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Renato Gaúcho, Telê Santana e as exigências na hora firmar contratos

Mineiro de Itabirito, Telê Santana, na minha opinião, foi o maior técnico da história do nosso futebol. Infelizmente, vitimado por uma isquemia cerebral, teve que encerrar a carreira antes da hora. Morreu aos 72 anos, no dia 21 de abril de 2006. (Foto: SPFC)

Pelo andar da carruagem faltam pouco$ detalhe$ para Renato Gaúcho se tornar o sucessor do Fernando Diniz no comando técnico do Cruzeiro.

Salário vai variar entre um e dois milhões de reais. O dinheiro rola fácil demais no futebol, não é? Para treinadores, dirigentes e principalmente jogadores.

Renato ou qualquer outro, receberá mensalmente muito menos que uma das principais estrelas do time, tipo Gabigol, Matheus Pereira e mais um ou outro, que ganha acima de R$ 1,5 mi.

Telê Santana, o maior de todos os treinadores brasileiros, não admitia ganhar menos que qualquer jogador que fosse comandado por ele. Dizia que um superior hierárquico não poderia ter remuneração inferior a um comandado, mesmo quando se tratava de o melhor jogador do time.

Ele demorava acertar ou renovar seus contratos, principalmente quando chegava a hora do acerto financeiro.

Dizia que punha tudo na negociação: dedicação 24 horas ao clube, gostava de morar no Centro de Treinamento ou o mais próximo possível do local de treinos. Inclua na conta até a paciência que tinha que ter com imprensa, torcedores e cornetas em geral.

Telê era fenomenal, dentro e fora do futebol. Sistemático, severo, ranzinza em muitos momentos, porém sempre procurando ser justo. E tinha uma qualidade de poucos no futebol: pedias desculpas quando errava. E desculpas públicas. Dizia que ser injusto com alguém em público e se desculpar no particular era coisa de mau caráter.

Voltando a Renato Gaúcho, não estou comparando-o ao Telê em termos táticos e estratégicos.

Apenas nos cuidados que ele também tem ao firmar contratos. E seria muito bom vê-lo comandando o Cruzeiro, clube com o qual se identifica plenamente. Já deu muitas alegrias à torcida azul como jogador no início dos anos 1990.


Alberto Rodrigues, ao vivo, no Prateleira de Cima, nosso canal no YouTube, fala sobre a queda de Fernando Diniz e a possível vinda do Renato Gaúcho

Alberto Rodrigues, “O Vibrante”, entre os comandantes da Interede, elipe Ursine Ursine (esq.) e Guilherme Veloso

À direita, o comentarista Régis Souto. O programa começa às 14 horas, ao vivo, e fica gravado no YouTube. Pode ser ouvido também no Spotfy


Semana promete: Campeonato começa esquentar; Cruzeiro pode trocar técnico; Atlético de Cuca entra em campo; América é destaque

Foto: Lucas Uebel/Grêmio

O Atlético de Cuca chegou dos Estados Unidos, o Cruzeiro de Fernando Diniz (pelo menos até esta manhã) está devendo mais futebol e o América de William Batista é o que mais chamou a atenção neste início de Campeonato Mineiro.


Depois de três rodadas, Betim e América são os destaques, com sete pontos cada, liderando os seus grupos A e B. Lembrando que só o primeiro de cada grupo se classifica, mais o segundo melhor colocado geral.


O sub-20 do Atlético empatou as três partidas e a partir desta semana o time principal tenta tirar o Galo da última colocação do grupo A. Uberlândia com cinco pontos e o Tombense com seis, estão acima dele.
Cruzeiro e Aymorés dividem a liderança do Grupo C, com quatro pontos.


Na luta contra o rebaixamento, Democrata-GV e Pouso Alegre têm um ponto cada.
O América estreou empatando com o Uberlândia no Triângulo, mas foi muito bem nos jogos seguintes: 7 a 0 no Pouso Alegre e 2 a 0 sobre o Vila Nova.


Expectativa de um ótimo clássico nesta quarta-feira, quando o Coelho vai enfrentar o Galo, que precisa da vitória pra entrar na briga pela classificação.

O nome de Renato Gaúcho é o mais cotado para o lugar de Fernando Diniz.

Três comentários recentes aqui no blog mostram um pouco do sentimento de atleticanos e cruzeirenses neste começo de temporada 2025:

Amaury Alkimim – Montes Claros
“Chico e amigos, Bom Dia! Fernando Diniz nunca foi o técnico do meu sonho para o Cruzeiro, e o pior, veio no momento errado, pois seria menos ruim contratar em Dezembro/24. Tirar o Seabra naquele momento foi um erro, apesar dos resultados ruins dele nos últimos jogos; teríamos chances de beliscar a pré-libertadores com este. Mas feitas estas ressalvas, entendo que estamos exagerando em colocar a culpa do desempenho pífio do Cruzeiro só no Diniz, pois nenhum jogador está bem. Cássio está falhando a todo momento (lento e sem reflexo), William, Marlon, Lucas Romero têm errado passes de 3 metros e juntamente com os jogadores contratados não têm tido nenhuma inspiração. Não tem faltado empenho, esforço, mas estão todos mal. Acredito que só com mais trabalho e silêncio encontraremos o caminho das vitórias, organização e padrão de jogo. Todos, do técnico aos jogadores têm qualidades para entregar resultados muito melhores.”

Mauro Lopes
“O Gabigol funciona muito bem quando tem ao lado dele o Arrascaeta, o Gerson, o Bruno Henrique, o Michael, o Cebolinha. É só contratar esses jogadores prá máquina funcionar. Mais uns 400 milhões resolvem, Sr. Pedro Lourenço.”

Alexandre Bertoldo (de Curitiba)
“Depois de assistir ao primeiro tempo de PAF x Galo, um conselho à meninada do Atlético: larga mão desse negócio de jogar futebol; ainda dá tempo de retomar os estudos e se formar em alguma engenharia, comunicação ou até medicina, quem sabe?”


Empate e vaias da torcida do Cruzeiro depois do “oba-oba” da estreia do Gabigol

Foto: @itatiaia

Todo o trabalho do departamento de marketing vai por água abaixo quando a estrela contratada não rende o esperado e a bola não entra. Caso do atacante contratado pelo Cruzeiro, que teve atuação pífia no empate de 1 a 1 com o Betim, caçula da primeira divisão do Campeonato Mineiro 2024.

Gabigol teve a mesma performance que tinha no Flamengo antes da final da Copa do Brasil contra o Atlético: apagado.

Depois da partida não deu entrevistas e na saída do Mineirão usou a tática de grudar o telefone celular no ouvido para não dar conversa e nem autógrafos aos torcedores que o aguardavam.

Durante a partida muitas vaias, especialmente para o técnico Fernando Diniz, que definitivamente não tem ambiente para continuar no comando do Cruzeiro nessa temporada.

Aliás, xingado antes, durante e depois da partida. O time não funciona com ele e a paciência do torcedor acabou. Desde o ano passado, quando a demissão dele chegou a ser anunciada pela imprensa.

Contratado em setembro, Fernando Diniz teve sete derrotas, quatro vitórias e nove empates como comandante azul.

Neste terceiro jogo do campeonato o zagueiro Eurico (emprestado pelo Cruzeiro) abriu o placar para o Betim aos 38 minutos de jogo. O empate só veio aos 41 do segundo tempo, com Lautaro aproveitando cruzamento do Fabrício Bruno.

No site da Itatiaia, o relato da saída do Gabigol do estádio:

“Gabigol deixa Mineirão em silêncio após empate do Cruzeiro contra o Betim. Camisa 9 preferiu não tirar fotos com torcedores e também não conversou com os jornalistas. Depois da partida, Gabigol era aguardado pela imprensa no corredor da zona mista para a entrevista pós-jogo. No entanto, o atacante não apareceu. O jogador acessou o estacionamento por outra saída, sem ter contato com os jornalistas. Antes de deixar o estádio, Gabigol passou ao lado de alguns torcedores. Os cruzeirenses pediram fotos e autógrafos. O jogador, preferiu ir embora sem atender aos pedidos.”

@Itatiaia

Foto: x.com/Cruzeiro


Ramon Menezes em destaque novamente: seleção dele tomou de 6 a 0 da Argentina

Foto: Joilson Marconne/CBF

O ex-meia, atual treinador da seleção brasileira sub-20 realmente tem padrinhos fortes. No DataFutebol, algumas “entregas” dele nessa meteórica trajetória depois que parou de jogar futebol e quis abraçar a nova profissão:


@DataFutebol: Eliminado na Copa do Mundo Sub20 para Israel
Não conseguiu classificação para as Olimpíadas num grupo com Paraguai e Venezuela
Tomou 6×0 pra Argentina no Sul Americano Sub20, a pior derrota do Brasil na competição.
Não descobriu ninguém nas categorias de base da Seleção. Não tem resultado. Não tem desempenho.
E vem a pergunta:
“Por quais motivos ele ainda está no cargo?”


Como técnico de times profissionais, não emplacou no Vasco, no Vitória/BA, nem no CRB.

Assistindo o Júlio Gomes Filho no programa Depois do Jogo, da Band Sports, achei interessante uma observação dele: esta seleção do Ramon, que tomou de 6 na estreia do Sul-Americano Sub-20, não tem jogadores do Palmeiras, que tem um dos melhores trabalhos de base no país. Nem do São Paulo.
Ele questiona: “será que não há nenhum jogador desses times que mereciam a convocação ou é alguma bronca da CBF
com esses clubes?”
Vale lembrar que o Atlético, cujo trabalho de base é questionadíssimo, tem dois titulares neste time do Ramon: o goleiro Robert e o atacante Alisson.
A escalação dessa seleção, ontem: Robert (Atlético), Igor (Grêmio), Jair (Botafogo), Arthur Dias (Athletico-PR) e Zé Guilherme (Grêmio); Breno Bidon (Corinthians), Kauan Rodrigues (Fortaleza) e Pedrinho (Zenit); Alisson (Atlético), Wesley (Al Nassr) e Rayan (Vasco).
No segundo tempo entraram: Leandrinho (Vasco), Gabriel Moscardo (Reims), Deivid Washington (Chelsea), Iago Teodoro (Flamengo) e Nathan Fernandes (Grêmio) nos lugares de Zé Guilherme, Wesley, Rayan, Kauan e Alisson.
Mistérios do mundo da bola!


Público e renda chamaram tanta atenção quanto o 1 a 1 de Atlético e Democrata-GV

Imagem: @Mineirao

Outra bela atuação do goleiro Delfim, garantindo o segundo empate consecutivo do júnior do Galo no campeonato, agora contra o Democrata de Governador Valadares.

Partida de times esforçados mas que não apresentaram nenhum talento individual que se destacasse.

O que chamou demais a atenção foram o público pagante e renda: 7.300 pessoas para uma renda de R$ 184.160,64.

A fórmula do estadual precisa mudar. Já passou da hora há tempos. Por mais que seja um jogo entre o júnior do Atlético, pela segunda rodada da primeira fase do campeonato. É um público muito pequeno pro tamanho do Atlético, do Democrata-GV e do Mineirão.

Mas, enquanto Atlético, Cruzeiro e América não tomarem a iniciativa, nada vai mudar. Eles se mostram satisfeitos com a atual situação, acomodados com o que a Globo paga e por aí vai. A esperança é que os donos das SAFs são empresários fortes e devem estar pensando em alguma saída.

E a opção da diretoria do Atlético pelo Mineirão também não foi uma boa ideia. Tecnicamente poderia ter ressuscitado o refrão “caiu no Horto, tá morto”, além de ter uma perspectiva bem maior de público no Independência.

