Blog do Chico Maia

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Copa do Brasil com jeito de Flamengo; torcida empurra o Corinthians, e Fernando Diniz precisando pegar a fórmula do Telê

@Flamengo: “Nos 33 anos da Copa do Brasil, encontramos com a Nação em 23 estados (mais o DF), 34 cidades e 58 estádios. São 117 vitórias e 355 gols marcados”

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Nas semifinais da Copa do Brasil, o Flamengo atropelou o São Paulo no Morumbi e não deverá ter dificuldade para confirmar a classificação para a final, no Maracanã.

Passando, enfrentará Corinthians ou Fluminense, que ficaram no 2 x 2, no Rio.

Em São Paulo, a torcida corintiana deverá empurrar o time para a classificação.

No twitter, o jornalista Brenno Beretta comentou: @BrennoBeretta “O Fluminense joga com muita intensidade… estava na frente do placar duas vezes, mas o Corinthians teve garra! O grande problema dos trabalhos do Fernando Diniz é mostrar um bom futebol e não converter em resultados.”

E eu comentei:  @chicomaiablog Faz lembrar o Telê Santana, que finalmente, no São Paulo, conseguiu achar a fórmula certa, de marcar muitos gols e ser forte defensivamente, sem abrir mão do espetáculo, jogando o futebol mais bonito do país…”

Fernando Diniz, chamado de “queridinho da imprensa”, que “só trabalha para time bom”, por Roberto Fernandes, ex-técnico do Náutico


Na primeira semana de setembro, de volta o FORTUNA BIKE DAYS, com ótimas bandas

Um dos maiores e melhores encontros de motociclistas do país, está de volta, na agradabilíssima cidade de Fortuna de Minas (a 95 quilômetros de Belo Horizonte, pela BR-040, sentido Brasília), nos próximos dias 2, 3  e 4 de  setembro. Parabéns ao prefeito Cláudio Garcia Maciel, que está fazendo renascer o evento, agora em sua 8ª edição.

Para a abertura desta grande festa, foi escolhida uma das melhores bandas de rock clássico de Minas, a Kalamazoo, comandada pelo grande jornalista Orlando Augusto, que marcou época como um dos melhores repórteres esportivos do nosso rádio, especialmente nos bons tempos da Rádio Guarani, nos anos 1970/80. Também no “Jogada de Classe”, da TV Horizonte e “Meio de Campo, da Rede Minas.

Baterista de primeira, Orlando mescla talentos jovens e experientes em sua banda e eles têm no repertório o melhor do rock e pop-rock, nacional e internacional, que inclui Beatles, Creedence, Elvis Presley, Rolling Stones, Janis Joplin, não podendo faltar  o maior roqueiro do Brasil Raul Seixas.

Numa das próximas postagens mostrarei aqui a programação completa, com as demais bandas e dicas sobre hospedagens e lazer em Fortuna de Minas, a “Capital do pássaro solto”, como  foi batizada por Vitor Braga, ex-goleiro do Cruzeiro, que mora lá e é um dos grandes empreendedores da região.

Sempre se encontrando no Mineirão, Orlando Augusto e Samuel Rosa passaram muito sufoco juntos nos últimos anos com o Cruzeiro deles


Galvão Bueno se despedirá da Globo na final da Copa, mas não vai se aposentar da Comunicação

Vale a pena ler a entrevista dele à Folha de Sã Paulo, edição de segunda-feira, 22. Fala da profissão, da vida, de suas preferências, conta ótimas histórias e confirma que no dia 18 de dezembro encerra seu ciclo na TV aberta, como a voz mais marcante do esporte brasileiro nas últimas décadas.

* “Não vai ter outro Galvão na Globo”

Você pode até não gostar de esporte, mas é quase impossível não ter ouvido a voz de Galvão Bueno, 72, alguma vez nos últimos quarenta anos no Brasil.

O narrador da Globo vendeu emoções, como gosta de dizer, derrapou, como admite, e relatou conquistas e derrotas no futebol, F1, atletismo, boxe, basquete, natação e uma lista extensa de outras modalidades.

