A pressão aumenta sobre qualquer time quando os maus resultados se sucedem. Mais ainda quando se trata de comissão técnica e jogadores famosos e caros.
É nessas horas que se vê quem é bom de serviço e quem é enganador, dentro e fora das quatro linhas. Os bons sabem controlar os nervos e põe o seu talento em prática. Os enganadores sucumbem.
Mas futebol é esporte coletivo e um depende do outro dentro de campo para as coisas funcionarem. Se alguma peça erra demais, o conjunto todo se complica.
Cabe ao treinador a tarefa de fazer essa sintonia fina e passar um pente fino para detectar quem é quem. Se o treinador não conseguir, cabe ao presidente do clube, comandante maior, “passar o rodo” e mudar tudo.
A história serve para qualquer clube grande, onde a pressão da torcida costuma ficar irresistível.
O Atlético está nessa e o jogo de hoje contra o Avaí é o início de um momento delicado, onde a obrigação de um resultado positivo começa a colocar todos no fio da navalha.
É difícil imaginar que essa fórmula não vá dar certo: um dos melhores treinadores do país, alguns dos melhores jogadores, pagamentos em dia, estrutura impecável, enfim…
Mas a bola precisa entrar no gol adversário.
No Uol Esporte de hoje, Diego Tardelli fala alguma coisa neste sentido:
“Para Tardelli, trio com Diego Souza e Daniel Carvalho pode ajudar Atlético”
Do UOL Esporte
Em Belo Horizonte
Apesar de o técnico Vanderlei Luxemburgo mostrar-se preocupado com a estreia de Daniel Carvalho pelo Atlético-MG, o atacante Diego Tardelli crê no bom entendimento do trio 3D (formado por ele, Daniel Carvalho e Diego Souza) diante do Avaí, neste sábado, ás 18h30 (de Brasília), em Florianópolis, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro.
“A gente se conhece, a gente sabe o posicionamento de cada jogador, sabe da qualidade que tem o Diego (Souza), que tem o Daniel (Carvalho), as minhas características. Isso não vai atrapalhar muito. Pelo contrário. Isso pode ajudar porque são jogadores que chamam a responsabilidade, que a gente pode confiar neles também”, observou Tardelli.
Embora não tenha confirmado a escalação da equipe para este sábado, Luxemburgo acenou com a possibilidade de começar com Tardelli, Daniel Carvalho e Diego Souza, que atuarão juntos pela primeira vez. A preocupação do treinador é não deixar o time desequilibrado diante do Avaí.
Tardelli admitiu que uma sequência de jogos do trio ajudará no entrosamento dos atletas. Segundo atacante, o mais importante é o time se encaixar e melhorar no Brasileirão. O Atlético ocupa o penúltimo lugar na tabela e figura na zona de rebaixamento.
“Há tempo para a gente se entrosar, para formar o elenco que eu sempre venho falando, que nosso elenco é muito bom, é muito forte, só que ainda precisa ser provado, precisa ser jogado, precisa ser treinado durante a semana, para assim chegar ao final da temporada com o nosso objetivo”, afirmou o atacante.
Para o artilheiro atleticano, o time alvinegro precisa corrigir as falhas seguidas. “A gente vem desperdiçando chances, tomando gols bobos, falhando muito. Então é procurar ter a oportunidade para fazer, para matar o jogo, se fechar, porque meio a zero para a gente é muito importante”, disse Tardelli.
O estreante de hoje, Daniel Carvalho, em foto do site do Galo
Espera-se mais de Diego Souza, que começa sua segunda partida como titular. Esta foto da GazetaPress foi na derrota para o Inter
8 Responses
Chico,
Fui ao jogo contra o Internacional, gostei do estádio, gostei da movimentação do galo nos primeiros 15 minutos, não obstante já sabia que o jogo seria muito difícil. O time tem o Inter, em minha modesta opinião, tem o melhor meio-campo do Brasil, Sandro, Guinazu, D’alessandro e Tinga. Os dois primeiros marcam muito e saem para o jogo com muita facilidade, os outros dois tem qualidade no passe, velocidade e drible (D’Alessandro). O Internacional é forte candidato ao título da libertadores, não por causa do técnico, mas sim pelo plantel.
Quanto ao Galo, o time está em formação e vejo com bons olhos os craques em campo: Tardelli, Diego Souza, Serginho… Se fosse o treinador do Galo, disputaria o Brasileiro para figurar na faixa intermediária e apostaria TUDO na SULAMERICANA. Assim, o Galo pode ser campeão de um torneio internacional e garantir a vaga na Libertadores. O Galo tem solução, basta traçar os objetivos com acuidade.
Abraço.
Lembrando q o Luxa agora q ta formando a equipe dele…Ate hj ele ainda dependia de jogadores q sobraram do ano passado…Vejo o Galo forte pra 2011 e pra isso ser melhor ainda nos resta ganhar a Sulamericana!
