Cruzeiro e Atlético ficaram devendo. Jogo amarrado, meio campo congestionado. Os dois treinadores optaram por não perder. Quem sabe, uma bola e uma “goleada” de 1 a 0. Mas não deu. Os “diferenciados” de cada time não fizeram diferença e o empate sem gols ficou de bom tamanho. Resumindo: jogo fraco, um clássico muito abaixo da tradição. Frustração para quem encheu o Mineirão ou assistiu pela TV.
Deyverson entrou no segundo tempo. Bem marcado e sem espaços
O mundo deveria ser assim, onde “quem pode o mais, pode o menos”, respeita o bom senso e tenta ser justo.
Mesmo diante o silêncio estratégico da maioria absoluta da imprensa, a diretoria do Atlético foi sensível à enorme revolta contra a exclusão indevida do torcedor da Arena MRV no intervalo do jogo contra o CRB, e pediu desculpas. Graças a quem se manifestou de alguma forma, em qualquer espaço da comunicação, aqui ou em outro lugar ou outra plataforma digital. Parabéns a todo mundo!
Nota 10 para a atitude. Dizia Leonel de Moura Brizola que reconhecer erros e mudar de opinião faz parte dos direitos humanos. Como seguidor fiel dessa verdade verdadeira, aplausos à diretoria atleticana e bola pra frente.
A nota oficial divulgada pelo clube na tarde dessa sexta-feira:
“Sobre a ação da equipe de segurança da Arena MRV, que retirou um torcedor do estádio, no último jogo, o Atlético reconhece o erro, pois as narrativas eram diversas e as imagens inconclusivas, e por isso pede desculpas pelo ocorrido, não apenas ao próprio torcedor, mas para toda a Massa Atleticana.
É dever do Clube zelar para que a Arena MRV seja sempre um espaço democrático. Afinal, o Galo é e sempre será um clube de todos. Por meio do Instituto Galo, o Atlético informa que buscará dar acolhimento social para o torcedor em questão, que se trata de pessoa em situação de rua. Essa ação junto ao torcedor terá a participação de um assistente social e um psicólogo, para que possamos conhecer as suas necessidades e buscar ajudá-lo da melhor maneira. O torcedor será convidado para o próximo jogo do Galo na Arena MRV, dia 17 de agosto, contra o Cuiabá, pelo Campeonato Brasileiro. O Galo e a Arena MRV não medem esforços para melhorar seu atendimento ao torcedor e garantir, sempre, a segurança de todos.”
Pelo que li nos comentários em nosso blog, twitter, facebook e instagram a indignação contra o que foi feito com aquele senhor foi quase 100% de quem se manifestou. Por meio do twitter do Lucas Gusmão @lucas13gusmao, iniciou-se um movimento de apoio para levá-lo novamente à Arena, nos próximos jogos do Galo. Confira:
Nathallie de Moura Erradíssimo a postura dos seguranças, não justifica, se o ingresso do cara tava certo não tem o por que retirar. Ah mas o cara tava fedendo e sujo, não justifica pq quando eu fui na arena, eu vi e senti vários caras fedorento, com cheiro de cigarro, bêbado caindo em cima da gente e tava tudo bem, afinal eu estava em um ambiente de superlotação, se eu quisesse conforto que eu ficava em casa vendo o jogo pela tv. Não concordo com atitude, foi errado sim, infelizmente preconceito, principalmente de quem foi lá reclamar do torcedor que estava apenas vendo o seu time de coração jogar. Se o cara não podia entrar assim tinha que ter barrado na entrada e não fazer ele passar por esse constrangimento, espero que o Atlético reveja isso e tome as atitudes corretas com esses seguranças despreparados.
Weber Leite Vou oferecer 2 ingressos para atleticanos em situação de rua ficarem no Brahma oeste
Aloísio Morais Martins Gostaria muito que os torcedores que insistem em fumar no meio da torcida fossem também retirados por comportamento inadequado. Será que aconteceria? Quanto a esse senhor, sei não, tenho lá minhas dúvidas se não foi preconceito. Infelizmente, a torcida do Galo só dá classe média pra cima. A eliminação começa com os preços dos ingressos e termina com o preço cobrado pelo estacionamento, 120 reais. Um absurdo. Em tempo, sou atleticano, mas não sou otário.
Raul Pereira O que ele fez que foi considerado como inconveniente ? Essa é a pergunta de um milhão.
Luiz Ibirité Aí eu te pergunto, o q seria sério de mais pra pedirem a retirada deste sujeito? Existe um manual de comportamento, qual das regras ele infringiu pra ser retirado? São muitas as perguntas e raríssimas as explicações, seu relato aqui ficou muito vago Chico, se tiver mais notícias ou caso alguém as tenha por favor repassem aqui.
