Ah, Mineirão!
Time do jogo do Skank contra os amigos do Skank, representados pelo time do Bloco Uai, do saudosíssimo Fernando Monstrinho. Das articulações do Fernando Furtado, que era o “quinto” Skank, amigo e depois empresário, marqueteiro e um dos responsáveis pelo sucesso fantástico da banda que jogou Minas e mineiros para cima, no Brasil e no Mundo.
Eu, “goleiro”, estou aí, perto de um dos poucos ídolos que tenho na vida, o Renato, goleiro de verdade, Campeão Brasileiro com o Atlético em 1971. Também neste time, Reinaldo, Eder, Gabriel O Pensador, Ivo Meireles, a turma toda do Skank, entre produtores, seguranças, apoio, e as lendas Lelo Zanetti, Haroldo Ferreti, Henrique Portugal e o genial Samuel Rosa, craque da música e também do futebol. Jogava muito.

Na gravação do videoclipe do Skank, “Uma partida de futebol”, eu, tremendo diante de uma bola chutada pelo Nelinho.

Parabéns, pra todos nós, mineiros, que temos a honra de ter uma casa de espetáculos dessas. O futebol mais requintado do mundo passou, passa e continuará passando por ela, que é nossa, de todos os mineiros, de todas as regiões desse nosso país chamado Minas Gerais, de todos os times, além de Atlético, Cruzeiro e América, os grandes da capital, que representam a todos nós!

O Mineirão nunca foi só jogo de futebol. Festa dos trabalhadorfes, vestisbular, corridas de carros e motos no entorno, o último show do Skank e etecetera e tal!

Eu tomando gol, defendendo o time da Associação Mineira de Cronistas Esportivos – AMCE -, em 1985, contra time dos artistas de Minas, na preliminar de Atlético x Cruzeiro.
Parafraseando o querido e grande músico Célio Balona, que nos deixou ontem, “no caso de uma reencarnação, quero voltar como ‘jornalista’ outra vez e mineiro. Se não tivesse sido assim, eu teria uma inveja brutal de quem nasceu aqui”!
Todos nós temos lembranças fortes e inesquecíveis de algum momento no Mineirão, de felicidade, dor e sustos, pra cima e pra baixo! Coisas do futebol!
Se nas cidades praianas, pretos, brancos, ricos e pobres convivem e se confraternizam nos ventos do mar, em Minas, é nos estádios de futebol que este prazer se realiza. Mineirão, nosso grande templo, especialmente!

Que saudade da Geralda, Ronam Ramos, Adelson Rodrigues, Ronaldo Ribeiro, Luiz Chaves, Paulo Roberto Pinto Coelho, Cardoso Neto, Tony José (abaixo) e o querido Osvaldo Nobre, na época diretor da ADEMG, Admnistração de Estádios de Minas Gerais.
Minha maior emoção, aos 11 anos de idade, pelas mãos do meu irmão Gilmar, para assistir um Atlético x Ceará, em 1971, quando o Galo tinha o melhor goleiro do mundo, Ladislao Mazurkievski, o uruguaio que encantou o mundo na Copa do México no ano anterior. E consegui chegar até ele, no vestiário, super gentil. Único autógrafo que pedi na vida, que guardo com o mesmo prazer daquele dia.
Na época o futebol e os jogadores não eram de acesso quase impossível, como hoje.
Três anos depois eu estava lá, naquele vestiário, naquele gramado, naquelas cabines, naquelas gerais e arquibancadas, como repórter. E até hoje, estou lá!

Debaixo das arquibancadas as torcidas organixadas tinham as suas salas e realizavam seus eventos. Como este, em que o Lélio Gustavo era homenageado pela Força Viva, cujo presidente era o Eustáquio (direita), e o presidente do Atlético era o Ricardo Guimarães (esq,), em 1994.
“Meu estádio, minha vida”…, hehehe…
O atual, não é aquele raiz, meu preferido disparado! Mas a FIFA e a volúpia financeira corrupta de tantos políticos verde, amarelos e vermelho, mudaram tudo.
Mas é o Mineirão, de novos tempos, o nosso, que eu continuo amando e me emocionando todfa vez que entro lá ou, quando simplesmente passo em frente. Só de olhar para aquele gigante, lembro de tudo que vivi ali e o tanto que ele é importante em minha vida, profissional e pessoal.

Quando não estava na reportagem de campo, íamos para a tribuna de imprensa, atrás das cabines de rádio, em frente as cadeiras cativas. O “chá com torradas” rolava solto. Aí, só chá! Saudade do Mineirão raiz!
E me perdoem o cabotinismo por essas fotos de alguns momentos maravilhosos da minha vida.

Hoje, inimaginável, mas nos anos 1980, entrevistávamos no gramado a arbitragem. Aqui, eu converso com o Ângelo Antônio Ferrari, um dos grandes apitadores do futebol mineiro.
Graças a esse templo.
Obrigado Mineirão!

Gratidão sempre à PM, onde fiz e continuo fazendo grandes amigos.
Se alguém tiver o nome deste coronel e demais pessoas não identificadas nessas fotos, ajude, por gentileza, escrevendo aqui no blog.

Gil César Moreira de Abreu, engenheiro chefe das construção do Mineirão, reuniu na casa dele em Lagoa Santa, amigos da imprensa, numa das comemorações de aniversário dele e do estádio. Tive a honra de estar aí entre ícones da nossa imprensa como o Emanuel Carneiro, Márcio Dotti, José Lino Souza Barros, Eduardo Lima e Acyr Antão.

Sob as lentes de uma grande angular do Hélio Fotógrafo de Betim, eu no meu primeiro ano na Rádio Capital em 1979

Time da minha infância. Cartão postal que ganhei do amigo Roney Vono, do bairro Serra/BH, que há tempos não vejo e perdi contato. Se alguém tiver contato, ajude aí.
Gratidão eterna!