* Scolari tem razão ao dizer que no futebol “quem não aguentar pressão que vá trabalhar no Banco do Brasil”. Exagerou no alvo, porque vida de bancário não é fácil, e a pressão é gigante também. Só conheço um, que se aposentou muito bem como gerente, poucos meses atrás, e que nunca se sentiu pressionado; sempre na vida mansa, um “folgado”.
Gente boa, de Caeté, conterrâneo e amigo do jornalista e deputado João Vitor Xavier.
Chance de ouro
Marcelo Oliveira chega ao Cruzeiro com uma baita responsabilidade, mas também, com uma grande oportunidade na vida de mostrar que já pode entrar no seletíssimo time dos técnicos que ficam anos a fio sem risco de desemprego, pois tão logo saem de um clube grande, outro já está na fila para contratá-lo.
Vencer e vencer
Ao Marcelo, basta mostrar serviço que essa rejeição de parte considerável da torcida deixa de existir. Com vitórias, qualquer “ex-inimigo” torna-se ídolo; seja treinador ou jogador. Outra bobagem que tem sido falada sobre ele, é que ainda não tem experiência para dirigir um clube como o Cruzeiro. Mesma coisa que diziam em Belo Horizonte quando o Atlético contratou Levir Culpi, que até então da prateleira do meio e que a partir do Galo, entrou para o grupo dos que ganham acima de R$ 300 mil por mês.
Depois do vendaval
Naquele ano de 1994, Levir Culpi assumiu o que sobrou da triste “Selegalo”, numa crise sem tamanho, e levou o time ao quarto lugar do Brasileiro.
A situação está nas mãos do Marcelo, que obviamente precisa que a diretoria lhe dê material humano para que os objetivos sejam alcançados. Sabe trabalhar com a prata da casa, mas só a turma nova não dá conta de levar o Cruzeiro aonde a torcida exige.
Lamentável, mas é verdade
Do americano Márcio Amorim, que não perde nenhum jogo do time: “Caro Chico! Tomara que a diretoria do América não leia esta notícia e nem fique sabendo desta lista (do Palmeiras). Vai gostar de ex-atleta em atividade assim…”
* Essas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã, no Super Notícia



20 Responses
Torcedor do Maria é a coisa mais arrogante, sem noção, de nossas Minas Gerais. Já escutei: “o estádio Independência não é estádio para time da grandeza do Maria Esporte Clube”. Agora essa do Marcelo. Eu vou torcer para não dar certo. Só espero que o Marcelo, grande profissional e grande pessoa, não saia machucado desta.
Tem dez anos que elas não ganham p…. nenhuma. Ainda vão demorar outros dez para baixarem o facho.
Olha, se não fosse o Roth tinham terminado o Brasileirão em parte bem mais baixa da tabela.
O que acontece é que o Maria Esporte Clube tem muita sorte. O campeonato inteiro perdiam três jogos seguidos mas caiam só duas posições, dada a ruindade da turma do meio. Ganhavam uma e subiam três. Mas uma hora a casa cai. Ainda mais sem dinheiro e na pindaíba. Não vende o boneca inflavel azul não que aí vai dar até dó. Afinal quem mais vai bater na bundinha?????
Sonhou com Luxemburgo e acordou com Marcelo Oliveira. Forte, Forte, Galo Forte.
Chico,
Lembra daquela idéia lá trás que eu mandei aqui no blog?
http://olivedrab-nightingale-181150.hostingersite.com/2012/04/09/outra-sugestao-para-jogo-de-reabertura-do-independencia-eua-x-inglaterra/
Pois é.. olha aí:
http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/especiais/novo-mineirao/2012/12/04/noticia_mineirao,236342/secretario-pretende-reeditar-jogo-historico-da-copa-do-mundo-de-1950-em-bh.shtml
Não quero royalties não.. mas um ingresso eu queria.. rsrs
Abraços
A história de Marcelo Oliveira vai começar ou terminar no clássico, se perder não será perdoado, se ganhar ou empatar ganha uma sobrevida até o próximo. Para não está na prateleira de cima do futebol brasileiro, mas sou da mesma opinião do Alisson Sol, no Brasil não existem técnicos de futebol, que conheçam tática, saibam mudar um esquema de jogo, só motivadores.