Jorge Davis Chico Maia, a empresa de segurança contratada pela Arena MRV é despreparada para este tipo de atividade. São agressivos, donos do mundo e não aceitam diálogo. Simplesmente dizem que estão seguindo ordens e caso não acate as determinações você é “convidado” a se retirar. Já tive problemas com eles. Falta pouco para termos que comparecer na Arena MRV de smoking, não poder verbalizar ou expressar emoções e comemorar gols somente batendo palmas. Abraço.
Silvio Torres Estive pela primeira vez na Arena no jogo contra o Vasco. Uma das surpresas agradáveis foi a diversidade da torcida. Totalmente Brasil, totalmente Atlético. Minha expectativa, pelos preços cobrados, era me deparar com uma massa da “elite”, mas não, pretos e pardos eram maioria absoluta. Por isso afirmo, esse senhor pode até ter sofrido preconceito social. Racial, nunca.
Lauro José Dos Santos Um absurdo, quero meu galo de volta , o certo eram e é ajudar o moço no que for preciso pra que possa assistir o jogo, mas recolher o dito cujo é de+
Paulinho do Boi Chico, obrigado pela escrita, cuidado e respeito com o torcedor. Sua indignação nos atravessa e lança um importante questionamento sobre o fato relatado pelo torcedor que fez o vídeo e postou.
Pedro Vitor Conversa pra boi dormir! Credibilidade é essa? Se cruzeirenses quebraram o estádio, onde estava essa Credibilidade? Eu também não estava lá, mas tenho certeza que usaram de má fé contra o pobre senhor! Inventaram essa ladainha pra tapar o sol com a peneira. Mas como dizia o zagallo, vão ter que engolir. Diversas manifestações de torcedores e torcida organizada, bancando o senhor por conta própria. Tem gente na torcida do Atlético, que dá nojo! Gente que se acha melhor e mais importante por ser rico.
Sergio do Nascimento Souza. Eu fui no jogo. Ta complicado assistir jogo na arena do galo. Fizeram divisão de torcedor, inter plus, ridículo e sem avisar o torcedor, transtorno para transitar na arquibancada( BARRARAM A CHARANGA DO GALO).Fedor de cigarro estranho no nariz da gente, muita gente tonta (Bebida alcoolica)conduta inadequada.O hino nacional, toca e sem respeito nenhum do torcedor. Agora, mexer com o senhor ( preto etc…) ai pode. Segurança sem preparo para lidar com pessoas. AROLDO GERALDO FILOGONIO DIAS Se o erro que esse senhor for tipo nota 03 ele será mediatamente “convidado” a se retirar do local, mas se fosse outro senhor bem vestido, branco, limpo e a nota do erro dele fosse 09 eles nem perceberiam. Isso acontece em todos os lugares do nosso perverso Brasil. Hipocrisia de muitos que aqui ficam dependendo o Senhor em questão, mas quando estão lá dentro ficam reclamando de tudo que não lhes convém. Brasil é lugar onde o carro tem um carro e acha que é melhor que todo mundo. AROLDO GERALDO FILOGONIO DIAS E tem mais, tem gente que fica reclamando que os caras estão bebendo e fumando perto deles. Muitos hipócritas, as vezes acabaram de cheirar uma carreira de pó e injetado não sei o que e o que incomoda é o cigarro dos outros.
Lucas Gusmão @lucas13gusmao “Alguém conhece esse torcedor? Vamos levar ele no próximo jogo, o Galo é do povo!”
@galoucura_1984 “Pedimos para que quem conheça o referido torcedor entre em contato conosco ou compareça em nossa sede. A Galoucura irá conceder um ingresso do setor Brahma Sul em todos jogos até o fim da temporada 2024 para ele apoiar o Atlético na nossa casa.”
Lucas Gusmão repostou Artur Magalhães “ @ArturmGALO “Se alguém tiver mais informações sobre como encontrar o Reginaldo passa pra gente. Só sabemos que ele costuma dormir perto da Sede de Lourdes.”
Ricardo Leone Sou atleticano raiz, espero de coração que esse episódio não tenha sido por preconceito.(Que o meu Galo corra atrás desse cidadão e o coloque, no próximo jogo na arquibancada VIP) como um gesto de mil desculpas…e perdão.
Preto e pobre na Arena. Assunto sério demais. Ainda bem que o Atlético deu alguma resposta A cena mostra um cidadão super simples e super feliz, dançando e sorrindo durante o jogo do Galo contra o CRB.
