Sempre houve surpresas no futebol mas com tanto dinheiro envolvido nos últimos anos elas andam cada vez mais escassas. Uma zebra aqui, outra ali, acontece, mas a conquista de grandes títulos é só para quem tem elenco muito forte, com titulares de alto nível e peças de reposição à altura.
Quando estavam assumindo o controle total do Atlético, os donos da SAF sabiam disso e montaram um grande grupo, com ótima comissão técnica, para que o Galo fosse campeão brasileiro, da Copa do Brasil e chegar muito perto da segunda Libertadores da história do clube, em 2021.
Com a alegria total da torcida em função das conquistas, cinco meses depois, os ainda quase donos do clube, conseguiram aprovar com facilidade a venda do Shopping Diamond Mall no Conselho Deliberativo. Quase unanimidade.
“A venda do Diamond Mall permitirá que o Atlético possa ter três, quatro jogadores do quilate do Hulk”, afirmou Rafael Menin, ao Globoesporte.com, na época.
Naquela euforia toda da massa, ai do conselheiro que votasse contra ou não comparecesse à votação, no dia 30 de maio de 2022.
Pouco mais de um ano depois, no embalo da mesma euforia e promessas de que em cinco anos o Atlético estaria entre os maiores do mundo, o Conselho aprovou, no dia 20 de julho de 2023, a SAF, com a venda de 75% do Galo para os 4rs.
Para a temporada que está se iniciando os donos alardearam que conseguiram “segurar” o goleiro Everson, que era pretendido pelo Bahia.
Depois, que a venda do Paulinho, um dos mais importantes do time, foi um grande negócio.
Agora, o diretor de futebol Victor e parte da imprensa tentam desqualificar jogadores muito importantes como o Battaglia e o Zaracho, para tentar justificar o injustificável, que é a entrega deles ao Boca e ao Racing, clubes argentinos que não têm nenhuma capacidade financeira para competir com os grandes clubes brasileiros.
Só para comparar: o Velez Sarsfield, campeão deles em 2024 recebeu o equivalente a R$ 3 milhões pela conquista. O Botafogo, campeão brasileiro, recebeu R$ 48 milhões.
Essa estratégia de jogar a torcida contra jogadores para negociá-los é manjadíssima. Coisa dos anos 1970/1980, quando até se combinava com os caras para que a folha de pagamentos fosse aliviada e eles pusessem botar algum a mais no bolso pela transferência.
Clube quando quer montar time de verdade põe dinheiro, segura os melhores e fim de papo.
Vamos ver quando a bola rolar.
Se o lateral-direito Natanael, que está vindo do Coritiba, vai dar conta do recado, se Gabriel Menino e Patrick, ex-Palmeiras, resolverão em suas posições, se o atacante Junior Santos, ex-Botafogo, e outros que devem chegar, servirão para Cuca montar um time competitivo como ele quer.
Se alguém quiser refrescar a memória sobre a SAF, a transferência do Centro de Treinamento e a Arena MRV, mais os 75% para a “Galo Holding”, só acessar o link do site do Atlético:
“A negociação é fundamental para o saneamento das finanças do Clube, um dos pilares da gestão do presidente Sérgio Coelho e do vice-presidente José Murilo Procópio.”
Renato Gaúcho fez 36 jogos pelo Atlético: ganhou 17, empatou 8 e perdeu 11. Marcou 10 gols. Foto: reprodução/facebook
O tempo passa, quase tudo muda mas certas situações são imutáveis, ainda mais quando se fala em dinheiro.
A notícia não é boa para os “secadores” do Cruzeiro. Em 1994 o lateral Paulo Roberto prestes era o capitão do Atlético, cujo presidente era o Afonso Paulino, o diretor de futebol era o Marcelo Guzella e o técnico, Vantuir Galdino.
Ao chegar para treinar na Vila Olímpica ele recebeu recado que a diretoria queria conversar com ele e que depois do treino fosse à sede de Lourdes.
