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Saideiras mexicanas

Não fiquei para a disputa das três últimas medalhas de ouro.

Lamento só pela maratona, ícone maior da história olímpica, mas estão quentes na memória histórias que ficaram para trás e que por falta de espaço ou prioridade, ainda não contei aos senhores.

Tais como a fama de cachaceiro do governador de Jalisco, Emilio Gonzáles, que numa viagem numa viagem do “Trem da Tequila”, gritou para o bispo, prefeito, deputados e outras autoridades presentes no mesmo vagão, que queria que todos fossem a “Pqp”, pois todos eram adversários políticos dele.

Esse um trem turístico famoso, pelo “Vale da tequila”, e tratava-se de um evento de promoção do setor do estado, com a imprensa e autoridades convidadas.

O homem abusou do produto e no dia seguinte virou manchete nos jornais que o chamavam de “borracho”.

Mas essa foi pequena em relação à infeliz coincidência envolvendo o repórter Álvaro Damião, da Itatiaia, e a ex-craque do basquete, Hortência.

Na fila do buffet, do restaurante brasileiro “Pampas”, ela queria azeite e não encontrava. Gentil, o Álvaro apontou para a garrafa. Ela contestou: “Isso é óleo”, e o Álvaro emendou: “sim, oliva”.

A atual diretora da Confederação Brasileira de Basquete fechou a cara, saiu de perto, saiu pisando duro e não quis papo com mais ninguém, recolhendo-se ao reservado da casa.

Só mais tarde, fomos entender o possível motivo da irritação repentina dela: Oliva (Victor), foi marido dela, e certamente, ela pensou que o Álvaro a estivesse provocando, já que a separação do casal teve lances nada agradáveis publicados na época.

ALVARODANIELELIO

Álvarado Damião, candidato a vereador em Belo Horizonte, 2012, entre o Daniel Guimarães da Secopa-MG, e Lélio Gustavo, no estúdio da Itatiaia, no Centro de Imprensa.

ALVAROTIFANY

Álvaro Damião e a esposa Thifany; trabalho e lua de mel em Guadalajara, lendo o jornal Turismo de Minas, distribuido durante o Pan, no México.

São quatro horas de voo de Guadalajara à Cidade do Panamá, e já me senti em Belo Horizonte nas proximidades do portão de embarque para a nossa Capital, no gigante aeroporto panamenho. Nosso sotaque e a forma de conversarmos são únicos. Uma jovem senhora dizia ao marido que não compraria determinado produto porque “…é bom dimais; mas papai tem isstudo lemcasa, e sabe tudo direitinho; num pricisamo levá não…”

PAINEL

Assim como em Lisboa, em fins de 2009, fiz questão de fotografar o “placar eletrônico” do Panamá, que piscava indicando o horário do voo para Belo Horizonte, em meio a dezenas de cidades do mundo. Isso não tem a menor importância para muita gente, mas valorizo muito. Viajo há muitos anos e não há nada pior que sofrer nos aeroportos do Rio, São Paulo e até Salvador, com conexões, reembarques de bagagens e toda covardia que as nossas companhias aéreas nos submetem.

Graças à portuguesa TAP e à panamenha Copa Airlines, podemos sair e chegar direto por Confins, para o mundo todo. Um leitor deu notícia do Alexandre Kalil indo pro Caribe; outro contou que viajou ao lado do Senador Hélio Costa e família, na classe econômica, na volta. Certamente estamos ganhando com esses voos para a internacionalização de BH, com reflexos altamente positivos em 2013 e 2014 nos eventos mundiais que receberemos.

KATRINAS2

Diferente do Brasil, dia 2 de novembro é quase um carnaval para os mexicanos: quando sai o resultado das melhores esculturas e fantasias, expostas nas praças, como essa. Músicas, comidas, roupas e tudo que o falecido gostava são revividos pelas famílias e amigos.

CUBANOS

No mesmo voo meu, de volta, cubanos e dominicanos que voltavam do Pan.

Lembrei-me da covardia do governo brasileiro, depois do Pan de 2007, com Guillermo Rigoundeaux, de 26 anos, e Erislandy Lara, de 24 anos, na épocas, que abandonaram a delegação, sonhando com exílio no Brasil, porém deportados por Lula, a pedido de Fidel Castro.

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Comentários:
10
  • Dudu GALOMAIO BH disse:

    Tava demorando esse Alvaro Damiao querer entra na política.
    Sempre esses tipinho se enveredam por esse caminho. Gritam pra chamar a atenção nos microfones das rádios e sempre encontram “trouxas’ pra ceder-lhe o voto (vide J V Xavier).
    Se ele vai ganhar a eleição eu não sei, mas se fosse eleição pro
    “KARA mais chato do mundo”, com certeza ele seria um fortíssimo candidato.

