Com tantos policiais ostensivamente armados pelas ruas e o silêncio da imprensa local sobre casos de violência, é de se pensar que a calma esteja reinando por aqui. Mas a madrugada de segunda-feira quebrou esta aparência, com o assassinato com oito tiros, do boxeador Rafael Guzman, de 25 anos, na saída de um cassino. Era famoso no México, mas não estava disputando o Pan e passava férias em Guadalajara, a sua cidade.
Mesmo este crime, foi muito pouco falado. Comenta-se que teria sido um acerto de contas de traficantes a quem o boxeador devia.
Quem mora em Guadalajara conta que todo o aparato policial começou alguns dias antes do início dos jogos, mas que tudo voltará ao normal, depois do dia 30, com pouca polícia nas ruas.
Todo estrangeiro é aconselhado a não sair da zona de segurança: o centro e os bairros onde estão os melhores hotéis.
As filas para a compra de ingressos são enormes para as modalidades mais concorridas do Pan-Americano. Porém, os organizadores abrem os portões para as que não atraem tanto público, evitando que as imagens da TV mostrem arenas vazias em Guadalajara.
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One Response
Chico Maia, será que algum jornalista brasileiro trabalha aí, como correspondente de algum órgão? Se vc conseguir falar com ele, pode saber a verdade sobre a violência aí e saber o motivo do silêncio da imprensa e autoridades. A imprensa deve ter algum motivo muito bom ou uma mordaça cubana. As autoridades, como já conhecemos, têm, sempre, ligação com criminosos. Então, se a imprensa também for pro mesmo caminho, a população está perdida…