Surpreso com a informação, ficou até animado, pensando que os “homens” estariam chamando-o para informar que os quatro meses de salários dos jogadores e os seis meses dos funcionários seriam colocados em dia.
Terminado o treino, correu para a Avenida Olegário Maciel, 1516, direto pra sala da presidência.
Conversa curta, grossa e que quase terminou em porrada: Afonso Paulino, que tinha fama de bravo, o chamou para comunicar que tinha feito um negócio com ex-governador Newton Cardoso, que injetaria 3 milhões de dólares no clube. E com esse dinheiro estavam sendo contratados Renato Gaúcho, Neto, Adilson Batista, Luiz Carlos Wink, Darcy, e Gaúcho.
Sempre muito educado fora de campo, na hora baixou o espírito do lateral duro das quatro linhas no Paulo Roberto Prestes, que era chamado de “Brutus” pelos companheiros:
__ Ora presidente, vai contratar esses caras sem pagar os salários atrasados? Isso não vai dar certo. Ninguém vai engolir isso.
A diretoria queria que o Paulo, como capitão, administrasse isso, mas a situação no dia a dia na Vila Olímpica era crítica. A revolta contra os salários atrasados era grande; jogadores que tinham situação financeira melhor, emprestavam para os que estavam com dificuldades em manter seus compromissos, e que era a maioria.
A conversa esquentou, partiu para um lado ruim, ofensas trocadas e por pouco o jogador e o presidente não se engalfinharam na porrada. Foram apartados pelos demais presentes à reunião.
Não deu outra.
A noite de Belo Horizonte ficou mais animada, mas faltou quem corresse em campo para que o time funcionasse.
A “Selegalo” foi um fracasso por um motivo “simples”: estrelas contratadas com dinheiro na mão e no bolso, enquanto a maioria do grupo fazia vaquinha para tocar a vida.
Não ganhou nem o Campeonato Mineiro, que ficou com o Cruzeiro.
Como se sabe, o Pedrinho Lourenço não está economizando nas contratações mas os compromissos com os jogadores e funcionários que já estavam na Raposa estão religiosamente em dia. E não há perigo de faltar grana lá atualmente!
Quem quiser ouvir todos os detalhes dessa reunião tensa do Paulo Roberto com o Afonso Paulino e diretoria do Galo é só clicar no link do nosso canal no Youtube, “Prateleira de CimaOficial”. Está tudo lá. Foi uma das melhores entrevistas que fizemos até hoje em nosso podcast.
A propósito, o nosso programa dessa segunda-feira, 13, será com o Arthur “Vibrantinho”, ex-Bancada do Alterosa Esporte, que vai contar muita coisa dos bastidores de um dos piores momentos da história do Cruzeiro.
Bela homenagem do ex-conselheiro do Cruzeiro, Carlos Ferrer/Baiano a Chafith Felipe, grande dirigente do Cruzeiro e do futebol mineiro, que nos deixou dia 26 de dezembro de 2024:
“A maior festa da cidade de Raul Soares foi uma apresentação do Botafogo em seu auge, quando contava com Mané Garrincha no ataque, e o folha seca Didi no meio-campo.
O entusiasmo era tanto, que o prefeito deu um carro zero de presente para Chafith que, entre os jogadores da cidade, é considerado o melhor de todos os tempos.
Mas, no Brasil, técnico de futebol sofre de síndrome de ditador, e gosta sempre de aparecer. O idiota colocou o craque no banco de reservas, e o resultado no primeiro tempo foi 3×0 para o Fogão.
Vendo o desastre, e sentindo a tristeza do povo, o prefeito exigiu que o técnico escalasse o centroavante no segundo tempo.
Como quem quisesse colocar o medíocre técnico em seu devido lugar, Chafith entrou na partida como um bólido brilhante, e em 45 minutos empatou o jogo com um hat-trick sensacional.
Essa semana (26/12/2024), o meu amigo, cuja candidatura à presidência do Cruzeiro eu um dia lancei na coluna do compadre Roberto Drummond, no jornal O Estado de Minas, pegou sua velha chuteira e foi se divertir em outro gramado.
Levei Chafith e seu irmão, o cardiologista Roberto Felipe, para almoçar com Leonel Brizola no Carretão Gaúcho, nos anos 80. Chafith nunca se esqueceu do encontro.
São tantos momentos de alegria juntos, que não vou chorar, meu velho, e sim compartilhar a alegria de Felicio Brandi, Carmine Furlleti, Morais, Zezinho Figueiroa, Roberto Batata, que farão uma recepção calorosa.
Prefiro lembrar dos tempos dos Raposões Independentes, com você sendo o diretor de futebol do nosso Cabuloso.
Assim como as partidas de futebol, a vida tem fim. O juiz apitou, acabou. Todos nós seremos substituídos nessa grande arena chamada Terra.
No coração dos grandes cruzeirenses, a sua cadeira cativa será eterna.
Até agora a única contratação que animou a torcida do Atlético foi o técnico, que chegou tentando passar otimismo, prometendo que o Galo terá um time competitivo este ano. Mas para isso ele vai precisar de jogadores à altura. Além das posições carentes e da ida do Paulinho para o Palmeiras, Zaracho também está de malas prontas, de volta ao Racing, origem dele na Argentina.
Sexta-feira o principal dono da SAF Atlético, Rubens Menin, deu entrevista à Folha de S. Paulo, onde manifesta apreensão quanto aos rumos da economia do país. Disse que o Brasil “está entrando em ciclo perverso”.
Tomara que o Galo também não esteja. Entrevista à jornalista Stéfanie Rigamonti:
“Brasil está entrando em ciclo perverso, diz empresário Rubens Menin” Fundador da MRV, do banco Inter e da CNN Brasil diz que alta dos juros ‘vai sangrando até momento que não tem volta’ 3.jan.2025 Stéfanie Rigamonti SÃO PAULO É contrastante a calma na voz do empresário Rubens Menin, como é típico de um mineiro, com suas previsões duras para a economia do país. “Estamos perdendo a guerra da comunicação e, na hora que isso acontece, o mercado fica estressado e um gatilho é disparado: os juros futuros sobem e o Banco Central fica em alerta. Estamos entrando em um ciclo perverso”, diz.
De seu escritório em Minas Gerais para uma conversa a distância no fim do ano passado, o fundador, sócio e presidente do conselho de administração da incorporadora MRV, Menin, criticou a alta da taxa básica de juros, a Selic. “Estamos pagando juros altíssimos, o segundo mais alto do mundo. Isso não tem sentido”, disse.
O empresário defendeu que todos os atores econômicos se unam em torno de uma agenda econômica comum e cobrou sacrifícios para impedir que os preços ao consumidor saiam do controle, e os juros subam mais ainda.
“O Banco Central tem uma missão única, que é entregar a inflação na meta de 3%. Mas a política monetária sozinha não consegue resolver o problema do Brasil”, afirmou.
À Folha o empresário elencou os prejuízos dos juros altos para o mercado imobiliário, setor em que atua no Brasil com a MRV e a Log Commercial Properties. Segundo ele, o país tem bons mecanismos de concessão de crédito imobiliário para todas as faixas de renda, mas afirmou que os juros altos estão minando esses mecanismos.
“Aos poucos, vai sangrando, sangrando, até um momento que não tem volta”, diz.
O BC aumentou a taxa de juros em 1 ponto percentual, e agora o mercado já espera uma Selic de 14,75% no fim de 2025. O sr. acha que o BC pesou a mão na decisão?
Eu tenho que deixar bem claro que sou a favor e respeito o BC independente. Isso é indiscutível. Mas posso discordar de forma construtiva. O Banco Central tem uma missão única, que é entregar a inflação na meta de 3%. E, em função dessa meta, ele faz uso da política monetária. Mas eu acho que a política monetária sozinha não consegue resolver o problema do Brasil. Estamos pagando juros altíssimos, o segundo mais alto do mundo, e isso não tem sentido. Eu vejo que a nossa economia está melhor do que aparenta estar. Temos uma balança comercial razoável, temos reservas, o PIB [Produto Interno Bruto] está indo bem, a taxa de emprego está indo bem…
Mas a inflação está piorando.
