Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

O Cruzeiro de Scolari é outro; mostra mais garra, disciplina tática e agride com mais confiança ao adversário. Só não rende mais porque o elenco é sofrível, assim como a maioria dos adversários

Um grande jogo, autêntico de segunda divisão, com todo mundo correndo atrás da bola, vontade dos dois lados, velocidade, pouca técnica e muitas caneladas. O Cruzeiro de Scolari é outro; mostra mais garra, disciplina tática e agride com mais confiança ao adversário. Só não rende mais porque o elenco é sofrível, assim como a maioria dos adversários. E aí está a dificuldade maior do comandante cruzeirense. Ele luta para sair da zona do rebaixamento e caso consiga alguns reforços pedidos, almejará o que atualmente é considerado improvável, que é uma das quatro vagas do acesso.

Os jogadores mais velhos estão demonstrando nitidamente que estão com o prazo de validade vencido. Fábio voltou a tomar um gol, que tempos atrás jamais tomaria, por um motivo óbvio: quase 40 anos de idade. Reflexos, velocidade e agilidade não são os mesmos. Marquinhos Gabriel, Marcelo Moreno e Sassá, mal. Como diz o diamantinense Waldívio Marcos de Almeida, “o tempo é praga, e arregaça com o sujeito!”. A salvação dele é que o Airton, 21 anos, foi colocado no lugar do Caíke, e acertou cabeçada certeira no gol do Náutico, livrando o time de uma derrota. Que não seria merecida, já que foi bem melhor que o Náutico durante quase todo o jogo.

As reclamações azuis quanto ao gramado e arbitragem fazem parte, mas não se justificam, já que os dois times sofreram com o problema. O paulista Leandro Bizzio Marinho está fora de forma física e acompanha os lances de longe. Mas se na Série A os árbitros estão deixando a desejar, imagine na B.

O Cruzeiro continua na zona da degola, 18º lugar, mas já pode comemorar crescimento com o novo/velho treinador, que conquistou quatro pontos em seis disputados, fora de casa. Nada mal, para quem acabou de chegar.

Classsificação: P J V E D GP GC SG
1 Chapecoense 36 17 10 6 1 19 5 14
2 América-MG 35 18 10 5 3 20 11 9
3 Cuiabá 33 18 9 6 3 23 17 6
4 Juventude 30 18 8 6 4 26 18 8
5 Ponte Preta 27 18 8 3 7 23 26 -3
6 CRB 26 18 7 5 6 22 20 2
7 Confiança-SE 25 18 6 7 5 21 20 1
8 Paraná 25 17 6 7 4 18 17 1
9 Sampaio Corrêa 24 16 7 3 6 22 15 7
10 CSA 24 17 7 3 7 23 20 3
11 Avaí 23 18 7 2 9 19 24 -5
12 Operário 22 18 5 7 6 17 18 -1
13 Guarani 21 18 5 6 7 17 20 -3
14 Vitória 20 17 4 8 5 20 19 1
15 Brasil de Pelotas 20 17 4 8 5 14 16 -2
16 Náutico 19 17 4 7 6 15 19 -4
17 Figueirense 18 18 4 6 8 11 17 -6
18 Cruzeiro 17 18 6 5 7 17 17 0
19 Botafogo-SP 14 17 4 2 11 10 18 -8
20 Oeste 7 17 1 4 12 10 30 -20

 


Futebol do América a cada jogo mais convincente. O mesmo não se pode dizer da nova camisa

Gostei não. Essa preocupação em mudar o design do uniforme é exagerada e equivocada. Os clubes são muito passivos ao aceitar tudo o que os seus marqueteiros sugerem. Mudanças de tempos em tempos são normais, mas nem tanto como alguns clubes fazem, ao descaracterizam completamente as tradições, que precisam ser respeitadas. Esta usada pelo América faz lembrar a horrorosa do Paraná, com mudança apenas nas cores. 

Dentro de campo, foi uma vitória suadíssima contra o Confiança, que estava em crescimento na tabela e tem um bom time, na briga direta por uma das quatro vagas na Série A 2021.

Anderson, aos 30 do primeiro tempo, Ademir, aos 10 do segundo e aos 35, Renan fez para o Confiança.