Figura onipresente nas transmissões dos principais eventos na maior emissora do país, ele prepara agora sua despedida da televisão. “Paro em 18 de dezembro, final da Copa. Será minha última narração em TV aberta”, afirma à Folha.

O locutor conta ter um acordo com a Globo para não assinar com nenhuma outra emissora. “Recebi até algumas propostas, mas não vou”, afirma.

Seu futuro será nas novas plataformas digitais como YouTube e Facebook. Terá um canal de entrevistas e está negociando acordos com empresas para outros produtos editoriais. “Não serei um influencer, quero ser um publisher nesse mundo digital”, define.

Na Globo que vai deixar, acredita que não surgirá outro Galvão Bueno.

“É uma questão de quantidade, não de qualidade. Eu fazia tudo”, explica.

O mundo em que a emissora monopolizava os grandes eventos, e o narrador dominava a escala não existe mais. Os direitos de transmissão se pulverizaram. A líder de audiência já não tem a F1, a Champions League e passou três temporadas sem a Libertadores, por exemplo.

“E nem a Globo quer alguém que concentre as narrações tanto quanto eu”, admite.

 

E qual o seu plano depois da Globo?

Vou ter meu canal, tenho contatos com essas empresas de comunicação, essas novas. O projeto é grande, conversei com o João Pedro Paes Leme (Play9, sócio de Felipe Neto), que foi meu editor na Globo. Eu não pretendo ser um influencer, quero ser um publisher nesse mundo digital, nessas plataformas. Eu não consigo me imaginar aposentado.

 

A Globo liberou o merchandising no Esporte para comunicadores fazerem propaganda. O senhor gostou?

Sim, isso antes não era permitido, foi uma coisa que mudou na Globo. Eu negociei com o Roberto Marinho Neto [ex-diretor da área de Esporte], que é meu amigo. Mexemos no contrato e tive liberdade para fazer [comerciais].

 

Não há um conflito do jornalista vender produtos?

Não acho que atrapalha o meu trabalho. Eu recusei vários anúncios. Só faço o que eu apareço sendo o que eu sou. Não é qualquer proposta que eu aceito. Construí uma credibilidade e estive muito tempo fora dessas campanhas, então teve uma forte procura.

 

Como o senhor se define? Jornalista, comunicador?

Na verdade, eu sou um misto de vendedor de emoções e de equilibrista. Eu ando há 48 anos no fio da navalha. De um lado, está a emoção que eu preciso vender, do outro, a realidade dos fatos dos quais eu não posso fugir. Eu estou sempre nessa corda bamba. Às vezes dou umas tropeçadas. Já tomei muita porrada na vida. Hoje, apanho muito pouco até.

 

Mesmo, e nas redes sociais?

Que nada, parece que os caras gostaram de mim mesmo. Hoje estou em fase de namoro.

 

Como o senhor vê a pulverização de direitos, com a Globo perdendo a F1 e campeonatos? Ficou difícil ter outro Galvão Bueno, que concentre tantas transmissões?

Eu dizer isso pode parecer uma pretensão, mas não vai ter outro Galvão. Não é uma questão de qualidade, mas sim de quantidade. Sabe por quê? Eu, durante muito tempo, fazia tudo. Eu fazia F1, Olimpíada, fazia os campeonatos, as decisões de títulos brasileiros e regionais, a seleção brasileira, a Copa. Isso não deve existir. Porque os direitos de transmissão estão mais pulverizados e nem é a ideia da Globo ter mais alguém assim [que concentre transmissões]. Mas vocês não vão perguntar quem vai ser o meu sucessor? (risos)

 

Quem será?

Tem dois companheiros que estão prontos há muito tempo, o Luis Roberto e o Cléber Machado. Tem um pessoal novo, o Gustavo Villani, o Everaldo Marques e os que estão na SporTV, o Milton Leite e o Luiz Carlos Júnior. A direção da casa é que vai dizer se vai ter um titular. Estamos muito bem servidos. Eu acho que o que vai ficar marcado é quem vai fazer o primeiro jogo da seleção após 18 de dezembro.