E esse é um ponto nevrálgico. Não tinha como isso não acontecer. Quando o PIB cresce e quando sobe o dólar, automaticamente isso é repassado para os preços. Estamos fazendo uma corrida de cachorro atrás do rabo. Não podemos deixar a inflação escapar desse nível que está, que é perigoso e difícil de botar dentro da caixa de novo. O risco é muito alto. Então, acho que nós estamos, sim, vivendo um momento extremamente delicado. Os agentes de mercado estão mostrando isso. Existe um ceticismo em relação à nossa economia.
O que está causando esse ceticismo?
Acho que nós tivemos um problema de comunicação muito inadequado. O presidente [Luiz Inácio Lula da Silva] falou que ele é uma pessoa que quer manter o controle orçamentário, que tem tradição em fazer isso, mas as mensagens às vezes saem truncadas. Estamos perdendo a guerra da comunicação e, na hora que isso acontece, o mercado fica estressado e um gatilho é disparado: os juros futuros sobem e o Banco Central fica em alerta. Estamos entrando em um ciclo perverso. Este é um momento extremamente delicado em que os atores têm que arrumar uma agenda comum.
De que forma a MRV está sendo afetada pelos juros altos?
A vantagem do setor imobiliário é que, dos dois recursos principais que fomentam o nosso negócio, um deles é o Minha Casa, Minha Vida, que possui teto de juros e não é contaminado pela alta da Selic. O outro é o SBPE [Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo], que também tem um teto de juros e ajuda a segurar um pouco. Mas tem o problema de escassez de recursos, porque na hora que os juros crescem, automaticamente há menos recurso na poupança. E também a própria taxa de juros do SBPE, que já foi de 7% algum tempo atrás, passou para 10%. Outro ponto positivo é que o Brasil tem um mecanismo super bacana, que é o SFI [que flexibiliza as condições de crédito para compra de imóveis], mas, de novo, os juros elevados estão contaminando muito esse mercado. Então, veja, nós temos mecanismos bons, nas três faixas de renda, mas os juros altos estão minando esses mecanismos. Aos poucos, vai sangrando, sangrando, até um momento que não tem volta.
Inclusive para vocês se financiarem como empresa.
Também. Qualquer empresa que fez um financiamento em uma taxa de juros muito barata e começou a fazer algum investimento grande foi pega de surpresa com essa variação rápida da subida dos juros. Agora, todas as empresas que estão em situação de endividamento tomam medidas para diminuir investimentos e segurar os gastos para poder conseguir pagar os juros da dívida. Esses juros mais elevados estão minando a capacidade das empresas de crescimento, de investimento, de subsistência.
E em relação ao Banco Inter? Estão preocupados com o aumento da inadimplência?
Quando se aumenta os juros, cresce a inadimplência. E o que os bancos passam a fazer, infelizmente, é ser mais restritivos [na concessão de crédito aos clientes]. E isso é muito ruim, porque justamente as pessoas que precisam mais pagam juros mais altos e, normalmente, fora do sistema financeiro tradicional. Isso é muito ruim. Os juros altos são uma armadilha para as pessoas, comprometem uma parte da renda e são nocivos tanto para os bancos como para toda a indústria. Os bancos tentam se defender sendo mais restritivos e muitas empresas não conseguem captar dinheiro, então elas estão mais fracas e mais vulneráveis. É preocupante.
Falando agora de outro negócio do sr., o Atlético Mineiro. As bets são importantes fontes de receita do futebol hoje em dia e agora estão passando por uma regulamentação. Como o sr. enxerga isso?