A próxima parada do Coelho é pela Copa do Brasil, quarta-feira, contra o Corinthians, no Itaquerão. Sintomática e armadamente, o time paulista folga neste fim de semana pelo Brasileiro, para receber em casa Lisca e comandados. Pela Série B, o próximo jogo será contra o Avaí, sábado, 19h, na Ressacada.

A classificação:

P J V E D GP GC SG
1 Chapecoense 36 17 10 6 1 19 5 14
2 América-MG 35 18 10 5 3 20 11 9
3 Cuiabá 33 18 9 6 3 23 17 6
4 Ponte Preta 27 18 8 3 7 23 26 -3
5 Juventude 27 17 7 6 4 25 18 7
6 CRB 26 18 7 5 6 22 20 2
7 Confiança-SE 25 18 6 7 5 21 20 1
8 Paraná 25 17 6 7 4 18 17 1
9 Sampaio Corrêa 24 16 7 3 6 22 15 7
10 CSA 24 17 7 3 7 23 20 3
11 Avaí 23 17 7 2 8 19 23 -4
12 Operário 22 18 5 7 6 17 18 -1
13 Vitória 20 17 4 8 5 20 19 1
14 Brasil de Pelotas 20 17 4 8 5 14 16 -2
15 Guarani 18 17 4 6 7 16 20 -4
16 Náutico 18 16 4 6 6 14 18 -4
17 Figueirense 18 17 4 6 7 11 16 -5
18 Cruzeiro 16 17 6 4 7 16 16 0
19 Botafogo-SP 14 17 4 2 11 10 18 -8
20 Oeste 7 17 1 4 12 10 30 -20

 


Com este empate em casa o Atlético dá mostras que vai brigar por vaga na Libertadores

Foto: twitter.com/sportrecife

Nos últimos jogos o time vem descendo ladeira, os jogadores não conseguem mais desempenhar a mesma intensidade para pressionar os adversários no campo defensivo. Aliado a isso os treinadores do outro lado manjaram as fórmulas do Jorge Sampaoli, que são as mesmas do ano passado. Sem um jogador diferenciado para desequilibrar, dá nisso que deu neste 0 a 0 contra um dos piores do campeonato, o Sport, que luta contra o rebaixamento.

Individualmente, o Galo jogou com oito esta noite, pois não dá para contar com Guga e Sasha. Ainda no primeiro, quando não dava para por culpa no cansaço, o Globo Esporte registrou um inacreditável passe errado do lateral direito atleticano, que resume tudo:

Ge @geglobo: “Essa virada de jogo do Guga pegou todo mundo desprevenido. Siga Atlético-MG x Sport http://glo.bo/3jlSwEc

Enquanto desce ladeira a cada rodada os principais concorrentes sobem. Que o time volte a jogar proporcionalmente ao investimento que foi feito na comissão técnica e continua sendo feito nas indicações do treinador, para garantir, pelo menos, uma vaga direta na Libertadores da América 2021.


Pelé, 80 anos! O reconhecimento e ótimas histórias, por um grande jornalista argentino

Parabéns a ele e muita saúde.

Li ontem à noite e repasso às senhoras e senhores a crônica de um dos mais reconhecidos jornalistas argentinos, Jorge Barraza, cuja coluna circula em vários países do continente. Aqui, no El Universo, de Quito/Equador, ele conta histórias muito interessantes sobre Pelé, dentro e fora de campo, que eu não conhecia. Vale a pena ter a visão do maior craque da história pelo ângulo de um argentino. Ao fim do texto, só disse ao Jorge, via: twitter.com/JorgeBarrazaOK: “faço minhas as suas palavras”.

Pelé foi e é  fora de série!

Se você tiver alguma dificuldade com o espanhol, sugiro o ótimo tradutor virtual: www.tradukka.com/translate

* “Jorge Barraza: Todos fuimos súbditos de Pelé”

barrazajorge.11@gmail.com

Con licencia del lector utilizaré la primera persona del singular. Era apenas un jovencito y llevaba un mes como cronista. No podía asumirme periodista, apenas presumir de entusiasmo. Fue el 5 de diciembre de 1973. Por la noche jugaban Huracán y el Santos. Practicando un fútbol exquisito de la mano de César Luis Menotti, el Globo había sido campeón argentino. Dio auténticas exhibiciones y la idea fue hacerle un partido homenaje jugando contra el Santos de Pelé, que simbolizaba lo más excelso del jogo bonito. Llegué esa tarde temprano al diario (Crónica, mi primer amor) y el jefe de Deportes me extendió un carnet de Huracán: “Andá a cubrir el partido”. ¡A mí…!Santos no rifaba su prestigio y no se apiadó de Huracán, pese a que estaba de festejo: le ganó 4 a 0. Pero nadie se ofuscó, el hincha aún venía dulce por el título. El cuarto gol fue obra de Pelé, una delicatessen: lanzaron un córner, hubo un rechazo y O Rei, que estaba al borde del área, la tocó con clase por encima de toda la marea humana y la mandó a un ángulo. Luego quiso el destino que, entre muchos otros torneos, asistiera a diez Mundiales; haber visto a Pelé en cancha es mi Mundial número once. Al final fui al vestuario a tomar notas. ¡Era todo tan simple…! Las puertas estaban abiertas y El Atleta del Siglo dando declaraciones semidesnudo, goteando aún por la ducha, cubierto sólo por un toallón, prestándose obediente a la requisitoria periodística. No había guardias ni jefes de prensa intentando impedir que nos aproximáramos a él y le preguntáramos. Y Edson no estaba apurado ni fastidioso, siempre con su sonrisa sana y su cortesía con todos. Ya hablaba claramente en español. Era la maravilla del fútbol de antes: reinaban la sencillez y el romanticismo. Los futbolistas eran corpóreos, verificables, los de hoy parecen hologramas, intocables, etéreos, millonarios, inalcanzables. Pelé fue un genio, pero nunca un divo.

Con once años yo había visto por TV los partidos del Mundial de Inglaterra. Allí no brilló Pelé, en cambio quedé deslumbrado por Bobby Charlton, un zurdo que se deslizaba como en patines por el campo y hacía todo bien, todo útil. También por Beckenbauer, zaguero imperial, si el fútbol tuviera rangos él sería mariscal. Y por Eusebio, la primera pantera africana que asombró al público internacional. Pero en 1970 tuvimos revancha doble: el Mundial llegó en directo gracias a la innovación del satélite y Pelé jugó los seis partidos porque resultó campeón. Haberlo visto en tiempo real es un billete premiado.

Hasta mediados de los ’60, Alfredo Di Stéfano era el futbolista que admiraba Europa, por su calidad, sus goles, su polivalencia y su carácter temible y ganador. No obstante, Pelé fue el primer deportista global, su luz se irradió a escala planetaria. El fútbol no había sido universalizado aún (eso fue obra de João Havelange, que lo introdujo hasta en los últimos confines del África, el Asia y Oceanía), pero incluso los países más exóticos y no futbolizados reclamaban su presencia. Y O Rei llevó su magia y su sonrisa. Reivindicó a su raza, reyes rubios se rindieron ante él. Lo contó en “Mi legado”, su libro autobiográfico: “Durante el Mundial de 1958, los niños suecos solían tocarme la cara para comprobar si no estaba pintado, nunca habían visto a nadie de raza negra; no me molestó en absoluto, eso es parte de la inocencia y la pureza de los chicos”. Se transformó en un adjetivo; cuando alguien era muy bueno en algo se decía “Es Pelé”. O en contrario: “¿Quién se cree que es, Pelé…?”

El 10 en su espalda conllevó una equivocación generalizada: que ocupaba la función de volante ofensivo; error, aunque no era un 9 de área como Romario o Gerd Müller, jugaba de delantero puro. Seguramente fue el futbolista más completo de la historia por técnica, clase, temperamento y objetividad. Jamás hizo un firulete de más, todo era para ganar. Tenía el pecho de gomaespuma, lo hundía para docilizar el balón y lo dormía. En el toque corto, triangulando, fue sensacional, sorteaba la espesura del área con precisión quirúrgica. Sus paredes con Coutinho fueron antológicas. De respetable remate, mejor direccionado que potente, su cabezazo era excepcional. El gol a Italia en la final de México ’70 es un prodigio: maravillosa elevación, arqueo del torso hacia atrás para dar fuerza al golpeo e impacto perfecto, artístico, con potencia y dirección. Transformaba su cabeza en un martillo. Sin la misma habilidad o dominio de Maradona o Messi, deslumbraba igual.

Era manso si los marcadores mostraban lealtad, si elegían pegar despertaban el carácter indomable de Edson Arantes. A malo, malo y medio. Quizás lo endureció la grave lesión de Dondinho, su padre, el día que debutó en la Primera del Atlético Mineiro y lo fracturaron, tronchando su sueño de futbolista profesional. Pelé se juramentó que no le pasaría lo que a su progenitor. Guapo hasta decir basta, si algo le faltaba como jugador era temor. Entrevistamos a su compadre, Pepe (446 goles en Primera División). Nos dijo: “Todo el mundo quería ablandar al Santos. Los únicos que respondían eran Pelé y Coutinho. Ellos eran bravos. Pelé devolvía todo lo que le daban. Y Coutinho te dejaba dar una, dos, tres patadas… A la tercera te metía un planchazo con todo”.

En ese tiempo se marcaba mucho menos que hoy, pero se pegaba el triple. Y muchos buscaban pararlo a toda costa. Antonio Rattin, capitán de Boca y la Selección Argentina, mantenía un duelo con él, siempre lo marcaba. Una vez estaban esperando un córner y Pelé le propuso un pacto: “Sin pelota, no”. Porque solía recibir golpes de puño mientras llegaba el centro. De frente y con pelota aguantaba lo que viniera. Rattin era hombre de códigos y cumplió: “Nunca le pegué a traición”.

Si Brasil o el Santos iban perdiendo, O Rei comenzaba a golpearse el pecho, reclamaba la bola, se sentía capaz de torcer cualquier resultado. En aquellas durísimas tenidas con Peñarol por Copa Libertadores, el vestuario aurinegro tenía una consigna inteligente cuando enfrentaban al Santos de Pelé: “Al Negro no lo toquen; si se enoja estamos listos”.

Hasta su aparición, el brasileño era un fútbol considerable, aunque un escalón por debajo del argentino o el uruguayo en el mapa continental, a partir de Pelé se convirtió en el más ganador del mundo. Mejor que eso, en el más admirado.

Fue mi ídolo en la adolescencia. Más tarde tuve el honor de compartir varias veces con él. Humildísimo, agradable, siempre destilando grandeza. Ya retirado, se lo intentó estigmatizar como amigo del poder para rebajarlo, una miseria humana. Su imagen es impecable. Nunca se podrá agradecer debidamente su contribución a la popularidad del fútbol. Este jueves cumple 80 años, el deporte mundial debe levantar las copas y brindar por él, el rey eterno. (D)

https://www.eluniverso.com/deportes/2020/10/21/nota/8022088/jorge-barraza-todos-fuimos-subditos-pele?&utm_source=twitter&utm_medium=social-media&utm_campaign=addtoany


Parabéns Luizinho, um dos melhores zagueiros da história, 62 anos, hoje!

Em fevereiro de 2012, a convite do Sebrae-MG, fui o moderador de um dos seminários dos preparativos para a Copa de 2014, no Teatro Municipal de Nova Lima, que teve Luizinho e o técnico Carlos Alberto Parreira como principais convidados. Foto: Wellington Oliveira.

Tive o privilégio de iniciar minha carreira de repórter em Belo Horizonte (Rádio Capital), cobrindo o América, e seis meses depois, o Atlético, que tinha um time espetacular. Luizinho era, disparado, o melhor zagueiro do Brasil, um dos melhores do mundo. Até hoje, nunca vi nenhum jogador desarmar o adversário com a precisão e categoria dele. Aliado a uma classe impressionante, incomparável. Parecia que ele tinha um imã nos olhos e nos pés. Tomava a bola e saía jogando, cabeça erguida, passes certeiros, fantástico.

Além de jogador acima da média, uma grande figura humana. O principal defeito era a timidez, que muitos da imprensa confundiam com “marra” ou arrogância. Respondia as perguntas com poucas palavras, costumava deixar o repórter em apuros, pois não dava tempo para que a gente emendasse logo outra. Ser muito calado custou caro a ele, que tinha como eterno reserva na seleção brasileira, o Edinho, então no Fluminense (até recentemente comentarista), que era o oposto. Falava muito, nos microfones e fora deles. Usava a condição de “chegado” de jornalistas do Rio e São Paulo para tentar ganhar a posição na conversa. Na preparação para a Copa da Espanha 1982, o centroavante Serginho Chulapa chegou a chutar o balde em defesa do Luizinho e do bom ambiente daquela seleção do Telê Santana. Chamou o Edinho e o “alertou” que ele e a esposa estavam dando entrevistas demais sobre o time e que isso não era bom para o grupo. À moda Serginho Chulapa, que foi atendido em seu “pedido”.

Mas, a seleção perdeu e foi eliminada da Copa, naquele jogo para a Itália, no dia iluminado do Paolo Rossi. De forma sacana, grande parte da imprensa e até alguns jogadores da seleção escolheram alguns bodes expiatórios e Luizinho, que não era de muita conversa, pagou, injustamente, pelas falhas coletivas e individuais do time.

No Estádio Sarriá, Barcelona, 1982: Waldir Perez, Leandro, Oscar, Falcão, Luizinho e Júnior; Nocaute Jack, Sócrates, Cerezo, Serginho Chulapa, Zico e Éder, em foto da CBF.

Em 1978, o Villa Nova, com Luizinho como titular, por pouco tempo, já que nestemesmo ano fora contratado pelo Atlético. Da esquerda para a direita: Toninho, Ronaldo, Luizinho, Nini, Alan e Bosco; Guta, Pirulito, Ronaldo II, Faísca e Sabino. Foto do livro “Villa Nova! 100 anos de glória em vermelho e branco”, do grande jornalista, vilanovense, Wagner Augusto Álvares de Freitas.

No Galo de 1982: João Leite, Nelinho, Osmar Guarnelli, Luizinho, Cerezo e Valença; Catatau, Heleno, Reinaldo, Renato Dramático e Éder. Defendeu o Galo de 1978 a 1989.

De 1989 a 1992, no Sporting Lisboa, que também tinha o centro-avante Careca, ex-Cruzeiro: João Luiz, Miguel, Luizinho, Leal, Carlos Xavier e Ivkovic; Filipe, Litos, Balakov, Careca e Oceano. Foto do site Terceiro Tempo, do Milton Neves.


No Cruzeiro de 1992 a 1994: Paulo César Borges, Paulo Roberto Costa, Célio Lúcio, Luizinho, Ademir e Edson; Betinho, Renato Gaúcho, Paulão, Douglas e Roberto Gaúcho. Depois jogou mais dois anos no Villa, onde encerrou a carreira.


Fora de casa, Cruzeiro faz 1 a 0 com sabor de goleada, na estreia de Felipão

Pensei que na estreia do Luiz Felipe Scolari estes jogadores do Cruzeiro se superariam, para dar boas-vindas ao novo treinador com uma atuação que  deixasse animado e na dúvida quanto a quem é quem no elenco. Que nada! Que jogo fraco, com direito a duas ironias de dois jornalistas conceituados. Victor Martins, do Yahoo e Cláudio Arreguy, ex-Estadão e JB.  Victor escreveu: “Já tem mais de uma hora que Cruzeiro e Operário estão jogando futebol. E o melhor lance até o momento foi o Felipão virando o microfone”.

O Arreguy foi em linha semelhante: @c_arreguy “Na estreia do Felipão, dá pra ver uma diferença no Cruzeiro contra o Operário-PR: ao contrário dos antecessores, o treinador fica de máscara na beira do campo”.

No apagar das luzes saiu o gol da vitória que gera uma expectativa positiva para o trabalho do treinador e o Luciano Dias, da Band, twittou: “@jornlucianodias: “1 a 0 com sabor de goleada para o Cruzeiro. Pode, quem sabe, resgatar a confiança dos jogadores. Mas não tem como apagar a atuação ruim do sistema ofensivo. Marquinhos Gabriel omisso e Marcelo Moreno não conseguindo dominar uma bola. Arthur Caíke foi “salvo” pelo gol da vitória.”