 

É verdade que o senhor tem o maior salário da Globo?

Eu sempre disse que eu ganho mais do que eu preciso e menos do que eu mereço. Mas não sei o salário dos outros para comparar. Agora, tinha uma coisa que era o fato de eu não fazer comercial. Faustão, Ana Maria Braga e Huck faziam, então era justo eu ganhar um pouquinho, né? Mas eu posso dizer uma coisa: sempre ganhei muito bem na Globo.

 

Quais foram os seus melhores momentos?

Três transmissões são muito especiais. O primeiro título do Ayrton Senna em 1988. Eu tinha noção exata da emoção dele. O tetra da seleção em 1994. Aquela maluquice, aquela voz esganiçada gritando “é tetra”. Eu brincava com o Luciano do Valle, um gênio, que a gente era pé-frio. Começamos em 1974, e a seleção nunca tinha vencido desde então. E o terceiro momento foi o prata do 4×100 do atletismo masculino na Olimpíada de 2000.

Além dos momentos, guardo as pessoas com quem aprendi. Tive três mestres. O Boni (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, ex-diretor da Globo), que me dizia que sempre era possível fazer melhor. Teve o Armando Nogueira, que me ensinou a reconhecer os erros. Uma vez, errei o gol numa narração e culpei a luz. O Armando me chamou e disse: “Você perdeu a chance de conquistar o seu público ainda mais. Reconheça o erro e peça desculpas”. Toda vez que erro, peço desculpas e lembro dele. E acrescento o Pelé, que nunca vi negar uma uma foto e um autógrafo. Para quem vive do carinho dos outros, isso é uma obrigação.

 

Da sua relação com dirigentes, arrepende-se de ter se aproximado demais?

Eu acredito que num certo momento eu tive até um um relacionamento maior do que deveria ter tido com o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira. A história recente da direção da nossa CBF é uma vergonha. O Teixeira teve que largar para não ser preso, o Marco Polo Del Nero nunca mais saiu do Brasil para não ser preso, o José Maria Marin foi preso.
O Teixeira era muito envolvente. Em certo momento, eu tive uma proximidade. Eu não tenho amigos políticos, não tenho amigos dirigentes. Tenho técnicos, jogadores, ex-jogadores. Esse é o meu mundo.
E tem o J Hawilla, mas é diferente. Esse foi um amigo muito querido de quando começamos na rádio. Ele virou um grande empresário. Ele faleceu com extrema tristeza. Ele reconheceu os erros.

 

O Neymar tem futebol para ser o melhor do mundo?

A chance para ele é essa Copa. Ele é o principal jogador da seleção, mas eu estou muito animado com essa garotada nova que chegou, o Raphinha, o Vini Jr, é uma molecada que está voando. Eles têm que jogar e isso é bom para o Neymar.

 

Existe pressão da Globo para não falar mal do Neymar?

O Neymar virou uma entidade… Fala alguma coisa, a irmã vai para as redes sociais reclamar. Fala outra coisa, o pai faz textos assim pesados.
Depois de tanto tempo, isso não me incomoda. Eu vou continuar fazendo comentários. Tomara que ele brilhe intensamente, que seja o nosso grande jogador, que o hexa venha e que eu possa falar o nome dele com alegria felicidade.
Existe pressão sobre tudo o que você fala na televisão. Eu não tenho nada com a vida pessoal de ninguém. Eu critico, comento o que é do campo.

 

O senhor conviveu com muitos treinadores na cobertura da seleção. Qual foi o melhor e o pior que você viu?

O Zagallo é o melhor. O pior eu não falo…

 

E o melhor de conversa?

O Vanderlei Luxemburgo, meu amigão. A gente, na Copa América que ele ganhou, ficava conversando até as 4h da manhã.

 

E o mais mala?

O Leão. Ultimamente, tenho conversado com ele, fizemos um programa juntos, mas tinha uma época que ele era uma mala na seleção.

 

O senhor afirmou recentemente que o Luiz Felipe Scolari nunca mais o atendeu desde o 7 a 1. Sabe por quê?