Por um segundo me fez lembrar do Mineirão original, da torcida raiz; tempos em que pretos, brancos, pardos, ricos e pobres se abraçavam pra comemorar conquistas ou lamentar derrotas do time. Aí li o que escreveu o Diego Martins, na legenda da imagem, no twitter dele: @Martins1Diego “@ArenaMRV, Esse torcedor ficou o primeiro tempo todo assistindo o jogo e animando na torcida sem prejudicar ninguém. Porém no intervalo do segundo tempo os seguranças expulsaram por puro preconceito. Presenciamos tudo, ele não fez mal algum pra receber esse tipo de tratamento.”
Ora, ora! O quê??? Não é possível. Ainda mais em um ambiente do Atlético. Não vi nem li nada disso em nenhum veículo de imprensa.
Até que me deparei com essa twittada do Victor Martins, o jornalista que denunciou o esquema do “sorteio” das chuteiras do Bernard, que derrubou o então diretor de Comunicação do Galo: @victmartins “Um amigo que estava lá me contou sobre o ocorrido. Se o torcedor estava nas cativas e não foi por invasão, afinal é necessário mostrar o ingresso em dois pontos distintos antes de entrar no setor. Qual a explicação para ele ser retirado? A segurança da Arena precisa se explicar.”
Pensei comigo: preto e mal vestido acaba incomodando certo tipo de gente em determinados tipos de ambiente, mas num estádio de futebol é um escândalo. Ainda mais no Atlético. E manifestei a minha indignação, também no twitter, querendo saber se era isso mesmo e porquê: @chicomaiablog: assunto sério demais, que merece esclarecimentos de verdade, da @ArenaMRV e do @Atletico não é @victmartins!? A história do Galo passa por gente de todas as cores de pele, crenças religiosas e camadas sociais. Parabéns pelo vídeo e pelo questionamento @Martins1Diego”
Em menos de cinco minutos, recebi essa mensagem da assessoria de imprensa do Atlético: “Sobre o assunto do torcedor. O torcedor foi retirado da Arena MRV por ter apresentado conduta inadequada, o que acontece com qualquer torcedor. Houve, inclusive, reclamação de outros torcedores. Essa não foi a primeira vez que este mesmo torcedor foi retirado do estádio por esse motivo. Além disso, antes de ser retirado, foi alertado duas vezes sobre o comportamento inadequado.”
E sem outros detalhes. Situação delicada. A assessoria de imprensa do Atlético tem tradição de credibilidade e merece o meu respeito. Como eu não estava lá, só me resta torcer para que este senhor não tenha sido vítima de preconceito. E que eu, demais companheiros da imprensa e os próprios torcedores do Galo fiquemos atentos nos próximos jogos para conferir se este ou algum outro cidadão não esteja sendo vítima de alguma covardia.
O Grêmio foi eliminado da Copa do Brasil pelo Corinthians, com mando de campo dele no estádio Couto Pereira, em Curitiba. Foi 3 a 1 para os paulistas.
Dos três pênaltis errados pelo tricolor gaúcho, dois foram batidos por dois ex-jogadores do Atlético: Edenilson e Pavón. O outro, por Cristaldo.
Edenilson, que era do Internacional antes de jogar no Galo, foi destaque na capa de dos principais jornais do Rio Grande do Sul, o Diário Gaúcho, hoje.
Grande partida do Guilherme Arana. Foto: x.com/Atletico
Foi um dever de casa bem feito, com dois gols logo no início, que tiveram o efeito de nocaute. O time alagoano bem que tentou, mas não teve forças para reagir.
Também foi uma confirmação daquilo que todo mundo que curte futebol está cansado de saber: com dois laterais eficientes, o time fica afiado demais. E esta noite, Saravia e Arana jogaram muito.
Mais uma vez uma chuva de oportunidades de gols desperdiçada, que soou como alívio para o CRB que poderia ter voltado com uns seis no lobo. A zero, já que Everson não teve o menor trabalho em seu retorno ao gol atleticano, depois de se recuperar de contusão.
Arana, aos 16 minutos, Saravia, aos 24 do primeiro tempo e Falcão (contra), aos 17 do segundo marcaram os gols. Público: 34.711, para renda de R$ 1.782.541,66. O Atlético embolsa R$ 4,515 milhões pela classificação às quartas de final, e aguarda o sorteio que vai definir o próximo adversário. Os jogos serão entre os dias 28 de agosto e 12 de setembro.
CRB também é Galo em Alagoas. Foto: x.com/CRBoficial
Às 19 horas, em casa, o Galo precisa vencer o CRB no tempo normal para evitar que a decisão da vaga na Copa do Brasil não vá para os pênaltis. Como diria o então presidente Daniel Nepomuceno: “ganhar do Clube de Regatas Brasil, das alagoas, é obrigação”.
