A omissão e cegueira da cartolagem para o excesso de contusões no futebol brasileiro

Vejam que interessante comentário do Juarez Antônio Avelar Fernandino

e sugestão que poderia diminuir o problema:

* “Prezado Chico Maia

Um assunto que não sei se já chegou a ser objeto de alguma matéria sua é sobre a atual incidência de contusão dos jogadores de futebol. Sinceramente, não me lembro de termos passado por uma situação como a atual, bem provavelmente em decorrência da intensidade com que as partidas vêm sendo disputadas. Veja a quantidade de choques de cabeça. Veja como os jogadores têm terminado as partidas extenuados, alguns simplesmente desabando no gramado, ao final dos jogos.

Por conta disso, temos observado, inclusive, uma cobrança que não se via antes dos departamentos médicos dos clubes, sendo-lhes questionado sobre a reincidência das contusões ou a demora nas recuperações. Alguma coisa está errada e necessita ser corrigida.

Diante da situação, como alternativa, será que a FIFA não poderia reavaliar a regra que trata das substituições durante os jogos, aumentando a atual quantidade de 3 para, pelo menos, 5?  Veja que assim já ocorre com outros esportes, como o vôlei ou o basquete… E, por ironia, vemos os times com até 12 jogadores no banco de suplência. Ora, para que tudo isto, se só podem substituir até 3, quando substituem???

Em minha opinião, deveriam pensar mais na integridade dos atletas como forma de preservar o nosso futebol que, por sinal, já anda tão decadente…”

Att

Juarez Antônio Avelar Fernandino

***

Concordo plenamente.
Estamos passando por um momento de transformação no futebol brasileiro neste aspecto, motivado pelo aumento do número de competições, mas os dirigentes não se deram conta de que jogador de futebol não é uma máquina de ferro e sim de carne, osso, músculos e cérebro. Além da cobrança geral, os atletas são incentivados por premiações altas por vitórias e classificação final nas competições, evolutivas. Faltam comer grama para vencer e aumentar a grana que poderão ganhar na sequência. Médicos, preparadores e fisioterapeutas estão se tornando vilões, injustamente, e não têm força para denunciar a situação.
As consequências estão aí: departamentos médicos lotados e raramente os times repetem escalações sem desfalques, prejudicando a qualidade técnica das partidas.

5 Responses

  1. Realmente muito bom o ponto de vista do juarez, coisas importantes como essa a fifa não enxerga não, as federações também podiam ajudar dando essa sugestão a fifa, mas o mais importante pra eles é proibir crianças de entrarem no gramado, inibir comemoração de jogador e besteiras desse tipo…

    falando do galo, o nepomuceno acaba de fechar com o venezuelano romulo otero, confesso que tinha até me esquecido desse jogador que começou a carreira no caracas da venezuela, se trata de um bom jogador, já o vi atuando pelo caracas, veloz, habilidoso e bate faltas como ninguém, acho que não é camisa dez cerebral, seu futebol é totalmente diferente do cazares, não é tão cerebral quanto o equatoriano mas se movimenta muito mais e é mais veloz, apesar de ser troncudo tem baixa estatura 1,65m, essa é uma boa aposta e barata, se vai dar certo aqui aí é outra história…

    zagueiro de fora não vem mais, a janela internacional fechou, zagueiro bom aqui no brasil disponível não tem, é aí que mora o perigo, então zagueiros de verdade só temos tres, leo silva, erazo e a boa promessa gabriel, porque o resto pode juntar tudo e jogar na privada…

  2. Gostaria de saber quanto era a divida do Galo antes do nepomusono,e vou ficar atento quanto será após sua saida que se Deus quiser será muito breve,e que ele seje responsavel por todos os gastos inuteis com jogadores da prateleira de baixo,responsabilidade já,Pramim o futebol mineiro tem os piores dirigentes do futebol de todos os tempos superando até o paulo cury,o dono de banco e financeira,o eduardo magalhães pinto ,nelio branti e aquele judas que renunciou,Pelo nome do Eduardo Magalhães Pinto percebe-se que eu sou um Atleticano das antigas,mas continuo torcendo pelo Galo e não acreditando no nepomusono como politico presidente do meu Galo

  3. E vou bater na mesma tecla , novamente .
    Segunda-feira o Independência parece ter
    recebido um dilúvio , tal a quantidade de
    água no gramado .
    Experimente ter que “abrir o compasso” em
    determinado lance para ver o que acontece.
    Só que uma vez ou outra , vá lá .
    Mas em TODO LANCE o esforço muscular
    é gigante .

  4. Ô Juarez , se me permite , o fato de ter doze
    atletas no banco significa ter opção para cada
    um dos setores do time .

  5. Esse assunto infelizmente não gera audiência, Chico. e só onera o bolso dos times. A ganância da TV e da CBF são gigantes e eles estão pouco se lixando pra isso. A qtde absurda de jogos, e agora, essa estupidez de ter jogos todos os dias da semana é mais uma manobra para embaralhar ainda mais o já apertado calendário do futebol nacional. Mais substituições seria interessante sim. E também a questão de se dar tempo real para a recuperação do jogador. A urgência e reposição cabal fazem o cara ter que voltar sem estar 100%. Vide o Dátolo, que fica mais tempo no estaleiro do que em campo. Outra questão são as lesões causadas por ‘violência’. Creio que se por exemplo, um jogador tirar o outro por determinado tempo, esse que causou a lesão, deveria ficar o dobro de tempo, pra tentar diminuir muitas entradas violentas que ainda acontecem.

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