Foto: Pedro Souza/CAM
Nada de anormal. Também no futebol funciona assim mesmo.
Quase todo prefeito, governador e presidente que se elege como oposição, fala mal do “quadro terrível” deixado pelo antecessor. Senta o cacete, com ou sem razão, para ganhar tempo e ou para justificar uma má gestão
Depois de três jogos, com duas derrotas e um empate, as impressões e expectativas do técnico atleticano “vazaram”. Ele manifestou susto com o estado físico, técnico e divisões no elenco, que estariam provocando o baixo rendimento e a falta de gana para encarar os adversários.
Fala-se que ele abriu o jogo com a diretoria e que, já com perspectivas para 2026, quer ficar livre de 20 dos 35 integrantes do atual grupo de jogadores.
Pelo que se sabe, Sampaoli não falou mal do Cuca. Disse sim, publicamente, que cada treinador tem uma forma de trabalhar e de preferências próprias por sistemas táticos. No que ele está certo. E no frigir dos ovos, fala a mesma coisa que o Cuca falava, se utilizando de outras palavras: o elenco do Atlético é limitadíssimo e ao não brigar na parte de cima da tabela de classificação, frustra a torcida, aumenta a pressão e os maus resultados se acumulam, sobrando pro treinador.
Sampaoli já chegou sob pressão. Aumentada pelas duas derrotas consecutivas e eliminação da Copa do Brasil, justamente pelo Cruzeiro. Precisa passar agora pelo Bolívar, e somar pontos no Brasileiro, para aliviar essa pressão e iniciar o processo de reorganização e montagem de grupo para a próxima temporada.
É isso ou terá o mesmo destino do Cuca. Claro, que, indo embora com o bolso cheio de grana de mais uma multa rescisória.
2 Responses
Os clubes insistem em desafiar a máxima de Albert Einstein: “Fazer a mesma coisa repetidamente e esperar resultados diferentes.” Sorry!
Tô esperando posto sobre o que foi decidido a respeito da SAF ( deza), quanto ao galo quem teve prazer em torcer antes de virar SAF foi abençoado, hoje é só falácias