Muito frio e mãos leves: os riscos do fim da Copa

Fotos: Eugênio SávioCIMPRENSAELLIS2Fim de Copa é fogo!

Todo mundo recomendando muito cuidado com os equipamentos de trabalho.

Não é só aqui na África não! É toda Copa, na Europa inclusive.

Parece que entra em ação uma quadrilha especializada em roubar notebooks, máquinas fotográficas, celulares e tudo que encontra desacompanhado.

Por causa disso a fiscalização hoje está mais rigorosa, na entrada e na saída do estádio Ellis Park.

Um colega boliviano, fotógrafo do Jornal El Deber, de Santa Cruz de La Sierra, dançou em tudo, coitado. Inclusive nos documentos, dinheiro e passaporte.

Lembrei-me do Pedro Arthur Mateus, grande repórter do Hoje em Dia, cujo sonho era trabalhar neste jornal, que ele conheceu na cobertura da Copa América da Bolívia, em 1997.

A sala de imprensa do estádio está lotadíssima. Onde cabem 1500 trabalhando, tem agora mais de 3 mil. Parece uma lata de sardinha.

Dentro, a temperatura é agradável, controlada pelo ar condicionado. Lá fora e dentro do estádio, dizem que está beirando zero grau.

Durante o jogo baixa de zero. Na estreia, contra a Coreia do Norte, muita gente pipocou, e aos 20 do segundo tempo correu de volta para a sala de imprensa e terminou de ver o jogo por um dos telões à disposição aqui.

 

Nesta reta de chegada as seleções são eliminadas, voltam para casa, mas a maioria dos jornalistas que as cobria fica, e opta por cobrir as seleções candidatas mais fortes ao título, como Brasil e Argentina.

Vivemos assim, um pequeno inferno em dia de um jogo como esse, especialmente quando o estádio tem pouca capacidade para receber tantos jornalistas.

No Soccer City este problema não existe.

Mas está bom demais.

Tudo aqui corre muito melhor do que todos nós imaginávamos.

CIMPRENSAELLIS3

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *