Que honra!
Recebi cópia de e-mail que foi enviado à seção de Opinião do jornal O Tempo que me deixou muito honrado e grato.
É do Vermelho, grande músico da MPB, da banda 14 Bis, de quem sou fã desde os anos 1980.
Vejam o que ele escreveu:
* “Na coluna de Futebol (O Tempo 16-1-12) o jornalista Chico Maia escreveu:
“Nosso transporte coletivo e’ o pior possivel, e conseguir taxi em Belo Horizonte e’ uma raridade em determinados horários …” etc.
Totalmente certo: ‘so’ faltou acrescentar que em dias de chuva ou feriados… esquece! Nossos taxis parecem trabalhar apenas em horário comercial: de madrugada os serviços (sic!) de Radio-Taxi sequer atendem ao telefone. Alem disso, na maioria das vezes os motoristas que não sabem o caminho (GPS, essencial numa cidade deste tamanho, poucos utilizam). E, enquanto isto, somos ainda obrigados a ouvir – no radio do carro – as preferências musicais (?) ou esportivas do motorista. Isto quando não esta’ no radio-escuta ou falando ao celular, pondo em risco a sua segurança e principalmente a do passageiro, num transito caótico igual o nosso.
Mas muito bom, textos como o do citado jornalista, que não só ama o esporte como também é atento ao quotidiano dos cidadãos. Sem falar na a ótima coluna do Tostão ou podermos ver em destaque, na ultima pagina de Esportes (18-01-2012) o colorido estampado do belo sorriso de um grande craque que foi Dirceu Lopes (sou atleticano).
Parabéns a O Tempo por dar destaque a grandes craques que, ao mesmo tempo cidadãos de respeito e simpatia, continuam queridos e admirados por todos. Um exemplo a ser seguido pelos jovens atletas, se quiserem se tornar realmente grandes como estes e vários outros, incluindo Romário, bela surpresa como deputado, admirado por seus próprios pares e pela população que nele votou – ao contrário de muitos políticos de carreira que só pensam em si mesmos.
Obrigado,
José Geraldo de Castro Moreira – (Vermelho # 14 Bis)”
Pois sou eu quem agradeço a essa honra, meu caro!
4 Responses
Chico Maia tem razão. Nada posso dizer sobre os táxis de BH, mas só sei que o transporte coletivo da capital mineira- ônibus e metrô- está igual ao futebol da cidade: agonizante!
Em BH não há investimentos palpáveis no sistema de ônibus, já que ficou a impressão de que o serviço piorou muito após a licitação da BHTrans em 2008 e das mudanças feitas pelo DER para o transporte entre BH e cidades da RM.
Quanto ao metrô não preciso nem falar.
E deixo a pergunta: será que o tal BRT resolverá os problemas de transporte coletivo de BH?
Passeio pelo interior
14 Bis
Mel, fruta no quintal, sol e beija-flor
Um passeio pelo interior
Rede pra dormir, sono de sonhar
Céu aberto e um alazão
Paz no pensamento
Vai ave derradeira
A lua que desponta
E nossa companheira
Vai dia carrossel
Som de carrilhão
Um cheiro de café, sombra no pomar
As crianças a cantarolar
Sino que bateu, gente que chegou
Um passeio pelo interior
Hoje é lua cheia
Vai ave derradeira
Em sua companhia
O tempo é brincadeira
Vai dia carrossel
Som de carrilhão
Hoje é lua cheia
Vai ave derradeira
Em sua companhia
O tempo é brincadeira
Paz no pensamento
Vai ave derradeira
Em sua companhia
O tempo é brincadeira
Gostaria de postar aqui o meu protesto contra o comentário feito pelo senhor Emmanuel Carneiro ontem na “Turma do bate bola” sobre o comportamento “extra campo” do Danilinho.
Emmanuel, depois de contemporizar com as mediocres contratações do Cruzeiro e fazer “vistas grossas” sobre o caso Montillo, partiu com toda agressividade do mundo contra o Danilinho, que foi visto em bares na noite de Belo Horizonte. Interrompido pelo próprio Thiago Reis que defendeu o jogador dizendo que o mesmo já estava a mais de 12 dias “trancado” na cidade do Galo, o mesmo desconversou depois da clássica tirada “Não que eu esteja querendo policiar a vida pessoal de cada jogador”. Se realmente quisesse dizer o mesmo teria simplesmente mudado de assunto, mas na mesma hora ele complementa, “Mas… o Danilinho blah blah blah…”
Eu diria que se o time estiver muito mal e não correspondendo dentro de campo, se o próprio Danilinho não estiver participando a contento dos jogos e produzindo abaixo do nível esperado, aí sim, poderíamos nos dar a Liberdade de uma cobrança contra o comportamento pessoal do jogador. Não foi o que aconteceu. Emmanuel desferiu sua ira, demonstrando um rancor contra o clube, deixando transparecer que alguma coisa o incomoda demais no atual Atlético. A única coisa que peço ao Emmanuel é que o mesmo comentário que ele já fez em relação a outros atletas como, “Quero fulano para jogar futebol e não para casar com minha filha”, tantas e tantas vezes citado pelo mesmo, seja aplicado às duas partes com o pau dando em Chico e em Francisco e que aguarde o resultado dentro de campo.
A torcida não se importa com a vida pessoal deste ou daquele jogador, a menos que o time reflita dentro de campo as farras fora dele, de outro modo, o farisaísmo demonstra somente algum tipo de mágoa ou turra que vem à tona na mínima oportunidade para falar do Atlético.
A sensação que passa é que já começam tentando tirar a tranquilidade do clube antes da temporada começar!