Foi o meu comentário do Jornal Nacional. Eu gostaria muito de conversar com ele. Mandei duzentos recados.
Na antevéspera do 7 a 1, falamos com ele no Jornal Nacional. Estávamos sem o capitão [Thiago Silva] e sem o Neymar. Eu disse: vamos com 2002 neles, jogar com três zagueiros, dois volantes?
Ele disse: “não posso jogar assim no Brasil. Tenho vários jogadores para o lugar do Neymar, estou tranquilo”. Rapaz, minha vontade era falar “fudeu”. Mas não podia falar, né?
Aí acontece o que aconteceu. O meu comentário depois da derrota virou um editorial. Foram mais de três minutos. Foi feito a oito mãos, com o Ali Kamel [diretor de jornalismo], o Renato Ribeiro [diretor de esportes], o João Pedro Paes Leme e eu.
Eu fui duro porque tinha que ser duro. Mas quantos elogios na vida eu fiz a ele? Quantas vezes demos risada juntos?

 

Como foi deixar de narrar a F1?

Em 41 anos narrando, eu peguei a fase áurea no Brasil, fiz os títulos, tive sorte. Então, diria que estou no desmame. Como crio gado, eu faço uma relação, sei que o desmame é algo difícil para o animal.

 

Você gostava mais de narrar F1 do que futebol?

Não, o que eu sempre disse é que exige mais. É mais difícil do que futebol, que você vai relatando. F1 é meio como fazer desfile de escola de samba, você tem que entender o enredo. Então, tem que ter uma proximidade muito grande, ter informações. Saber estratégia que está sendo usada e porque tá sendo usada.

 

Como o senhor vê a situação atual do Brasil?

Um momento muito difícil, de confronto muito grande e beligerância. Espero que as pessoas tenham um pouco mais de juízo e tranquilidade.

 

Nos últimas dias houve movimentos reafirmando a importância da democracia após ameaças do presidente Jair Bolsonaro. O senhor apoia iniciativas assim?

Claro, eu sou um democrata. Em 1968, eu tinha 18 anos e estava em Brasília. Eu vivi as durezas do golpe e da ditadura militar. Tinha a consciência exata das coisas. Eu falava em assembleias permanentes, saí fugido pelo mato, tomei porrada da polícia, cheirei gás lacrimogêneo.

 

Pretende declarar voto?

Não, mas corroboro e estou do lado de movimentos pela democracia.

www1.folha.uol.com.br/esporte/2022/08/nao-vai-ter-outro-galvao-na-globo-eu-fazia-tudo-diz-galvao-bueno.shtml


E lá se foi o Célio Apolinário, grande repórter fotográfico que marcou época na Placar

Ele produzia fotos como essa, de Jairzinho (7), o “Furacão da Copa de 70, Ronaldo (20) e o fantástico Joãozinho, o “Bailarino” da Toca, no primeiro jogo da final da Libertadores de 1976, contra o River Plate. (@Cruzeiro) 
Nos tempos em que o talento do fotógrafo tinha que superar os recursos da tecnologia para que o trabalho tivesse mais reconhecimento.
Também fotos como essas, do Éder, quando o grande ponta esquerda da Copa de 1982 ainda era uma promessa de craque, no América. Para a revista Placar de 22 de junho de 1973
Sempre discreto, pouca conversa, porém observador atento e uma grande figura humana. Há tempos eu não o via e só ontem tomei conhecimento que ele se foi, dia 18, vítima de um infarto, aos 80 anos de idade.
Célio era brilhante. Trabalhou muitos anos na editora Abril, onde se destacou principalmente nas revistas Placar e Veja nos anos 1970/80. Também na revista Revista Fatos e Fotos (Editora Bloch) e Jornal Correio de Minas, dentre outros. Era viúvo e não teve filhos.
Descanse em paz, caro Célio, e até um dia!
Obrigado ao Emiliano Apolinário, sobrinho dele, pela triste notícia, porém sempre em tempo para se homenagear a grandes figuras e companheiros como ele.
Milton Nascimento em show no Mineirinho, retratado pelo Célio . . .
… para a revista Veja, em 1980.