Correção:
Uma cena simples explica a selegalo: Vantuir Galdino chegando para treinar no campo do Ciminas, pois o clube não tinha campo, em seu fusca branco enquanto Renato Gaúcho estacionava sua BMW ao lado!
Como admirador (que vc sabe) do seu trabalho desde a Rádio Capital, permita-me enviar-lhe este pequeno texto em lembrança do grande Juca Show, um dos melhores jogadores que vi.
Nunca tive um herói na infância. Falo de heróis famosos tipo Zorro, Super Man, Flash. Mas naquela tarde no Mineirão ele apareceu…
Tarde de domingo cinzento no Mineirão que recebia grande público apesar do mau tempo . Era um dia de dezembro de 1973 e meu América jogaria contra o Atlético pelo Campeonato Brasileiro. A fiel e apaixonada torcida do América estava em bom número, mas do outro lado a torcida do Atlético numerosa e vibrante ocupava boa parte das arquibancadas.
Dois grandes times se enfrentariam no clássico. De um lado estava o Galo
que não fazia um bom campeonato, mas tinha grandes jogadores e Tele Santana como técnico. Do outro o Coelho que vinha de grandes vitórias e cumpria espetacular campanha num longo Campeonato Brasileiro
Na pré-hora do jogo, ainda nos bares do estádio, me surpreendeu como a nossa gente americana ou pelo menos a maioria dos torcedores estava estranhamente tomada de excessiva confiança na vitoria. Confiança justificada em grande parte, é claro, pelo retrospecto do time e pela análise técnica de jogadores que vestiam a camisa verde e preta em 1973. Mas a analise técnica dos times e retrospecto no Campeonato, nada disso importava à torcida. Para eles o jogo era nosso.
Aquele menino americano acostumado a ver o Atlético vencer o América na maioria dos jogos no início da era Mineirão estava dividido. O coração ardentemente verde queria cantar vitória mas a razão não permitia euforia e recomendava prudência.
Jogo equilibrado no início, com chances para os dois lados. Com o passar do tempo, porém, o Coelho foi dominando as ações e já no final do primeiro tempo o América mostrava um melhor futebol e ameaçava mais. Nossa torcida vibrava.
Começa o segundo tempo e o que era domínio passa a ser supremacia. Resultado: um gol de Candido e outro de Pedro Omar. 2 x 0 América só fez justiça ao que acontecia no jogo.
Delírio da nossa torcida que não parava de gritar. Do outro lado a torcida do Atlético silenciosa… Parecia tudo muito fácil e placar consumado. O time de Pedro Omar, Spencer e Juca Show era o dono do jogo e Atlético completamente dominado… Era só administrar o jogo e aumentar o placar. Spencer, um dos maiores craques do América e do futebol mineiro chegou a ser substituído por Alemão, que ainda teria papel importantíssimo naquele jogo espetacular.
De repente, porém, aconteceu aquilo que nem o mais pessimista americano poderia imaginar. Neneca, que juntamente com Leão eram os dois melhores goleiros daquele Brasileirão
de forma injusta é expulso, juntamente com Arlem do Atlético que provocou o lance. Lembro-me que fiquei atônito na arquibancada, não só porque perdíamos a nossa muralha mas porque já havíamos feito as duas substituições. Silêncio total entre a torcida americana, ainda mais quando Alemão, pequeno jogador louro do meio de campo se encaminhou em direção ao gol e colocou uma camisa de goleiro do reserva que mais parecia uma saia de tão pequeno que o meiocampista americano nos parecia. Como conseqüência, teríamos de suportar uma grande pressão do Galo que nos via como um time sem goleiro.
E aconteceu exatamente assim. Nos minutos seguintes o Atlético foi desesperadamente prá cima do time americano , que se defendia como podia, com raça e técnica, inclusive com a participação importante do nosso goleiro improvisado.
Cinco minutos após a expulsão a pressão alvinegra ainda aumentava e quando o coração adolescente daquele americano já não agüentava mais desponta no jogo um ser de outro planeta. Aquele que já aparecia como o melhor jogador em campo ressurge como um gigante: JUCA SHOW.
Passados 39 anos do dia daquele jogo ainda me emociono ao relembrar.
