Homenagem a elas!

Tenho o privilégio de curtir hoje, o dia com a minha mãe, D. Terezinha, junto com meus irmãos, sobrinhos, cunhados, amigos e queridos agregados.

De todas essas datas que existem para incentivar o consumo, a que me dá mais prazer é o Dia das Mães.

Para quem este mesmo prazer que estou tendo hoje e para os que, infelizmente, não têm mais, faço minhas as palavras do tom Vital, a quem agradeço, e destaco a mensagem enviada por ele:

“Chico,

estou tomando a liberdade de enviar uma homenagem para o dia das mães. Li esse poema pela primeira vez quando tinha oito anos: achado numa lata de lixo.

Li e joguei fora. Mas ficou para sempre em minha memória.

Cresci pensando que era do poeta Coelho Neto.

Só agora descubro que é do Hermes
Fontes.”


* Mãe

Para dizer quem foi minha mãe, não acho uma palavra própria, um pensamento bom
Diógenes – busco-o em vão; fatla-me a luz de um facho
– Se acho som, falta a luz: se acho a luz, falta o som!

Teu nome ó minha mãe – tem o sabor de um cacho
De uvas diáfanas, cor de ouro e pérola, com
Polpa de beijos de anjo…

ouvi-lo é ouvir um sacho
Merencóreo, a rezar, no seu eterno tom…

Minha mãe! Minha mãe! Eu não fui qual devera.
Morreste e eu não bebi nos teus lábios de cera
A doçura que as mães, ainda mortas, contêm…

Ao pé de nossas mães todos nós somos crentes…
Um filho que tem mãe – tem todos os presentes…
– E eu não tenho por mim, ó minha mãe, ninguém!

Hermes Fontes

*28/08/1888

*25/12/1930

MAE

D. Terezinha, Dr. Jader Resende e Celso Gaguinho

4 Responses

  1. Chico muito obrigado.Como já disse achei esse poema numa lata de lixo quando tinha oito anos de idade.Li, amassei e joguei fora no lixo de novo .Mas a mensagem era tão bela que nunca mais a esqueci.Talvez por isso alguns anos depois comecei a fazer meus próprios versos e nunca mais parei.Muito obrigado…

  2. Graças a Deus, eu ainda posso desfrutar da cia. da minha mãe ! E especialmente hoje, pude passar mais tempo com ela.

    Parabéns a todas as mamães !

    Tom Vital, um salve especial pra vc também, que está sempre nos abrilhantando com esses poemas.

    Abraços

  3. Chico… sem exageros mas deve ter uns 20 anos que eu não via o Celso Gaguinho. Parece que continue o mesmo….Saudades dos tempos da Cedro e Cachoeira e do Textil também é claro.
    Edisio Torres
    Ouro Branco MG

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