A classificação:

P J V E D GP GC SG
1 CHAPECOENSE 33 16 9 6 1 18 5 13
2 CUIABÁ 32 16 9 5 2 20 11 9
3 AMÉRICA-MG 32 17 9 5 3 18 10 8
4 PONTE PRETA 27 17 8 3 6 23 25 -2
5 JUVENTUDE 27 17 7 6 4 25 18 7
6 PARANÁ 24 16 6 6 4 15 14 1
7 CSA 23 16 7 2 7 22 19 3
8 AVAÍ 23 17 7 2 8 19 23 -4
9 CRB 23 16 6 5 5 21 18 3
10 OPERÁRIO 22 17 5 7 5 17 17 0
11 CONFIANÇA-SE 22 16 5 7 4 17 17 0
12 SAMPAIO CORRÊA 21 14 6 3 5 18 12 6
13 VITÓRIA 19 16 4 7 5 19 18 1
14 BRASIL DE PELOTAS 19 16 4 7 5 13 15 -2
15 NÁUTICO 18 16 4 6 6 14 18 -4
16 GUARANI 17 16 4 5 7 15 19 -4
17 CRUZEIRO 16 17 6 4 7 16 16 0
18 FIGUEIRENSE 15 16 3 6 7 9 16 -7
19 BOTAFOGO-SP 14 17 4 2 11 10 18 -8
20 OESTE 7 17 1 4 12 10 30 -20

 


América mostrou futebol de quem não quer mais sair do G4

Léo Passos comemora o empate, em cobrança de pênalti

O time tentou se impor desde o início do jogo mas encontrou um adversário bem montado e que não veio para segurar um empate. Tanto que fez 1 a 0 aos 28 minutos e poucos minutos depois chutou bola na trave. Prevaleceram a boa troca de passes e a garra de todos os jogadores. O empate saiu aos 37, por meio do Léo Passos, cobrando pênalti, muito reclamado pelo Brasil, com razão. A virada ocorreu aos 46, com o Ademir, gigante em campo. Ele voltou a marcar, na raça, tomando bola do zagueiro, aos 49 do segundo tempo.

A vitória valeu a vice liderança, numa bela sequência de oito jogos invicto e uma sequência de quatro vitórias consecutivas. Próximo jogo, sábado, novamente no Independência, contra o Confiança.


Às 21h30, a estreia de Felipão, esperança do Cruzeiro; às 16h30, o América em casa, na briga pela vice-liderança

Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Tem americano exclamando, “pelo amor de Deus, América, não me decepcione no Independência mais uma vez”, com toda ra\ão, já que o time é useiro e vezeiro em pisar na bola quando está com faca e queijo nas mãos para galgar postos mais altos. Vem de vitórias consecutivas sobre o Vitória, Náutico e Botafogo de Ribeirão Preto, ocupa a terceira posição, 29 pontos, junto com a Chapecoense, vice-líder, e a três pontos do líder, Cuiabá. O Brasil de Pelotas luta contra o rebaixamento, com 19 pontos, em 14o lugar.

Em Ponta Grossa, distante 120 Km de Curitiba, a volta de Luiz Felipe Scolari ao Cruzeiro, como grande esperança de salvar a pátria azul, primeiro do rebaixamento para a Série C, depois de não passar 2021 novamente na Série B. O time soma apenas 13 pontos, ocupa a 19a posição. Segundo os analistas, precisa ter 74% de aproveitamento daqui em diante, para chegar a 62 pontos, que podem garantir a quarta vaga, ou seja, tem que obter 49 dos 66 pontos em disputa. Não tenho a menor dúvida que os jogadores entrarão pilhados em campo, muito motivados pelo jeito e discurso do treinador, especialmente neste jogo de estreia. Resta saber se terão competência para executar as determinações dele, marcar e não tomar os gols que o time precisa para sair do atoleiro no qual se encontra.

A classificação da Série B no site da CBF:

https://www.cbf.com.br/futebol-brasileiro/competicoes/campeonato-brasileiro-serie-b/2020


Galo com Sampaoli, “é muita alegoria com pouca comissão de frente”

Que honra ter a visita e, melhor ainda, um comentário do grande jornalista e músico, Sílvio Scalioni em nossa página do Facebook, que faço questão de trazer para as senhoras e senhores do blog. E ele cita uma frase de outro monstro do nosso jornalismo, Daniel Gomes, ex-editor de Esportes do Estado de Minas. Também lembra a “boca” do ex-jogador Casagrande, que “previu” que o Galo já era o campeão de 2020. Depois disso, a coisa desandou.