Aquele jogador alto , de pernas longas e ligeiramente encurvado, de forma corajosa e com uma categoria inigualável, resolveu mostrar a todos presentes que aquele dia o jogo já tinha um dono. Aproximadamente aos 20 minutos do segundo tempo o herói americano decidiu: pegou a bola e práticamente até o final do jogo ele ficou com ela, seja recuperando-a nas investidas adversárias, seja fazendo inúmeras arrancadas em direção ao gol ou ganhando vários preciosos minutos de jogo. Parece inacreditável mas acho, se não estou enganado, que em determinado momento ele ficou mais de um minuto seguido com ela nos pés, fintando em progressão e para os lados e evitando os jogadores do Galo. Lembro-me que a grande torcida do Atlético emudeceu diante de tanta categoria e coragem. Parecia-me e a todos que só existia JUCA SHOW em campo.Nunca vi nada igual até hoje.
Pois foi naquela tarde no velho Mineirão que eu vi meu herói nascer.
E mais, a única vez que tive a certeza absoluta que o América ganharia um clássico, mesmo que disputado em circunstancias desfavoráveis. . E foi o que aconteceu. O Atlético ainda marcou um gol meio por acaso perto dos 35 minutos mas não me apavorei: já tinha me dado conta que no jogo tinha um super-homem e que ele estava do do nosso lado. Final América 2 x 1 Atlético para alegria indescritível dos americanos na saída do Mineirão, fato que deixou marcas fortes, indeléveis, na minha memória e no meu coração.
Obrigado, muito obrigado Juca, também pelos bons momentos que passamos juntos em estádios de Minas Gerais afora assistindo os jogos do nosso querido América Futebol Clube.
Alexandre Dolabela Dias
– BH
Marcelo Oliveira provavelmente não passa do Campeonato Rural. Mesmo que passe, dificilmente resiste durante todo o brasileiro. O tempo dele já passou. Mesmo dentre a categoria dos técnicos de futebol no Brasil, que mais parece uma reunião de senhores idosos, ele já está mais velho que a média.
Em verdade, eu verifiquei, baseando-me em dados da internet, a idade dos atuais técnicos dos times do Campeonato Brasileiro da primeira divisão no próximo ano. O resultado é assustador:
Atlético-MG – Cuca – 7/Jun/1963 – 49 anos
Atlético-PR – Ricardo Drubscky – 20/Jan/1960 – 52 anos
Bahia – Jorginho – 22/Mar/1965 – 47 anos
Botafogo – Oswaldo de Oliveira – 5/Dez/1950 – 61 anos
Corinthians – Tite – 25/Mai/1961 – 51 anos
Coritiba – Marquinhos Santos – 24/Mai/1979 – 33 anos
Criciúma – Paulo Comelli – 5/Jun/1960 – 52 anos
Cruzeiro – Marcelo Oliveira – 4/Mar/1955 – 57 anos
Flamengo – Dorival Júnior – 25/Abr/1962 – 50 anos
Fluminense – Abel Braga – 1/Set/1952 – 60 anos
Goiás – Enderson Moreira – 28/Set/1971 – 41 anos
Grêmio – Vanderlei Luxemburgo – 10/Mai/1952 – 60 anos
Internacional – Osmar Loss Vieira (interino) – ???? – 36 anos
Náutico – Alexandre Gallo – 29/Mai/1967 – 45 anos
Ponte Preta – Guto Ferreira – 7/Set/1965 – 47 anos
Portuguesa – Geninho – 15/Mai/1948 – 64 anos
Santos – Muricy Ramalho – 30/Nov/1955 – 57 anos
São Paulo – Ney Franco – 22/Jun/1966 – 46 anos
Vasco de Gama – Gaúcho – 3/Mar/1953 – 59 anos
Vitória – PC Gusmão – 19/Mai/1962 – 50 anos
Com uma média de quase 51 anos (50.9 atualmente) e uma moda de 52 anos, parece que ser técnico de futebol no Brasil não é algo para a “flor da idade”. Estranho, muito estanho. Há toda a indicação de um autêntico complô contras novos nomes, pois eu vejo muitos destes mesmos nomes desde que começei a acompanhar futebol (e não porque eram jogadores famosos!).
Engraçado… O Luxemburgo que era o top, nada fez no Atlético e o Cuca que não servia, pois tiha a fama de vice e que havia treinado o Cruzeiro, é o bom!!!
Estão julgando o Marcelo Oliveira, sem ao menos conhecerem de perto o trabalho dele. Torcedor é assim mesmo… mas eu sou da opinião de que o Cruzeiro acertou, do que havia no mercado! E Marcelo Oliveira tem sim a chance de se consagrar no maior clube de MG…
Melhor que Celso Roth ele já é, pois já menciona utilizar dois meias e dois atacantes em campo!!!