O que nos faz raciocinar sobre a opinião do assíduo Silvio Torres, aqui do blog:

“Eu garanto que se os ‘jênios’ tivessem optado pelo Indepa, a partida do sub20 do Atlético teria tido, no mínimo, o dobro do público desta noite no Mineirão. Chico, volto a implorar, consegue uma boquinha nessa Casa da Mãe Joana pra mim. Ganhando metade do salário dos incompetentes que mamam por lá há décadas, vou salvar o clube de muitos vexames e prejuízos.”

O zagueiro Dudu, de cabeça, empatou para o Atlético, aos 40 minutos, também do primeiro tempo. Gol do Democrata foi aos 37 segundos de partida, marcado pelo Luan.


Torcida xingou Diniz, o menor dos culpados na derrota do Cruzeiro para o Athletic

Foto: @athleticclubmg

Após o 1 a 0 do Athletic a torcida do Cruzeiro, gritou no Estádio Mané Garrincha: “Ei Diniz, vai tomar no…”
Nada a ver, pois se tiver que procurar culpados, por ordem hierárquica de falhas, o número um é o goleiro Cássio. Fez lembrar o primeiro gol que tomou na final da Sul-Americana ano passado contra o Racing. Sujeito daquele tamanho, 1,95m de altura, não cortar ou pegar firme aquela bola cruzada é o fim da picada. Mal colocado, mesmo tão experiente .
Neste jogo de hoje, o zagueiro Fabrício Bruno jamais poderia imaginar que a bola cruzada pelo Nathan fosse passar pelo goleiro dele.
Mas, independentemente de falhas individuais, foi um jogo feio e o Cruzeiro fez uma partida ruim, apesar de jogar quase completo.
Os times: Cruzeiro
Cássio, William, Fabrício, João Marcelo e Marlon; Romero (Tevis), Matheus Henrique e Eduardo (Christian); Dudu (Lucas Silva), Marquinhos (Lautaro Díaz) e Bolasie. Técnico: Fernando Diniz


Athletic
Jefferson Luis; Douglas Pelé (Jhonatan), Edson Miranda, Sidimar e Yuri; Diego Fumaça, Wallisson e David Braga (Rafael Conceição); Welinton Torrão (Neto Costa), Gustavão (Wesley Gasolina) e Mateus Gonçalves (Nathan). Técnico: Roger Silva
Público: 11.854
Renda: R$ 1.059.922,00


Boi de piranha: na imprensa argentina Zaracho fala de sua saída do Galo

Foto: Pedro Souza/Atlético

No twitter o @Falagalo13 lembra a situação do Zaracho: “Até hoje ninguém do Atlético me ligou perguntando se eu queria continuar ou não. E até hoje não liguei para eles, depois eles saíram para dar as declarações como bem entenderam.”

Zaracho, ex-Atlético à ESPN Argentina #FalaGalo

– – –

E eu comentei lá: @chicomaiablog: Diretoria fez dele um “boi de piranha”, jogando-o contra a torcida para justificar a sua saída. Coisa feia!

E ele só pode dar a versão dele na imprensa argentina.


Depois do clássico e 11h32 de voo, Cruzeiro estreia com vitória no Campeonato Mineiro

Autor do gol da vitória, para mim, o francês/congolês Bolasie, mesmo aos 35 anos, foi uma das melhores contratações do Cruzeiro para este ano (Foto: x.com/Cruzeiro)

Parece um “feito” bonito não é? Mas quando estiver no meio das disputas importantes do ano, como o Brasileiro, Copa do Brasil e Sul-americana, haverá muitas reclamações contra o “calendário” do futebol brasileiro, cansaço, desgaste, contusões e essas coisas.


