vitória alagoana nas cobranças alternadas. O zagueiro Zé Ivaldo bateu até bem, mas o goleiro Matheus foi melhor ainda, voando no canto certo. Pegou e classificou o CRB para as oitavas da Copa do Brasil, além da garantia do prêmio de R$ 3,6 milhões.
Segundo dia consecutivo de glória do futebol de Alagoas, já que ontem o arquirrival do CRB, o CSA, eliminou o Grêmio em plena arena gremista.
Nas Série B e C os dois têm campanhas distintas: o CRB está na zona de classificação para a A, com 16 pontos, enquanto o CSA patina em oitavo lugar, na Série C, nove pontos.
Chico Maia é jornalista formado pelo Uni-BH (antiga Fafi-BH) e advogado pelo Unifemm-SL. Trabalhou nas rádios Capital, Alvorada FM, América e Inconfidência. Na televisão, teve marcante passagem pela Band Minas e também RedeTV!. LEIA MAIS contato@chicomaia.com.br