Engraçado, cada um vê as coisas de modo diferente..Apesar de considerar o Luxemburgo o melhor treinador de todos os tempos, tenho notado um pouco de relaxamento..Desde 2.000 que vejo a defesa do galo uma lástima, parece que enterraram uma cabeça-de-burro ali que ninguém consegue tirar..Entra ano sai ano e o galo contratando a torto e a direito tudo que é indicado..Vejam a escalação do Campeão Mineiro e a atual..Ninguém aguenta isso..Estou falando isso tudo, por que meu tio Giggio,(90 anos) me pediu para fazê-lo, pois depois que o galo foi campeão, só está dando tristeza na ¨massa ¨(é ele que está falando)…
É baton na cueca, não tem desculpa!!!!!
Esse J.B.CRUZ: Nem merece comentários… Também vive no mundo da lua!
Cruz credo!
Tenho poucas oportunidades de ver o galo jogar. Na maioria das vezes ouço na rádio pela grande rede. Ontem pude ver o jogo pela TV e o que pude observar, não sei se estou certo, foi o artilheiro Diego Tardelli perdido em campo e que parece estar necessitando de uma grande injeção de ânimo e também precisando colocar mais o pezinho para dividir jogadas. Tá muito estrela para o meu gosto. Será que especulações do tipo convocação para a copa e possibilidades de ser vendido para o exterior mexeu assim com a cabeça do rapaz. Diga aí, Chico! O que você acha disso tudo?
Chico, O pessoal do galo e do cruzeiro estão reclamando muito do campo onde estão mandando os seus jogos. Sugira a eles aí para virem jogar em Juiz de Fora. O estádio municipal daqui tem um dos melhores gramados do País e o estádio comporta no mínimo 35 mil torcedores. Vc. já teve oportunidade de conhecer? Tive oportunidade de conhecer pessoas de BH que vieram aqui e elogiaram muito o estádio. Nós da zona da mata ficaríamos honrados.
Atleticano há quase quarenta anos, tenho hoje 39, sem querer ser pessimista, estou muito preocupado com o que está acontecendo com o time do galo em 2010. Com a exceção do plantel que hoje é bem mais qualificado, tudo está muito parecido com o ano de 2005. Nosso time não tem nenhum esquema e nenhum padrão de jogo e sofre muitos gols. Ah, muitos dizem que é falta de entrosamento, pois o grupo é novo. Concordo. Apenas não concordo com as atitudes que nosso treinador está tendo em relação as escalações e esquemas de jogo. Se o grupo é novo e não tem entrosamento, penso como outros treinadores dentre eles: o Lori Sandri que assumiu o Galo depois do fiasco do Sr. Tite e do Marco Aurélio em 2005 e do Levir Culpi que assumiu o comando em 2006 na série B. Segundo eles, nesses momentos é muito importante jogar com simplicidade, vontade e com um esquema para evitar levar muitos gols. Somar pontos é o mais importante nesses momentos. Nosso atual treinador ao que parece não pensa assim, para ele é mais importante jogar bonito e para frente ficando o resultado como consequência desse jogo. Isso é que me preocupa. Não estamos em condições de jogar bonito pensando só em atacar. Os gols que sofremos e as falhas da defesa e dos goleiros tem muito a ver com a exposição excessiva desses dois setores. Como fizeram o Lori e o Levi, nesses momentos é mais importante não levar gols. Penso também que os recém contratados precisam entrar no início ou no decorre dos jogos, porém com suas posições definidas. No jogo contra o Avaí, achei que o Tardelli, o Diego Souza e o Daniel em muitos momentos ocupavam os mesmos espaços e por isso as jogadas não sairam, isso aconteceu também entre o João Pedro e o Serginho que saiam juntos em disparada com ou sem a bola expondo o time a inúmeros contra ataques, e principalmente entre os três zagueiros, totalmente desentrosados e inseguros para o esquema, o tempo todo devolviam as bolas para os atacantes do Avaí. Os alas também não estiveram bem, o Macedo acha que futebol é pegar a bola e correr, sem qualquer compromisso em relação aos cruzamentos e marcação. Assim fico preocupado, pois não observei nenhuma evolução no time pós copa e vejo os mesmos erros que ocorriam antes da copa. Mas o que mais preocupa é que o time está muito parecido com o time de 2005, sem entusiasmo, vibração, alegria e motivação. Quando assisto os jogos percebo um grupo de jogadores e não um time com ambição, entusiasmo, vibração e luta pelas vitórias, vejo um time conformado com os resultados e cheio de desculpas como as do próprio treinador que arruma uma para cada derrota. Venho lembrar isso agora, pois em 2005 o Ricardo Guimarães deu total apoio e autonomia ao Tite, este só saiu quando quis e quando percebeu o buraco sem volta que ele havia enviado o Galo. Hoje nosso presidente também dá total apoio e autonomia ao nosso ilustre treinador, assim faço duas perguntas: 1 – até quando? 2 – será que nosso ilustrissimo treinador continuará no comando caso o time caia para segundona?