Aliás, o próprio técnico Fernando Diniz, que falou bem da estadia na terra da Disney na semana passada, já reclamou logo após o 0 a 0 com o Atlético, ainda no vestiário do Inter & Co Stadium.: “De fato, não podemos chamar isso de pré-temporada. O calendário brasileiro é muito ruim e conseguiu ficar ainda pior”.
Do Aeroporto Internacional De Orlando (MCO) ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves (CNF) são 11h32 de voo.

E manchetes como essas em jornais e portais: “Cruzeiro entrará em campo duas vezes em menos de 24h”; “Cruzeiro desembarca em Confins horas antes de estreia no Mineiro”; “Após enfrentar o Atlético, em Orlando, pela FC Series, o Cruzeiro volta a campo neste domingo”.


Depois do 1 a 0 sobre o Tombense, gol do Bolasie, aos 34 minutos de jogo, esperto e prevendo turbulências breve, Fernando Diniz reclamou de novo: “Vou reclamar de novo do calendário, porque não tem a mínima lógica jogar nos EUA ontem, clássico, e chegar hoje no hotel às 10h da manhã para poder jogar no mesmo dia. Os Jogadores estão de parabéns pela superação”.


E, pasmem, amanhã a delegação entra em avião novamente: para jogar em Brasília, quarta-feira, estádio Mané Garrincha, contra o Athletic, que vendeu o mando de campo para atuar lá, já que o seu estádio em São João Del Rey não fica pronto.


Cruzeiro e Atlético erraram ao aceitar essa aventura de “pré-temporada” nos EUA. E concordo com o comentário do Gilberto Costa, de Montes Claros, sábado, aqui no blog: “Nenhuma surpresa ter nosso maior clássico marcado para uma semana após o início dos treinamentos, pois os dirigentes de ambos os clubes nada entendem de futebol. E o pior é que, segundo consta, os dois clubes estão pagando para se apresentarem nos EUA, a título de publicidade”.

Os times no 1 a 0 de ontem no Mineirão:

Cruzeiro: Cássio; Fagner, Jonathan Jesus, Lucas Villalba e Kaiki Bruno; Walace (Fabrizio Peralta), Lucas Silva (Vitinho) e Christian (Rodriguinho); Marquinhos, Tevis (Lautaro Díaz) e Yannick Bolasie (Matheus Henrique). Técnico: Fernando Diniz

Tombense: Matheus; Júlio Henrique, Roger Carvalho (Breno Roma), Diego Guerra e Dudu Mandai; Lucas Santos (Albert Souza), Rickson e Pedro Oliveira (Diego Fernandes); Cleiton, Anderson Ligeiro (João Vitor) e Douglas Coutinho (Jefferson Renan). Técnico: Raul Cabral

Público: 16.492
Renda: R$ 431.593


O jogo em Ubá foi até acima das expectativas. Destaque para Delfim, goleiro do Galo

Foto: x.com/Atletico

Nenhum jogador do time sub-20 do Atlético mostrou nada de diferente, mas não faltou raça, contra um adversário mais experiente e muito motivado, jogando em casa, além de estrear na primeira divisão estadual.

Valeu também pela atuação do goleiro Delfim, novo reserva do Everson, que fez ótimas defesas e garantiu o 0 a 0.

Muita falação sobre o horário da partida, 11 horas, calorão danado e etecetera e tal. Nada de anormal. Já tivemos Copa do Mundo decidida sob 40 graus em Pasadena/EUA, com vitória do Brasil sobre a Itália, depois de prorrogação e pênaltis. Na Libertadores joga-se em quase cinco mil metros de altitude.

Quem estiver melhor preparado tira proveito e “fecha o pano”, como diz o Fernando Rocha na coluna dele no Diário do Aço em Ipatinga.

Ainda no gramado, perguntado sobre isso, logo após o apito final, o atacante do Galo, Pedro Ataíde matou o assunto:

__ Estou acostumado e o calor é o mesmo para os dois lados.

Pronto. O resto é perfumaria.

Foto: Daniela Veiga/Atlético

Elogios gerais ao gramado do Estádio Paulo Paschoalino, de grama natural, diga-se!