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Dentre as novidades do novo Mundial de Clubes, uma tribuna de imprensa “ultra Padrão FIFA”

Ótima a experiência de marcar presença no Hard Rock Stadium, na abertura da primeira Copa do Mundo de Clubes. O trânsito, a chegada ao estádio, o acesso às áreas internas, a segurança, os bares, o atendimento ao público e imprensa, os preços das coisas e até o jogo de futebol, entre o time da casa, Inter Miami e o egípcio Ahl Ali, que não tem nenhuma estrela mundialmente conhecida, mas tem um bom time e uma torcida gigante e animadíssima.

Se essa competição serve para testar tudo para receber a Copa do Mundo de 2026, Miami está aprovada, com louvor.

Com umas novidades estranhas, como por exemplo a tribuna de imprensa, que ninguém nunca viu igual. Parece que a gente está na sala de casa, com um telão em tamanho natural (que é o gramado) e aparelhos de 60 polegadas em sua frente, pra conferir as dúvidas em reprises. Ninguém dá um pio. A sensação é a mesma de estar assistindo uma apresentação da Orquestra Sinfônica do Palácio das Artes.

Enquanto lá fora a temperatura está em torno de 30 graus, dentro da tribuna, 21. Os colegas conversam cochichando. Dá pra ouvir os dedos tocando os teclados dos notebooks.

Único momento em que se ouviu um certo barulho e aplausos foi quando o goleiro Ustari, do Inter Miami, defendeu pênalti cobrado por Trézéguet.

Alguns colegas queriam gravar esse estranho ambiente, mas foram repreendidos, pois é proibido. Aí, parei a minha gravação também, que já estava quase concluida. Quem acessar breve meu twitter, facebook ou twitter poderá sentir o drama desses novos tempos, de estádios “ultra” padrão FIFA.

Valeu demais a experiência, mas sou repórter “raiz”, prefiro a muvuca e o ambiente normal do futebol, com os gritos, xingamentos e calor humano da torcida e colegas jornalistas, repórteres e narradores.

No segundo tempo vou lá pra tribuna antiga, que tem apenas uma desvantagem em relação a essa chique aqui: não tem bancada pra gente apoiar o notebook e nem tomada para garantir a bateria.

A sensação também é de estar dentro de uma igreja durante a missa, cujo padre é rigoroso com quem tentar puxar conversa com alguém


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