Pode até ser, mas todos sabemos que no futebol as coisas não funcionam assim. Ainda mais sem o Hulk, que continua sendo quase meio time.
Para reforçar o ataque, no Brasileirão, chegou o Deyverson, capaz de gols decisivos, na mesma proporção de presepadas dentro e fora de campo. Ex-Cuiabá e Palmeiras, aos 33 anos, fica a esperança de que ele se lembre que está iniciando o fim da carreira e que o Atlético é uma das últimas oportunidades que terá na vida de ganhar um dinheiro que lhe ajude a garantir um bom futuro pós-bola.
Claro que Milito está na corda bamba e esta é uma semana decisiva. Tropeço contra CRB e derrota para o Cruzeiro, sábado, é demissão. Triunfo sobre ambos é a glória e retorno aos tempos da lua de mel inicial com a torcida. Se classificar na Copa do Brasil e perder o clássico, continua como está, já que após o jogo de sábado, as justificativas serão a de quase todo pós-clássico: jogamos bem, mas a bola não entrou; o árbitro e o VAR nos roubaram… em clássicos tudo pode acontecer… etecetera, etecetera e tal…
Sem Marta, expulsa no último jogo da primeira fase. Impressionante o show de bola do time comandado pelo técnico Arthur Elias esta tarde em Marselha: 4 x 2 sobre a Espanha, campeã do mundo na Copa da Austrália/Nova Zelândia ano passado.
Surpresa absoluta a classificação para a final, sábado, contra os Estados Unidos que venceram a Alemanha por 1 a 0. Aliás, surpresa também a eliminação da França nas quartas de final, depois de uma classificação com duas derrotas e uma vitória na fase de grupos.
Foto: Gaspar Nóbrega/COB
Um time muito jovem, totalmente renovado pelo Arthur Elias, que demorou ser chamado para dirigir a seleção, depois que a CBF gastou uma fortuna com a sueca Pia Sundhage, que não justificou o investimento durante quatro anos no comando. Eliminada na fase de grupos da Copa do Mundo do ano passado.
Apreensiva, Marta assistiu das cadeiras a vitória que garantiu a ela a oportunidade de disputar a medalha de ouro na final contra os Estados Unidos, sábado. Foto: Gaspar Nóbrega/COB
O Mackenzie apresentou oficialmente hoje, o elenco e a parceria com a Batavo, uma das maiores e mais prestigiadas marcas do país. De volta à elite do voleibol nacional, o tradicional clube do Bairro Santo Antônio agora é Batavo Mackenzie para a disputa da temporada que começa em setembro.
O time retornou à primeira divisão da Superliga após uma excelente campanha na Superliga B, com 13 jogos e 12 vitórias. O jogo decisivo foi em 7 de abril, contra o Brusque/SC, com vitória por 3 sets a 1, parciais de 25/17, 19/25, 24/26 e 25/9.
Uma das peças importantes na campanha vitoriosa da equipe foi o técnico Gabriel Leite, prata da casa, que está com contrato renovado para essa temporada.
Com a vaga garantida na Superliga, o foco do Mackenzie foi reestruturar a equipe. O evento desta manhã, no Ginásio da Rua Benvinda de Carvalho, foi para marcar o início de uma nova fase, mostrando quem serão as atletas do Batavo Mackenzie na temporada que está prestes a começar:
Centrais: Aline, Giulia Muralha, Lia Rosa, Saraelen.
Patrocinadores oficiais: Batavo, Mart Minas, Guaraná, Maguary, Mimilhas
Presidente do Mackenzie, Carlos Rocha Jacaré, entre o Bira Marinho (esq.) e o Leopoldo Siqueira, do Alterosa Esportes, que está afastado desde primeiro de julho do tradicional programa da hora do almoço porque é candidato a vereador em Belo Horizonte. Sucesso a ele!
Luiz Maurício da Silva, de Juiz de Fora, 24 anos de idade, quebrou o próprio recorde sul-americano, de 85m57, ao fazer 85m91, na manhã dessa terça-feira.
Se classificou para a final em sexto lugar, com grandes chances de medalha para o Brasil, na prova que será disputada quinta-feira, às 15h25, horário de Brasília. Outro brasileiro nessa mesma prova, Pedro Henrique Rodrigues disputou foi eliminado.
Chico Maia é jornalista formado pelo Uni-BH (antiga Fafi-BH) e advogado pelo Unifemm-SL. Trabalhou nas rádios Capital, Alvorada FM, América e Inconfidência. Na televisão, teve marcante passagem pela Band Minas e também RedeTV!. LEIA MAIS contato@chicomaia.com.br