A semifinal, as arbitragens tendenciosas contra mineiros e gaúchos e a morte do Capitão, no Redação Sportv

A convite do André Rizek, participei do Redação Sportv hoje, ao lado dos companheiros Diogo Olivier do jornal Zero Hora/RBS e Xico Sá, escritor e colunista de várias publicações, além de contratado da própria Globosat. O assunto principal seria a rodada de ida da semifinal da Copa do Brasil, envolvendo mineiros e gaúchos, mas a surpreendente morte do Carlos Alberto Torres, dividiu as atenções, com toda razão. O “Capitão” era uma figura mundial e o Rizek contou uma história interessante sobre o prestigio dele no mundo da bola: o excelente programa “É campeão”, apresentado depois das rodadas da Copa do Mundo de 2014, só foi possível por causa da ação direta do Carlos Alberto, que ligou para o Franz Beckembauer, Daniel Passarela, Lothar Mathaus e Fabio Canavaro para formalizar os convites, devidamente aceitos.

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Sobre a semifinal da Copa do Brasil, foram lembrados jogos marcantes entre Atlético x Inter; Cruzeiro x Grêmio. Rizek observou que mineiros e gaúchos têm uma rivalidade mais cordial do que com cariocas e paulistas. Aí entramos no motivo crucial: as arbitragens nunca ajudaram de forma tão flagrante a nenhum mineiro e a nenhum gaúcho nos jogos decisivos entre eles.

 

Sempre lembrado

O mesmo não pode ser dito sobre o comportamento dos árbitros em decisões de mineiros e gaúchos contra paulistas e cariocas. Erros escandalosos e difíceis de explicar foram exatamente contra Atlético, Cruzeiro, Grêmio e Inter, todos com histórias amargas para contar, que geram revolta até hoje. Claro que o nome do José Roberto Wright foi devidamente lembrado, e mal falado.

 

Indefensável

 

Interessante é que o José Roberto Wright só encontra defensores na imprensa do Rio. Xico Sá, que é cearense de nascimento, mas morou muitos anos em São Paulo e hoje mora no Rio, disse que aquele Atlético x Flamengo em Goiânia, pela Libertadores da América de 1981, não tem defesa para o apitador, que depois se tornou comentarista de arbitragens e hoje é “ouvidor” da CBF.

 

Apelou

Por falar em árbitros, o nome do mineiro Ricardo Marques Ribeiro foi assunto neste Redação Sportv. A bancada ficou escandalizada ao saber que o excelente chargista Duke foi acionado judicialmente por ele, e condenado, por causa de uma charge motivada por um erro absurdo do apitador, num jogo Cruzeiro x Ipatinga, pelo Campeonato Mineiro. Charge engraçadíssima, diga-se.

 

Sem favorito

Sobre os semifinalistas da Copa do Brasil ninguém da mesa do Redação arriscou um palpite sobre o favorito. Nem para quem deverá chegar à final e nem quem está com mais cara de campeão. Além de “copeiro” o Cruzeiro tem um treinador acima da média; o Grêmio é o maior campeão dessa disputa; o Inter tem grupo e tradição para surpreender e o Galo tem o melhor elenco.

5 Responses

  1. Com exceção do Flamengo e de alguns ininteligíveis e coniventes “torcedores” do clube que já comprou arbitragens, o Brasil todo é sabedor que àquela partida entre essa equipe carioca e o Galo foi descaradamente apitada para prejudicar o Galo, isso é público e notório. Ambas as equipes formavam a base da seleção brasileira que encantou o planeta em 1982, mas em condições normais qualquer uma venceria àquela partida sem interferência da arbitragem, mas a CBF e a Globo possuíam (e ainda possuem!) sede em transformar os cariocas em campeões foi maior, essa é a grande verdade!
    – #benecyeternomito

  2. Essa do Duke foi difícil de engolir. Houve recurso em primeira instância aí o recurso foi sorteado pra Camara do TJMG da qual fazia parte o Desembargador de quem o Ricardo era assessor… Claro que ele se declarou suspeito, mas mesmo assim duplicaram o valor da condenação em segunda instância..
    A charge era muito engraçada mesmo, era o Coelho relatando prum policial uma ocorrência, com os dizeres “Primeiro veio o juiz e roubou, depois o tigre e atropelou” – mesmo com favorecimento descarado do apitador as marias conseguiram perder a final pro grande ipatinga, que nem sei se existe mais

  3. Chico fiz questão de ver o programa

    Xico Sá é muito elegante, acompanho ele e não é de ficar fazendo média dentro do eixo, isso é importante no meu ponto de vista!

    Risek, melhorou muito antigamente ele adorava pegar no pé do Atlético, depois de 2014 que o Galo fez com Corinthians e Flamengo ele ficou com um pé atras. Lembrou do Fluminense em que ele dava como rebaixado e se salvou, mas quantas e quantas vezes ele detonou o Galo antes de jogos, aquele contra o Botafogo ele nos chamou de chorão, depois de ate o Carlos Eugenio Simon admitir ter errado infantilmente!

    Pior foi o Luis Roberto no Bem Amigos, dizendo que somos chorões, porque o Botafogo fez um gol de mão.

    É brincadeira que Bob Faria, Rogerio Correa, não tenham personalidade pra discordar e defender o futebol mineiro, aceitam tudo e concordam dizendo “Atlético Mineiro”, e o pior, chamam o Atlético do Paraná de “Atlético”, são uns mala mesmo!

  4. Bacana Chico, parabéns!

    Se puder dar um toque aqui no blog sempre que for participar… pelo horário não terei como assistir,
    mas posso gravar na tv e assistir dps.

    Gosto mto dos programas conduzidos pelo Rizek, que progrediu mto.
    Hje o considero mto melhor que o Marcelo Barreto por exemplo.

    Tem uma forma mto mais leve e descontraída de conduzir o programa e interagir com os demais participantes.

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