Agora é o Cruzeiro se reforçar nos pontos críticos: dupla de zaga, lateral esquerda… e dupla de volantes! O Cruzeiro de Adilson Batista, era bom pois tinha uma meio de campo forte e equilibrado, com Fabricio, Henrique e Ramires!!! Mantendo Montillo, cho que nas demais posições estamos bem servidos…
E o treinador ainda poderá aproveitar a categoria de base… Alisson, Elber e Lucas podem ser uteis ao elenco profissional…
Rivalidade à parte, desejo boa sorte ao grande Marcelo Oliveira, gente fina que tive o prazer de conversar aqui na cidade interplanetária quando treinava o Jr alvinegro! Educado, boa praça, receptivo…
Antes o Cruzeiro debochava do Atlético pois este contratava ex-cruzeirenses.
Agora é o Cruzeiro que está contratando ex-atleticanos.
Caro Chico Maia,
Completando a belíssima historia contada pelo Alexandre Dolabela Dias, nós que tivemos a oportunidade de ver o craque Juca Show em campo, ficamos sem ação e boquiabertos quando verificamos que a diretoria americana renovou o contrato com Leandro não acerta um passe Ferreira e deixa sair um jogador de raça como o Dudu.
2013 está começando da pior maneira possível. O duro é que ainda não mandaram o AGENOR embora, junto com o Boiadeiro, Vinicius Simon.
Acorda diretoria.
Os rivais citadinos agradecem ao Cruzeiro por este viver um mal momento.
A tendência é ver o Cruzeiro voltar a sofrer nas mãos do Atlético e do América. O medo e o trauma que os azuis tinham dos clássicos contra os rivais de BH voltou a atormentá-los. Nesse ano de 2012, o Cruzeiro venceu o América uma vez e perdeu três, e não ganhou do Atlético(2 empates e uma derrota).
Caro Alysson Sol,
Numa média estatística os técnicos sempre foram pessoas mais experientes. Nenhuma novidade. Um ou outro se revela jovem porém só em alguns casos raros os jovens técnicos dsabrocham em grandes comandantes. Os camandados precisam de uma figura em que se apoiar na beira do campo. Isso não é privilégio do Brasil. Guardiola teve grande sucesso por causa do Lionel. Sem ele tenho minhas dúvidas! Você que é Cruzeirenses pode comprovar as maiores conquistas do seu time foram sob o comando de treinadores com muita experiência. Faz parte da natuireza huma. Você que é analista de Sistemas sabe muito bem sobre BI, ou seja conhecimento acumulado para gerar decisões!
A assessoria de imprensa e marketing do Riquelme está o colocando no Santos. É bom a Mariada correr para não perder seu grande sonho de consumo para o “peixe”.
Audisio, parabéns pela colocação sobre a idade dos técnicos no comando de equipes de futebol. Os técnicos vencedores geralmente tem acima de 50 anos. Isso tambem por que a maioria começa nessa profissão por volta dos 40 visto que grande parte foi jogador de futebol e com esta atividade encerrada logo vão para carreira aqui discutida.
Penso que o Marcelo Oliveira nesse momento é um bom nome para o time do outro lado da lagoa, pena que irá enfrentar o Galão da massa logo de cara, mas como para todo risco tem uma oportunidade, caso vença terá seu nome gritado pelos simpatizantes azuis.
Prezado Chico,
Se tiver um tempo, dê uma lida nesta crônica publicada na Folha de Paraopeba, da gloriosa cidade vizinha à sua Grande Sete Lagoas:
“A Arbitragem Nossa de Cada Dia”
A arbitragem brasileira conseguiu mais uma vez manchar o Campeonato Brasileiro. A deste ano, então, mesmo com a ajuda dos tais 4º e 5º árbitros auxiliares (que na verdade, nada auxiliam!), ficou com a bola bem murcha. E o desastre foi geral, prejudicando praticamente todos os clubes da Série A – uns mais que os outros, é verdade – numa roleta russa de erros absurdos que vão dos gramados ao STJD.