Eu me preocupo muito com essas notícias de pessoas de enorme poder aquisitivo que estão se endividando com as bets ou outras que pegam benefícios sociais para gastar com apostas. Não precisamos disso para manter o funcionamento das bets. Alguma regulamentação deve ser feita, porque infelizmente tem uma parcela grande da população que está sendo muito prejudicada e sofrendo com o vício do jogo. Mas eu não sou favorável de acabar com as bets. É direito da sociedade querer jogar, mas tem que ser só as bets saudáveis. É possível fazer isso. Elas são fundamentais para o futebol.
O sr. introduziu no Brasil um modelo que já existe lá fora, de um empresário deter um veículo de comunicação de alcance nacional, como é a CNN. Esse é um modelo que tende a se pulverizar no Brasil?
Para se ter notícias, tem que ter investimento. A notícia não sai do nada. E nós estamos vivendo um mundo extremamente importante, em que a notícia está mudando rapidamente. A boa notícia é muito importante para a sociedade. A imprensa é fundamental para a democracia. Nesses cinco anos, a CNN tem contribuído muito com a democracia. Tem feito um jornalismo de altíssima qualidade, sério, em cima dos fatos. E hoje a CNN conseguiu chegar na maturidade e está sendo reconhecida pela população. No começo foi muito difícil, porque eu não sou do ramo. Mas hoje estou tranquilo, porque a gestão da emissora é muito boa, profissional, com méritos e resultados, mas preservando seu business, a informação.
RAIO-X Rubens Menin, 68 Graduado em Engenharia Civil pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), fundou o Grupo MRV em 1979, e hoje ocupa o cargo de presidente do conselho de administração da empresa.
Também é fundador e presidente do conselho da Log Commercial Properties, empresa de propriedades comerciais e industriais; da AHS, empresa do ramo imobiliário localizada em Miami (EUA); e da CNN Brasil. É proprietário da Rádio Itatiaia e tem participação na SAF do Atlético-MG.
John Textor com o cheque simbólico do título da Libertadores (Foto: Reprodução/TV)
Do “oba-oba” à realidade: SAF não é solução se não houver competência na administração do dinheiro e montagem do time.
A diretoria responde que se trata apenas de fluxo de caixa, que já já tudo será resolvido
O que está rolando na imprensa nacional é que “O clube não está em dia com o prêmio combinado pelos títulos, além de pagamentos de parcelas do 13º salário, FGTS e férias…
“Jogadores do Botafogo exigem pagamento de premiações antes da reapresentação” O motivo seria o atraso no pagamento das premiações pelas conquistas do Brasileirão e da Libertadores de 2024
Os jogadores do Botafogo podem não se reapresentar na próxima terça-feira (14), data marcada para o início da pré-temporada. O motivo seria o atraso no pagamento das premiações pelas conquistas do Brasileirão e da Libertadores de 2024.
A previsão inicial era de que o valor fosse repassado nos primeiros dias de janeiro, mas a diretoria alvinegra agora planeja quitar parte da dívida até o dia 17.
Um líder do elenco teria enviado uma mensagem ao CEO Thairo Arruda, informando que o grupo não aceita o novo prazo e exige o pagamento antes da reapresentação. Segundo informações do jornal O Globo, a SAF do Botafogo acredita que atletas que não permanecerão no clube estão influenciando negativamente os demais jogadores.
Enquanto os principais atletas seguem de férias, o Botafogo iniciará o Campeonato Carioca com um time alternativo. A estreia será neste sábado (11), às 16h, contra o Maricá, no estádio Nilton Santos.
@Cruzeiro “Hoje o Cria comemora mais um ano de vida, Nação Azul! Desejamos ao Dudu felicidade, saúde e muitas conquistas com o manto celeste!”
O Cruzeiro postou esta foto em suas redes hoje em homenagem ao aniversariante do dia. Uma das esperanças do time que está sendo montado para a temporada, Eduardo Pereira Rodrigues, nasceu em Goiânia e completa hoje 33 anos de idade.
