Oitavo colocado, 39 pontos, seis a menos que o Flamengo, que é o quarto, o Coelho está nove jogos invicto. Às 21 horas entra em campo contra o Cuiabá, 18º colocado, que luta contra o rebaixamento.
Depois da vitória sobre o Corinthians, na rodada passada, o americano Márcio Amorim, sempre com ótimas opiniões aqui no blog, elogiou a regularidade do time do Wagner Mancini e voltou a descer a lenha na falta de ações efetivas do marketing do América, para incentivar a ida de mais torcedores aos seus jogos, especialmente crianças. Confira:
* “… Agora é que o time está encontrando a sua melhor formação na defesa. Oscilou e errou muito, tentando inutilmente achar consistência com Patrick, Conti e Maidana. Marlon estava mal, mal estava o Lucas Kal e o excelente Alê, sempre às voltas com contusões. Contra o Corinthians foi um gigante. Desfilou categoria. Incansável. Ele, o sempre esforçado Juninho e o Gringo destruíram o Curingão. Um mundo de corintianos voltou para São Paulo satisfeito só com 1 x 0. Dava pra mais.
Com as boas contratações, as coisas vêm se ajeitando e parece que a fase horrível passou na hora certa.
Esta coisa de torcida pequena parece agradar aos diretores. Nada fazem para melhorar. Todos os malabarismos que inventam, aliados ao preço exorbitante, um dos quatro mais caros da Série A, têm afugentado os torcedores, os simpatizantes, os amantes do bom futebol e, pior, as crianças.
Fui buscar as tais “credenciais” para 5 crianças (entre dois e cinco anos) e a atendente me perguntou se eram todos meus filhos. Tenho 74 anos (meu caçula tem 40 anos) enormemente estampados no meu rosto e na vasta cabeleira branca. Disse que só poderia liberar se eu fosse pai deles. Sem comentários! Apenas disse alguma bobagem, já muito cansado disto tudo.
E uma pergunta tão ridícula quanto seria a resposta: para que credenciais para crianças? Liberem os portões desde que estejam acompanhadas de um responsável. Pior ainda: se não apresentar a credencial de uma criança de 3 anos, há que se pagar meio ingresso. E as credenciais só são obtidas em dia, local e hora previamente estabelecidos. Nunca no dia do jogo, nem nas bilheterias.
Deus, salve o América dessas mentes atrofiadas!”
* Márcio Amorim