Alguns cronistas pregam que a arbitragem encontra-se em crise não só no Brasil mas no mundo todo. Discordo em parte: pelo menos nas partidas das quais eu assisti pela Champions League, Liga Inglesa e Campeonato Espanhol, é praticamente imperceptível a atuação dos juízes, graças ao bom nível e à preparação da arbitragem europeia. Erros eventualmente acontecem, mas não tão grotescos como os que ocorreram neste Brasileirão 2012.
Entretanto, cabe aqui uma ponderação: na Europa, tem-se um princípio que no Brasil, mesmo com todo o profissionalismo, dinheiro e tecnologia, ninguém “importou” ou assimilou, que nada mais é que o respeito pelas regras do jogo e pelo público pagante, o tão propalado fair play.
Nos campos europeus, não é comum um técnico querer “apitar” as partidas pressionando veementemente o trio de árbitros como ocorre por aqui. Os luxemburgos e os felipões da vida, somados aos dirigentes de mentalidade de time de várzea, são também responsáveis pelas tragédias em nossa arbitragem. Por aqui prevalece a cultura da catimba, da malandragem, do “ganhar no grito”. E o árbitro latino, emocionalmente inconstante por natureza, neste ambiente hostil, está fadado a “amarelar” e a cometer erros comprometedores.
Outro detalhe que não pode ser ignorado: o torcedor, fanático e apaixonado, tende a “enxergar de forma inconsciente”, mais erros de arbitragem contra o seu clube do que com os outros. E essa “síndrome” ocorre com todos os torcedores: de atleticanos a vascaínos, passando por cruzeirenses e gremistas. Freud Futebol Clube explica isso…
E para finalizar, se querem saber se sou a favor do uso da tecnologia para sanar as dúvidas durante as partidas (a polêmica no gol de mão de Barcos do Palmeiras contra o Inter, por exemplo), eu digo que não. O erro no futebol é que o torna mais humanizado.
Assim como um zagueirão “engrossa”; um goleiro “franga” e um craque “pipoca”, um árbitro e um bandeirinha também têm o direito de errar involuntariamente, por mais que isso signifique tragicamente uma eliminação ou a perda de um título.
Ademais, mesmo com toda a tecnologia de última geração, duvido se haveria consenso em todos os lances. O futebol ficaria “editado” e frio.
E neste esporte, a emoção, a polêmica e a indignação têm mais graça que a razão…
http://www.osinvicioneiros.com.br/2012/12/a-arbitragem-nossa-de-cada-dia.html
CLAUBER: Se a equipe do radicado celeste mutante vencer o Galo, Marcelo Oliveira não comemorará com o coração, nem com a razão, muito menos pela profissão; sua “comemoração” (se é que conseguirá!), será velada, falsa, sem sentimentos, fria… como as “testemunhas”!”
Marcao nao to nem se o marcelo nao comemorar vitoria sobre o atletico, ele nao ganha para comemorar. Ele ganha para fazer o time ganhar!
Audisio: Guardiola teve sucesso porque é um estudioso do futebol. Teve sucesso porque estuds cada adversário e muda a escalação e o esquema de jogo de acordo com a partida. Não é apenas um motivador gritando à beira do gramado.
Eu já citei isto aqui, mas lembro novamente que quando o Felipão foi demitido do Chelsea, os jogadores listaram os motivos:
1) Havia pouco treinamento físico. Pasme: os jogadores estavam pedindo à comissão técnica do Felipão mais exercícios, e eles não sabiam o que fazer.
2) Não recebiam instrução específica para cada jogo. Jogador europeu não tem QI de ameba e sabe seguir instruções. Estão acostumados a receber instruções diferentes para cada partida, com informação sobre qual adversário marcar, qual a jogada preferida dos jogadores adversários, etc. A comissão técnica de Felipão não fazia isto. Era só “… vai lá e dê o melhor de si!“.
3) O que menos importava, mas que ganhou muita publicidade, foi o fato de que Felipão não falava Inglês direito, e nunca se preocupou muito em melhorar. A segunda parte (o “nunca se preocupou muito em melhorar”) é que era criticada. Não pode o sujeito passar meses no lugar, com os recursos que teve, e não pagar um professor particular uma hora por dia para melhorar, no nível em que ele estava sendo pago. É só ver o Serdoff do Botafogo e ver que melhorar é possível para quem quer!
Lembre-se “Business Intelligence” é o uso de métodos para minar a “inteligência coletiva” e ganhar vantagem competitiva. Se o técnico, só de ficar velho, acha que já sabe tudo, está indo no caminho contrário de BI.