
Foto: Mourão Panda/América
William Batista (foto) não precisa provar que é um dos treinadores mais promissores do futebol brasileiro, porque já o é. Mas, nas justificativas para a derrota de 1 a 0 para o Cascável, mais parecia o veterano Tite, com as chatices e embromações dele para tentar explicar coisas simples.
Na coletiva pós-eliminação da Copa do Brasil, Batista falou em “variáveis” entre os regulamentos das competições, do gramado, em que o adversário está mais acostumado, entrou com o papo de gramado sintético, de táticas, estratégias, tomadas de decisão e etecetera e tal.
Entrevista tão decepcionante quanto a eliminação. Que reveja essa postura em suas futuras falas, porque ele pode perfeitamente se manter na simplicidade que tem marcado a sua bela e crescente carreira.
Como disse o americano Felipe Ursine, da Interede, “poderia ter resumido tudo dizendo que o time foi mal mesmo e pronto”.
E que a Copa do Brasil é difícil, traiçoeira, em que até os clubes mais endinheirados do país passam apertos e costumam ser eliminados na primeira ou segunda fase.
Agora resta saber se essa derrota vai injetar ânimo e gana no time para ganhar a final do Mineiro contra o Atlético, ou se vai bater um complexo de inferioridade que o tornará presa fácil do Galo nos dois jogos.
E, com diz o Fernando Rocha, do Diário do Aço, de Ipatinga, “fecha o pano”.
O resto é perfumaria!

Como todo o time, Figueiredo também decepcionou em Cascavel (Foto: x/América)
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