Dos racistas do Mineirão aos bandidos nos demais estádios e ruas das cidades brasileiras. O torcedor sob ameaça

E o jornalista Lucas Ragazzi comentou: @LRagazzi “Tão inacreditável quanto a violência desse vídeo é gente justificando a barbárie dizendo que o flamenguista “pediu” porque estava na área da torcida do Palmeiras. Foi uma irresponsabilidade, mas em cenário algum isso aí é aceitável. Sem noção, bandidos mesmo”
***.
É isso aí

Durante a rodada do Brasileiro ontem, Series A e B, o jornalista Brenno Beretta registrou várias cenas de selvageria nas ruas e estádios do país. Em toda rodada tem. No Brasileiro e nos estaduais.

Nenhuma novidade para nós, mineiros, que temos visto este tipo de coisa com frequência, em jogos do Atlético e do Cruzeiro. Aqui, com agravantes, como assédio sexual, assaltos e agressões no Mineirão, com vistas grossas dos seguranças. Nas imediações do estádio, a Polícia Militar soltando bombas de efeito moral e atirando com balas de borracha sem muito critérios, atingindo famílias que insistem em ir aos jogos dos seus times. Sem falar na absolvição, semanas atrás, dos dois racistas atleticanos, que ofenderam um segurança do Mineirão, durante um clássico contra o Cruzeiro. Gente do mal, sem caráter, que se aproveita da impunidade vergonhosa que toma conta de todo o país, para aprontar e ficar por isso mesmo.

Alguns relatos do Beretta e sugiro que acessem às redes dele, para conferir imagens revoltantes:

BrennoBeretta

Torcida do #Grêmio se enfrentando nas arquibancadas. A tendência, daqui alguns anos, vai ser não ter mais torcida nos estádios. Os torcedores de bem, que são a maioria, pagam pelas atitudes dos bandidos e marginais!

 

@BrennoBeretta

Torcida do #Santos x torcida do #Palmeiras se enfrentando na Marginal Tietê, em São Paulo. Esses bandidos merecem precisam ser excluídos da sociedade! Urgente! Infelizmente no Brasil as Leis não funcionam e não há prisão perpétua e pena de morte.

 

@BrennoBeretta

Torcidas organizadas de #Santos x #SãoPaulo se enfrentando em Campinas! Detalhe: jogo será às 19h na Vila Belmiro, em Santos. Até quando esses bandidos vão estar soltos e fazerem parte da sociedade? Não temos 2 torcidas no Estado de SP por culpa desses marginais das “torcidas”!

 

@BrennoBeretta

A bandidagem e intolerância continuam neste domingo de futebol… torcida organizada do #Palmeiras agredindo um homem que estava com a camisa do #Flamengo. Foi retirado do setor depois. Qual o motivo de tanta selvageria em envolvendo essa gente? O pior é que ninguém sai punido.


Com o ponto buscado em Porto Alegre, e depois de três anos, Cruzeiro pode estar a apenas seis da volta à Série A

Foto: @Staff_images/Cruzeiro – Rafa Silva, autor do gol de empate na Arena do Grêmio

Única nota destoante foi mais uma expulsão do técnico Paulo Pezzolano, por causa do descontrole verborrágico. Ele “jura” que não falou nada com o apitador para ser expulso, mas o passado joga contra ele neste aspecto.

O cruzeirense Luiz Ibirité, comentou aqui no blog: “A única lamentação do time neste momento é só expulsão (já perdi a conta) do nosso treinador, pq o time tá voando, impressionante como o time marca a saída de bola mesmo em qq momento do jogo perdendo ou ganhando, dedicação e o empenho desta turma, contagem regressiva mesmo.”

O SofaScore Brazil, destacou os excelentes números do time dirigido pelo competente uruguaio sangue quente:

@SofaScoreBR

@Cruzeiro no @BrasileiraoB 2022: 25 jogos

16 vitórias

3 derrotas

72% aproveitamento

32 gols marcados

14 gols sofridos

8.9 chutes p/ marcar gol

14.5 chutes p/ sofrer gol

Time que mais venceu e que menos perdeu. Cada vez mais perto da Série A!