Ainda novo para os padrões atuais do futebol. Revelado pelo próprio Cruzeiro em 2009, foi emprestado ao Coritiba em 2010 com quem foi campão da Série B naquele ano. Vendido ao Dínamo de Kiev em 2011 onde ficou até 2014, indo para o Grêmio, emprestado, e finalmente adquirido pelo Palmeiras, onde passou seus melhores momentos na carreira. Teve uma curta passagem, por empréstimo no Al Duhail, do Catar, em 2020/2021 e retornou ao clube paulista.
Em agosto de 2023 teve uma contusão grave: ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho direito e lesão no menisco. Retornou quase um ano depois e já não teve o mesmo espaço no time do Abel Ferreira que tinha antes.
Ele está com a delegação cruzeirense em Orlando/EUA nos preparativos para o torneio da Flórida. Dia 15 enfrenta o São Paulo e no dia 18 o Atlético.
Na Cidade do Galo, Matheus Mendes em foto do @PedroSouza09
O Cruzeiro se reapresentou ontem na Toca da Raposa e já chegou em Orlando/EUA para o torneio que enfrentará o São Paulo dia 15 e o Atlético dia 18. Dos novos contratados, apenas o Bolasie e o atacante Marquinhos (ex-Fluminense) não viajaram e vão se incorporar ao grupo lá.
Os jogadores do Galo retornam aos trabalhos nesta quinta e viajam dia 15 para o torneio na Flórida. Dia 18, clássico contra o Cruzeiro, dia 25 contra o Orlando City e no dia seguinte retorna ao Brasil.
Usará time reserva mesclado com o sub-20 nas três primeiras rodadas do Campeonato Mineiro: Aymorés, dia 19, em Juiz de Fora; Democrata de Governador Valadares em Belo Horizonte, dia 22 e o Pouso Alegre, lá, dia 25. Time será comandado pelo técnico do sub-20, Guilherme Della Déa.
O América se reapresentou dia 27 de dezembro e vai colocar em prática uma filosofia diferente dos últimos anos, dentro de sua realidade financeira: aposta pra valer nos valores da base e contratações de jogadores que se destacaram em clubes das prateleiras do meio e de baixo em 2024.
Única exceção é o goleiro Matheus Mendes, ótimo reserva do Everson no Atlético, mas que precisa jogar e raramente o titular do Galo se machuca ou é suspenso. Mineiro de Governador Valadares, aos 25 anos, ele vai sem preço de passe fixado e terá oportunidade de mostrar tudo o que sabe e possivelmente retornar ao Galo futuramente. Situação parecida com a do lateral Marcos Rocha, que foi emprestado ao Coelhão em 2010/2011/2012 e retornou e foi campeão da Libertadores em 2013.
Em 2020 Matheus foi emprestado pelo Atlético ao CSA de Alagoas para a disputa da Série B e quase subiu. O time ficou em quinto lugar, com 58 pontos, atrás do Cuiabá e Juventude (61), América e Chapecoense (73 pontos). Em 28 partidas foram 14 vitórias, nove empates e cinco derrotas. Tomou 23 gols.
Os demais contratados pelo América até agora: Miquéias, 23 anos, meio-campista formado na base da Ferroviária de Araraquara/SP, com passagens pelo Criciúma e Ituano, mas que pertence ao Bahia.
Cauan Barros, 20 anos, volante, emprestado pelo Vasco, certamente da confiança do técnico William Batista, que trabalhou com ele lá. Jogou a Série B pelo Amazonas ano passado. Figueiredo, 23 anos, atacante, também emprestado pelo Vasco, onde começou a e ajudou o time voltar à Série A em 2021. Estava emprestado ao Coritiba, com quem terminou em 12º lugar na Série B 2024.
David Lopes, 22 anos, atacante, oriundo do Fluminense. Apesar de ainda novo já passou pelo Ipatinga, Aymorés, Mamoré e Coimbra, além do Barretos/SP, por quem atuou ano passado, marcando cinco gols em 19 jogos.
