Cai Pedro Caixinha, mas treinadores estrangeiros ampliam protagonismo no cenário brasileiro

O TNT Sports destacou os três principais concorrentes ao título nacional no momento: os portugueses (Botafogo), Abel Ferreira (Palmeiras) e o argentino Juan Pablo Vojvoda, do Fortaleza, confirmando que os técnicos brasileiros estão em baixa.

Por outro lado, o Bragantino está trocando o português Pedro Caixinha, possivelmente por Fernando Seabra, que já é de casa e fez muito bom trabalho no Cruzeiro.

Mas Caixinha é comprovadamente competente e o próprio clube paulista reconheceu isso em sua nota oficial comunicando a sua saída:

@RedBullBraga: “O Red Bull Bragantino informa que Pedro Caixinha não é mais o treinador da equipe. O português deixa o comando técnico com 50 vitórias, 38 empates e 36 derrotas nos 124 jogos em que esteve à frente do clube de Bragança Paulista. Com Caixinha, o Massa Bruta chegou a duas semifinais de Campeonato Paulista (2023 e 2024) e teve sua melhor participação na história do Brasileirão de pontos corridos (2023)…”

Foto: x.com/RedBullBraga

A primeira vez que ouvi falar em Pedro Caixinha foi há quase 10 anos, muito elogiado pelo mineiro Robson Luiz Ricardo Ricardo , que jogou no nosso Democrata de Sete Lagoas, foi para Portugal e se tornou um empresário e executivo de sucesso no futebol português.

O problema é que o Bragantino caiu muito de produção nos últimos jogos e começou flertar fortemente com o rebaixamento, primeiro fora da lista, com 34 pontos, ao lado do Athletico-PR, uma casa acima, e Juventude, uma casa abaixo, também com 34.

E mais embaixo tem o Corinthians, 32, Cuiabá, 27 e o Atlético/GO, 22, que já dançou.

Fernando Seabra em foto do bsky.app/profile/cruzeiro.com.br

2 Responses

  1. Chico, sempre fui e sempre serei a favor de jogadores e treinados estrangeiros. Basta ver que nos dois times, Cruzeiro e Atlético e não me lembro do América tivemos grandes jogadores de fora. No Cruzeiro Perfumo, Sorin, Marcelo Moreno, Arrascaeta, Ariel Cabral, Aristizabal, Barcos, Barreal, Lautaro Dias comom exemplos e não me lembro de todos e no seu time lembro de Galvan, Oliveira, Datolo, Savarino, Vargas, Ortis, Otero e os atuais que estão ai no elenco. E treinadores tivemos muitos e até hoje não entendi a dispensa do Português Pepa. No Brasileirão de 2.024 os três primeiros treinadores são de fora e parabéns a todos eles. Gosto de todos e são bem mais estudiosos que os nossos. Quem sabe a CBF um dia se rende ao Abel do Palmeiras, ele sim seria uma solução muito boa para o nosso escrete. Abraços e boa semana a todos nós !!!!

  2. Eu já notei que há duas coisas interessantes nos bons treinadores.
    1) Geralmente são bons observadores, e jogavam na defesa. Assim, tinha mais interesse no posicionamento e disciplina tática. Vide Guardiola, etc.
    2) O treinador muito “amigão” de jogadores dura pouco. Creio que isto tem ajudado no sucesso e duração dos contratos de treinadores estrangeiros nos clubes brasileiros. Tem a vantagem de não serem amigos de jogadores, roupeiros, e muitos outros empregados tanto de seus clubes quanto dos adversários. Chegam para fazer um trabalho, ganhar dinheiro e voltar para casa. Veja como vários treinadores brasileiros que tiveram experiências semelhantes, de Levir a Parreira, também ficaram mais objetivos e tiveram melhores resultados.

    Há exceções, mas geralmente vejo estas características como indicadores de um bom potencial de sucesso.

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