Obrigado ao Sílvio, e confiram a opinião dele sobre o momento vivido pelo Atlético:

* “Caro Chico Maia, o futebol que o Atlético vem apresentando é de “enganar trouxa”, que somos nós, torcedores. Posse excessiva de bola jamais vai significar competência. Pelo contrário. Time bom mata jogo. Não o faz, deixa os adversários jogarem no seu erro. Foi assim contra o Botafogo, contra o Santos, contra o Inter, contra o Fortaleza, contra o Fluminense, quando mereceu perder, e agora, contra o Bahia. Sampaoli teve até agora tudo que pediu – foram 10 contratações caras -, mas continuamos sem um centroavante, para fazer os gols que precisamos, e perdendo fora para as equipes de sempre. Podem me crucificar, mas esse técnico ainda não me convenceu. Como diria o grande jornalista Daniel Gomes, que foi editor de Esportes do Estado de Minas por muitos anos e que você conhece bem, com Sampaoli, “é muita alegoria com pouca comissão de frente”. Se deu para entender…. Até quando vamos ficar só no “quase”? Alguém no Galo, no caso, o presidente, está precisando mostrar quem manda, tem de cobrar e não ficar apenas passando a mão na cabeça do treinador, dizendo “amém”. Se continuar perdendo fora para equipes medíocres como o Bahia, quando acordarmos, o Galo nem vaga pra Libertadores vai conseguir. Depois, não adianta ser profeta do acontecido.

Para amenizar um pouco a decepção pela vergonhosa derrota do Atlético, ontem à noite: que língua tem o comentarista Casagrande! Foi só ele dizer, no “Bem Amigos”, após vencermos o Vasco por 4 a 1, que o Galo já era o campeão brasileiro desse ano – chegou, inclusive, a ter uma discussão áspera com o dono do programa, Galvão Bueno -, para a coisa desandar. Dos 12 pontos disputados desde então, o alvinegro só ganhou 4, jogando 8 pelo ralo, contra times fracos. Nesse período, venceu apenas o lanterna Goiás. Performance que custou a liderança e a pouca “gordura” que a equipe tinha em relação a Inter e Flamengo. Vira essa boca pra lá, Casão!”

https://www.facebook.com/silvio.scalioni.7?comment_id=Y29tbWVudDoyNjIwNTg4MjMxMzk5MTc5XzI2MjA3ODg5NzgwNDU3NzE%3D


Com erros individuais, do treinador e jogadores, Galo decepciona novamente e se distancia da liderança

A comemoração do Gilberto, artilheiro do Bahia, em foto do twitter FutPapers @futpapers

Time de um tempo. Contra o Fluminense jogou o segundo, hoje, contra o Bahia, o primeiro. E falhas individuais terríveis. Éverson é um apenas um bom goleiro, se fosse ótimo, não teria “mancheteado” a bola que originou o empate baiano. Contra o Fluminense estava adiantado e tomou um gol evitável. E imaginar que no banco está o Rafael, infinitamente melhor. Uma das esquisitices do Jorge Sampaoli. Guga tem sido um estorvo. O Atlético quase ficou livre dele, mas quem estava adquirindo deve ter sido alertado para a ruindade dele. O segundo gol do Bahia, foi graças a passe dele. Na zaga, Réver, saiu machucado e o substituto, Igor Rabelo, contagiou o resto do time com a lentidão impressionante dele.

Quando jogou bem, no primeiro tempo, o time fez 1 a 0 e passou a desperdiçar oportunidades, quando poderia ter matado o jogo, com mais dois ou três.

Voltou a ser o Atlético instável de outros tempos, daquele que o torcedor joga no piloto automático, porque pode esperar qualquer coisa.  Reclamar da arbitragem de campo ou do VAR é querer transferir responsabilidades. Estes erros acontecem cada dia mais, inclusive a favor também do Atlético.