O Bahia de Feira de Santana, novo campeão baiano é comandado por pai e filho, que compraram a marca do clube, depois de insucessos no Fluminense e Feirense.
Bruninho, uma das estrelas do time, interessa ao Cruzeiro.
Reportagem do jornal A Tarde, de Salvador:
* “Gestão da família Souza à frente do Bahia de Feira traz ótimos resultados”
O presidente do Bahia de Feira, Tiago Souza, não esconde de ninguém que o clube é um negócio, no qual o pai, o empresário Jodilton Souza, resolveu investir. Para ele um dos principais motivos para o sucesso do Tremendão é a gestão profissional. O êxito é inquestionável, já que o clube foi ressuscitado em 2009 e logo no primeiro ano foi campeão invicto da Segunda Divisão.
Juridicamente, o Bahia de Feira existe desde 1937, mas estava desativado até que Jodilton comprou o clube. Em 2010, primeiro ano na elite do Baiano, ficou entre os quatro semifinalistas. “As decisões são tomadas por mim, meu pai e o técnico Arnaldo Lira”, explica o dirigente. O outro lado da moeda, pai e filho conheceram quando tentaram aplicar essa mesma lógica no Feirense e no Fluminense de Feira e esbarraram na resistência de diretores e do Conselho Deliberativo.
No Bahia de Feira, uma das estratégias é manter uma base. “Contratar pouco para errar pouco”, sintetiza Tiago. Do elenco atual, composto por 24 atletas, 8 titulares são remanescentes do time que disputou em 2010. No elenco, predominam os nordestinos. “Os jogadores do Sul têm mais dificuldade de adaptação”, justifica.
A seleção foi feita em grande parte pelo técnico Arnaldo Lira, que o clube buscou no Ceará e indicou vários jogadores. O Bahia de Feira tem um teto salarial fixado em R$ 5 mil (apenas um jogador ganha R$ 6 mil, mas o nome não foi revelado). Quem está chegando da divisão de base ganha salário mínimo, mas o presidente garante que a média salarial é R$ 2 mil. Ao todo, o custo mensal é de R$ 100 mil com a folha e R$ 150 mil com o clube como um todo.
Os donos do negócio esperam que o lucro do investimento comece a vir a partir da projeção obtida com a vaga na decisão. “Temos propostas para Jair, Bruninho, João Neto e Diones de clubes da Série A e Série B do Brasileirão. Mas não de Bahia e Vitória, que parecem preferir contratar fora do estado”, alfineta.
O empresário Jodilton Souza é dono de escola e faculdade particulares e o clube se beneficia do uso da estrutura com fisioterapia, psicóloga, serviço social e nutricionista. “O nosso Centro de Treinamento, apesar de alugado, tem um dos melhores campos do estado”, orgulha-se Tiago. O Bahia planeja construir um CT próprio. Tudo para crescer ainda mais.
8 titulares do time que foi semifinalista do Baianão em 2010 permaneceram no Tremendão neste ano e colhem os frutos da boa campanha com a vaga na final do Campeonato Estadual.
* http://www.atardeonline.com.br/esporte/noticia.jsf?id=5718245
4 Responses
O Raul Plasmann foi assistir a final do Campeonato Bahiano, pra ver esse tal de Bruninho. Eu nunca ouvi falar…
Não é à toa que os torcedores do Bahia chamam carinhosamente o rival Vitória de “Vice” ou “Vicetória”: O rubronegro baiano foi vice até dentro da própria Bahia, pois perdeu o título regional para o Bahia- o de Feira de Santana.
Clayton, passei o fim de semana em Salvador e voltei no mesmo avião que o Raul, ontem pela manhã. Na capital baiana, os jornais dizem que o negócio está muito adiantado. Conversando no sábado, portanto antes da final, com um funcionário do hotel, torcedor do Bahia (original) ele já contava da possível contratação e que é um meio-atacante, rápido e bom jogador. Mas só vendo mesmo, pois o nível do futebol da Bahia é mais fraco que o de Minas.
Saudações alvinegras.
Caro Adolfo, bão ??
Fim de semana em Salvador hein ?? Ainda chego lá… rs
Obrigado pelas informações !
E como vc disse, o negócio é esperar pra ver mesmo. Essa Diretoria do Cruzeiro as vezes me mata de raiva com algumas apostas que faz, mas na maioria das vezes eu que quebro a cara nas minhas avaliações precipitadas… rsrs
Abraços e saudações celestes para o nobre Atleticano !