***

Segundo cálculos dos especialistas em números, Domingos Sávio Baião, por exemplo, com 60 pontos, garante pelo menos o quarto lugar. Então, faltam só seis.

Sobre a expulsão, Pezzolano disse:

“Está de sacanagem! Eu não falei nada para ele (árbitro). A sorte é que tenho tudo gravado, tenho tudo aqui (disse apontando para um gravador)”, falou aos jornalistas que estavam na zona mista do estádio.

Antes da partida, selvageria de gremistas, entre eles mesmos, registrada pelo Brenno Beretta:

@BrennoBeretta

Torcida do #Grêmio se enfrentando nas arquibancadas. A tendência, daqui alguns anos, vai ser não ter mais torcida nos estádios. Os torcedores de bem, que são a maioria, pagam pelas atitudes dos bandidos e marginais!

***

Infelizmente selvageria presente em quase todas as torcidas brasileiras, por causa da impunidade


A beleza, emoção e eternidade do futebol são garantidas por gols como este do Henrique Almeida em Curitiba

Foto: Mourão Panda/América

Foi o do empate do América na Arena da Baixada. Por melhor que o adversário esteja, por melhores jogadores e treinador que tenha, quem consegue prever ou evitar que o talento e a criatividade de um adversário façam diferença. A zaga do Athlético bem posicionada, o atacante americano bem marcado, porém, se deslocou, jogou o corpo para trás e marcou um golaço, num momento importantíssimo da partida.

Após o apito final, o twitter do América comemorou e informou:

@AmericaMG: Fim de jogo!!! Fora de casa, jogamos bem, somamos um ponto importante e chegamos a 5 jogos sem perder no @Brasileirao! Henrique Almeida, de bicicleta, fez nosso gol! #CAPxAFC | 1×1 #PraCimaDelesCoelho #SomosVolt

Partida muito boa, com os dois times se respeitando, mas sem abrir mão de atacar. O Athlético saiu na frente, aos 25 do primeiro tempo. O zagueiro Eder cortou, Cavichioli conseguiu dar um tapa na  bola, que parecia ter entrado, mas mesmo assim, Pablo, empurrou para as redes. O Coelho reagiu, e conseguiu empatar aos 18 do segundo, neste gol espetacular do Henrique Almeida.

Grande resultado dos comandados do Wagner Mancini, contra um adversário muito forte, principalmente quando joga em casa.

O jogo foi transmitido pela TV Furacão, do clube paranaense. O locutor se esguelou até quase morrer no gol deles. No empate do Coelho, ele balbuciou: “gol do América, 1 a 1”.

Bom demais da conta!


No início do trabalho, times do Cuca levam um tempo para engrenar. Atlético não tinha este tempo. E tem de aguentar “Nota Oficial” do Goiás

Na primeira vez que dirigiu o Galo, Cuca perdeu seis jogos seguidos, mas o então presidente Alexandre Kalil acreditava no trabalho dele e não o demitiu. O time engrenou e terminou campeão da Libertadores em 2013.

Na segunda passagem dele, também levou um tempo até acertar o rumo e ganhar o Brasileiro e a Copa do Brasil. Mas, interrompeu o trabalho na virada do ano e retornou agora, da estaca zero. Com duas facas no pescoço, na Libertadores e no Brasileiro. De cara dançou para o Palmeiras na competição continental e no Brasileiro está brigando por vaga na Libertas do ano que vem.

Pelo andar da carruagem e depois de resultados como este 0 x 1 para o Goiás, vai brigar é pela Sul-americana e olhe lá.