  • miro disse:

    AUDISIO.vc citou o america de teofilo otoni,nao foi o cruzeiro que ficou com medo de disputar o restante do jogo la em t.otoni.

  • Márcio Luiz disse:

    Essa chatice de “o cara que tem a cara do Brasil” tinha que ter uma razão.
    Mais um.

    O meu não leva.

    Vai cantar noutra freguesia.

  • Marcos 2011 disse:

    João Vitor Xavier disse hoje na Itatiaia que fizeram no Cruzeiro o ‘saldão Ricardo Eletro’: o sr.Perrella exportou mais de meio time do Cruzeiro e ainda teve jogador que teve de sair contra sua própria vontade. Trouxe ao time treinadores de histórico fracassado em Brasileirões e atacantes que não serviriam nem pro módulo 2 do Camp. Mineiro. Perrella ainda mandou uma banana ao clube para assumir uma cadeira no senado.
    Como quase todos os clubes caíram de divisão em virtude da nocividade de longos mandatos, o caminho do Cruzeiro poderá ser o mesmo. Gilvan de Pinho Tavares pode assumir um Cruzeiro banido da elite nacional. E mais, o pior rebaixamento da história do Brasileirão pode ser protagonizado pelo Cruzeiro, que corre o risco de ser rebaixado pelo próprio rival no final do torneio!

  • STEFANO VENUTO BARBOSA disse:

    Alisson Sol disse tudo…
    Chico, aqui já estão trabalhando com o número 40, como meta pra fugir do rebaixamento, eu falei que o cruzeiro chega com 39 na última etapa, e mantenho.

  • Andre Pelli disse:

    Bem vindo de volta, amigo. Fez, como de praxe, um excelente trabalho. Li tudo… hehe

    Abração.

  • audisio disse:

    Os atleticanos começaram a tirar as flanelinhas das gavetas…

  • audisio disse:

    Para os ufanistas que comemoraram a vitória do Cruzeiro frente ao poderoso Atlético GO à duras penas, acabou o jogo Cruzeiro x Botafogo e o resultado de 1 x 0 para os cariocas foi mentiroso. Placar moral seria um 5 x 1 devido a quantidade de gols cara a cara desperdiçados pelos cariocas. Conclusão: a cina continua e as dificuldades frente ao Flamengo e ao Inter serão identicas. O Cruzeiro nunca esteve com tamanha fragilidade no ataque. É um péssimo time. O Barcelona das Américas está em check mate. Sugiro um amistoso contra o Guaraní do Paraguay para levantar a moral! Se for contra o Potosí, que seja aqui em Belo Horizonte, pois nas alturas, a coisa pode ficar preta.
    Outra opção seria o América de Teófilo Otoni.

  • Marcos 2011 disse:

    Nos jogos panamericanos de Guadalajara o Brasil até que foi bem, em medalhas de ouro só perde para os EUA(sempre eles!), que possuem o dobro de medalhas. Mas nos esportes coletivos com bola foi uma decepção, principalmente no futebol. As meninas perderam o ouro para o Canadá; já o futebol dos garotos dispensa comentários…

    E o Cruzeiro hein gente! Hoje em dia é tão freguês do Botafogo quanto o Atlético! O curioso é que as derrotas cruzeirenses no CB não costumam ser por grandes goleadas; por não fazer gols, o time acaba levando gols dos adversários e perdendo seus jogos. Claro, não há atacante que preste nesse time. Não fez, levou! Não é à toa que o Cruzeiro amarga 16 derrotas(!) e é freguês do eixo RJ-SP, e só não está em último lugar no campeonato(lugar ideal para times que apresentam o futebolzinho que o Cruzeiro apresenta) porque os que vem atrás dos azulados também vão mal.

  • Alisson Sol disse:

    O caso com o Álvaro Damião foi interessante. Lembrou casos aqui do blog: você querendo passar informação para as pessoas, e elas não apenas não entendem, como vêem provocação onde nunca houve a intenção…

    Mas mostra também a ignorância de algumas “celebridades” no Brasil, que tem a ascendência econômia, sem ter a correspondente ascendência cultural. Coisas como esta de procurar o “azeite” na frente do “óleo de oliva”, ou de “celebridades” que bebem demais e perdem a pose são mais do que comuns. Impossível o dinheiro reparar os anos de falta de educação na infância e adolescência. Se ao menos forem honestos e com o deslumbre do dinheiro não passarem a se envolver em esquemas imorais e/ou amorais, já está bom demais.