Em 2022, no dia do goleiro, 26 de abril, o Atlético prestou homenagem a ele e demais colegas de posição na Cidade do Galo naquele ano: @Atletico
“Dia do Goleiro! Parabéns aos gigantes Everson, Rafael, Matheus Mendes e Gabriel Delfim, e aos Treinadores de Goleiros, Rogério Maia e Danilo Minutti, pelo dia dedicado aos profissionais das traves. No #Galo, é tradição ter craques com luvas! Tamo junto, paredões!”
Em agosto de 2023 Matheus Mendes foi visitado pela filha em um treino e o Atlético registrou: “@Atletico: Visita especial no treino de hoje! A Bella, filha do paredão @01Mendes1, esteve na Cidade do #Galo pra acompanhar o pai no trabalho!”
Um dos pioneiros da cerveja artesanal em Minas e no Brasil (Foto: diariodocomercio.com.br/reprodução)
No dia 6 de janeiro de 2024 perdíamos o Marco Antônio Falcone, amigo dos tempos do Colégio Roma no início dos anos 1980, que se tornou o maior Mestre Cervejeiro do Brasil, criador da cerveja Falke Bier.
Essa foto foi no dia 11 de maio de 2023 quando comemorávamos o sucesso do lançamento da Wave, a cerveja sem álcool da Falke, no Falke Pub, na Rua Alvarenga Peixoto, 531 – Lourdes, em Belo Horizonte. Morreu aos 60 anos de idade.
Escrevi uma homenagem a ele aqui no blog no fatídico dia e ao rever a postagem vi esta foto, que foi emoldurada pelo Marco e colocada na parede da sede da Falke: eu com o boné da cerveja, recém criada, entre as atrizes Fernanda Torres e Maitê Proença. Durante a Copa da Alemanha em 2006, no estádio do Borússia Dortmund, antes de Brasil x Gana, pelas oitavas de final.
Um ano antes, eu tinha sido nomeado pelo Marco, “Embaixador Honorífico” da Falke e ajudava divulgá-la em toda oportunidade que surgia.
Coincidentemente, também hoje, a Fernanda Torres comemora, com toda justiça, a conquista do Globo de Ouro como Melhor Atriz de Drama, pela atuação no filme Ainda Estou Aqui, competindo com grandes nomes mundiais do cinema, como Nicole Kidman (“Babygirl”), Angelina Jolie (“Maria Callas”), Kate Winslet (“Lee”), Tilda Swinton (“O quarto ao lado”) e Pamela Anderson (“The last showgirl”).
Parabéns à Fernanda Torres e saudade do Marco Antônio Falcone.
Na pousada do Pequi, em São Gonçalo do Rio das Pedras, tive a satisfação de conhecer uma turma que há 20 manos repete o ritual de passar o réveillon lá, com a Cleide Greco.
Dentre eles, o Juvenal “Verdades” Bernardes, escritor, contador de histórias e cordelista, natural de Divinópolis, a quem agradeço por esses exemplares da obra dele.
Ricardo, Naci, Adma e Paulinho
Cleide, Celinho, Nanci, Bete, Juvenal, Cláudia, Eugênio e Reinaldo
Juvenal Verdades e a Taiane, contadora de histórias, do Rio de Janeiro
Uma das atrações imperdíveis de São Gonçalo é a Cachoeira da Grota Seca
E para quem pensa que só no Nordeste do país há grandes cordelistas, sugiro que conheça o trabalho do divinopolitano Juvenal, nessa entrevista ao Sempre um Papo, do Afonso Borges:
E espero estar de volta à Pousada Alto do Baú daqui 12 dias para as comemorações de São Sebastião, em Conceição do Dentro.
A equipe do Geraldo Afonso e Leila sempre gentil e eficiente para receber a todos.
Chico Maia é jornalista formado pelo Uni-BH (antiga Fafi-BH) e advogado pelo Unifemm-SL. Trabalhou nas rádios Capital, Alvorada FM, América e Inconfidência. Na televisão, teve marcante passagem pela Band Minas e também RedeTV!. LEIA MAIS contato@chicomaia.com.br