Quando o ambiente interno de qualquer clube grande está ruim, a primeira coisa que os dirigentes fazem é proibir os jogadores de dar entrevista e, preferencialmente, arrumando alguma encrenca com a imprensa. Sintomaticamente, hoje foi assim, mas sem briga com repórteres e comentaristas

Observações muito interessantes de amigos da imprensa que conhecem do riscado e dos bastidores do Galo:

HENRIQUE ANDRÉ , da Itatiaia @ohenriqueandre “Ou recolhe os cacos e faz o que ainda não fez na temporada, ou sul-americana será prêmio de consolação para 2023. Absurdo o rendimento do @Atletico, principalmente, como mandante. São três derrotas consecutivas; cinco partidas sem vencer em casa.”

 

Fernando Martins @martinsymiguel “Atlético, atual campeão brasileiro, perdeu 5 (cinco, CINCO, C-I-N-C-O) pontos para o Goiás, recém-promovido da Série B. Mas tá tudo normal, a culpa é de um só, ou dois, né?!”

 

CrisGalo @CrisGalo “Vc abandona sua equipe no meio de um projeto e ainda sai falando que não ficou pq não vão te entregar mais! Sério q alguém achou q os caras iam acreditar e correr por ele?! Ano perdido por culpa de UMA pessoa: o maior treinador da história do #Galo!”

 

Fred Ribeiro @fredfrm “Mais uma derrota em casa do Atlético. São 5 jogos sem vencer no Mineirão. 24 finalizações, nenhum gol. Desempenho pra torcer para o G6 virar G7, G8, G9…”

 

Heverton Guimarães @hevertonfutebol “Quem no Atlético pediu pra que os jogadores não falassem com a imprensa? Aparece só na boa? Fala qdo é conveniente?”

 

E tem que aguentar a zoação até do Goiás por  causa daquela chuva de “Notas Oficiais”, “ínsipidas, inodoras e incolores”, além de ridículas, por motivos mais ainda:

Goiás Esporte Clube

@goiasoficial

NOTA OFICIAL: GOIÁS ESPORTE CLUBE

twitter.com/goiasoficial


Em casa, o Atlético com a obrigação de vencer o Goiás para entrar na briga pelos primeiros lugares novamente

Nos planos e crença de Cuca, vencer e vencer todos os próximos jogos, em casa principalmente, ainda sonhando com o título, ou, na pior das hipóteses, vaga direta na Libertadores 2023.

Prováveis escalações para às 16h30, no Mineirão:

Atlético

Everson, Mariano, Nathan, Jr Alonso e Arana; Allan, Jair e Zaracho (Nacho); Pavón (Kardec), Hulk e Keno

 

Goiás

Tadeu, Maguinho, Caetano, Reynaldo e Hugo (Danilo Barcelos); Auremir, Matheus Sales, Diego e Dadá Belmonte; Vinícius e Pedro Raul

Técnico: Jair Ventura

 

Árbitro de São Paulo: Vinicius Gonçalves Dias Araujo

Auxiliado por Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP) e Alex Ang Ribeiro (SP)

VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (Fifa-SP)


No fim, deu tudo certo, e a Porto Seguro recuperou a credibilidade comigo

E terminou com “chá com torradas”, lá no Nathan, no trevo de Inhaúma para Papagaios, com o Guil (Facilita Seguros, à esquerda), Leo Credisete, Nathan, Dani e Gustavo Nogueira. Só gente boa!

Aos amigos que perguntaram pelo desfecho da história, dos desencontros que me fizeram varar a madrugada aguardando a chegada de socorro da seguradora Porto Seguro, informo que foi o melhor possível. Bem cedo, recebi telefonema do Wesley, diretor da empresa no estado, e até pensei que fosse trote. O próprio comandante de uma empresa gigante dessas, ligando para um cliente incomodado?

Pois era ele mesmo. Muito gentil, já com algumas informações sobre o que ocorreu, entre falhas tecnológicas e humanas para que eu passasse o transtorno que passei. Sou cliente da Porto Seguro há muitos anos, e sempre fui muito bem atendido. Passada a raiva, e devidamente informado do que ocorreu, é claro que vou continuar com ela, que presta serviços com a excelência que as outras, das quais já fui cliente, não conseguem ter.

Agradeço ao Wesley, e aos demais funcionários da Porto Seguro com quem conversei, além do Guil, da Facilita Seguros, amigo e meu corretor há décadas!