Foto: Atlético

Todo jogador quando chega a qualquer clube, alguém da imprensa já está “escalado” para fazer a “clássica” pergunta: você que tinha tantas propostas, porque escolheu aqui?

Aí o camarada, já devidamente orientado a falar as frases que vão agradar à torcida, enche a bola de tudo e todos, ganhando crédito até a bola rolar. Alguns se dão bem, mostram serviço e justificam o investimento. A maioria engana em algumas partidas e depois mostra que não tinha tanta bola assim. Outros, nem isso e logo caem no esquecimento.

Mas, todos, custam caro, às vezes com contratos mal redigidos (sempre com cláusulas péssimas para o clube), que lhes garantem multas rescisórias inacreditáveis.  

O meia atacante Biel, foi apresentado neste mesmo ritual pelo Atlético. Impossível dizer se vai atender à necessidade do time. Aquisição cujo único indicativo positivo é que foi a pedido do Cuca. O histórico dele é de jogador comum, já bem rodado, apesar da pouca idade: 24 anos.

Cearense, de Maracanaú, jogou nas bases do Brasília, Bahia e Fluminense, onde foi promovido ao profissional.

Passou pelo ŠTK Šamorín, da Slovênia e Santo Ângelo, do Rio Grande do Sul. Voltou pro Fluminense, onde ficou até o início de 2022, indo para o Grêmio, emprestado. No fim do ano foi comprado pelo Bahia. Contratado pelo Sporting de Portugal em fevereiro deste ano, com contrato de quatro anos e meio, por 8 milhões de euros (R$ 48 milhões).

Não mostrou serviço suficiente lá e já está de volta ao Brasil, emprestado ao Atlético, onde espera, finalmente, deslanchar.

Que deslanche mesmo, pois o Galo está precisando.

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