Foto: Henrique Chendes
Lamentável a notícia da tarde desta segunda-feira, sobre a morte do Anderson Soares da Silva, o segundo goleiro do América com o apelido Neneca, inspirado no Hélio Miguel, o Neneca original, que ajudou o América a fazer ótima campanha no Brasileiro de 1973, quando o time chegou em sétimo lugar. Morreu em 2015, aos 67 anos, depois de tratamento de câncer na medula.
O América divulgou nota oficial de pêsames:
@AmericaFC1912
“O América Futebol Clube lamenta, com profundo pesar, o falecimento do ex-goleiro Neneca, aos 45 anos, ídolo e personagem marcante na história do Coelhão. Entre 2011 e 2013, Neneca defendeu a meta americana em 96 partidas, deixando seu nome eternizado na história do Clube. Neste momento de dor, o América se solidariza com familiares, amigos e admiradores do eterno goleiro, desejando força e conforto a todos. O Clube agradece por toda a dedicação e carinho de Neneca com a camisa americana. Sua trajetória e legado jamais serão esquecidos.”
O Ge de Rondonópolis deu mais detalhes da morte dele: “Ídolo do Santo André, América-MG e Botafogo-SP, ele era atual gerente de futebol do União Rondonópolis e passou mal durante partida das categorias de base
Anderson Soares da Silva, conhecido como Neneca, ex-goleiro profissional e atual gerente de futebol do União Esporte Clube, morreu nesta segunda-feira (22), aos 45 anos, em Rondonópolis. Ele estava internado na UTI da Santa Casa desde sexta-feira (19), após sofrer um infarto enquanto assistia a uma partida da categoria Sub-17 entre União e Academia.
O ex-atleta começou a passar mal durante o jogo e foi socorrido imediatamente. Inicialmente, recebeu atendimento na UPA, mas, devido à gravidade do caso, foi transferido para a Santa Casa. Exames apontaram que, além do infarto, Neneca tinha um aneurisma na artéria aorta e precisaria passar por uma cirurgia de tórax aberto. Apesar dos esforços da equipe médica, ele não resistiu.
— Neneca era uma pessoa querida por todos, sempre bem-humorado e disposto a ajudar. Ele construiu uma trajetória marcante, com conquistas importantes no futebol brasileiro, incluindo títulos. Ficam as boas lembranças e o legado que ele deixou no esporte. É muito triste pela forma repentina como tudo aconteceu — lamentou o presidente do União, Paulo Barrionuevo Jr.”

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O Neneca dos anos 1970 era este, que aparece à direita, no time do Guarani de Campinas, campeão brasileiro de 1976: da esquerda para a direita, em pé: Zé Carlos, Edson, Mauro, Miranda, Gomes e Neneca. Agachados: Capitão, Renato, Careca, Zenon e Bozó. Foto: Luiz Carlos Ferreira.